sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Santa Doroteia



Nascida em Cesareia da Capadócia no Século III, Santa Doroteia teve seus pais martirizados. Em sua liberdade e formação herdada principalmente dos pais, Doroteia escolheu viver sua juventude na castidade perfeita (virgindade consagrada), em jejum e com muita oração, atraindo desta maneira a afeição daqueles que eram testemunhas de sua humildade, doçura e prudência.

Doroteia foi uma das primeiras vítimas do governador Fabrício, que recebeu ordens imperiais para exterminar a religião cristã. Após um interrogatório, que não a fez renunciar a Jesus, ela continuava cheia de alegria, e dizia: "Tenho pressa de chegar junto de Jesus, meu Senhor, que chamou para si os meus pais".

Teófilo, um advogado, em tom de brincadeira, disse para Doroteia que enviasse do jardim de seu esposo frutos ou rosas, e Doroteia, levando a sério, disse que se ele acreditasse em Deus ela faria o que ele havia pedido.

Aconteceu que antes dela morrer, pediu uns instantes para rezar, chamou um menino de seis anos e entregou-lhe o lenço com o qual havia enxugado o rosto a fim de que chegasse para o advogado Teófilo.

O menino entregou o lenço, justamente na hora em que Doroteia foi decapitada (no ano de 304) e Teófilo entendeu a mensagem de Cristo, e de perseguidor dos cristãos, converteu-se pelo testemunho e intercessão da santa mártir aceitando livremente morrer decapitado por causa do nome de Jesus.

Santa Doroteia, rogai por nós!

Atitude

Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.
- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje. Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.
- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.

ATITUDE É TUDO!
Seja mais humano(a) e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive
está travando algum tipo de batalha. 
Viva com simplicidade.
Ame generosamente. 
Cuide-se intensamente. 
Fale com gentileza.
E, principalmente, não reclame.
Preocupe-se em agradecer pelo que você é,
e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus.

fonte: anónima, mail recebido hoje 
Obrigado, Ana!

Visite também: Faça acontecer...




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

São Zeferino



Neste dia celebramos a vida de santidade do Papa São Zeferino que no amor de pastor chefiou com o Espírito Santo a Igreja de Cristo. Zeferino era romano, filho de Abôndio e assumiu no século II a Cátedra de Pedro, num período de grande perseguição para os cristãos, tanto assim que os seus treze predecessores morreram todos mártires.

O que mais abalava a Igreja não eram as perseguições e massacres, mas sim as heresias que foram surgindo conjuntamente à tentativa de elaborar as Revelações com dados puramente filosóficos. Os gnósticos chegavam a negar a divindade de Cristo; Teodoro subordinou de tal forma Cristo ao Pai que fez dele uma simples criatura e Montano profetizava e pregava sobre o fim do mundo a partir da consciência de ser a revelação do Espírito Santo.

Diante de todas as agitações, São Zeferino, mesmo não sendo um teólogo e nem escritor, soube com o bom senso e a ajuda do Espírito Santo unir-se a grande sábios da ortodoxia da época, como Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, a fim de livrar os cristãos da mentira e rigorismos. São Zeferino foi martirizado e entrou na Igreja Triunfante no ano de 217.

São Zeferino, rogai por nós!
«A Sabedoria é importante mas quem Salva é o Senhor»

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Santa Rosa de Lima



Para todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: "Você é bonita como uma rosa!".

Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência".

A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: "O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto".

Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: "Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco".

Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.

