Aqueles que amam uma coisa
distinta da verdade
quereriam que isso que amam
fosse a verdade.
No entanto,
como não querem enganar-se,
mas ao mesmo tempo
também não querem reconhecer
que estão enganados,
odeiam a verdade
por causa daquilo que amam
em vez da verdade.
Santo Agostinho
Confissões, 10, 23
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Jejum (Isaías 58,1-9a)
Assim fala o Senhor Deus:
“Grita forte, sem cessar,
levanta a voz como trombeta
e denuncia os crimes do meu povo
e os pecados da casa de Jacó.
Buscam-me cada dia
e desejam conhecer meus propósitos,
como gente que pratica a justiça
e não abandonou a lei de Deus.
Exigem de mim julgamentos justos
e querem estar na proximidade de Deus:
“Por que não te regozijaste,
quando jejuávamos,
quando jejuávamos,
e o ignoraste, quando nos humilhávamos?”
- É porque no dia do vosso jejum
tratais de negócios
e oprimis os vossos empregados.
e oprimis os vossos empregados.
É porque, ao mesmo tempo que jejuais,
fazeis litígios e brigas e agressões impiedosas.
Não façais jejum com esse espírito,
se quereis que vosso pedido seja ouvido no céu.
Acaso é esse jejum que aprecio,
o dia em que uma pessoa se mortifica?
Trata-se talvez de curvar a cabeça como junco,
e de deitar-se em saco e sobre cinza?
Acaso chamas a isso jejum,
dia grato ao Senhor?
dia grato ao Senhor?
Acaso o jejum que prefiro não é outro:
quebrar as cadeias injustas,
desligar as amarras do jugo,
tornar livres os que estão detidos,
enfim, romper todo tipo de sujeição?
Não é repartir o pão com o faminto,
acolher em casa os pobres e peregrinos?
Quando encontrares um nu, cobre-o,
e não desprezes a tua carne.
Então, brilhará tua luz como a aurora
e tua saúde há de recuperar-se mais depressa;
à frente caminhará tua justiça
e a glória do Senhor te seguirá.
Então invocarás o Senhor e ele te atenderá,
pedirás socorro, e ele dirá:
“Eis-me aqui”.
sexta-feira, 11 de março de 2011
O emaranhado interior (Oração da Manhã - RR)
O dia a dia, na voracidade dos compromissos, das exigências e obrigações, absorve-nos de tal modo na res publica, que acabamos por atrofiar o espaço interior, por falta de uso, diria.
Desabituamo-nos de caminhar por nós adentro; de repousar nos recantos mais serenos do mundo interior e de olhar de frente as montanhas e os precipícios, as tempestades e as bonanças, que tantas vezes nos fazem quase desfalecer.
Esta é a “condição humana”: frente e verso, direito e avesso. Este é o nosso modo de ser terreno: uma árvore, cujos ramos, pequenos e grandes, jovens ou idosos, se estendem pelo tempo e pelos espaços fora e cujas raízes se desenvolvem no interior de cada um; raízes que se aprofundam por nós adentro, que se emaranham, que dão consistência interior.
De mansinho entrámos num tempo especial para os cristãos, um tempo litúrgico sempre novo, sempre tempo para além do “comum”. Quarenta dias, não são pouca coisa. Quarenta dias e quarenta noites em que as noites e os dias nos convidam, na sua sucessão ininterrupta, a viajar por dentro, a procurar mais intensamente o íntimo e ousar olhar o emaranhado interior; ousar levar-lhe um pouquinho de luz.
Isabel Varandain Oração da Manhã (RR) 10 de Março
quinta-feira, 10 de março de 2011
A Família é um espaço essencial de realização da pessoa humana (APFN)
Lisboa, 9 de Março de 2011
Hoje, na sua tomada de posse, o Presidente da República afirmou:
Lisboa, 9 de Março de 2011
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua José Calheiros, 15
1400-229 Lisboa
Tel: 217 552 603 - 919 259 666 - 917 219 197
Fax: 217 552 604
fonte: mail da APFN
Hoje, na sua tomada de posse, o Presidente da República afirmou:
"No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família. A família é um espaço essencial de realização da pessoa humana e, em tempos difíceis, constitui o último refúgio e amparo com que muitos cidadãos podem contar. A família é o elemento agregador fundamental da sociedade portuguesa e, como tal, deve existir uma política activa de família que apoie a natalidade, que proteja as crianças e garanta o seu desenvolvimento, que combata a discriminação dos idosos, que aprofunde os elos entre gerações."
