terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Uma rara doença (Ramiro Calle)

Uma rara doença (Ramiro Calle)

Era um homem eminente, profissional, social e politicamente. Mas um dia sentiu que começara a padecer de uma doença muito rara. Então, veio a saber que num longínquo país vivia um médico de incomparável sabedoria, e mandou-o chamar.
- Dar-lhe-ei tudo o que me pedir se for capaz de me curar – disse o doente.
- Nesse caso, e antes de o examinar demoradamente, diga-me como sente a sua doença.
O doente disse:
- Quando os outros me elogiam, não sinto orgulho; quando falam de mim, não me sinto agraciado. Quando ganho alguma coisa, não me sinto feliz por isso e quando perco não fico triste. A vida e a morte, a riqueza e a pobreza, a fortuna e a desgraça são a mesma coisa para mim. Quando estou em casa sinto-me como se estivesse em viagem e quando estou no meu país sinto-me um estranho. Desde que padeço desta rara doença, perdi todo o interesse por me tornar rico ou famoso, não me interessam os títulos, a fama nem a reputação, assim como também não me preocupam as normas nem me interessa a tomada de poder, nem a queda do governo, e muito menos os políticos. E não me afecta o humor dos que me rodeiam. Por causa da minha rara doença não posso continuar no meu cargo público, nem dar seguimento aos meus negócios, nem ser pai de família. Qual é o seu diagnóstico? Como me pode curar?
O médico examinou o doente demorada e cuidadosamente, e disse:
- Posso ver que no seu coração há paz e que lhe falta muito pouco para ser um verdadeiro sábio. Seis das sete cavidades no seu coração estão completamente abertas, mas uma permanece ainda fechada. Este bloqueio é a causa do seu verdadeiro mal, que consiste em considerar a libertação da mente e a iluminação como uma doença rara. Só o senhor será capaz de abrir essa última cavidade, assim que se aperceber que a doença rara que sente se chama sabedoria.

Até nós mesmos podemos ficar surpreendidos com a nossa própria evolução espiritual e assumi-la como uma «doença» quando os modelos sociais estão nos antípodas da maturidade espiritual. Nesta sociedade, o neuropata é o equilibrado e o equilibrado é o neuropata.
fonte: 
"Os melhores contos espirituais do Oriente" 
de Ramiro Calle ( a esfera dos livros )
(pág. 330)

domingo, 18 de dezembro de 2011

Depressa ou devagar?


Muitas vezes respondemos a esta pergunta com um imediato:

- Depressa! Porque pode não haver tempo para...

Hoje, eu quero responder:

- Devagar. Porque tem de haver sempre tempo para:
- Ouvir quem connosco fala e quem connosco não quer falar;
- Brincar com os nossos amigos, mesmo quando achamos que as brincadeiras não são próprias para a nossa idade;
- Sentir!
- Crescer e
AMAR!

Nossa Senhora do Ó (Aceitar - 4º Domingo Advento)



Festa católica de origem claramente espanhola, a festa de hoje é conhecida na liturgia com o nome de "Expectação do parto de Nossa Senhora", e entre o povo com o título de "Nossa Senhora do Ó". Os dois nomes têm o mesmo significado e objetivo: os anelos santos da Mãe de Deus por ver o seu Filho nascido. Anelos de milhares e milhares de gerações que suspiraram pela vinda do Salvador do mundo, desde Adão e Eva, e que se recolhem e concentram no Coração de Maria, como no mais puro e limpo dos espelhos. A Expectação (expectativa) do parto não é simplesmente a ansiedade, natural na mãe jovem que espera o seu primogênito; é o desejo inspirado e sobrenatural da "bendita entre as mulheres", que foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos homens, para corredentora da humanidade. Ao esperar o seu Filho, Nossa Senhora ultrapassa os ímpetos afetivos de uma mãe comum e eleva-se ao plano universal da Economia Divina da Salvação do mundo.

As antífonas maiores que põe a Igreja nos lábios dos seus sacerdotes desde hoje até a Véspera do Natal e começam sempre pela interjeição exclamativa Ó ("Ó Sabedoria... vinde ensinar-nos o caminho da salvação"; "Ó rebento da Raiz de Jessé... vinde libertar-nos, não tardeis mais"; "Ó Emanuel..., vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus"), como expoente altíssimo do fervor e ardentes desejos da Igreja, que suspira pela vinda de Jesus, inspiraram ao povo espanhol a formosa invocação de "Nossa Senhora do Ó". É ideia grande e inspirada: a Mãe de Deus, posta à frente da imensa caravana da humanidade, peregrina pelo deserto da vida, que levanta os braços suplicantes e abre o coração enternecido, para pedir ao céu que lhe envie o Justo, o Redentor.

A festa de Nossa Senhora do Ó foi instituída no século VI pelo décimo Concílio de Toledo, ilustre na História da Igreja pela dolorosa, humilde, edificante e pública confissão de Potâmio, Bispo bracarense, pela leitura do testamento de São Martinho de Dume e pela presença simultânea de três santos de origem espanhola: Santo Eugênio III de Toledo, São Frutuoso de Braga e o então abade agaliense Santo Ildefonso.

