quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

1 minuto de astronomia

Os episódios da série 1 Minuto de Astronomia apresentam, num minuto, os mais prementes e actuais temas científicos ligados à Astronomia, dos buracos negros aos eclipses, passando pela matéria negra e os anéis de Saturno. Explicações claras, curtas e precisaz, apoiadas por grafismos e animações, produzidas por uma equipa de astrónomos e comunicadores de ciência profissionais.
A apresentar cada um dos programas teremos figuras bem conhecidas do público, pessoas que normalmente não esperaríamos ouvir falar de ciência – actores, músicos, apresentadores, etc.
Para completar as explicações televisivas, vamos contar com a colaboração de 13 astrónomos Portugueses que neste site irão partilhar o seu conhecimento sobre os diversos temas abordados. Para aqueles que desejam saber mais.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Jesus, eu confio em Vós



Santa Faustina
Maria Faustina Kowalska, ou, simplesmente, Santa Faustina (Łódź, 25 de Agosto de 1905 — Cracóvia, 5 de Outubro de 1935) foi uma freira e mística polaca. Atualmente é venerada como Santa pela Igreja Católica.
see http://pt.wikipedia.org/wiki/Faustina_Kowalska

O quadro «Jesus confio em Vós»

«À noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma mão erguida para a bênção e a outra tocava-lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica, entreaberta sobre o peito, saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. Em silêncio, eu contemplava o Senhor, a minha alma estava cheia de temor, mas também de grande alegria. Logo depois, disse-me Jesus: Pinta uma imagem de acordo com o desenho que estás vendo, com a legenda: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que essa imagem seja venerada primeiramente na capela das irmãs e depois no mundo inteiro.
Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá. Prometo também já aqui na terra a vitória sobre os inimigos, e especialmente na hora da morte. Eu próprio a defenderei como Minha glória» (Diário B. Faustina 47-48)

«Durante a oração ouvi estas palavras interiormente: esses dois raios significam o Sangue e a Água. O raio pálido significa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue, que é a vida das almas...
Ambos os raios saíram das entranhas da Minha Misericórdia quando, na cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança.
Esses raios defendem as almas da ira de Meu Pai. Feliz quem viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus» (Diário B. Faustina 299)

«Ofereço aos homens um recipiente com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia. O recipiente é a própria imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós» (Diário B. Faustina 327)

Veneração do quadro

«Na Sexta-feira Santa, às três horas da tarde, quando entrei na capela, ouvi estas palavras: Desejo que essa imagem seja venerada publicamente. Então vi Nosso Senhor agonizando na cruz em grandes dores, e saíram do Coração de Jesus os mesmos dois raios que estão nessa imagem» (Diário B. Faustina 414)

in "A MISERICÓRDIA - Flor do Eterno Amor - As mais lindas orações e reflexões do Diário da Beata Faustina Kowalska" de Irena Saganowska - Edições Missões Consolata - 2495 Fátima (ISBN 972-95542-9-3) (see Pags 57-58)

see also http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/jemi.html

Festa da Divina Misericórdia
O Papa João Paulo II, em Maio de 2000, instituiu a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja, decretando que a partir de então o segundo Domingo da Páscoa se passasse a chamar Domigo da Divina Misericórdia. Segundo os católicos, por meio desta apóstola da Misericórdia, a Irmã Faustina Kowalska, Jesus prometeu: "Neste dia, estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das penas e culpas. Neste dia, estão abertas todas as comportas divinas pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim".
in http://pt.wikipedia.org/wiki/Divina_Miseric%C3%B3rdia