A APFN não pode estar mais de acordo. É na promoção destes valores que tem actuado desde a sua criação, há cerca de 12 anos.
A APFN sabe que é urgente a adopção de políticas públicas que protejam e dignifiquem as famílias, que as tratem com equidade e justiça, que possibilitem que as famílias tenham os filhos que desejam ter, que as crianças não cresçam desacompanhadas, que os idosos não fiquem sós.
É bom saber que iremos poder contar com o Presidente da República.
Lisboa, 9 de Março de 2011
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua José Calheiros, 15
1400-229 Lisboa
Tel: 217 552 603 - 919 259 666 - 917 219 197
Fax: 217 552 604
fonte: mail da APFN
quarta-feira, 9 de março de 2011
Quarta-Feira de Cinzas 2011 / Início da Quaresma
Quaresma NÃO é um tempo "chato",
com imposições!
Quaresma é a alegria
de escancarar as portas da nossa vida
para que Deus limpe ... nosso coração.
Últimas palavras de Baden Powell
Caros Escoteiros:
Se vocês já assistiram a peça "Peter Pan", lembrar-se-ão que o chefe dos piratas estava sempre fazendo seu discurso de despedida, temendo que, ao chegar a hora de morrer, não tivesse tempo, talvez, de pronunciá-lo. Passa-se o mesmo comigo, e assim, embora eu não esteja morrendo neste momento, isto irá acontecer qualquer dia destes, e desejo mandar a vocês uma última palavra de adeus.
Lembrem-se esta é a última coisa que vocês ouvirão de mim, portanto meditem sobre ela.
Tenho levado uma vida cheia de felicidade, e desejo que cada um de vocês tenha também uma vida igualmente feliz. Creio que Deus nos colocou neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida.
A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites.
Um passo para a felicidade é, quando jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto.
O estudo da natureza mostrará a vocês quão cheio de coisas belas e maravilhosas Deus fez o mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas em vez do lado pior. Mas, o melhor meio para alcançar a felicidade é proporcionando aos outros a felicidade.
Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram, e, quando chegar a hora de morrer poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam "bem preparados" para viver felizes e para morrer felizes.
Mantenham-se sempre fiéis à sua promessa Escoteira, mesmo quando já tenham deixado de ser rapazes, e Deus ajude a todos a procederem assim.
Do amigo
Baden-Powell of Gilwell
Deus inspirou, novamente, outro homem para dizer à humanidade, que a hora destes dois caminhos serem percorridos chegou.
Marisa Cajado
terça-feira, 8 de março de 2011
Carnadaval 2011 (A carne nada vale)
O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes(*), é festa que guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.
Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.
Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, "sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval". Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento. Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.
(*)Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, conhecido popularmente como Dr. Bezerra de Menezes (1831-1900), foi um médico, militar, escritor, jornalista, político e expoente da Doutrina Espírita no Brasil. Ficou conhecido como o "médico dos pobres".
quinta-feira, 3 de março de 2011
Criação e Evolução
A Criação
Com a Tua palavra foi criado o mundo.
Como oleiro nos moldaste corpo e alma
e tudo nos deste:
o mundo, a vida, a criação inteira
e o dom de continuar o Teu projecto.
Como disse Paulo "tudo é vosso…
o mundo, a vida, a morte, as coisas presentes
E as futuras. Tudo é vosso, vós sois de Cristo,
Cristo é de Deus."
Que suave peso deixaste sobre os nosso ombros:
continuar a criação para um dia Te entregarmos
o mundo, o nosso pequeno e grande mundo, por Ti remido
e por nós recriado.
Cada um dos nossos dias
completa o primeiro dia da criação.
Obrigado por nos teres confiado essa missão sublime.
Pe. António Rego
in Oração da Manhã de 1 de Março (Rádio Renascença)
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Para Deus tudo é possível
Naquele tempo, quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.
Marcos 10,17-27domingo, 27 de fevereiro de 2011
Olhai como crescem os lírios do campo
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
“Ninguém pode servir a dois senhores;
pois, ou odiará um e amará o outro,
ou será fiel a um e desprezará o outro.
Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
Por isso eu vos digo:
não vos preocupeis com a vossa vida,
com o que havereis de comer ou beber;
nem com o vosso corpo,
com o que havereis de vestir.
Afinal, a vida não vale mais do que o alimento,
e o corpo, mais do que a roupa?