Primeiro comemorava-se hoje a Anunciação de Nossa Senhora e Encarnação do Verbo. Santo Ildefonso estabeleceu-a definitivamente e deu-lhe o título de "Expectação do parto". Assim ficou sendo na Hispânia e passou a muitas Igrejas da França, etc. Ainda hoje é celebrada na Arquidiocese de Braga.

Nossa Senhora do Ó, rogai por nós!

sábado, 17 de dezembro de 2011

São Lázaro (Canção Nova)


A Igreja, neste tempo do Advento, se prepara para celebrar o aniversário de Jesus e se renova no desejo ardente de que Cristo venha pela segunda vez e instaure aqui o Reino de Deus em plenitude. Sem dúvida estão garantidos para este reinado pleno, que acontecerá em breve, os amigos do Senhor.

Hoje vamos lembrar um destes amigos de Cristo: São Lázaro. Sua residência ficava perto de Jerusalém, numa aldeia da Judéia chamada Bethânia. Era irmão de Marta e de Maria. Sabemos pelo Evangelho que Lázaro era tão amigo de Jesus que sua casa serviu muitas vezes de hospedaria para o Mestre e para os apóstolos.

Lázaro foi quem tirou lágrimas do Cristo, quando morreu, ao ponto de falarem: "Vejam como o amava!". Assim aconteceu que, por amor do amigo e para a Glória do Pai, Jesus garantiu à irmã de Lázaro o milagre da ressurreição: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morto, viverá: e quem vive e crê em mim, não morrerá, Crês isto?" (Jo 11,26).

O resultado de tudo foi a ressurreição de São Lázaro, pelo poder do Senhor da vida e vencedor da morte. Lázaro reviveu e este fato bíblico acabou levando muitos à fé em Jesus Cristo e outros começaram a pensar na morte do Messias, como na de Lázaro. Antigas tradições relatam que a casa de Lázaro permaneceu acolhedora para os cristãos e o próprio Lázaro teria sido Bispo e Mártir.

São Lázaro, rogai por nós!

You Got Me (Colbie Caillat)



O amor deveria ser assim

fonte: Zimbórios

You're stuck on me and my laughing eyes
I can't pretend though I try to hide - I like you
I like you.

I think I felt my heart skip a beat
I'm standing here and I can hardly breathe - you got me
You got me.

The way you take my hand is just so sweet
And that crooked smile of yours it knocks me off my feet

Oh, I just can't get enough
How much do I need to fill me up.
It feels so good it must be love
It's everything that I've been dreaming of.
I give up. I give in. I let go. Lets begin.
Cuz no matter what I do,
Oh (oh) my heart is filled with you.

I can't imagine what it'd be like
Livin each day in this life - without you.
Without you.
One look from you I know you understand
This mess we're in you know is just so out of hand.

Oh, I just cant get enough
How much do I need to fill me up
It feels so good it must be love
Its everything that I've been dreaming of.
I give up. I give in. I let go. Lets begin.
Cuz no matter what I do,
Oh (oh) my heart is filled with you.

I know we'll always feel this way (I know we will)
And in my heart I know you'll always stay

Oh, I just cant get enough
How much do I need to fill me up
It feels so good it must be love

I give up. I give in. I let go. Lets begin.
Cuz no matter what I do,
Oh, I just cant get enough
How much do I need to fill me up
It feels so good it must be love
(Its everything that I've been dreaming of.)

I give up. I give in. I let go. Lets begin.
Cuz no matter what I do,
Oh (oh) my heart is filled with you.

Oh (oh)
You got me. You got me.
Oh (oh)
Oh (oh)
You got me. You got me.

Alegrai-vos!

«Alegrai-vos sempre no Senhor! 
  Repito-vos: alegrai-vos!» 
  Filipenses 4, 4-5
«Alegrai-vos!» porque «o Senhor está próximo!»
Assim anima São Paulo os cristãos de Filipos,
numa carta escrita durante a sua prisão em Roma.
Se era dura a vida do Apóstolo,
a daqueles cristãos também não era fácil.
Esta exortação à alegria ouvida hoje,
quando a crise nos atinge com crescente violência,
torna-se numa verdadeira provocação.
E é de facto!
E eu preciso de ser assim provocado
para acordar dos meus lamentos,
porque a eterna novidade:
é que «o Senhor está próximo!»
Misteriosamente,
mas verdadeiramente próximo de cada um de nós,
disposto “a percorrer juntamente com cada homem
o caminho da vida”.
Tudo isto é verdade e em tudo isto acredito,
mas quantas vezes dou por mim
a viver como quem duvida.
Senhor, faz a minha certeza mais forte que a dúvida
e a confiança maior que o desalento,
para que animado eu possa animar
e alegre eu possa dizer com verdade:
alegrai-vos!
Rui Corrêa d’Oliveira
fonte: Oração da Manhã (RR)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Logoterapia (Viktor Frankl)


Viktor Emil Frankl, nasceu em Viena em 26 de março de 1905 e morreu em 02 de setembro de 1997.

