domingo, 28 de fevereiro de 2010

A Vida de um Santo (João Paulo II)


O Papa polaco é uma das figuras mais marcantes da história recente, na Igreja e no mundo, e tem atrás de si a herança de um longo Pontificado de 26 anos e meio.
Karol Wojtyla nasceu no dia 18 de Maio de 1920 em Wadowice, no sul da Polónia, filho de Karol Wojtyla, um militar do exército austro-húngaro, e Emília Kaczorowsky, uma jovem de origem lituana.
Aos 9 anos de idade recebeu um duro golpe, o falecimento de sua mãe ao dar à luz a uma menina que morreu antes de nascer. Três anos mais tarde faleceu o seu irmão Edmund, com 26 anos, e em 1941 morre o seu pai.
Em 1938 foi admitido na Universidade Jagieloniana, onde estudou poesia e drama.
Durante a II Guerra Mundial (1939- 1945) esteve numa mina em Zakrzowek, trabalhou na fábrica Solvay e manteve uma intensa actividade ligada ao teatro, antes de começar clandestinamente o curso de seminarista. Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracóvia.
Segundo relata o actual Pontífice, estas experiências ajudaram-no a conhecer de perto o cansaço físico, assim como a simplicidade, a sensatez e o fervor religioso dos trabalhadores e pobres.
As marcas no seu corpo começam a aparecer quando em Fevereiro de 1944 é atropelado por um camião alemão e é hospitalizado.
Ordenado sacerdote em 1946, vai completar o curso universitário no Instituto Angelicum de Roma e doutora- se em teologia na Universidade Católica de Lublin, onde foi professor de ética.
A forma filosófica, que integrava os métodos e perspectivas de fenomenologia na filosofia Tomistica, de gerir as questões que se lhe apresentavam no dia a dia, estão relacionadas com a sua "devoção" ao pensador Alemão Mas Scheler.
No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado Bispo Auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, D. Baziak, convertendo-se no membro mais jovem do episcopado polaco. Participou no Concílio Vaticano II, onde colaborou activamente, de maneira especial, nas comissões responsáveis na elaboração da Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gaudium et Spes. Durante estes anos o então Bispo Wojtyla combinava a produção teológica com um intenso labor apostólico, especialmente com os jovens, com os quais compartilhava tantos momentos de reflexão e oração como espaços de distracção e aventura ao ar livre.
No dia 13 de Janeiro de 1964 faleceu D. Baziak e Wojtyla sucedeu-lhe na sede de Cracóvia como titular. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracóvia em Arquidiocese.
Durante este período como Arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos nas tarefas pastorais, pela promoção do apostolado juvenil e vocacional, pela construção de templos apesar da forte oposição do regime comunista, pela promoção humana e formação religiosa dos operários e também pelo estímulo ao pensamento e publicações católicas. Representou igualmente a Polónia em cinco sínodos internacionais de bispos entre 1967 e 1977.
Em Maio de 1967, aos 47 anos, o Arcebispo Wojtyla foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI.
Em 1978 morre o Papa Paulo VI, e é eleito como novo Papa o Cardeal Albino Luciani de 65 anos que tomou o nome de João Paulo I.
O "Papa do Sorriso", entretanto, falece 33 dias após a sua nomeação e no dia 15 de Outubro de 1978, o Cardeal Karol Wojtyla é eleito como novo Papa, o primeiro papa não-italiano desde 1522, ano da eleição do holandês Adriano VI.
Tendo-se formado num contexto diferente dos Papas anteriores, João Paulo II viria a imprimir na Igreja um novo dinamismo, impondo ao mesmo tempo um maior rigor teológico e disciplinar.