Santa Rosa de Lima, rogai por nós!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Direitos e Deveres

Quem não respeita o direito alheio, invoca muitas vezes a arrogância, ou a falta de delicadeza, de quem o quer exercer, como desculpa para o seu abuso ou como argumento para censurar quem legitimamente quer usufruir do mesmo. É muito triste constatar que ainda existem pessoas que não respeitam as poucas medidas que esta nossa sociedade ainda tenta assegurar para defender os mais fracos; as crianças, as grávidas, deficientes e idosos.
Passei hoje por uma situação dessas num hipermercado Continente. Duas pessoas acusaram-me de arrogante pois, na opinião deles, deveria ter pedido licença para lhes passar à frente quando o que fiz foi dirigir-me à caixa informando que queria exercer o meu direito de atendimento prioritário, numa caixa que se encontrava devidamente assinalada como tal, e uma vez que levávamos connosco a nossa bebé de 24 meses. A senhora da caixa deixou-nos passar à frente de duas senhoras estrangeiras, que iriam ser atendidas de seguida, mas estes dois senhores, que se encontravam mais atrás na fila (que totalizava cerca de 10 pessoas), insistiram em fazer-nos sentir mal por termos exercido o nosso direito. Provocaram-me, insistindo na minha arrogância e fazendo alegações relativamente à minha inteligência, como se fosse um qualquer oportunista, e fazendo questão de demonstrar o seu desagrado por lhes ter passado à frente.  Estes dois senhores incomodaram-me de tal forma, que me enervei e acabei por perguntar a um deles se tinha filhos. Respondeu que sim, ao que repliquei que já se devia ter esquecido desse tempo. Acabei referindo que talvez um dia, se viesse a ser deficiente ou apenas mais idoso, viesse a perceber a minha indignação.
Aqui fica este meu desabafo e o meu pedido de desculpas, por não ter conseguido manter um sorriso e uma atitude mais cordial perante esta adversidade. É claro que este pedido de desculpas é apenas dirigido às restantes pessoas, felizmente a maioria, que apesar de também se encontrarem na fila não se manifestaram de forma alguma.

Apesar de situações como esta, a Vida é Bela (e amarela)!

Nota: Não sendo esta situação particularmente grave, acredito num Futuro mais harmonioso, em que o exercício dos direitos de uns, será melhor articulado com o exercício dos deveres de outros! E todos temos direitos e deveres...
:)
Obrigado,
Manuel Filipe Santos.

Nossa Senhora Raínha

Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
Virgem Santa Maria Raínha














Eis que hoje a Igreja celebra mais uma festa de Maria, hoje cantada como Virgem Santa e Rainha. É a grande celebração de Maria como Rainha intercessora de todas as nossas preocupações, ansiedades e dores.
Maria, Rainha no Céu, ajuda-nos nos caminhos da vida que temos de percorrer. Ajuda-nos a caminhar a teu lado e a entender os caminhos do sofrimento e do enigma silencioso. Intercede por nós junto do teu filho Jesus, para que a esperança seja uma companheira, a coragem nos levante dos desânimos e a alegria nos fortifique para novos desafios. Intercede, Senhora e rainha pelos mais fracos, sós ou mais fragilizados pela doença e pelo abandono. Sê, para todos nós, Senhora do Céu, um horizonte de luz e de vida.

Ir. Luísa Maria
fonte: Rádio Renascença (Oração da Manhã)

sábado, 20 de agosto de 2011

Menina de 10 anos é "a nova Mozart argentina"


Natasha Binder, de 10 anos, mostrou interesse pelo piano e pela música aos dois anos de idade e agora percorre o mundo interpretando grandes compositores de música clássica como Edvard Grieg, Ravel, Schubert, Beethoven e Mozart.

A menina nasceu na Bélgica e descende de uma família de reconhecidos pianistas. Filha de mãe pianista - Karin Lechner, neta da pianista e docente Lyl Tiempo e bisneta dos pianistas, também estes argentinos, Antonio de Raco e Elisabeth Westerkamp.

Com apenas dois anos de idade, Natasha começou a mostrar interesse pela música. Apesar da insistência da neta, a avó, esperou que Natasha completasse três anos e começou a ensinar-lhe piano, segundo o jornal argentino La Razon.

Natasha aceita o piano como sendo a coisa mais natural do mundo. A menina interpreta grandes compositores da música clássica e com apenas 10 anos, já lhe chamam a "nova Mozart argentina". Tem realizado espetáculos em vários teatros europeus, fazendo os amantes da música clássica renderem-se ao seu talento.