Doutor em medicina e psiquiatria e "doutor honoris causa" em diversas universidades do mundo inteiro, inclusive na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Foi professor de Neurologia e psiquiatria na Universidade de Viena e de Logoterapia na Universidade Federal da Califórnia. Foi nos Estados Unidos,onde também lecionou como professor visitante nas Universidades de Harvard, Dallas e Pittsburg, que sua figura atingiu celebridade, apesar de suas teses contrariarem as correntes psicanalíticas dominantes ai. Como conferencista viajou por muitos países e esteve no Brasil em 1984 (Porto Alegre), 1986 (Rio de Janeiro) e 1987 (Brasília).

Durante a guerra, observou a si mesmo e a outros em situações limite nos campos de extermínio nazistas, seu "experimentum crucis", e comprovou a essência do que é ser humano: numa situação desumanizadora, usar a capacidade de transcender e manter a liberdade interior.

Foi considerado o médico da "doença do século XX", decorrente do vazio existencial. Afirmou que "o homem, por força de sua dimensão espiritual pode encontrar sentido em cada situação da vida e dar-lhe uma resposta adequada".

A vida e a obra de Viktor E. Frankl é uma seqüência de fatos que se desencadeiam em um testemunho inquestionável do poder desafiador do espirito. Nos mostra como se pode viver humanamente se a busca de sentido é "resolvida". Viktor E. Frankl coloca que a busca de sentido é uma exata e precisa definição da natureza humana.

Escreveu cerca de 30 livros traduzidos em mais de 28 línguas, inclusive japonês, chinês e russo.

Atualmente existem institutos Frankl de Logoterapia na Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Israel, Itália, Peru, Porto Rico, África do Sul, Suécia e Estados Unidos.
fonte: http://www.logoterapia.com.br/
Viktor Frankl (1905-1997)

domingo, 11 de dezembro de 2011

The Wisdom of the Body



Paul Brand 
"The Wisdom of the Body
"

Program #3428
First air date April 28, 1990

Biography
After receiving his education in England as a physician and surgeon, Paul Brand returned to India where he had grown up as the son of missionary parents. There, while teaching at Christian Medical College, he specialized in the treatment of leprosy and reconstructive surgery for healed leprosy patients. He became the first surgeon in the world to demonstrate that leprosy deformities could be corrected and even prevented. [Biographical information is correct as of the broadcast date noted above.]

"The Wisdom of the Body"
I am just celebrating my fiftieth year of doing surgical operations. Feeling a certain amount of nostalgia, I'm trying to identify what I have learned by it all, and how my attitudes have changed over the years. I want to share a bit of that with you.

The TV pictures of the bombing of Baghdad brought back vivid memories of London fifty years ago, where I was learning surgery during World War II. We were on the receiving end of massive bombing raids, and it was we who had inadequate defenses.

We had a shortage of surgeons in our medical college, and senior medical students like me had to do duty as surgical assistants. The real surgeons treated the big injuries, while we juniors spent many nights in the operating rooms, patiently picking fragments of glass out of the people who happened to have been standing near a window when the bombs fell.

I remember the janitor of a church, who was near a stained glass window when a bomb fell in the street. He received a full blast of colored glass fragments in his face and chest and abdomen. We joked that we could figure out the picture in that window by the pattern of colors of the glass that we removed from under his skin.

I saw that patient several times afterwards because little lumps kept appearing under his skin, and under each lump was a tiny sliver of glass that we had missed when we first operated. We cut out the new pieces, and sewed up the cuts. He would come back every few weeks, when there were enough little lumps to make a visit worthwhile, until he finally realized that he no longer needed to come back to the surgeons, because the glass would come out anyhow, or he could help it out with a clean needle when it was almost through. I gained a real respect for the millions of little cells that worked like surgeons to get rid of every last fragment of harmful material from his body. They worked more efficiently than we had, because they found the bits we had missed. They made a pathway and pushed them out and healed the little wound they had left behind. That was when I really began to realize what has amazed me more and more for fifty years. The wisdom of the body.

I have been through medical school, and was trained in surgery. I learned about anatomy and physiology and pathology. I studied germs and cancer. I know what to do when people are injured. Yet, I have come to realize that every patient of mine, every new-born baby, in every cell of its body, has a basic knowledge about how to survive and how to heal, that exceeds anything that I shall ever know. That knowledge is the gift of God, who has made our bodies more perfectly than we could ever have devised.

I suppose that I have performed tens of thousands of operations in my life time. Surely by now I should be tired of surgery, and perhaps a bit bored with it too. But now when I operate, I feel more than ever that I am entering a universe of science and of life. My knife is crude compared to the delicate vessels and tiny cells that it has to cut through. I am more careful than I used to be; I use finer instruments and work through smaller incisions and I think about the work I am leaving behind for the healing cells. My eyes still take note of the big, strong structures that I need to mend, but my mind is aware of the sub-microscopic armies of well-drilled specialists that are gearing up to repair the mess I am making, and tidy up after I've finished.

The scientists who work to uncover the wonder of all this precision in the body deserve to be appreciated. We sometimes attach their names to the wonderful systems they discover. But they did not invent them. The operating microscope and the electron microscope are revealing more wonders of the body than we ever dreamed about when I was a student. Fifty years ago we knew that the body had ways to defend itself against germs, but we had no idea that there was a highly organized immune system consisting of whole ranks of cells, each type specialized in its own unique skill, being produced in the bone marrow and in the thymus gland.