Homem de luta num mundo em mudança
O Papa que veio do Leste recebeu uma Igreja cujo governo atravessava uma certa crise, presa na tensão entre os avanços do Concílio e a perda de identidade perante a modernidade. Desde o início, João Paulo II pediu “não tenhais medo” e fala na primeira pessoa do singular em vez do plural: esta afirmação de identidade vem acompanhada de uma experiência histórica notável, atravessando guerras mundiais e a vivência sob um regime comunista, que fala ao coração de milhões de pessoas.
A enorme produção doutrinal do Papa (ver números) deve, pois, ser lida à luz da necessidade de dar respostas pastorais a um mundo em mudança. João Paulo II sempre foi capaz de definir etapas mobilizadoras da Igreja e do mundo, na busca de uma identidade forte – visível na devoção mariana e na formulação de um todo doutrinal – que fosse capaz de sustentar o diálogo com outras confissões religiões.
A sensibilidade para as implicações na sociedade da acção da Igreja não inviabilizou que o Pontificado tivesse dado prioridade à acção pastoral, mesmo sem secundarizar a política. A ideia, explícita logo desde a primeira encíclica, é recentrar a mensagem cristã em Jesus, que revela ao homem o seu destino e a sua dignidade.
A “Redemptor Hominis” de João Paulo II revela-o atento à necessidade não só do diálogo ecuménico com todas as Igrejas cristãs, mas também com todas as religiões. Neste Pontificado há uma grande novidade: o Papa sabe que o mundo não se tornará completamente cristão ou católico, sabe que é necessário viver com os demais, sejam judeus, muçulmanos ou ateus, e isto é radicalmente novo na concepção da Igreja.
Esta novidade representa um ponto fundamental deste Pontificado, a consciência de que a experiência católica tem de conviver com outras, e é pela qualidade desse convívio que ela pode evangelizar.
Muitos falam de um “Papa político”, alguém que lutou abertamente contra os regimes comunistas de Leste desde a sua primeira viagem à Polónia em 1979 e contra o capitalismo reinante na sociedade ocidental. A Igreja é desafiada a resistir, anunciar e mudar: os apelos do Papa em favor do Terceiro Mundo percebem melhor à luz destas premissas.
As profundas transformações ocorridas na Europa no final do segundo milénio e no início do terceiro têm em João Paulo II um dos principais protagonistas. No começo do pontificado de João Paulo II, a Europa, pelo Tratado de IALTA, continuava dividida em dois blocos por motivos ideológicos e geopolíticos. Começava a surgir, à época, o Sindicado Solidariedade, que ameaçava provocar instabilidade não só no interior da Polónia mas também em outros países do Leste Europeu.
O Papa apoiou e estimulou a chamada “Ostpolitik”, conduzida pelo seu Secretário de Estado, o Cardeal Agostinho Casaroli, e continuada pelo seu sucessor, o Cardeal Angelo Sodano. O processo culminou, no período do Presidente Gorbachev, em marco de 1990, com o restabelecimento das relações oficiais entre o Vaticano e a ex-União Soviética.
João Paulo II é um ardoroso defensor da “Grande Europa”, que se estende do Atlântico aos Urais. A “Grande Europa”, segundo ele, deve respirar com os dois pulmões, alimentar-se com a riqueza das duas tradições: a cristã-ocidental e a eslavo-ortodoxa.
Com o final da guerra fria, os medos da humanidade viram-se hoje para a guerra das civilizações, confrontos com motivações religiosas entre o mundo árabe e o Ocidente. O papel de João Paulo II, mesmo aos 83 anos, voltou a ser fundamental. A campanha contra a guerra no Iraque é o acto que simbolicamente congrega as iniciativas e apelos de paz de João Paulo II ao longo dos últimos 26 anos, nascidos da convicção de que o respeito pelos direitos humanos é o único caminho para os povos.
Menos unânimes, mas igualmente firmes, foram as posições do Papa sobre os temas do matrimónio, da família, da defesa da vida desde a sua concepção até ao momento da morte natural ou da moral sexual. Essa acção, mesmo se contestada, apresenta João Paulo II como uma consciência crítica, em referência constante ao Evangelho.
2 de Abril, o último gigante do nosso tempo morreu no Vaticano.
in http://cflamego.home.sapo.pt/jp2.htm

Exercícios Espirituais na Quaresma



Papa conclui Exercícios Espirituais:
homem não é perfeito sozinho
Leonardo Meira
Da Redação

Os Exercícios Espirituais do Papa e da Cúria Romana foram concluídos na manhã deste sábado, 27, às 9 horas (em Roma - 5 horas em Brasília), com o canto das Laudes e a meditação final.

Leia o Discurso do Papa ao concluir os Exercícios Espirituais da Quaresma

O Papa destacou que toda a visão cristã do homem pode ser resumida em que ele não é perfeito apenas em si mesmo.

"O homem necessita da relação, é um ser em relação. [...] Há necessidade da escuta, de escuta do outro, sobretudo do Outro com 'o' maiúsculo, de Deus. Somente assim ele pode conhecer a si próprio, somente então torna-se 'si' mesmo".

Bento XVI agradeceu pelo "modo apaixonado e muito pessoal" com que o padre salesiano Enrico Dal Covolo conduziu as meditações, que iniciaram no último domingo, 21.

Os Exercícios aconteceram na Capela Redemptoris Mater, do Palácio Apostólico Vaticano, e tiveram como tema Lições de Deus e da Igreja sobre a vocação sacerdotal.

O Santo Padre também ressaltou o papel de Maria como a mulher que escuta, bem como a realidade de que é apenas no 'nós' da Igreja que se pode realmente ouvir a Palavra de Deus.