Olhai os pássaros dos céus:
eles não semeiam,
não colhem nem ajuntam em armazéns.
No entanto, vosso Pai que está nos céus
os alimenta.
Vós não valeis mais do que os pássaros?
Quem de vós pode prolongar
a duração da própria vida,
só pelo fato de se preocupar com isso?
E por que ficais preocupados com a roupa?
Olhai como crescem os lírios do campo:
eles não trabalham nem fiam.
Porém, eu vos digo:
nem o rei Salomão, em toda a sua glória,
jamais se vestiu como um deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo,
que hoje existe e amanhã é queimada no forno,
não fará ele muito mais por vós,
gente de pouca fé?
Portanto, não vos preocupeis, dizendo:
'O que vamos comer? O que vamos beber?
Como vamos nos vestir?'
Os pagãos é que procuram essas coisas.
Vosso Pai, que está nos céus,
sabe que precisais de tudo isso.
Pelo contrário,
buscai em primeiro lugar o Reino de Deus
e a sua justiça,
e todas essas coisas vos serão dadas
por acréscimo.
Portanto, não vos preocupeis
com o dia de amanhã,
pois o dia de amanhã
terá suas preocupações!
Para cada dia
bastam seus próprios problemas”.
Mateus 6, 24-34
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Político de outros tempos
Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.
O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender de uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.
Este SENHOR era Manuel de Arriaga
e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.
fonte: mail recebido hoje
tb em http://paradadocorgo.blogs.sapo.pt/361073.html
não esquecer de visitar wikipedia
O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender de uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.
Este SENHOR era Manuel de Arriaga
e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.
fonte: mail recebido hoje
tb em http://paradadocorgo.blogs.sapo.pt/361073.html
não esquecer de visitar wikipedia
Perdeu-se o sentido do nós
O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, manifesta a sua preocupação com o crescente individualismo e a força do relativismo na sociedade.
“Os nossos políticos hoje estão a gerir conflitos de uma sociedade de indivíduos, perdeu-se o sentido do «nós». Isso é essencial para o ser humano e para uma visão cultural do Cristianismo e essa está difícil, porque atingiu a própria Igreja. Tem-se perdido muito este sentido da comunidade e da comunhão”, afirma o Patriarca.
D. José Policarpo falava numa sessão comemorativa dos seus 75 anos, realizada esta sexta-feira na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.
No seu discurso, o Cardeal Patriarca referiu, também, que a Igreja está a ter uma visão muito pessimista da História e, por isso mesmo, é preciso ter esperança e acreditar na pessoa humana.
D. José Policarpo comemora 75 anos de vida e 50 de sacerdócio, etapas de uma vida de serviço á igreja e à causa da evangelização. Traços de uma vida lembrados neste colóquio, onde Manuel Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica, sublinhou o sentido de proximidade de D. José Policarpo nas diversas missões nesta universidade: professor, reitor e magno chanceler.
Depois, o professor de Direito, Bigotte Chorão, lançou algumas farpas aos lideres políticos da Europa. “Os ordenamentos político-jurídicos nacionais e europeus carregam consigo um pesado fardo de motivações hedonistas e permissivistas, laicistas e mesmo num impressionante crescendo de intolerante cristianofobia”, acusou Bigotte Chorão.
"Tem-se perdido muito este sentido da comunidade e da comunhão", alerta D. José Policarpo. |
Amizade (Eclesiástico 6,5-17)
Uma palavra amena
multiplica os amigos
e acalma os inimigos;
uma língua afável
multiplica as saudações.
Sejam numerosos os que te saúdam,
mas teus conselheiros,
um entre mil.
Se queres adquirir um amigo,
adquire-o na provação;
e não te apresses em confiar nele.
Porque há amigo de ocasião,
que não persevera no dia da aflição.
Há amigo que passa para a inimizade,
e que revela as desavenças
para te envergonhar.
Há amigo que é companheiro de mesa
e que não persevera
no dia da necessidade.
Quando fores bem-sucedido,
ele será como teu igual e,
sem cerimônia,
dará ordens a teus criados.
Mas, se fores humilhado,
ele estará contra ti
e se esconderá da tua presença.
Afasta-te dos teus inimigos
e toma cuidado com os amigos.
Um amigo fiel é poderosa proteção:
quem o encontrou,
encontrou um tesouro.
Ao amigo fiel
não há nada que se compare,
é um bem inestimável.