El Espiritu de Dios Esta Aqui / O Espírito de Deus Está Aqui

domingo, 29 de novembro de 2009

The History of Marian Apparitions / Aparições da Virgem



Throughout history, there have been inumerable reports of the appearance of the Blessed Virgin Mary. These apparitions have come in many forms and have been witnessed by a wide variety of people: men and women, children and adults, Christians and atheists. People from all corners of the globe have made claims to have experienced the presence of the Mother of God in their midst. The earliest known claim was from St. James the Greater who saw her while he was in preaching on the banks of the Ebro River in Saragossa, Spain in 40 A.D. Today, apparition reports occur more frequently. Although not officially approved by the Roman Catholic Church, visionaries in Medjugorje, Bosnia-Hercegovina and Naju, North Korea (amongst others) currently distribute messages attributed to the Blessed Virgin. The most famous apparitions have been those reported in Guadalupe, Mexico (1531), Rue du Bac, France (1830), Lourdes, France (1858), Fatima, Portugal (1917), and Medjugorje, Bosnia-Hercegovina (1984). The Catholic Church has been very cautious to approve purported miraclous events. In fact, in the 20th Century, of the hundreds of public claims, there have been only 12 approved apparitions (6 fully approved by the Holy See) and a handful of others that have not received an official pronouncement but have been approved for faith expression at the site.

The list of rejected claims continues to grow.
in http://www.miraclehunter.com/marian_apparitions/index.html

Neste site, é possível encontrar uma lista detalhada das aparições aprovadas (approved apparitions): http://www.miraclehunter.com/marian_apparitions/approved_apparitions/index.html

e não aprovadas (unapproved apparitions): http://www.miraclehunter.com/marian_apparitions/unapproved_apparitions/index.html

Idependentemente da maior ou menor veracidade de alguma das aparições de Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, ocupa um lugar muito importante em muitos corações.

Avé Maria!

Impressionante



see http://www.childfriendly.org.au/

NAPCAN is Australia's leading advocate
for the prevention of child abuse and neglect.

We utilise mainstream media relationships at every opportunity to promote prevention strategies. NAPCAN believes that the wellbeing and safety of Australia's children is the responsibility of every adult.

Advento

Tempo de esperar...
Tempo de humildade...
Tempo de preparar...
Tempo de gestação...
Tempo de oração...

in http://menorodrigues.blogspot.com/



Caro Arménio Rodrigues:

Muito obrigado,
por tão linda
e oportuna mensagem,
Filipe.

Posso ter defeitos...

Linda mensagem com texto de autor desconhecido,
em alguns casos indevidamente atribuído a Fernando Pessoa 
e noutros a Augusto Cury ( nota de 2020.05.28 ):

Posso ter defeitos,
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo
e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis
no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo
dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas,
um dia vou construir um castelo...