"Vós também enfatizastes que a consagração se destina à missão, é destinado a se tornar uma missão. Nesses dias, aprofundamos, com a ajuda Deus, a nossa consagração. Assim, com nova coragem, desejamos afrontar a nossa missão. O Senhor nos ajude. Obrigado a vós pela ajuda, padre Enrico", finalizou Bento XVI.
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Sábado, 27 de fevereiro de 2010, 11h47
Discurso do Papa ao concluir os Exercícios Espirituais da Quaresma
Vatican Information Service, com tradução de CN Notícias

Queridos Irmãos,
querido padre Enrico,

em nome de todos aqui presentes, desejo agradecer, de todo o coração, a vós, padre Enrico, por estes Exercícios, pelo modo apaixonado e muito pessoal com que nos guiou no caminho rumo a Cristo, no caminho da renovação de nosso sacerdócio.

Vós escolhestes como ponto de partida, como pano de fundo sempre presente, como ponto de chegada - o vemos agora - a oração de Salomão por "um coração que escuta". Na realidade, parece-me que aqui esteja resumida toda a visão cristã do homem. O homem não é perfeito em si mesmo, o homem necessita da relação, é um ser em relação. Não é o seu 'cogito' que pode 'cogitar' toda a realidade. Há necessidade da escuta, de escuta do outro, sobretudo do Outro com 'o' maiúsculo, de Deus. Somente assim ele pode conhecer a si próprio, somente então torna-se 'si' mesmo.

Do meu assento, eu sempre vi a Mãe do Redentor, a Sedes Sapientiae, o trono vivente da sabedoria, com a Sabedoria encarnada em seu colo. E, como vimos, São Lucas apresenta Maria exatamente como a mulher do coração em escuta, que está imersa na Palavra de Deus, que ouve a Palavra, a medita (synballein), a compõe e a conserva, a mantém em seu coração. Os Padres da Igreja dizem que, no momento da concepção do Verbo eterno no ventre da Virgem Maria, o Espírito Santo entrou em Maria através do ouvido. Na escuta, concebeu o Verbo eterno, deu a sua carne a esta Palavra. E, assim, nos diz o que é ter um coração que escuta.

Maria é aqui circundada pelos pais e mães da Igreja, pela comunhão dos santos. E foi isso que vimos e percebemos exatamente neste dia, que não é isoladamente que podemos realmente ouvir a Palavra: apenas no 'nós' da Igreja, no 'nós' da comunhão dos santos.

E vós, querido padre Enrico, nos mostrou, deu voz a cinco figuras exemplares do sacerdócio, começando com Inácio de Antioquia até o querido e Venerável Papa João Paulo II. Então, percebemos realmente de novo o que significa ser sacerdote, tornar-se sempre mais sacerdote.

Vós também enfatizastes que a consagração se destina à missão, é destinado a se tornar uma missão. Nesses dias, aprofundamos, com a ajuda Deus, a nossa consagração. Assim, com nova coragem, desejamos afrontar a nossa missão. O Senhor nos ajude. Obrigado a vós pela ajuda, padre Enrico.

2º Domingo da Quaresma (Lucas 9,28b-36)


Naquele tempo, Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
E, quando estes dois homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo.
Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem.
Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”
Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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in Liturgia Diária (Canção Nova)
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Para que foi inventada uma Quaresma?


O diálogo surgiu pouco depois da missa, à saída da Igreja, num a propósito destas coisas da quaresma. Estávamos umas cinco pessoas a falar do que era antigamente e do que era hoje. No que eram os hábitos antigos do não comer carne ou do não comer verduras no dia de ramos, no que era a bula e as amentações das almas. Uma série de coisas que a Igreja sempre nos propôs, senhor padre. Que sentido têm essas coisas? Para que foi inventada uma quaresma? Expliquei primeiro o significado dos quarenta dias de deserto antes da Páscoa. Falei depois no maior acontecimento para o sentido da vida de quem tem fé. A Ressurreição. Que não era coisa para banalizar, ou para ter como mais uma tradição bonita da nossa Igreja. Que a Quaresma era uma ocasião para tornarmos especial esse acontecimento. Que era uma ocasião para nos encontrarmos com o sentido da nossa vida. Aproveitando a situação que se vive da famosa crise que vai entrando nos bolsos de todos, falei na oportunidade que esta quaresma de 2009 pode ser para todos. Porque aquilo que nos é aconselhado nesta época litúrgica, tal como o Jejum e abstinência, esmola, sacrifícios, oração, penitência, leitura da Palavra de Deus, austeridade nas igrejas e cerimónias com ausência de flores, Glória, Aleluia, entre outros, minhas amigas, servem um propósito apenas: encontrarmo-nos connosco próprios em confronto com um Cristo ressuscitado, um encontro com o essencial da vida desprendido de embrulhos, um reencontrarmo-nos com os valores essenciais para vivermos rumo à felicidade e ao sentido da vida. Se repararem bem, disse, tudo o que nos é aconselhado ajuda a rebuscarmos alguns valores que dão mais sentido à vida. O desprendimento, a partilha, a solidariedade, a austeridade, o poder do sacrifício entre outros. Tudo o que envolve a Quaresma pode ajudar-nos a redescobrir as coisas essenciais que são deveras importantes e imprescindíveis para se viver com sentido. Serve ainda para prepararmos a nossa libertação, aquilo que chamamos de Páscoa. Por isso, amigas, usem e abusem da Quaresma para encontrar a vossa verdadeira vida, aquilo que lhe dá sabor. E que esta Quaresma de 2009 seja uma oportunidade para fazermos Páscoa na nossa vida e nesta época histórica.
Não sei se elas entenderam. Mas pelo menos não me fizeram mais perguntas. Talvez as tenham feitas a elas próprias depois.
Tu és Jesus
Como entregar minha vida por ti
Como tu fizeste por mim
Como agradecer o sacrifício na cruz
Como expressar minha gratidão
Tu és o amante da minha vida
Tu és a beleza que me conquistou
Tu és minha força na minha fraqueza
E teu é o sangue que escorreu por mim
Como poderei esquecer-me de ti.