Um amigo fiel é um bálsamo de vida;
os que temem o Senhor
vão encontrá-lo.
Quem teme o Senhor,
conduz bem a sua amizade:
como ele é, tal será o seu amigo.
Eclesiástico 6,5-17
Dedico este posting, com muito carinho,
a todos os meus amigos.
Aos meus amigos de ontem,
aos meus amigos de hoje
e aos meus amigos de Sempre.
Foi esta a leitura de ontem na Eucaristia,
e impressionou-me pela sua simplicidade e importância.
Tocou-me particularmente porque os amigos
deveriam ser para toda a vida mas muitas vezes
seguimos caminhos que nos separam completamente,
a velocidades vertiginosas e assustadoras.
Por vezes é muito difícil parar...
Aqui deixo o meu voto sincero,
de que nestas viagens alucinantes,
consigamos ter, pelo menos, alguns momentos de paragem
para nos lembrarmos dos nossos amigos.
E peço ainda que, ao longo da vida e depois,
os nossos caminhos se cruzem sempre
que Deus assim o permita.
Obrigado
e até sempre,
Filipe.
multiplica os amigos
e acalma os inimigos;
uma língua afável
multiplica as saudações.
Sejam numerosos os que te saúdam,
mas teus conselheiros,
um entre mil.
Se queres adquirir um amigo,
adquire-o na provação;
e não te apresses em confiar nele.
Porque há amigo de ocasião,
que não persevera no dia da aflição.
Há amigo que passa para a inimizade,
e que revela as desavenças
para te envergonhar.
Há amigo que é companheiro de mesa
e que não persevera
no dia da necessidade.
Quando fores bem-sucedido,
ele será como teu igual e,
sem cerimônia,
dará ordens a teus criados.
Mas, se fores humilhado,
ele estará contra ti
e se esconderá da tua presença.
Afasta-te dos teus inimigos
e toma cuidado com os amigos.
Um amigo fiel é poderosa proteção:
quem o encontrou,
encontrou um tesouro.
Ao amigo fiel
não há nada que se compare,
é um bem inestimável.
Um amigo fiel é um bálsamo de vida;
os que temem o Senhor
vão encontrá-lo.
Quem teme o Senhor,
conduz bem a sua amizade:
como ele é, tal será o seu amigo.
Eclesiástico 6,5-17
Dedico este posting, com muito carinho,
a todos os meus amigos.
Aos meus amigos de ontem,
aos meus amigos de hoje
e aos meus amigos de Sempre.
Foi esta a leitura de ontem na Eucaristia,
e impressionou-me pela sua simplicidade e importância.
Tocou-me particularmente porque os amigos
deveriam ser para toda a vida mas muitas vezes
seguimos caminhos que nos separam completamente,
a velocidades vertiginosas e assustadoras.
Por vezes é muito difícil parar...
Aqui deixo o meu voto sincero,
de que nestas viagens alucinantes,
consigamos ter, pelo menos, alguns momentos de paragem
para nos lembrarmos dos nossos amigos.
E peço ainda que, ao longo da vida e depois,
os nossos caminhos se cruzem sempre
que Deus assim o permita.
Obrigado
e até sempre,
Filipe.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Quem não é contra nós é a nosso favor
Naquele tempo, João disse a Jesus:
“Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome.
Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
Jesus disse: “Não o proibais,
pois ninguém faz milagres em meu nome
para depois falar mal de mim.
Quem não é contra nós é a nosso favor”.
Marcos 9, 38-40
Agostinho da Silva
“ (…) Eu ponho como possível uma teoria nova de se nascer.
Quando chegou a minha hora de nascer no céu das ideias, estava atento ao globo terrestre que me ia passando pela frente à espera de encontrar uma terra que me agradasse. E como eu estavam outros: quer dizer, toda a gente escolhe o lugar onde nasce. Que nascer não é uma fatalidade, mas uma escolha pré-consciente (…).