Proibido chorar

sábado, 28 de novembro de 2009

«Senhor, aquele que amas está doente»: O capelão hospitalar

Passou ainda pelo México antes de regressar a Portugal, tomando então a decisão de assumir uma paróquia. Desligando-se dos Combonianos entrou na diocese do Porto. Pouco tempo depois D. Armindo pediu-lhe para ficar no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia como capelão. Um trabalho, garante, que não é para todos.
“É um trabalho muito exigente. Não é para todos os sacerdotes, nem para toda a gente. Na paróquia encontramos eventualmente um ou outro doente que visitamos esporadicamente, mas no Hospital estamos todos os dias em contacto com uma população muito grande de doentes, com necessidades de acompanhamento também ao nível da assistência espiritual ou religiosa, portanto é um trabalho de compromisso e de entrega, que tem de ser feito com muita dedicação e com muito amor. Eu penso que tenho vocação para este trabalho.”
A sua primeira responsabilidade, considera, é garantir que os doentes não percam a sua dignidade, num ambiente onde frequentemente se vêem reduzidos a um número, ou ao estatuto de utentes. Mas nem sempre é fácil: “Já me aconteceu ser impedido de entrar. Já me aconteceu, uma vez apenas, um médico que achou que o trabalho dele era mais importante que o meu e que me pôs fora da enfermaria. É claro que a gente vai ganhando, ao longo dos anos, amizade, confiança, vai-se aproximando dos profissionais de saúde, dos auxiliares, e vai havendo entendimento. Mas no início eu pessoalmente senti muito essa dificuldade, e era muito difícil fazer ver que os doentes têm direitos, as famílias dos doentes têm direitos”.
Hoje, aliás, os próprios funcionários chegam a procurar os seus serviços. “Há um trabalho junto dos doentes, que é a razão de estarmos aqui. Mas depois no contacto com os profissionais de saúde, médicos, auxiliares, pessoas ligadas aos vários serviços do hospital, encontramos pessoas que aproveitam para uma conversa, um pedido de ajuda, um desabafo, um pedido de acompanhamento, para vir à capela, para rezar. Esta capela é bastante frequentada pelos profissionais e pelos familiares, que é outro grupo que acompanhamos muito.”
Padre, não cangalheiro
Quanto aos doentes, nunca reagem mal à sua presença. “Não há episódios nem histórias da parte dos doentes de rejeição, de revolta. Há doentes que têm outras convicções religiosas, há outros que não têm qualquer religião, e que manifestam alguma indiferença, muito educadamente, mas que dispensam a nossa presença e o nosso serviço. Mas também há histórias interessantes e muito bonitas de doentes que apesar de serem de outra religião, ou de não acreditarem, acabam por querer conversar, até de assuntos religiosos”.
A única excepção a esta atitude por parte dos doentes acontece quando vai administrar a unção dos doentes, a pedido de um familiar: “há ainda a ideia de que se trata dos últimos sacramentos, um bilhete de viagem sem regresso, para outro mundo. Costumo dizer, a brincar, que sou o padre e não sou o cangalheiro. Estou aqui para pedir a Deus que lhe dê saúde, que lhe ajude, que lhe dê forças, e é isso que estou a fazer, não estou aqui para o despachar.”
Veja aqui uma fotogaleria dos anos que o Pe. Albino passou em missão:
http://www.rr.pt/Multimedia_Fotogaleria_Detalhe.aspx?fid=173&fileID=122712

Alegria - Francesca Gagnon (Cirque Du Soleil)

If you have no voice: Scream.
If you have no legs: Run.
If you have no hope: Invent.
What if anything were possible?
in http://www.imdb.com/title/tt0123376/

see http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesca_Gagnon
see http://www.francescagagnon.com/

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vida - Pe. Fábio de Melo

Mt 10, 27

«O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia;
e o que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre os terraços"»

http://blogpefabiodemelo.blogspot.com/
+++
Pelas ruas da cidade, pessoas andam no vai e vem
Não vêem o cair da tarde, dando os seus passos como reféns
De uma vida sem saída, vida sem vida, mal ou bem

Pelos bancos desses parques, ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer
Que há sempre um novo dia, a cada dia em cada ser

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura,
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de se além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo

Pelos becos pelos bares pelos lugares que ninguém vê
Há sempre alguém querendo
Uma esperança sobreviver
Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser de ter

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura,
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de si além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo

Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser de ter

Talvez quem sabe por essa cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E ter vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidade de poder viver vida,vida
Vida Vida
+++
in http://www.lyricstime.com/pe-f-bio-de-melo-vida-lyrics.html
+++
Obrigado, Padre Fábio.

Eu Sei



http://www.saratavares.com/

Se eu voar, sem saber onde vou...
Se eu andar, sem conhecer quem sou...
se eu falar, e a voz soar com a manhã
Eu sei... ei ei ei

refrão:
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim,
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui,
Só Deus sabe o que virá,
Só Deus sabe o que será,
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim!

Se a tristeza é mais profunda que a dor..
Se este dia já não tem sabor...
E no pensar que tudo isto já pensei...
Eu sei... ei ei ei

Refrão

Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim,
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui,
na incerteza de saber o que fazer, o que querer,
Mesmo sem nunca pensar, que um dia vais pensar...
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim...!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Papa denuncia egoísmo e especulação na questão alimentar

Bento XVI diz que é preciso rever os mecanismos actuais para conseguir a segurança alimentar

O Papa Bento XVI denunciou esta segunda-feira, em Roma, o egoísmo e a especulação em relação aos alimentos, considerados uma mera mercadoria. As declarações de Bento XVI foram feiras num discurso perante mais de 60 chefes de Estado e de governo na cimeira contra a fome convocada pela FAO, organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura, citado pela agência France Press.