Tu És Jesus, Tu És Jesus
E Tua é a mão que acolheu meu coração
Tão grato estou, tão grato estou
Tão grato estou por terer me dado a salvação
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sábado, 27 de fevereiro de 2010

É tão difícil... > É tão fácil

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É tão difícil para mim aceitar aceitar o erro...
É tão difícil para mim aceitar a arrogância...
É tão difícil para mim aceitar a incapacidade

dos outros pedirem desculpa.

Perdoa Senhor, este meu erro.
Perdoa Senhor, esta minha arrogância.
Desculpa Senhor estas minhas limitações,
pois eu não me consigo perdoar!
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É tudo tão fácil!...
É preciso, simplesmente,
AMAR!
+++
Manuel Filipe Santos
2010.02.27

São Gabriel das Dores


Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.

Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.

Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.

Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.

Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.

Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.

São Gabriel das Dores, rogai por nós!
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Obrigado Francisco!
Obrigado São Gabriel das Dores!
Filipe.
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Vorazmente Teu


«Há dois erros, iguais e opostos em que a nossa raça pode incorrer
quando de demónios se trata. Um é descrer da sua existência.
Outro é crer nela e sentir por eles um interesse doentio»

C.S. Lewis, in Vorazmente Teu

O Centro Cultural Nuno Álvares Pereira produziu, em colaboração com a Net Radio Católica, o áudio livro Vorazmente Teu (The Screwtape Letters).

Em Vorazmente Teu¸ Escritorpe, demónio veterano, escreve cartas ao seu jovem sobrinho Absintox, um tentador em início de carreira, aconselhando-o sobre a melhor forma de conquistar o coração de determinado ser humano.

Carlos Grifo Babo traduziu o original de C. S. Lewis para português.
A edição foi da Grifo, Editores e Livreiros.

José Nogueira Ramos deu voz a Escritorpe.
Prevê-se para 2010 o lançamento do filme.
in http://www.ccnunoalvares.org/vorazmente-teu/

Galopando a Vida


Quando estiveres em dúvida dá o próximo passo.
A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
Não tens que vencer todos os argumentos: Concorda para discordar.
Duas coisas indicam fraqueza:
O calar-se quando é preciso falar, e o falar quando é preciso calar-se.
Exige muito de ti
e espera pouco dos outros.
Muito sabe quem conhece a própria ignorância.
O que não te mata torna-te mais forte.
Inveja é perda de tempo: Já tens tudo o que precisas.
Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
Aceita por completo a tua presença na Terra
e escolhe, a cada momento,
a beleza, a bondade, a verdade e a vida,
lembrando-te sempre de que
tudo isto e Deus é a mesma coisa.
Não te armes em vítima e não te comportes como um salvador.
Faz a paz com o teu passado,
para que ele não estrague o teu presente.
O que os outros pensam de ti não é da tua conta.
O homem de bem exige tudo de si próprio;
o homem medíocre espera tudo dos outros.
Põe definitivamente de parte o hábito
de querer mudar os outros.
Mantém a cabeça sempre fria,
o coração sempre quente
e a mão sempre larga.
Comporta-te como um “curandeiro”
que traz alegria e luz,
em vez de críticas ou indiferença.
Deixa-te guiar pela intuição pessoal
em vez de agires sob a pressão do medo.
A passagem do tempo deve ser uma conquista
e não uma perda.
Quem não pode o que quer
que queira o que pode.
É melhor morrer de pé do que viver de joelhos.
Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Telepatia



Telepatia, silêncio, calma
Feitiçaria da tua alma
Passo a passo, sem ter medo
Abrímos, soltámos o nosso segredo

E a sorrir devorámos o mundo
Num abraço tão profundo

Telepatia, sem contratempo
Deixei-te um dia, num desalento
E eu sonhava, existia
P'ra sempre, p'ra sempre foi pura poesia

Sem pensar não vi que passavas
Pelo meu corpo não ficavas

E a sorrir devorámos o mundo
Num abraço tão profundo

Telepatia, silêncio, calma
Feitiçaria da tua alma
Telepatia
Telepatia....