O espetáculo mais recente foi na Argentina, no Teatro Cólon com a Orquestra Académica do Instituto Superior de Arte do Teatro Cólon e com o reconhecido diretor da orquestra Francisco Noya.

José Micard Teixeira


«Seguramente que você já reparou naquele imenso elefante de mais de três toneladas de peso, preso por uma simples corrente a uma estaca espetada no chão, de cada vez que o circo está na cidade, não já?
Você pensa no que impede aquele animal de arrancar a estaca e partir em liberdade, mas não encontra uma resposta para ele não o fazer. Pois eu explico-lhe. Quando os elefantes são capturados muito jovens, são acorrentados por uma das pernas a uma árvore bem grossa e resistente. Durante semanas, senão meses, o pobre animal tente em vão libertar-se, mas não consegue. Puxa, puxa, puxa, mas de nada adianta. Continua sempre preso. Até que desiste de puxar e submete-se à sua condição de prisioneiro. Naquele momento, abdica do seu desejo de liberdade e associa a corrente à sua prisão. A sua mente aceitou a condicionante chamada corrente. Quando o prendem a uma simples estaca, ele sente-se como se estivesse acorrentado à mesma árvore grossa e resistente, unicamente porque a corrente continua lá.» 
fonte: "Saiba Como Mudar a Sua Vida" de José Micard Teixeira

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DISCURSO DO PAPA BENTO XVI (JMJ 2011)

VIAGEM APOSTÓLICA A MADRID
POR OCASIÃO DA XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
18-21 DE AGOSTO DE 2011
FESTA DE ACOLHIMENTO DOS JOVENS
DISCURSO DO PAPA BENTO XVI

Praça de Cibeles, Madrid
Quinta-feira, 18 de Agosto de 2011

Queridos jovens amigos!
Agradeço as carinhosas palavras que me dirigiram os jovens representantes dos cinco continentes. Com afecto, saúdo a todos vós que estais aqui congregados - jovens da Oceania, África, América, Ásia e Europa – e também a quantos não puderam vir. Sempre vos tenho muito presente e rezo por vós. Deus concedeu-me a graça de vos poder ver e vos ouvir mais de perto, e de nos colocarmos juntos à escuta da sua Palavra.
Na leitura que há pouco foi proclamada, ouvimos uma passagem do Evangelho onde se fala de acolher as palavras de Jesus e de as pôr em prática. Há palavras que servem apenas para entreter, e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente; as palavras de Jesus, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira. Sem isso, ficam estéreis e tornam-se efémeras; não nos aproximam d’Ele. E, deste modo, Cristo continua distante, como uma voz entre muitas outras que nos rodeiam e às quais estamos habituados. Além disso, o Mestre que fala não ensina algo que aprendeu de outros, mas o que Ele mesmo é, o único que conhece verdadeiramente o caminho do homem para Deus, pois foi Ele que o abriu para nós, que o criou para podermos alcançar a vida autêntica, a vida que sempre vale a pena viver em todas as circunstâncias e que nem mesmo a morte pode destruir. O Evangelho continua explicando estas coisas com a sugestiva imagem de quem constrói sobre a rocha firme, resistente às investidas das adversidades, contrariamente a quem edifica sobre a areia, talvez numa paisagem paradisíaca, poderíamos dizer hoje, mas que se desmorona à primeira rajada de ventos e fica em ruínas.
Queridos jovens, escutai verdadeiramente as palavras do Senhor, para que sejam em vós «espírito e vida» (Jo 6, 63), raízes que alimentam o vosso ser, linhas de conduta que nos assemelham à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, puros de coração, amantes da paz. Escutai-as frequentemente cada dia, como se faz com o único Amigo que não engana e com o qual queremos partilhar o caminho da vida. Bem sabeis que, quando não se caminha ao lado de Cristo, que nos guia, extraviamo-nos por outra sendas como a dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração.
Aproveitai estes dias para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados n’Ele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser. Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade. E, perante as nossas fraquezas, que às vezes nos oprimem contamos também com a misericórdia do Senhor, sempre disposto a dar-nos de novo a mão e que nos oferece o perdão no sacramento da Penitência.
Edificando-a sobre a rocha firme, a vossa vida será não só segura e estável, mas contribuirá também para projectar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade, mostrando uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjectivos.
Sim, há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante. Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus. Pelo contrário, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas acções e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação. Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo. Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?
Queridos amigos, sede prudentes e sábios, edificai as vossas vidas sobre o alicerce firme que é Cristo. Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros. Perguntar-se-ão qual seja o segredo da vossa vida e descobrirão que a rocha que sustenta todo o edifício e sobre a qual assenta toda a vossa existência é a própria pessoa de Cristo, vosso amigo, irmão e Senhor, o Filho de Deus feito homem, que dá consistência a todo o universo. Ele morreu por nós e ressuscitou para que tivéssemos vida, e agora, junto do trono do Pai, continua vivo e próximo a todos os homens, velando continuamente com amor por cada um de nós.
Confio os frutos desta Jornada Mundial da Juventude à Santíssima Virgem, que soube dizer «sim» à vontade de Deus e nos ensina, como ninguém, a fidelidade ao seu divino Filho, que acompanhou até à sua morte na cruz. Meditaremos tudo isto mais pausadamente ao longo das diversas estações da Via-Sacra. Peçamos para que o nosso «sim» de hoje a Cristo seja também, como o d’Ela, um «sim» incondicional à sua amizade, no fim desta Jornada Mundial e durante toda a nossa vida. Muito obrigado!
© Copyright 2011 - Libreria Editrice Vaticana
fonte: Povo