But how did all this beauty and coordination come to be? I must confess that my mind boggles. But it's good to realize how little we know. Let your mind boggle! In a world of germs, the human race could not have survived without this sort of system. Yet this sort of system could not survive without a body to feed and support it. All the major systems of the body depend on each other, and must have started with a plan. We now know that the plan of the body is written in the code of DNA, which had to exist before the body could develop. But who wrote that code?

When I was a student, the theory of Evolution was at the height of its acceptance and we were taught that the thymus gland was just a throwback, a vestige of an earlier stage of development. Today we can see from the victims of AIDS, that people cannot survive without those immune cells from the thymus and bone marrow. A lot of biologists still cling to the idea of evolution by chance, and now it is scientists from mathematics, information theory and computers that are forcing us to recognize that chance alone cannot possibly account for the code of DNA and the wonders of life. All of science points toward a creator.

I used to think of the body and the soul as being two separate entities that just shared the same accommodation. The pastor takes care of the soul at church, and I take care of the body in the hospital. But, no! I know now that the mind and the spirit and the body are all one. I know that bodily sickness profoundly affects the mind and spirit. I know that soul sickness hinders healing of the body. Perfect health cannot exist where there is fear or hatred or bitterness in the mind.

There is a wonderful word in the Hebrew tongue that is used as a synonym for peace and also for health and well being. It is SHALOM. It is used as a greeting and expresses a hope that all is well. It means wholeness, or peace within the body. In medicine we use the word HOMEOSTASIS, and it means much the same thing. It means that all the cells of the body are in harmony and following a single rule of health.

I sometimes look at a hand that has come to me for reconstructive surgery, and I feel it. It looks a little swollen and it feels warm or hot to the touch. I turn to the hand therapist and suggest that it needs more time to settle down. The heat suggests that there has been infection or trauma, and many defensive cells have rushed to the area, looking for trouble, with finger on the trigger. With a little rest, the temperature will come down, the swelling will be reduced, the inflammatory cells will disperse to their barracks. When the hand is at peace, I will operate with confidence that healing will be smooth, and the hand will work well afterwards.

But there is more to Shalom than physical rest for an inflamed part. Peace has its source in the mind and spirit. I have studied pain and suffering for many years and I know that pain which seems to be due to an obvious physical problem can be profoundly affected by what goes on in the mind. I have known it in myself. Some time ago I had a pain which I was sure was due to a cancer. It really hurt. Then I had it checked out, and it turned out to be a simple thing that needed to be removed, but was not malignant. The pain became much better, even before the operation. FEAR had gone. I can often take away a patient's pain just by spending time to talk things over, and get rid of false fears about their condition. As the years have passed, I find myself spending more time with the patient, before surgery and after the operation is over.

ANGER is another emotion that destroys SHALOM, and hinders healing. Often people get angry with God for allowing them to be hurt, or to suffer some terrible terminal disease. This may be because preachers sometimes give the impression that God makes life easy for those who are faithful to Him. So, if I am true to my faith, I should not become sick. Therefore when I AM sick and in pain it must mean that God has turned against me. The Apostle Paul talks about his own sickness and imprisonment in graphic terms, and goes on to say that "In all these things he is more than conqueror through the love of Christ, who helps him through." Notice that he says that God helps us IN and THROUGH our trouble, not that He takes them away.

We have to learn to experience the presence of God even in the midst of sickness, and even as death approaches. I have had a rich experience of being with Godly people at the end of their lives, and it has strengthened my faith. I pray that when my time comes I may not grumble that my body has worn out too soon, but hold on to gratitude that I have been so long at the helm of the most wonderful creation the world has ever known, and look forward to meeting the designer face to face.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Análise da Felicidade Subjectiva dos Portugueses


«Para quem gostava de ter estado no lançamento do Instituto da Felicidade e não pode, aqui fica a apresentação dos dados do estudo nacional feito pelo Instituto, descritos e comentados no dia dos lançamento. Andamos felizes? O que nos faz felizes? Como estamos face à média de outros países da Europa? Há uma felicidade à Portuguesa?
Para saber mais, vejam o site:
http://www.institutodafelicidade.com.pt/»
Análise do Estudo Científico
Sobre a Felicidade Subjectiva dos Portugueses
Helena Águeda Marujo
Luís Miguel Neto

fonte: facebook (2011.12.10)

Crise: Perigo ou oportunidade?