Eu o que escolhi foi Barca d’ Alva, que é a última terra portuguesa antes da fronteira com Espanha (…).
in Antena5terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Marcelo Yuka (Eu Maior)
No dia 9 de novembro de 2000, Marcelo Yuka, então baterista da banda O Rappa, foi baleado com nove tiros em um assalto. Desde então, iniciou-se um longo processo de transformação física, mental e espiritual. Yuka deixou O Rappa e fundou uma banda e uma organização não governamental que compartilham o mesmo nome: F.U.R.T.O. (Frente Urbana de Trabalho Organizado). Paralelamente à carreira musical, e ao ativismo pela transformação social, Yuka desenvolveu um grande interesse pelo autoconhecimento, que hoje é vivenciado principalmente por meio do yoga e da meditação.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Mapa Facebook (Paul Butler)
Transformar dados informáticos em imagens esclarecedoras - este é o objectivo de Paul Butler, engenheiro informático integrado no Facebook que concebeu um software capaz de criar visualizações a partir de dados em bruto. Aplicou-o a todas as ligações mundiais do Facebook e obteve este impressionante mapa.
A rede social mais bem sucedida do planeta tem mais de 500 milhões de participantes. Paul Butler agarrou nos dados de localização geográfica de cada ultilizador, bem como os dos seus amigos e as suas comunicações, para obter este planisfério.
"Estava interessado em saber como é que a geografia e as fronteiras políticas afectam o local onde as pessoas vivem relativamente aos seus amigos. Queria visualizar quais cidades têm mais amigos entre si", escreve o informático no seu blogue (que pode consultar AQUI).
Neste blogue (em inglês), Paul Butler descreve em pormenor os passos técnicos que o levaram à imagem acima: uma imensa "estrada da informação" iluminada pelas comunicações entre os utilizadores do Facebook, onde muitas fronteiras políticas são bem visíveis.
Além de muitas conclusões sociais e comportamentais que se poderão tirar deste trabalho, uma coisa é certa: Paul Butler conseguiu criar um belo padrão de fundo para o ecrã...
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Vencedora da edição Ucraniana do Got Talent
Kseniya Simonova foi a vencedora da edição Ucraniana do Got Talent. Na final, ao vivo, fez uma animação da invasão da Alemanha na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, tendo usado os dedos e uma superfície com areia. Trouxe lágrimas aos olhos de juízes e do público. Foram 8 minutos maravilhosos que demonstraram um talento especial e trouxeram, através da arte, a memória viva de uma guerra que marcou várias gerações.
fonte: mail recebido hoje
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
A Igreja é a Minha Casa
A propósito da eleição do Papa Bento XVI e de algumas reacções menos «católicas» mesmo no seio da Igreja, lembrei-me do que há uns anos atrás escrevia o bispo de Setúbal, D. Manuel Martins. O Texto é, certamente, conhecido, mas deixo-o neste espaço... (David)
retirado de PensamentosA IGREJA É A MINHA CASA
Sim, é a minha casa,
Esta Igreja onde eu nasci e quero morrer...
Nela me sinto bem. Nela gosto de estar!
Aqui, eu penso, projecto, sonho, alimento-me...
Aqui, rezo, recordo, choro, zango-me, encontro-me...
Aqui sofro... aqui canto...
A Igreja é a minha casa
Gostaria, tantas vezes, de a ver
Mais acolhedora...
Mais aberta...
Com mais espaços para pessoas outras
(não é ela comunhão e sacramento?),
Mais gratuita...
Mais convidativa...
A Igreja é a minha casa
E tenho pena que, às vezes,
Feche portas,
Condene sem coração,
Corte com quem procura...
Eu amo muito a Igreja... porque
A Igreja é a minha casa...
Com defeitos?
Com a ruga dos anos?
Às vezes azeda?...
Então, porque lhe quero muito,
Vou pintá-la de fresco,
Vou rasgar-lhe mais portas,
Vou torná-la mais simpática,
Mais disponível,
Mais atenta...
Vou fazer com que cante mais a beleza da vida,
Perca o medo e salte para o mundo,
Grite os valores e os direitos das pessoas e dos povos...
A Igreja é a minha casa
Se eu quiser...
Se tu quiseres....
Se nós todos quisermos...
Todos virão a ela
E todos nela se sentirão bem...
Porque ela é o rosto de Deus,
Porque Deus habita nela...
D. Manuel Martins
Ser feliz ou ter razão?
Assunto: Ser feliz ou ter razão?
O TEXTO É BEM PEQUENININHO E INTERESSANTE
P/PENSAR A RESPEITO: SER FELIZ OU TER RAZÃO?
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:
Quero ser feliz ou ter razão?
O TEXTO É BEM PEQUENININHO E INTERESSANTE
P/PENSAR A RESPEITO: SER FELIZ OU TER RAZÃO?
Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...
E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
MORAL DA HISTÓRIA
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:
Quero ser feliz ou ter razão?
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