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Assunção de Nossa Senhora (Canção Nova)


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.


sábado, 13 de agosto de 2011

A Menina no País das Maravilhas (2009)

Um fantástico filme, onde a realidade e os sonhos se encontram. Phoebe (Elle Fanning), é uma menina rejeitada pelos seus colegas de classe, que deseja mais do que tudo participar da peça de teatro da escola, Alice no País das Maravilhas. Com o stress do dia a dia, o comportamento de Phoebe piora cada vez mais criando uma forte pressão em seus pais Hillary (Felicity Huffman) e Peter (Bill Pullman). Ambos tentam compreender e ajudar a filha. Mas Phoebe se esconde em suas fantasias, confundindo realidade com sonho. A menina terá que encarar um duro, doloroso e emocionante processo, passando pela incrível transformação, como a de uma lagarta que se torna uma bela borboleta.
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Um enriquecimento (2017.11.05):
"O que a lagarta chama de fim do mundo, o homem chama de borboleta.
Richard Bach
Você é corajosa?
Está pronta para se abrir à verdade?
Tantas pessoas dizem Sim, tantas pessoas querem isso; mas será que as suas ações mostram isso?
Está pronta para ser a verdade que você já é?
A estrutura da verdade só pode ser verdade.
Não pode fingir.
Está pronta para saltar para o desconhecido?
Não com medo. Não com pensamentos negativos e limitados. Mas com beleza, com confiança...
com confiança!
A verdade irá nos libertar.
A verdade liberta!
É tão bonito regressar ao espaço de amor, não à ideia de amor; mas ao genuíno espaço de amor.
A verdade irá nos libertar.
Você é linda! O seu amor é lindo...
Regressa ao espaço do amor.
Não seja viciada na sua desgraça, ou na sua seriedade ou nas expectativas da sociedade. É a sua vida! É o seu momento... Aqui, Agora.
E não se deixe apanhar pelos julgamentos de outras pessoas, as expectativas de outras pessoas.
Não tenha medo!
Cada instante em que larga alguma coisa que te impede de ver a realidade, você está se tornando mais verdadeira e quanto mais íntegra você é, mais verdadeira tem que ser.
Ser verdadeira significa estar aberta, confiando.
Confiar, mesmo que pareça que aquilo em que você está confiando não pode ser confiado. Consegue imaginar?
Isso é a profundidade da confiança.
Você é Alegria Divina.
Você é importante!
O seu sorriso faz o mundo sorrir.
Não há nenhuma razão para não ser feliz.
Seja feliz! Seja livre, borboleta!"
fonte: Partilhar: A Vida a Se Expressar
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Santos Ponciano e Hipólito