A palavra crise em chinês
é composta
por dois ideogramas (letras),
um significa perigo,
o outro, oportunidade.
💝💚💙

Em "O Terceiro Homem", Graham Greene observa: «Na Itália, durante os trinta anos em que os Bórgias estiveram no poder, houve guerra, terror, violência e assassinatos, mas ainda assim lá surgiram Michelangelo, Leonardo Da Vinci e a Renascença. A Suíça, com toda a sua fraternidade e seus 500 anos de democracia e paz, produziu o quê? O relógio cuco

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Howard Storm (NDE / "Experiência de Quase Morte")

Near Death Experience
Experiência de Quase Morte
Howard Storm (born October 26, 1946, in Flushing, New York) is a former atheist and art professor and chairman of the art department at Northern Kentucky University, best known as the author of the book "My Descent Into Death" about his near-death experience (NDE). According to Nancy Evans Bush, a near-death researcher specializing in "distressing" near-death experiences, Storm's NDE is the best known of contemporary distressing NDE accounts. Storm's account has been termed probably the most complete description among NDE accounts of evil spirits in another world. Storm's NDE has been cited frequently in near-death studies literature both before his book was published and afterward.
The book was originally published in 2000 and, after being noticed by author Anne Rice and supported by her, was acquired by Doubleday and re-published as a hardback book in 2005. Storm has told his story to numerous audiences and appeared on NBC's Today Show, The Oprah Winfrey Show, 48 Hours, Discovery Channel and Coast to Coast AM.
source: wikipedia

Eu era um velho professor universitário, de 38 anos ensinando arte. Eu tinha levado meus alunos, juntamente com a minha mulher por toda a Europa. Tínhamos feito apenas um tour de três semanas, e isso aconteceu logo depois do último dia. Enquanto estávamos em Paris, às 11:00 hs, eu tive uma perfuração no meu estômago. Quando isso aconteceu, foi a dor mais aguda que eu já experimentei na minha vida e apenas caí no chão. Então, eu estava me contorcendo, aos gritos, com gemidos, e gritos e pontapés pelo chão, e minha esposa chamou o serviço de emergência. Um médico veio e pegou uma ambulância, porque ele sabia o que havia de errado. A ambulância levou-me 8 milhas em toda a cidade para um hospital público. Eu estava então na sala de emergência e fui examinado por mais dois médicos, que sabiam exatamente o que havia de errado comigo. Então fui para a cirurgia.

Mas por não haver cirurgiões disponíveis, eu só poderia ficar ali e esperar. Então eu fiquei ali de oito a dez horas no hospital, sem medicação, sem exame, sem atenção como nunca antes, à espera de um cirurgião para vir e realizar uma cirurgia crítica.

Então eram 20:30 hs, e uma enfermeira veio e me disse que eles sentiam muito, mas não puderam chamar um médico para mim e que eles somente teriam um no dia seguinte. Quando ela disse isso, eu sabia que estava acabado para mim, eu sabia que estava morto. A única coisa que me mantinha vivo era o fato de não querer morrer. Eu sabia que era um ateu, um não-crente, uma pessoa que viveu para sua própria gratificação.

Junto à dor, morrer era a pior coisa que poderia acontecer para mim porque era o fim da vida, e não havia mais, nada mais. Mas quando ela me disse que o cirurgião não estava disponível até o próximo dia, a idéia de tentar existir por mais um minuto ou mais uma hora com aquela dor, não valia mais. Eu tinha me agarrado na esperança de que ficaria com um médico e faria a cirurgia, me abriria e corrigiria o problema. Mas, quando eles disseram que não poderiam obter um médico, eu disse à minha esposa que estava na hora de dizermos “adeus”, pois eu estava caminhando para a morte.


Então ela se levantou e colocou seus braços em volta de mim, ela me disse o quanto ela me amava e eu disse a ela o quanto a amava, era realmente triste. Nós fizemos o nosso bom “adeus”. Nós nos dissemos aquelas coisas que dizem as pessoas que viveram juntas por 20 anos. Ela finalmente sentou-se porque ela sabia que estava acabado, e eu sabia. Foi tão difícil vê-la chorar daquele jeito, então eu fechei os olhos e me deixei ir. E fiquei inconsciente. Eu estive inconsciente provavelmente por apenas um curto período de tempo, uns poucos minutos provavelmente.

Então, eu estava consciente de novo. Abri os olhos e olhei, e eu estava em pé ao lado de minha cama. Eu sabia exatamente onde eu estava, e que situação era aquela, não houve confusão na minha mente. Senti-me vivo, mais real como eu nunca me senti em minha vida. As pessoas me perguntam, "você era um fantasma?" Eu era apenas o contrário, eu era muito vivo.

Eu estava olhando ao redor do quarto, e notei que havia algo por baixo do cobertor sobre a cama, um corpo. Então eu me inclinei sobre a cama para olhar para o rosto e parecia comigo. Mas isso não era possível, eu estava vivo, eu estava ótimo, estava mais do que vivo. Então, eu tentei falar com minha esposa, mas ela não podia me ouvir ou ver-me. Eu pensei que ela me estava apenas ignorando. Então, eu fiquei muito bravo com ela, por me ignorar.

Então, eu comecei a gritar e gritar com ela, "Porque é que existe este corpo na cama que se parece comigo? Como é que ele chegou aí?” Eu tinha uma suspeita temerosa, de que o corpo tinha sido meu, mas isso era muito assustador de se pensar. Então, eu estava ficando muito agitado e chateado, porque tudo isto era muito estranho. Aquilo não podia estar acontecendo, era impossível, eu tinha um vestido de hospital e tudo era muito real.
Ouvi pessoas chamando-me para fora da sala, falando em voz suave, suave.

"Howard, você precisa vir conosco agora. Vem depressa, vem aqui".