Lara Li
in http://www.my-lyrics.ws/actividades/detalhe.php?ID=1793

3º Fórum Nacional de Saúde – 8 e 9 de Março 2010 - Inscrições disponíveis

Localização: Centro de Congressos de Lisboa - Junqueira
Data: 08 de Março a 09 de Março de 2010
O ACS realiza, nos dias 8 e 9 de Março de 2010, no Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira, o 3º Fórum Nacional de Saúde - para um futuro com saúde, com o objectivo de debater com todos os sectores da sociedade as prioridades para o próximo Plano Nacional de Saúde (PNS) 2011-16 e a evolução do PNS 2004-2010.

A sessão de abertura do 3º FNS realiza-se no segundo dia de trabalhos (9 de Março), pelas 9.00h, com a presença da Ministra da Saúde Ana Jorge, do Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde Fernando Couto dos Santos, da Alta Comissária da Saúde Maria do Céu Machado, e dos presidentes da Comissão Organizadora, Jorge Simões e Paulo Ferrinho, que são também os coordenadores do Grupo de Projecto do PNS 2011-16.

O programa do Fórum inclui, no dia 8, sessões dedicadas ao contributo do sector social para o PNS, ao envelhecimento activo e à saúde dos jovens. No dia 9, as temáticas das quatro sessões a decorrer correspondem aos quatro pilares do PNS 2011-16: Cidadania, Acesso, Políticas Saudáveis e Qualidade.
see http://www.acs.min-saude.pt/wp-content/uploads/2010/02/publicidade_final.pdf
O Fórum conta ainda com a participação da nova Directora Regional da OMS/Europa, Zsuzsanna Jakab, que terá uma intervenção sobre o tema “A Saúde em Todas as Políticas”. A conferência de encerramento, com o lema do Fórum “Para um Futuro com Saúde”, será proferida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Dr. Manuel Pizarro. Antes desta conferência, será emitido um testemunho gravado do Dr. Jorge Sampaio.

A participação no 3º FNS é isenta de custos.
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in http://www.acs.min-saude.pt/2010/02/08/3fns
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A Quaresma e as calças



Quando Luísa viu aquele par de calças, foi amor à primeira vista. Acabara de assistir à Missa dominical e, cumprindo uma antiga rotina, fora tomar a bica do costume no café da praxe, ali mesmo no centro comercial, a meio caminho entre a sua casa e a igreja paroquial.

Na homilia, por sinal, o Padre Sérgio tinha falado da Quaresma, aconselhando a prática da mortificação cristã, nomeadamente o jejum na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa, e a abstinência todas as sextas-feiras. Incomodara-a aquela abordagem, que lhe pareceu anacrónica e até um pouco disparatada: que tem Deus a ver com a ementa do almoço ou do jantar?! Que relação há entre o bem da alma e a qualidade do menu?! Na realidade, parecia-lhe tão improcedente o convite à penitência como lhe resultaria despropositado que, por absurdo, o seu médico lhe receitasse duas Avé Marias antes de cada refeição!
O namoro com aquele trapo de estimação não durou muito pois, com medo de que qualquer eventual cliente se lhe antecipasse, Luísa foi logo no dia seguinte à boutique comprar aquelas calças que a tinham fascinado. É verdade que o preço não era convidativo, mas era um investimento – desculpou-se – pois, decerto, mais tarde seriam ainda mais caras. Voltou para casa tão satisfeita consigo mesmo que nem reparou no mendigo que lhe estendera a mão, numa atitude de humilde súplica, e que, ao contrário de outras vezes, não teve a esmola costumeira, nem outra resposta do que a indiferença da sua precipitação.
Chegar a casa e experimentar a compra foi tudo um: desembrulhou com cuidado o presente que magnanimamente se concedera, retirou as etiquetas e vestiu finalmente as calças. O tecido era macio e parecia de boa qualidade, a altura era a ideal e a cor não podia ser mais o seu género. Mas, quando tentou abotoar as calças, não o conseguiu. Repetiu a operação uma e outra vez, contraindo-se o mais que podia, mas a verdade é que a cintura estava muito apertada e, por mais que se esforçasse, o botão fugia à respectiva casa com uma teimosia tão irritante que Luísa impacientou-se. A diferença era apenas de 1,5 centímetros, mas era o suficiente para que as calças não lhe servissem e, como na loja não havia nenhum número maior, resignou-se à rigorosa dieta que se impunha: para grandes males, grandes remédios!
Foram dias a fio de sacrifícios, alimentando-se apenas de sopas, frutas, legumes e iogurtes magros, mas cada milímetro a menos pesava uma tonelada de dolorosas privações, que Luísa padecia estoicamente, por amor às calças.
Foi num dia de chuva que, ao atravessar a rua apressadamente, Luísa foi colhida por um táxi a grande velocidade. A brutalidade do choque, que a projectou a vários metros de distância, teve o efeito imediato de lhe produzir um sério traumatismo craniano, que a induziu num estado comatoso. Era confusa a sua percepção: sentia dores, mas parecia-lhe que não eram dela, embora fossem do seu organismo. Notou vagamente a azáfama dos populares, polícias, maqueiros, enfermeiros e médicos à sua volta, mas o torpor do seu corpo desfeito foi progressivamente alienando-a de tudo o que a rodeava e que lhe parecia cada vez mais longínquo. O seu último pensamento foi para as suas calças novas, que estreava.
Depois, viu-se definitivamente desprendida da sua materialidade e atraída pela misteriosa luz de um outro mundo. Mas quando se dispôs a cruzar o limiar da eternidade, Luísa não o conseguiu: por 1,5 centímetros a sua alma não coube na porta estreita que conduz à Vida.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
24 de Fevereiro
in http://o-povo.blogspot.com/2010/02/quaresma-e-as-calcas.html