Os santos de hoje, viveram caminhos que se chocaram durante a vida, no entanto, Ponciano e Hipólito se reconciliaram quando enfrentaram o exílio. Ponciano foi zeloso Papa da Igreja de Cristo, eleito em 230, enquanto Hipólito, um fecundo escritor e orador.

Aconteceu que, naquele tempo, rompeu um cisma na Igreja, onde Hipólito defendia um tal rigorismo que os adúlteros, fornicadores e apóstatas não mereceriam perdão, mesmo diante de arrependimento. Ponciano, o Papa da Misericórdia, não concordava com este duro princípio e nem outras reflexíveis cheias de boa fé, porém que não revelavam o coração do Pai, o qual escolheu a Igreja como instrumento deste amor que perdoa e salva.

Ponciano, que confirmava a fé nos cristãos, diante do clima de perseguição criado pelo imperador Maximiano, foi denunciado e, por isso, preferiu prudentemente renunciar ao serviço de Papa, visando o bem da Igreja e acolheu o exílio. Na ilha da Sardenha encontrou exilado também o sacerdote Hipólito e, em meio aos trabalhos forçados, se reconciliaram, sendo que Hipólito renunciou aos seus erros, antes de colherem em 235 o "passaporte" do Céu, ou seja o martírio.

Santos Ponciano e Hipólito, rogai por nós!
Visite: Domini

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

... voltar o olhar para as “coisas do céu”

Bento XVI - Audiência Geral

Pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo
Quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O homem em oração

Caros irmãos e irmãs!
Em todas as épocas, homens e mulheres que consagraram a vida a Deus na oração – como os monges e as monjas – estabeleceram suas comunidades em lugares particularmente belos, nos campos, em colinas, em vales, às margens de lagos ou à beira-mar, ou mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que remete à beleza do Criador, e o silêncio, garantido pela distância das cidades e das grandes vias de comunicação. O silêncio é a condição ambiental que melhor favorece o recolhimento, a escuta de Deus, a meditação. O fato mesmo de saborear o silêncio, deixar-se, por assim dizer, “encher” pelo silêncio, nos predispõe à oração. O grande profeta Elias, no monte Oreb – ou seja, o Sinai – assistiu a um turbilhão de vento, depois a um terremoto, e finalmente a relâmpagos de fogo, mas não reconheceu nisso a voz de Deus; a reconheceu, pelo contrário, numa brisa leve (cf. 1Re 19, 11-13). Deus fala no silêncio, mas é preciso saber escutá-Lo. Por isto, os mosteiros são oásis nos quais Deus fala à humanidade; e neles se encontra o claustro, lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu.
Amanhã, caros amigos, faremos memória de Santa Clara de Assis. Por isto, me agrada recordar um destes “oásis” do espírito, particularmente caro à família franciscana e a todos os cristãos: o pequeno convento de São Damião, situado pouco abaixo da cidade de Assis, no meio dos olivais que se inclinam em direção de Santa Maria dos Anjos. Perto da igrejinha, que Francisco restaurou depois de sua conversão, Clara e as primeiras companheiras estabeleceram sua comunidade, vivendo de oração e de pequenos trabalhos. Chamavam-se “Irmãs Pobres”, e sua “forma de vida” era a mesma dos Frades Menores: “Observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (Regra de Santa Clara, I, 2), conservando a união da caridade mútua” (cf. RSC, X, 7) e observando particularmente a pobreza e a humildade vividas por Jesus e por sua santíssima Mãe (cf. RSC, XII, 13).
O silêncio e a beleza do lugar no qual vive a comunidade monástica – beleza simples e austera – constituem-se numa espécie de reflexo da harmonia espiritual que a comunidade mesma busca realizar. O mundo é constelado destes oásis do espírito, alguns muito antigos, especialmente na Europa, outros recentes, outros restaurados por novas comunidades. Olhando para as coisas sob um ponto de vista espiritual, estes lugares do espírito são uma estrutura que sustenta o mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, sobretudo nos períodos de pausa, visitem estes lugares e ali permaneçam por alguns dias: mesmo a alma, graças a Deus, tem as suas exigências!
Recordemos, portanto, Santa Clara. Mas, recordemos também outras figuras de Santos que nos chamam a atenção para a importância de voltar o olhar para as “coisas do céu”, como Santa Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, carmelita, co-padroeira da Europa, celebrada ontem. E hoje, 10 de agosto, não podemos nos esquecer de São Lourenço, diácono e mártir, com uma saudação especial aos romanos, que desde sempre o veneram como um de seus patronos. E, finalmente, voltemos nosso olhar para a Virgem Maria, para que nos ensine a amar o silêncio e a oração.
* Extraído do site do Vaticano
do dia 10 de agosto de 2011. 
Traduzido por Paulo R. A. Pacheco.
Postado por p@checo às 10:31
fonte: mosaico
Este texto foi extraído do blog Mosaico, 
mantido por Paulo R. A. Pacheco.