Então fui para a porta da sala. Existiam pessoas fora, no corredor. O corredor era escuro, cinzento, sem luz, era só cinza. Todos estes homens e mulheres estavam vestidos de cinzento, o que poderia ser considerado uniformes hospitalares. Perguntei-lhes se eles eram enviados do médico para me levar para a sala de cirurgia. Disse-lhes tudo sobre a minha situação e como eu estava esperando. Eles continuaram dizendo, "Nós sabemos, nós sabemos, nós entendemos. Howard venha rapidamente, venha conosco, nós estávamos esperando por você. "Eu deixei o quarto que era muito claro e brilhante, e eu fui para o corredor que estava frio, húmido e nublado. Segui essas pessoas, tivemos uma longa viagem. Não há tempo, e quando faço uma referência ao tempo, é só uma ilusão, porque não houve tempo neste lugar. Mas esse lugar, se eu fosse recriá-lo, eu teria de andar a partir de Nashville para Louisville, 175 milhas (ou 281 km) para recriar a distância que andei com essas pessoas.

Enquanto andávamos elas ficaram em torno de mim, me mantinham andando, e foi ficando mais escuro e mais escuro. Eles estavam se tornando mais e mais abertamente hostis comigo. Na primeira vez, foram gentilmente doces para me levar com eles. Então, quando eu ia com eles, disseram coisas como, "rápido! Continue andando, cale a boca, pare de fazer perguntas". Ficaram mais feios.

Então entramos em completa escuridão e fiquei absolutamente aterrorizado. “Estas pessoas são completamente hostis e não sei onde estou”. Eu disse, "Não vou com vocês a qualquer outro lugar." Eles disseram, "Você está quase lá." Começamos a lutar, e eu estava tentando me afastar deles. Eles estavam empurrando e me puxando. Havia agora um monte deles. Inicialmente, tinha sido um punhado, agora com a escuridão poderiam ter sido cem ou mil, eu não sabia. Eles estavam jogando comigo. Eles poderiam ter me destruído se quisessem, mas eles não queriam. Eles queriam infligir dor em mim, porque a satisfação vinha da dor que eu experimentei. É realmente difícil para mim falar, e eu não vou te dizer muito sobre isso, eles ficaram muito feios. Inicialmente eles foram lacrimejando com suas unhas, coçando, rasgando, e mordendo. Eu estava tentando me defender sozinho, tentar combatê-los e sair de perto deles, mas era como estar em uma colméia de abelhas, havia centenas em cima de mim.

Logo eu estava deitado no chão, todo rasgado, com dor em todos os lugares, dentro e fora. Ainda mais difícil de suportar a dor física foi a dor emocional, com degradação. Eu nunca senti que era injusto ou errado.

Ouvi a minha voz, e não a voz de alguém ou a voz de Deus, foi a minha voz, mas eu não falei ela. Talvez fosse a minha consciência, eu não sei, mas eu ouvi-la dizer claramente, "Ore a Deus!" Então, eu pensei comigo mesmo, "Eu não acredito em Deus." Eu estava pensando, "mesmo se eu pudesse orar, eu não sei mais como orar."

Naquela época, eu não tinha orado por cerca de 23 anos. Quando eu era criança, nós fizemos orações na escola dominical e Igreja. Eu ficava tentando me lembrar delas. Para mim, a oração era apenas recitar algo que eu aprendi.

"O Senhor é meu Pastor, dá-nos neste dia nosso pão diário, o meu país é maravilhoso”. Espere, isso não é uma oração. “Sim, ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, por pontuação e sete anos atrás nossos antepassados”... Eu estou misturando tudo, não consigo lembrar de como orar.

Toda vez que eu mencionava Deus para essas pessoas que me machucavam, era como jogar água fervente sobre eles. Eles urravam, gritavam e gritavam. Eles utilizam as piores obscenidades que eu nunca tinha ouvido neste mundo. Eles não podiam suportar estar em torno de mim e ouvir falar de Deus. Era tão doloroso para eles ouvir sobre Deus, que se mantinham afastados. Então eu senti que poderia repeli-los por falar em Deus. Por isso, tentava lembrar orações, mas eu estava ficando confuso e misturava tudo.

Eventualmente, eu percebi que eles sumiram e eu estava sozinho. Fiquei sozinho lá por uma eternidade, o que quero dizer foi que eu não tinha nenhuma noção do tempo. Mas pensei em minha vida, eu ainda sobre o que eu tinha feito, e que eu não tinha feito. E pensei naquela situação que estava. A conclusão foi que EU tinha chegado até ali, toda a minha vida adulta tinha sido egoísta, e meu deus era eu mesmo. Eu percebi que havia algo terrivelmente errado com a minha vida, e que as pessoas que me atacaram foram o mesmo tipo de gente que eu era. Eles não eram monstros, nem demônios, pois eles eram pessoas que tinham perdido isso. O ponto de estar vivo neste mundo, tinham perdido ela (a vida), que tinham vivido uma vida de egoísmo e crueldade. E agora eu estava em um mundo onde não havia mais nada, nada, mas egoísmo e crueldade. Eles foram condenados a afligir a si mesmos e outros para sempre, sem fim. E agora eu fazia parte disso.