Da Hiperactividade ao Síndrome de Aspergen

Para compreender uma criança temos de voltar ao país das memórias, reviver o que ficou para trás, habitar de novo medos de que nos esquecemos. Olhar com olhos de espanto, chamar filha a uma boneca, e replicar o milagre da criação dando-lhe voz. Para a compreender temos de voltar a pele do avesso, reduzir a dimensão do corpo na medida inversa em que cresce o sentimento. Cada criança é uma história por contar. Por vezes o Capuchinho Vermelho perde-se no bosque e não há beijo que resgate a Bela Adormecida. Para muitas crianças a sua história pode não terminar bem, e não viverem felizes para sempre. Este livro destina-se a essas crianças e a quem delas cuida: Pais, Professores, Psicólogos ou Médicos, que querem que todas as histórias tenham um final feliz, e não deixam o Espelho Mágico dizer a nenhuma criança que há alguém mais belo do que ela. Devem existir em Portugal cerca de 100.000 crianças com perturbações de desenvolvimento.
Nuno Lobo Antunes (Mal-Entendidos - Verso da Kapa - 2009)
In Introdução
Famous historical people have been speculated to have been autistic by journalists, academics and autism professionals. Such speculation is controversial and little of it is undisputed. For example, several autism researchers speculate that Wolfgang Amadeus Mozart had autism and other conditions, while other researchers say there is not sufficient evidence to draw conclusions that he had any such conditions. in http://en.wikipedia.org/wiki/Historical_figures_sometimes_considered_autistic +++ Einstein and Newton It has been speculated that Isaac Newton had what is now considered Asperger syndrome.Albert Einstein (1879–1955) and Isaac Newton (1643–1727) may have had Asperger syndrome, but a definitive diagnosis is impossible as both scientists died before this condition came to be known. Case for autism Ioan James, Michael Fitzgerald, and Simon Baron-Cohen believe that Albert Einstein and Isaac Newton had personalities consistent with Asperger syndrome; Tony Attwood has also named Einstein as a likely case of mild autism. Albert Einstein and Isaac Newton both experienced intense intellectual interests in specific limited areas. Both scientists had trouble reacting appropriately in social situations and had difficulty communicating. Both scientists sometimes became so involved with their work that they did not eat. Newton spoke little and was frequently lukewarm or bad-tempered with the few friends he had. If no one attended his lecture he still lectured to an empty room.When he was 50, Newton suffered a nervous breakdown involving depression and paranoia. After Newton's death however, his body was found to contain massive amounts of mercury, probably from his alchemical pursuits, which could have accounted for his eccentricity in later life.It has been speculated that Albert Einstein was on what is now considered the autism spectrum. In her 1995 book In a World of His Own: A Storybook About Albert Einstein, author Illana Katz notes that Einstein "was a loner, solitary, suffered from major tantrums, had no friends and didn't like being in crowds".As an adult his lectures were confusing.
Case against autism Oliver Sacks says that claims that Einstein or Newton had autism "seem very thin at best".Glen Elliott, a psychiatrist at the University of California at San Francisco, is unconvinced that either scientist had Asperger syndrome. "One can imagine geniuses who are socially inept and yet not remotely autistic. Impatience with the intellectual slowness of others, narcissism and passion for one's mission in life might combine to make such an individuals isolative and difficult." +++

São Tarásio

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from http://es.wikipedia.org/wiki/Tarasio
Tarasio también conocido como San Tarasio, (en griego: Ταράσιος), (c. 730–25 de febrero de 806) fue patriarca de Constantinopla desde el 25 de diciembre de 784 hasta su muerte en 806.
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Lembramos neste dia (25 de Fevereiro - nota do blogger) de São Tarásio, que nasceu no ano de 730. Recebeu uma ótima educação cristã e literária. Seu pai foi prefeito de Constantinopla. Tarásio era de caráter zeloso, de tal forma que foi nomeado pelo Imperador a um alto cargo imperial.