«Persistem modelos alimentares dominados pelo egoísmo, o que levou à especulação no mercado dos cereais, onde o alimento é considerado uma mera mercadoria», afirmou o Papa.

«Esta cimeira demonstra que os mecanismos actuais para conseguir a segurança alimentar são frágeis e é necessários revê-los», alertou.

O chefe da Igreja católica criticou ainda o facto de a fome ser considerada «um fenómeno estrutural, parte integrante da realidade sócio-política dos países frágeis, visto com resignação e até com indiferença».

«A fome é o sinal mais cruel e mais concreto da pobreza», declarou, criticando ainda os subsídios concedidos pelos países ricos aos seus produtores e pedindo que o acesso ao mercado internacional dos produtos provenientes dos países pobres seja facilitado como medida para combater a fome e a pobreza no mundo.




Bancos Alimentares realizam mais uma Campanha de recolha de alimentos em 28 e 29 de Novembro
APELO À SOLIDARIEDADE E PARTILHA COM OS MAIS NECESSITADOS
Numa altura em que a solidariedade é mais do que nunca necessária, os Bancos Alimentares Contra a Fome voltam a apelar, no próximo fim-de-semana, à generosidade de toda a sociedade civil em mais uma campanha de recolha de alimentos.
see http://www.bancoalimentar.pt/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quem é revolucionário?

DN 20091123 - João César das Neves

Quando a esquerda se torna estabelecida, burguesa, dominante, quem é realmente revolucionário?

No recente debate do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o mais curioso é ouvir dizer que se trata de um direito fundamental. Alguns põe um ar grave e afirmam estarem em causa valores básicos. Mas, se é mesmo tão básico, porque ficou omisso em trinta e tal anos de democracia? Porque não consta nos documentos de referência e declarações de direitos dos últimos séculos? Como é possível os militantes, que hoje o reivindicam com urgência, terem-no esquecido tanto tempo? Mas estas afirmações, mesmo se caricatas, apontam para um dos maiores problemas culturais da actualidade.

A luta pela justiça social é o valor supremo da nossa civilização. Outras épocas e regiões buscavam a sabedoria, glória, beleza, mas a nossa quer uma sociedade justa e livre. Todos fomos educados colocando a equidade no lugar máximo e vendo a sua busca como imposição definitiva e universal. Precisamente por isso a nossa sociedade montou múltiplos mecanismos de protecção, equilíbrio e compensação que pretendem eliminar a maior parte dos agravos.

Esse sucesso é a origem do problema. Claro que ainda permanecem muitas injustiças e discriminações, como haverá sempre. Mas na nossa cultura sofisticada estão afastadas as grandes causas, combates incontroversos, campanhas claras e indiscutíveis. Nós, que crescemos à sombra dos grandes lutadores contra o fascismo, racismo, machismo e afins, não conseguimos igualar esses tempos heróicos.

Por isso pululam os rebeldes sem causa, militantes desempregados, activistas em busca de quem proteger. Claro que é fácil encontrar quem precise de defesa e apoio. Quem quiser combater o mal tem muito a fazer, como sempre teve e terá. Mas as situações que restam são simples, rotineiras, menores, próximas. Falta-lhes o romance e a dimensão das velhas lutas de Robespierre, Marx, Pankhurst, Luther King, Mandela, Xanana.

Pior, as forças que lutavam pela liberdade, igualdade e justiça estão hoje no poder, vendo-se a si mesmas dos dois lados. Como protestar contra ministros, banqueiros e empresários, se são nossos correligionários? O resultado é a grande crise da Esquerda, a quem há décadas faltam causas e sobram remorsos.

As coisas são ainda mais graves porque as razões que motivam esses generosos movimentos vêm envolvidas em grande ambiguidade. Nos conflitos actuais de valores chocam argumentos onde é cada vez mais difícil determinar o bem e o mal.