A Perfeição


A perfeição não existe. E, como não é um objectivo, não pode ser uma meta. Tu só podes querer chegar a um lugar que seja acolhedor, confortável e leve. Não é suposto o ser humano querer ir para um local desarmonioso e desarmonizado.
Pois a perfeição é isso. É um estado de exigência, de stresse, de angústia e depressão.
É um local em que o ser humano deposita demasiadas expectativas, mas é ao mesmo tempo um lugar desconhecido, pois visto não existir, nunca ninguém lá esteve. A não ser por breves instantes. O problema é que os homens não levam isso em consideração. Querem ser perfeitos. Lutam para ser perfeitos, julgam tudo o que é imperfeito retirando todo o seu valor.
O homem só não percebe que: O céu é perfeito. O Universo é perfeito. O céu alberga seres de luz. O mundo alberga homens, seres imperfeitos em busca do caminho da evolução. E como vão evoluir? Entrando em contacto com a imperfeição do mundo, para, e por conflito com essa mesma imperfeição, conseguirem evoluir, conseguirem avançar.
Agora imagina que o ser fosse perfeito. Não existiria conflito, e pelo facto de ser pelo conflito que se evolui, não haveria evolução. Era tudo perfeito, e a experiência da terra nunca teria existido. E agora? O que é preciso fazer?
É preciso fazer as pazes com a sua própria imperfeição. Aceitar que não somos perfeitos, e nem temos de ser. Devemos, isso sim, fazer o melhor que sabemos, da maneira mais responsável. Só. E só por isso, eu, daqui de cima, já fico muito feliz.

O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vanete Almeida (Eu Maior)

A harmonia de tratar bem a natureza, de respeitar e escutar o outro... Para mim o respeito é mais importante do que essa estória(*) de felicidade. (Entrevista Vanete Almeida)



Vanete Almeida é pernambucana, mulher negra e sertaneja, como costuma se definir. Vive na comunidade de Jatiúca no semiárido pernambucano. Seu trabalho com mulheres rurais teve início na década de 1980, quando saía de casa de madrugada e percorria 30 quilômetros de carona em caminhões com um único objetivo: conscientizar mulheres de seus direitos, quebrando séculos de repressão. Vanete tem uma história de vida dedicada às causas sociais e atualmente é coordenadora da Rede LAC (Rede de Mulheres Rurais da América Latina e Caribe), e dirigente do CECOR (Centro de Educação Comunitária Rural). Em 2009 foi agraciada com o prêmio TRIP Transformador Social. Para mais informações, visite http://www.cecor.org.br/