Enfrentou, em Deus, todas as tentações próprias da sociedade cheia de luxo. No século VIII, foi a heresia iconoclasta promovida pelo imperador Leão que, não compreendendo, aponta o culto às imagens como uma prática de idolatria.

Ao assumir o Patriarcado, São Tarásio, em comunhão com o Papa, combateu e conseguiu condenar esta heresia num Concílio. Cuidadoso com suas ovelhas, tinha um grande espírito de serviço, a ponto de dizer, ao ser questionado pelo seu especial cuidado para com os pobres: "Minha única ambição é imitar Nosso Senhor Jesus Cristo, que viveu para servir e não para ser servido".

São Tarásio, rogai por nós!
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in http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?&dia=25&mes=2&ano=2010
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O ratinho, o queijo e a armadilha


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ARMADILHAS
Os problemas são armadilhas. Pensa só nisto. Os problemas não são mais do que armadilhas. Eu explico. Pensa num ser de luz – tu – a fazer a experiência da densidade, da negatividade – a vida na terra. Pensa que esse ser de luz desce à terra com o único intuito de reagir à densidade. E a escolha é dele. Pode reagir com luz, quem ele verdadeiramente é, ou pode reagir tornando-se denso, como a terra.

Durante a sua vida na terra, nós vamos enviando experiências densas – na realidade, o ser vai atraindo experiências –, problemas, frustrações, injustiças, traições. Experiências extremamente densas para testar a reacção. O ser ficará em luz e manter-se-á quem é – sai assim da roda das encarnações, missão cumprida – ou irá transformar-se em densidade e perpetuar as suas vindas à terra? Qual será a sua escolha?

Muitos seres, por não aguentarem a experiência, esta dura provação, tentam modificar a densidade. Querem que o mundo seja justo, seja perfeito. Ora, se o mundo fosse justo e perfeito, já não haveria a experiência da densidade. O ser ia à terra e não haveria nenhuma armadilha para testar a sua reacção. Em última análise, não haveria nada a escolher, tudo era luz. Era luz cá em cima, e era luz aí em baixo. Ora, isso não faz sentido.

Quando vos enviamos aí para baixo, ou melhor, quando vocês escolhem ir aí para baixo, a ideia é precisamente que vivenciem as armadilhas da matéria densa para testar se conseguem permanecer em luz ou se se transformam em seres materialistas, racionais e densos. Os problemas pelos quais todos vocês passam não são mais do que armadilhas do céu para testar o vosso nível de densidade e o vosso nível de luz. Para testar a vossa reacção à densidade. A escolha é vossa.

LUZ – Pergunte, o Céu Responde,
de Alexandra Solnado
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Obrigado Ratinho!
Obrigado Alexandra!
Obrigado Maria!
Obrigado Xanoca!
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Obrigado Jesus!
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Frase do dia

O Diabo pode citar as Escrituras
quando isso lhe convém.

in http://o-povo.blogspot.com/2010/02/frase-do-dia_24.html

A estátua


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Muitas pessoas passam a vida construindo a si mesmas.
De fora.
Como quem constrói um monumento ou esculpe uma estátua.
No começo são muitos ideais.
Tudo que há de melhor vai para o monumento.
Também o sofrimento da renúncia,
a dor de nem sempre encontrar o melhor material,
o peso da descrença ou do escárnio dos outros.
Depois começa a crescer a admiração.
A auto-admiração.
Isso, quando se consegue escapar da frustração.
Muitas vezes, a vida acaba antes da festa da cumeeira.
Se o monumento chegar a ficar acabado,
ou pelo menos utilizável,
não se pense que sobrevenha o gozo nem o sossego.
Não.
Aí vem o pior. Aí vem o medo
de que alguém derrube a casa ou de que a estátua se desfaça.
E todo o resto da vida é defesa e preocupação.
Com o acréscimo de uma dúvida escondida mas incômoda:
Será que mais alguém acredita nessa obra de arte?
Os pobres do Reino não fazem estátuas
nem constroem monumentos.
Vivem.
Vivem o dom gratuito das outras pessoas
e mesmo das outras coisas.
Não utilizam nada como material de seu próprio eu
nem como servidores, operários ou admiradores seus.

É vivendo, simplesmente vivendo,
que construímos uma vida para sempre.