Em certos casos, as ideologias conduzem mesmo a resultados terríveis. Na luta pelo aborto, por exemplo, os activistas vêem-se cúmplices de um crime de sangue, com morte de seres humanos. Não há dúvida que é morte e não há dúvida que é humana. Por muitos argumentos e elaborações que arranjem, estão do lado da agressão aos mais fracos entre os mais fracos. Também a banalização do divórcio foi feita evidentemente à custa dos desfavorecidos. A lei facilita a vida a marialvas, adúlteros e irresponsáveis, deixando desprotegidos as crianças, mulheres, pobres, idosos. No calor da argumentação ideológica é possível disfarçar, mas o quotidiano de sofrimento desafia as falácias dos activistas.

Aliás, como os proletários costumam ser conservadores na vida e família, a esquerda vê-se cada vez mais a defender interesses burgueses. Mesmo agora, no casamento de homossexuais, é difícil defender que se trata do socorro de classes desprotegidas, prioridade social, necessidades essenciais. A retórica repete tiradas bombásticas de outros tempos, mas a fragilidade, complexidade e ambiguidade da questão é muito maior.

Existe ainda uma ironia final gritante. Que é mais corajoso, lutar por causas libertinas que toda a opinião pública tolera, ou defender os valores exigentes do casamento, família e vida? Quem são realmente rebeldes, os membros do Bloco de Esquerda que a imprensa exalta e os intelectuais apoiam, ou os que enfrentam as teses politicamente correctas? Onde está hoje a verdadeira heterodoxia, rebeldia, atrevimento? Quando a esquerda se torna estabelecida, burguesa, dominante, quem é realmente revolucionário?

in Quem é revolucionário? - Opinião - DN#AreaComentarios^

Giovanni Papini, no seu livro "História de Cristo", respondeu a esta pergunta.
Na página 74 (6ª edição da Colecção Dois Mundos), pode ler-se:

...«Quando Rousseau diz que os homens nasceram bons, mas que a sociedade os tornou maus, inverte o dogma aceite do pecado original. E quando o teórico do Progresso afirma que o Melhor deriva do Pior; e o teórico da evolução, que o Complexo brota do simples; e o Monista que todas as Diversidades são apenas manifestações do único; e o Marxista que o económico engendra o Espiritual; quando os modernos Filósofos Matemáticos afirmam que o homem não é, como se julgava, centro do Universo mas sim minúscula espécie animal à superfície duma das infinitas esferas espalhadas pelo Iinfinito; e quando os Protestantes gritam: o Papa nada vale, só vale a Escritura; e os Revolucionários de França: o terceiro estado não é nada e deve ser tudo - que fazem todos eles senão inverter opiniões antigas e comuns?
Mas o maior Inversor é Jesus. O supremo Paradoxista, o Renovador radical e sem temor. Nisso consiste a sua grandeza, a sua juventude e novidade eternas; e isso explica o secreto motivo por que todo o grande coração, cedo ou tarde, gravita para o Evangelho.
Jesus incarnou-se para transformar os homens, embebidos no erro e no mal; e achando no Mundo o erro e o mal, como poderia ele deixar de inverter as máximas do mundo?
Relede o Sermão da Montanha. A cada passo Jesus quer que o Baixo seja reconhecido como o Alto, que o Último seja o Primeiro, que o rejeitado seja Preferido, que o Desprezado seja Venerado e, enfim, que a velha Verdade seja considerada como Erro e a Vida como Corrupção e Morte. Ao Passado, regelado na sua agonia, à Natureza, obedecida com demasiada prontidão, à Opinião universal e vulgar, Jesus diz o mais resoluto NÃO que a história do mundo regista.» ...
see http://livrosdobrasil.com/livro_detail.php?ART_ID=617

domingo, 22 de novembro de 2009

Jesus Cristo - Rei do Universo

PAPA NO ANGELUS:
"CRISTO É UM REI QUE DOMINA COM AMOR E ESPERANÇA"

Cidade do Vaticano, 22 nov (RV) - Bento XVI rezou a oração mariana do Angelus, deste domingo, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, na Praça São Pedro, onde o aguardavam vários fiéis e peregrinos.