Embora eu não quisesse estar lá, aquele parecia o lugar certo para eu estar. Senti-me merecedor daquilo, porque esta era a forma como eu vivia. Você não pode imaginar como isso é emocionalmente doloroso. “Estou aqui por um período sem fim, pensando sobre o meu destino”. No fundo da minha mente surgiu uma imagem de mim como uma criança, sentada em uma classe de escola dominical, cantando “Jesus me ama”: "Jesus me ama, la la la, Jesus me ama, la la la." Eu podia ouvir-me como uma criança cantando-a. Mais importante do que qualquer outra coisa, foi que eu podia sentir em meu coração.

Houve um tempo em minha vida quando eu era jovem e inocente, e eu acreditava em algo bom, eu acreditava em algo além de mim mesmo. Eu acreditava em alguém que era totalmente bom, Todo Poderoso, que realmente, realmente se importava comigo, e eu queria isso de volta. Isso que eu tinha perdido, eu tinha jogado fora, me trai, eu queria isso de volta. Eu não conhecia Jesus, mas eu queria conhecer Jesus. Eu não conhecia o Seu amor, mas eu queria conhecer o Seu amor. Eu não saia se Ele era real, mas eu queria que Ele fosse real. Houve um tempo em minha vida onde eu acreditei em algo, e eu queria acreditar que era verdade.

Então, eu clamei na escuridão, "Jesus, por favor, salve-me!" E Ele veio. Primeiro, houve um pequeno espectro de luz nas trevas, rapidamente ficou mais brilhante. A luz tornou-se tão grande que no mundo físico teria me consumido. Teria me fritado como um salgadinho. Mas ela não era quente ou perigosa lá. Ele estava nessa luz, e Ele chegou suavemente e começou a me levantar.

Em Sua Luz Eu pude ver que eu estava todo ensanguentado, imundo e tinha ferimentos por todos os lados. Eu parecia um andarilho morto. Ele foi delicadamente colocando suas mãos debaixo mim e carinhosamente me amparando. Quando Ele foi tocando-me, todas as feridas, a dor, a sujeira apenas desapareciam. Simplesmente evaporavam, e eu estava completamente curado. E no interior, apenas preenchido com o Seu amor. Gostaria de poder explicá-la. É frustrante não ser capaz de informar as pessoas sobre isso, porque foi a melhor coisa que já aconteceu comigo na minha vida, foi tudo. Foi o TUDO da vida conhecer o amor, e eu não consigo explicar isso para você.

Então, Ele me abraçou acariciando minhas costas, como um pai com o seu filho, como uma mãe com a filha dela, apenas esfregando suavemente minhas costas. Fiquei como um bebê de felicidade, de estar perdido, e agora encontrado, sendo morto e agora trazido de volta à vida. Ele levou-me para fora de lá, e nós só voamos para fora.

Fomos caminhando por um mundo de luz, e eu comecei a ter pensamentos de tremenda vergonha. Eu tenho sido tão ruim, eu pensei de mim mesmo como sujeira, lixo e sujeira. Eu pensei comigo mesmo, "Ele cometeu um erro, eu não pertenço a esse lugar, Ele não vai me querer." Como Ele pode cuidar de mim? Por que eu? Eu sou mau.

Então parou, não estávamos no inferno, nem estávamos no céu, estávamos num lugar intermediário. Ele disse, "Nós não cometemos erros, você é daqui." Nós começamos a conversar e Ele estava me dizendo coisas.

Ele trouxe mais alguns anjos que estiveram comigo durante a minha vida do começo ao fim. Mostraram-me o que eu tinha feito certo e que eu tinha feito errado. E foi realmente simples. Quando eu tinha sido uma espécie de pessoa amorosa, compreensiva com outras pessoas, eu tinha feito os anjos felizes, e que fizera Jesus feliz, e eles deixaram-me saber que Deus ficou feliz. Quando eu tinha sido egoísta, e manipulador, isso fez os anjos tristes, entristeceu Jesus, e eles me avisaram que Deus se entristeceu. O que eles estavam tentando transmitir-me, em poucas palavras, era que o único objetivo da minha existência era amar Deus e amar o meu próximo como a mim mesmo. É por isso que eu tinha sido criado, é era por isso que eu estava neste mundo para fazer e para aprender. Mas eu falhei. Disseram-me que eu precisava voltar a este mundo, e eu fiquei muito chateado porque eu queria ir para o céu. O que me contaram sobre o Céu, é que era o mais divertido, mais interessante, e mais maravilhoso lugar para se estar. Todos gostariam de ir para o Céu, e eu gostaria de ir lá. Eles disseram que eu não estava pronto, que eu não era moldado, não era minha hora de ir para o céu. Era tempo de voltar a este mundo e tentar viver da maneira que Deus queria que eu vivesse, o modo como Ele me criou para viver.

Disse a Jesus e aos anjos que eu não poderia viver neste mundo sem eles. Eu disse que iria quebrar o meu coração se eles me mandassem de volta para este mundo. Eles estando lá, e eu ficando aqui. Disseram-me, "Você ainda não entendeu? Qual é o problema? Estamos mostrando-lhe tudo isto. Temos estado sempre lá. Estivemos com você todo esse tempo. E você nunca esteve sozinho lá embaixo."