Texto do livro "Dona Pobreza", de frei José Carlos Pedroso, Vozes, 1981.
in http://seguirjesus.ning.com/forum/topics/a-estatua?xg_source=activity

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ar, Fogo, Água, Terra


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Um verdadeiro amigo é aquele,
que segura na tua mão, e aquieta o teu coração.
Raramente pensamos no que temos,
mas sempre naquilo que nos falta.
Não chores, pelo que já terminou,
ri, porque aconteceu.
Quanto mais planeias,
mais difícil se torna ao acaso encontrar-te.
Tudo o que acontece,
acontece por uma boa razão.
Não sejas tão exigente, pois as melhores coisas
ocorrem quando menos esperas.
Os maiores sucessos,
não são os mais ensurdecedores,
mas sim as nossas horas mais quietas.
O mais difícil de aprender na vida,
é quais as pontes a atravessar
e quais as ligações a cortar.
Todos vêm como és por fora,
mas apenas alguns
sentem como tu és por dentro.
Quem deseja algo que nunca tenha tido,
deverá fazer bem algo que nunca tenha feito antes.
Talvez Deus queira que tu ao longo da tua vida
conheças muitas pessoas falsas,
para que quando tu encontres as verdadeiras,
as saibas estimar e dar graças por elas.
Dá um nome a algo, e esse algo ocorrerá.
Amar não é olharmos um para o outro,
mas sim olharmos ambos na mesma direcção.
Viver é desenhar
sem borracha.
Que tenhas sempre
Ar para respirar,
Fogo para te aqueceres,
Água para beberes
e Terra para que haja vida.
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E nunca esquecer o 5º Elemento,
o mais importante:

O AMOR!
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Dedicado a todos os verdadeiros amigos!
Obrigado Dora,
Filipe.

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São João Evangelista (10 d.C. - 103 d.C.)



O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.

Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s). Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".

João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável. O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos. Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.

São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano. Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo. Neste situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.

Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC). Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.

São João Evangelista, rogai por nós!

São Policarpo (c. 70 — c. 160)



O santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente.
Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador".

Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos". São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue.

São Policarpo,
rogai por nós!

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A história do martírio de Policarpo (que era Pastor da igreja em Esmirna) foi publicada para as igrejas de todos os lugares, dando conta da forma resoluta e humilde com que este notável servo de Deus entregou sua vida. Trancrevo aqui sua oração final, proferida quando estava já atado em meio à lenha para ser queimado:

Oração de Policarpo
Senhor, Deus Onipotente,
Pai de Jesus Cristo,
teu filho predileto e abençoado,
por cujo ministério te conhecemos;
Deus dos anjos e dos poderes;
Deus da criação universal
e de toda família dos justos
que vivem em tua presença;
eu te louvo porque me julgaste

digno deste dia e desta hora;
digno de ser contado entre teus mártires,
e de compartilhar do cálice de teu Cristo,
para ressuscitar á vida eterna da alma
e do corpo na incorruptibilidade do Espírito Santo.

Possa eu hoje ser recebido na tua presença
como uma oblação preciosa e aceitável,
preparada e formada por ti.
Tu és fiel às tuas promessas,
Deus fiel e verdadeiro.
Por esta graça e por todas as coisas eu te louvo,
bendigo e glorifico, em nome de Jesus Cristo,
eterno e sumo sacerdote, teu filho amado.
Por Ele, que está contigo, e o Espiríto Santo,
glória te seja agora e nos séculos vindouros.
Sede bendito para sempre, ó Senhor;
que o Vosso nome adorável seja glorificado
por todos os séculos.
Amém!
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in http://pt.wikipedia.org/wiki/Policarpo_de_Esmirna
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Millennium bcp apoia vítimas de tempestade na Madeira


Contribua através do site do Millennium bcp ou por transferência bancária
2010/02/22

Millennium bcp acaba de abrir uma conta solidariedade para angariar fundos de apoio para as vítimas do temporal que causou severos danos, humanos e materiais, no arquipélago da Madeira, durante o último fim-de-semana.

Para dar o seu contributo, poderá efectuar um depósito ou uma transferência bancária para a conta solidariedade "Vítimas do Temporal da Madeira" Millennium bcp com o NIB 0033 0000 00251251244 05, utilizando a rede Multibanco, o portal do banco no millenniumbcp.pt, a banca directa pelo numero 707 50 24 24 ou em qualquer sucursal Millennium bcp.

Os fundos recolhidos serão distribuídos em articulação com as autoridades locais no apoio à reconstrução e reparação dos danos causados pela temporal.

Presente na Região Autónoma da Madeira desde 1961, o Millennium bcp dispõe de uma das maiores redes de sucursais bancárias na região: 21 sucursais servem mais de 54.400 clientes.
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in http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/imprensa/
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