O Santo Padre ressaltou que o título de rei atribuído a Jesus é muito importante nos Evangelhos e dá uma leitura completa de sua pessoa e sua missão de salvação. Da expressão rei dos judeus, se chega ao título Cristo, Rei do Universo, Senhor do cosmo e da história.

O papa frisou que "no centro deste percurso de revelação da realeza de Jesus Cristo está mais uma vez o mistério de sua morte e ressurreição. Enquanto Filho de Deus, Jesus se entregou livremente à paixão, que significa a vitória do amor de Deus Pai sobre a desobediência do pecado. É oferecendo-se no sacrifício de expiação que Jesus se torna o Rei do Universo, como ele mesmo declara aparecendo aos apóstolos depois da ressurreição."

O papa explicou que o poder real de Jesus não é o poder dos reis e dos grandes deste mundo. É o poder divino que doa a vida eterna, que liberta do mal e vence o domínio da morte. "É o poder do amor, que sabe extrair o bem do mal, comover o coração endurecido, levar a paz onde existe conflito, acender a esperança onde não tem luz. Este Reino de Graça não se impõe, mas respeita sempre a nossa liberdade. Cristo veio para dar testemunho da verdade" – disse o pontífice.

O Santo Padre ressaltou ainda a necessidade de que cada pessoa faça uma escolha. A quem devo seguir? Deus ou o maligno? A verdade ou a mentira? "Escolher Jesus Cristo não garante sucesso segundo os critérios do mundo, mas garante aquela paz e alegria que somente Ele pode dar" – frisou o papa.

Bento XVI afirmou que esta paz doada por Jesus foi vivida por homens e mulheres que, em nome de Cristo, em nome da verdade e da justiça, se opuseram aos poderes do mundo, pagando com o martírio a sua fidelidade a Cristo.

O papa sublinhou que Maria compreendeu o novo gênero da realeza de Cristo ouvindo suas palavras e participando do mistério de sua morte e ressurreição, e concluiu pedindo a Nossa Senhora para que nos ajude a seguir Cristo, Rei do Universo e testemunhá-lo em nossa vida. (MJ)
in http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=336467

Deus e a Cîência

Um pouco de ciência afasta de Deus,
mas muita aproxima.

Louis Pasteur

De onde venho?
De onde vem o Universo?

Existe alguma coisa mais que o nada?

O homem é o maior e mais difícil desafio para a ciência. É também o mais intrigante ou por outras palavras, misterioso.
Apesar de todos os avanços, ainda não se encontrou explicação para a insignificância e a suprema importância do fenómeno humano.

"Poderemos procurar muito, não há mais que três vias abertas a estas questões e às eventuais respostas que elas suscitam: as da religião, da filosofia e da ciência. Até agora, apenas a religião e a filosofia, cada uma à sua maneira, procuraram dar respostas aos homens.
Mas num mundo cada vez mais ocupado pela ciência e pelos modelos de pensamento que ela produz, pela tecnologia e pelos modos de vida que ela desencadeia, o discurso filosófico perdeu a sua antiga força de verdade; ameaçado pelas ciências humanas, impotente para produzir sistemas ideológicos que dele fariam pelo menos um guia político, o filósofo parece estar prestes a perder o seu último privilégio: o de pensar.
Resta a religião. Mas também aí, parece que os saberes saídos da ciência se opõem cada vez mais à ordem profunda das certezas inscritas no sagrado: Deus e a ciência parecem pertencer a mundos tão diferentes um do outro que ninguém sonharia mesmo em correr o risco de os aproximar.
...mas uma grande esperança se levanta para aqueles que pensam e nós desejamos fazer ver que se aproxima o momento de uma reconciliação fatal entre os sábios e os filósofos, entre a ciência e a fé..."
("Jean Guitton" Deus e a Ciência - págs. 7 e 15 - Editorial Notícias)