Visite http://www.eumaior.com.br/

(*) - Ou história, para os mais puristas... (nota de MFS)

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)



A santa de hoje também é conhecida pelo nome de Santa Edith Stein. Juntamente com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena é uma das "Patronas da Europa". Beatificada a 1 de Maio de 1987, acabou sendo canonizada 11 anos depois, a 11 de Outubro de 1998, pelo Papa João Paulo II.
Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau (Alemanha), a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o "Dia da Expiação", a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predileção por esta filha.

O pai, comerciante de madeiras, morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família, mas não conseguiu manter nos filhos uma fé viva. Stein perdeu a fé: "Com plena consciência e por livre eleição", ela afirma mais tarde.
Edith dedica-se então a uma vida de estudos na Universidade de Breslau tendo como meta a Filosofia.
Os anos de estudos passam até que, no ano de 1921, Edith visita um casal convertido ao Evangelho. Na biblioteca deste casal ela encontra a autobiografia de Santa Teresa de Ávila. Edith lê o livro durante toda a noite. "Quando fechei o livro, disse para mim própria: é esta a verdade", declarou ela mais tarde.
Em Janeiro de 1922, Stein é batizada e no dia 02 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo Bispo de Espira. Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé. Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha. Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nesta altura: "Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo". E no dia 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o Mosteiro das Carmelitas de Colônia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Após cinco anos, faz a sua profissão perpétua.
Da Alemanha, Edith é transferida para a Holanda juntamente com sua irmã Rosa, que também é batizada na Igreja Católica e prestava serviço no convento. Neste período do regime nazista, os Bispos católicos dos Países Baixos fazem um comunicado contra as deportações dos judeus. Em represália a este comunicado, a Gestapo invade o convento na Holanda e prendem Edith e sua irmã. Ambas são levadas para o campo de concentração de Westerbork.
No dia 07 de Agosto, ela parte para Auschwitz, ao lado de sua irmã e um grupo de 985 judeus. Por fim, no dia 09 de Agosto, a Irmã Teresa Benedita da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás e depois tem seu corpo queimado.
Assim, através do martírio, Santa Teresa Benedita da Cruz, recebe a coroa da glória eterna no Céu.

Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!
Visite: O Banquete da Palavra

O Amor (A Profecia Celestina)


"..., o amor não é um conceito intelectual, nem um imperativo moral, nem outra coisa qualquer. É a emoção de fundo, a emoção básica, que existe quando alguém está ligado à energia de que é feito o universo e que, como é óbvio, é a energia de Deus."
in "A Profecia Celestina" James Redfield





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Favores em Cadeia


Acabei agora de ver o filme "Favores em Cadeia", pela eNésima vez.
Não me canso de ver este filme. É, pura e simplesmente, lindo!
MFS.
«Com uma simples atitude de generosidade por parte deste jovem, ao ajudar três pessoas e pedir que as mesmas duplicassem, fez toda a diferença na vida dessas mesmas pessoas.
Quem de nós já não praticou esse acto mas os resultados nem sempre foram os desejados ?
Pois bem, poderemos fazê-lo diariamente quer nos negócios quer no nosso dia a dia, ajudando unicamente três e pedir que passem o conceito.
Mas tal como diz Trevor, mesmo que seja difícil, não há que desistir.
Façamos com que três pessoas sejam FELIZES e esse será o início da corrente, o início da mudança.»


São Domingos de Gusmão


Neste dia lembramos aquele que, ao lado de São Francisco de Assis, marcou o século XIII com sua santidade vivida na mendicância e no total abandono em Deus e desapego material.

São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiamá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges.

Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos.

Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia. No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora. São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.

São Domingos de Gusmão, rogai por nós!