Eu disse, "Vocês tem de me deixar saber que estão por perto de vez em quando." Então, eles disseram que se eu orasse e confessasse meus pecados a Deus, se entregasse o que eu tinha a Deus, todo o sentimento, minha preocupação, cuidados, esperanças e sonhos, apenas dar tudo a Deus, então haverá momentos em que eu saberia no meu coração que eles existem. Não necessariamente os veria, mas eu sentiria o amor que eu estava sentindo então. Perguntei-lhes se eles me garantiam que em certos momentos eu poderia reconhecer aquele Amor, então eu poderia viver neste mundo. Eles disseram que iriam fazer isso, então eles me enviaram de volta.
Após a experiência, a enfermeira que havia dito que não poderiam encontrar um médico, ela correu de volta para a sala e disse que um médico havia chegado. Num hospital, como este, isso é realmente muito milagroso, pois eram cerca de 21:00 hs,21:30hs. Ela disse que "o médico chegou no hospital e nós vamos fazer cirurgia em você agora mesmo." ... E algumas pessoas entraram no quarto e retiraram minha esposa para fora. E foi muito frustrante, pois eu estava tentando dizer-lhes que eu queria dizer a minha esposa o que tinha acontecido comigo. Então, quando eu passei por minha mulher na sala no caminho para a cirurgia, eu disse que tudo seria ótimo. E ela só começou a dizer que eu estava como um moribundo. O estranho nessa experiência, é que a memória não some, tudo é lembrado. É real, tensa e eu não sei, permanece tensa. Creio que uma das razões por que Deus me deu esta experiência é que eu teria a oportunidade de compartilhá-lo com alguém. Eu não sei quem e eu nunca saberei quem. Mas eu teria a oportunidade de compartilhar com outras pessoas e para elas poderia ser uma ajuda.
fonte: Semeadora777

Maria Imaculada dá à luz a Luz (RR)

Deus ama tanto o mundo e as suas criaturas que deseja ser humano, gerado como todos os humanos, no ventre de uma mulher. Desde toda a eternidade, Deus sonha a incarnação da sua Palavra e envia-a ao mundo, para que a Palavra nasça no mundo. A Palavra é o Filho, o ungido, o enviado do céu e humanado na terra.
Uma jovem mulher de Nazaré da Galileia, entrega a sua vida a Deus, em total disponibilidade, em total confiança, para que, através dela, o Filho de Deus possa nascer no mundo. Maria oferece a Deus a sua carne e o seu sangue, a sua humanidade, para que o Filho de Deus cresça no mundo e o mundo cresça com ele.
Maria torna-se a mãe de Deus; excelsa Mãe de Deus; toda pura, toda santa, toda bela, imaculada Senhora, cheia de graça.
Em Maria não há lugar para o pecado porque todos os lugares em si são agraciados por Deus. Ela oferece a Deus todos os lugares em si, sem qualquer reserva, para que a Palavra de Deus encontre em si uma morada de mãe. E a mãe dá à luz o Filho; dá á luz a Luz para que o mundo não mais se perca do caminho para o Alto.
- “Ó Maria concebida sem pecado. Rogai por nós que recorremos a vós”.
Isabel Varanda
Oração da Manhã - Rádio Renascença

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Jeito de Mato (Paula Fernandes)


De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita
Do regalo de terra que o teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno sonha

De onde é que salta essa voz tão risonha?

Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas, que o sol resgata, arde e deleita

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda

É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações

Sim, dos teus pés na terra nascem flores

A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar
Ah..Ah...Ah...

Sim, dos teus olhos saem cachoeiras

Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas ondas, águas do teu mar
Ah..Ah...Ah...
êeh laiá ..
Jeito de Mato
Paula Fernandes

domingo, 4 de dezembro de 2011

Lições de Vida

As tears go by (Vêde Senhor)


+++

It is the evening of the day
I sit and watch the children play
Smiling faces I can see
But not for me
I sit and watch
As tears go by

My riches can't buy everything

I want to hear the children sing
All I hear is the sound
Of rain falling on the ground
I sit and watch
As tears go by

It is the evening of the day

I sit and watch the children play
Doin' things I used to do
They think are new
I sit and watch
As tears go by
As Tears Go By
(M. Jagger/K. Richards) 

Vêde Senhor, quanta gente
Nunca ouviu falar de Vós
Quanta gente não sabe
Que deve amar alguém
Senhor aceitai-nos assim.

Vêde senhor, nós chegamos

Prontos a dar o que temos
A vida alegre ou triste
O amor que em nós existe
Senhor aceitai-nos assim.

Dá-nos, Senhor, a coragem

Que tantas vezes nos falta,
P'ra irmos pelo mundo
Anunciar o amor.
Senhor, aceitai-nos assim.

Vêde Senhor, nós queremos,

ser instrumentos do Teu reino.
Espalhar a Paz, o Amor,
A Alegria, a Esperança,
Senhor, aceitai-nos assim.

Vêde Senhor, nós queremos

agradecer o que temos
A vida, o sol, as flores,
o céu e Teu amor.
Muito obrigado, meu Senhor.
Vêde Senhor

Ana Pinto Leite (1979)
fonte: Paróquia de São Pedro Prior Velho