Aqui fica o desafio. Partamos à descoberta do Universo. Como simples caminheiros procuremos o que há para além do nada. Partilhemos uns com os outros o que formos encontrando.
in http://www.anossaancora.org/pagina/conhecer_espiritualidade.htm

Na página 75 deste livro, no capítulo "À procura da matéria",
Jean Guitton comenta:

«Em suma, eis-nos no fim da nossa viagem ao infinitamente pequeno. Que encontrámos nós no nosso périplo pelo interior da matéria? Quase nada. Uma vez mais a realidade dissolve-se, dissipa-se no evanescente, no impalpável: a «substância» do real não passa de uma nuvem de probabilidades, de fumo matemátiCo (C impresso como "d"?- nota MFS). A verdadeira questão é de saber de que esse impalpável é feito; o que existe debaixo desse «nada» na superfície do qual repousa o ser?»

Lindo. Muito obrigado,
Manuel Filipe Santos.

A Fé Move Montanhas

A lei da fé aplica-se a tudo, desde o jogo de bowling até ganhar dinheiro ou ser bem sucedido nos negócios. A fé permite fazer coisas aparentemente impossíveis. O facto de ter fé serve de força impulsionadora ou geradora que leva à realização. A sua fé é uma lei ou força que pode trabalhar a seu favor ou contra si. A fé positiva e inteligente contém os factores capazes de gerar um resultado bom ou benéfico. Por isso as pessoas optimistas curam-se mais depressa quando apanham alguma doença e continuam a viver contra todas as expectativas. Por outro lado, a fé negativa e sem inteligência contém os factores capazes de conduzir a resultados desagradáveis ou infelizes. A fé inteligente é firme; a que não é inteligente produz sempre instabilidade.
William James disse: A fé com que iniciamos um trabalho de resultados duvidosos é a única coisa que assegura um bom resultado. Todos os factos notáveis em ciência, negócios, arquitectura, arte, educação ou religião dependem muito da fé, das convicções e da coragem.

Alfred Montapert, in 'A Suprema Filosofia do Homem'


Who is Alfred Montapert? / Quem é Alfred Montapert?
«Alfred Armand Montapert wrote the book The Supreme Philosophy of Man: The Laws of Life. It is an amazing book, written in 1970. It's basically the same philosophy of The Secret, even better. I only know he was in Los Angeles at the time he wrote it and I haven't been able to find anything else about him either!»...
see http://wiki.answers.com/Q/Who_is_alfred_montapert

«O bom humor espalha mais felicidade
que todas as riquezas do mundo.
Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança
e de esperar o melhor e não o pior."
Alfred Armand Montapert

Obrigado,
Filipe.

A vida inteira

«Falamos de Ti
como se Tu nos tivesses amado primeiro uma só vez.
É, porém, dia após dia, a vida inteira,
que Tu nos amas primeiro.
Quando acordo pela manhã e elevo para Ti a minha alma,
Tu és o primeiro,
Tu amas-me primeiro.
Se pela madrugada me levanto,
e logo
para Ti a minha alma e a minha oração elevo,
Tu precedes-me,
Tu já me amaste primeiro.
É sempre assim.
E nós, ingratos,
falamos como se Tu nos tivesses amado primeiro
uma só vez…»
Soren Kierkgaard
in http://chamadocarmo.blogspot.com/2009/11/vida-inteira.html

Soren Aabye Kierkegaard (Copenhague, 5 de Maio de 1813 — Copenhague, 11 de Novembro de 1855) foi um teólogo e filósofo dinamarquês do século XIX, que é conhecido por ser o "pai do existencialismo".

Filosoficamente, fez a ponte entre a filosofia hegeliana e aquilo que se tornaria no existencialismo. Kierkegaard rejeitou a filosofia hegeliana do seu tempo e aquilo que ele viu como o formalismo vácuo da igreja luterana dinamarquesa. Muitas das suas obras lidam com problemas religiosos tais como a natureza da fé, a instituição da fé cristã, e ética cristã e teologia. Por causa disto, a obra de Kierkegaard é, algumas vezes, caracterizada como existencialismo cristão, em oposição ao existencialismo de Jean-Paul Sartre ou ao proto-existencialismo de Friedrich Nietzsche, ambos derivados de uma forte base ateística.

