Na Índia, essa idéia da não-dualidade, advaita, é fundamental. A tradição indiana possui esse sentido de se ir além das dualidades. Os cristãos de nossos dias podem aprender muitas coisas da tradição indiana e, particularmente, esse entendimento do advaita, a não-dualidade. O cristianismo desenvolveu, a partir de Israel, uma tradição de dualismo. Atravessou a cultura greco-romana, que também era dualista, de um modo diferente e, assim continuou. Porém, hoje estamos nos encontrando com as religiões da Ásia e, estamos começando a descobrir o princípio da não dualidade. É o chamado fundamental da humanidade. A não-dualidade não é um e, não é dois e, não é racional. A mente racional requer que tudo seja um ou dois, enquanto que a não-dualidade, que está além do racional, afirma uma relação que não é um e, não é dois. Somente através da meditação passamos além dessa dualidade. Estamos sendo chamados a recuperar a unidade, além da dualidade, que é nosso direito por nascimento e que, só ela, pode atender a mais profunda carência da humanidade hoje. Tenho planos para um livro sobre as Escrituras do mundo, para ser lido por cristãos e outros, no qual eu tente mostrar que toda religião, hinduísmo, budismo, taoismo, islamismo, judaísmo e cristianismo, todas elas possuem um elemento dualístico, a partir do qual começam e, todas elas se dirigem a esse não-dualismo. Judaísmo e islamismo são especialmente dualistas em suas escrituras, tendem a sempre ser dualistas e, podem ser repletas de terríveis acusações a não-crentes e, descrições de sua condenação e punição. Este é um estágio da religião, que não devemos rejeitar, que as pessoas tem de atravessar. Os sufis dos séculos oito e nove, no Islam, foram além, direto para o não-dualismo e, o não-dualismo sufi é exatamente similar ao não-dualismo indiano, assim como o não-dualismo de mestre Eckhart, de nossa tradição cristã. Toda religião, através de sua tradição mística, vai além do dualismo, para o não-dual. Este é o nosso chamado, ir além do dualismo. A meditação é o único caminho, para se ir além do dualismo. Quando a mente cessa, você descobre o princípio unificador por trás de tudo. Esta é nossa verdadeira esperança e, nosso chamado. Isto é importante e, penso que no movimento da meditação Deus está nos conduzindo e, à humanidade através de nós. É um chamado que percorre todo o mundo. Por toda parte, pessoas estão se encontrando, descobrindo esta carência e atendendo-a, nos diferentes caminhos da meditação. Estamos todos sendo chamados a abrir nossos corações ao mistério não-dual da Santíssima Trindade. Não é um, não é um Deus assim. É a comunhão de amor. Aquela é a Realidade não-dual. Assim, aquele é o nosso chamado hoje. Om. Saha Nāvavatu. Saha Nau Bhunaktu. Saha Viryam Karavāvahai. Tejasvināvadhitamastu. Mā Vidvishāvahai. Om. Śāntih. Śāntih. Śāntih. (Mantra do Katha e Śvetāshvatara Upanishads) (Om. Possa Ele proteger-nos juntos (revelando conhecimento). Possa Ele nos conceder os resultados do conhecimento. Possamos obter vigor, juntos. Que nosso estudo seja revigorante. Possamos nunca hostilizar um ao outro. Om. Paz. Paz. Paz. fonte: mural de MMdM
O que faz a diferença entre as mães e o resto do mundo é que uma mãe é incondicional: ela não impõe condições de espécie alguma e para nada. Uma mãe é sempre igual e do primeiro ao último dia. Seja como for o filho, uma mãe não lhe vê defeitos, reconhece-lhe apenas algumas fragilidades. Para ela, os filhos cometem erros ou fazem asneiras, mas não são maldosos; fazem disparates, mas não são desastrados. Eles até podem mentir, o que não quer dizer que sejam desonestos. É verdade que muitas vezes não se esforçam, mas isso não faz deles preguiçosos. E se estão inseguros, não significa que sejam fracos.
Para uma mãe, o verbo ser só se aplica às qualidades e às virtudes; os verbos estar ou fazer aplicam-se aos defeitos. Porque um filho não tem defeitos, apenas está a crescer. E ele cresce a vida toda. Por isso uma mãe não condena, ela censura; não se vinga, corrige e emenda; também não se revolta, apenas se entristece. E não desiste. Nunca desiste. Do primeiro ao último dia, as mães mantêm uma esperança infinita nos filhos. Nenhum filho é um projeto falhado ou uma frustração. Ela também nunca se desilude porque não tem ilusões: tem a certeza de que o filho é maravilhoso. A angústia de uma mãe é a infelicidade do filho e não a dela. Daí que as mães nunca se deixem guiar pela razão - pois aquilo que guia a esperança é puramente emocional.
Para uma mãe, os filhos são diamantes em bruto que ela tem a obrigação de lapidar. E quando o trabalho não corre bem, a culpa não é certamente deles, é dela - a técnica especializada.
Uma mãe é incondicional porque parte do princípio de que os filhos são mais importantes, mais valiosos do que qualquer outra coisa no mundo incluindo ela, da mesma forma que um diamante é mais valioso do que a máquina que o corta. O que faz as mães especiais é que as mães dão sentido ao sofrimento: sofrem sempre por um bem maior que é cada um dos filhos. E por isso sofre-se a sorrir. Pelo menos a minha mãe é assim. Perfeita.
O Michael Moore volta com um documentário muito controverso sobre a farsa do "green" e das mudanças climáticas. Desmascara algumas figuras adoradas do público.
Muito interessante sobretudo porque revela como é fácil perceber o que não irá nunca, jamais, resolver os problemas ambientais: este caminho tecnológico que trilhamos. Quanto mais avançamos, tentando corrigir os problemas do passado, mais problemas criamos. Teimamos em seguir por este caminho porque ele interessa a uma elite,que nos presenteia com avanços e brinquedos tecnológicos, que vamos usando e dos quais, muitos acabam por depender. São os novos anti-depressivos. Parece que a única solução é simplificar, voltar ao mais simples. Talvez a maior revolução exterior seja um pedaço de terra....
Vamos iniciar o mês de maio, mês de Maria, o momento certo para, em família, começarmos a preparar a nossa casa e, sobretudo, o nosso coração para a presença materna desta Mãe.
Entretanto, o Papa escreveu aos cristãos a pedir para rezarmos o terço em maio:
"Pensei propor-vos a todos que volteis a descobrir a beleza de rezar o Terço em casa, no mês de maio. Podeis fazê-lo juntos ou individualmente: decidi vós de acordo com as situações, valorizando ambas as possibilidades."
Tal como fazemos todos os anos, acolhendo o desafio do Papa Francisco, voltamos a rezar o terço durante o mês de maio, por grupos pastorais, mas sempre em UP.
Segue em anexo as escalas do terço, um livro com as meditações para cada um dos dias, e as duas orações que o Papa propõe.
Um abraço com a bênção da Mãe de Jesus e nossa mãe!
A mente que não perdoa não vê equívocos, só pecados. Olha para o mundo com olhos que não veem e grita ao ver as suas próprias projeções erguerem-se para atacar a sua miserável paródia de vida. Ela quer viver, mas deseja estar morta. Quer o perdão, mas não vê esperança alguma. Quer escapar, mas não pode conceber nenhuma saída, porque vê o pecado em toda parte. ACIM L.121