A obra de Kierkegaard é de difícil interpretação, uma vez que ele escreveu a maioria das suas obras sob vários pseudónimos, e muitas vezes esses pseudo-autores comentam os trabalhos de pseudo-autores anteriores.

Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influência no desenvolvimento da obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão expressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo – herança de um pai extremamente religioso, que cultivava de maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado.

UMA DESINTEGRAÇÃO ATÓMICA

«Deus é um risco total. Abrir-se a Deus é dar um salto mortal.

O amor descentra e liberta. Mas é preciso começar por mergulhar. Por saltar da cama tépida e confortável. Quem perde a sua vida, salva-a. Mas importa, primeiramente, aceitar «perder». É indispensável passar por este despojamento doloroso.

Passar do egoísmo para o amor é quase tão violento como uma desintegração atómica. Coisa parecida.

O que constitui a integridade do átomo é ele ser um sistema fechado onde os electrões giram, continuamente, em redor do seu núcleo.
Tudo salta, tudo estremece, tudo se anima, quando um electrão, por virtude dum inaudito dinamismo, se desprende desta ronda infernal, se interessa por um centro que não é o seu e ingressa no circuito de um outro.

Quando nos pomos a amar, quer dizer a preferir à nossa vontade a vontade de alguém que não somos nós, opera-se uma reviravolta psicológica da mesma ordem.

Mas é este o preço da vida eterna. Porque a vida eterna é amor.»

Louis Evely, em "Sofrimento"
http://seguirjesus.blogspot.com/2009/11/uma-desintegracao-atomica.html

Louis Evely (1910–1985) was a Christian spiritual writer from Belgium. A Roman Catholic priest, he published several books about the spiritual life. After his marriage he left the active the priesthood but remained active as a spiritual leader.

Évely was a pedagogue of the spiritual life and at the same time a publishing wonder. Several of his works sold in the hundreds of thousands and were translated into 25 languages. The fame of Louis Évely was such in the 1960s that one of his sermons was reproduced in its entirety in a film directed by Éric Rohmer. One of his conferences on prayer held in Spain started a riot, as some conservative Catholics were shocked by his freedom of expression.

Most of Évely's work, rather than the fruit of academic research, stems from preaching at conferences and retreats and from the response that his words worked in the heart of thousands of Christians. Many of his listeners transcribed the text of talks to disseminate them among their churches, often in carbon typescript or photocopies, long before the texts reached editors and printers.
see http://en.wikipedia.org/wiki/Louis_Evely

sábado, 21 de novembro de 2009

Aparição de Nossa Senhora de Fátima

Nossa Senhora de Fátima aparece a três crianças em Portugal.
A senhora vestida de branco vem falar de amor, e trazer mensagens do seu santo filho,Jesus, devemos acolher a palavra de nossa santa Mãe.



in http://www.santuario-fatima.pt/portal/ :
A Mensagem de Fátima é um convite e uma escola de salvação. Foi iniciada pelo Anjo da Paz (1916) e completada por Nossa Senhora (1917). Foi vivida de maneira histórica pelos Três Pastorinhos – Lúcia, Francisco e Jacinta.

A mensagem de Fátima sublinha os seguintes pontos:

- a conversão permanente;
- a oração e nomeadamente o rosário,
- o sentido da responsabilidade colectiva e a prática da reparação.

A aceitação desta mensagem traz consigo a Consagração ao Coração Imaculado de Maria, que é símbolo de um compromisso de fidelidade e de apostolado. As orações ensinadas em Fátima pelo Anjo e Nossa Senhora ajudam a viver a Mensagem, que, como disse João Paulo II, em Fátima em 1982, é a conversão e a vivência na graça de Deus.