terça-feira, 7 de julho de 2020

triste desumanidade


triste desHumanidade esta
que, entre ditadores
e seus bajuladores,
adora o deus do dinheiro
e do poder,
acima do Amor,
da Liberdade
e da Verdade...!
Mano Oeiras, 7 de Julho de 2020

domingo, 5 de julho de 2020

Harmonic 369369 ( Sacred Geometry )


O universo é um sonho


fonte: O universo é um sonho

A Vida numa Canção


Entre os Himba, um dos povos da Namíbia, no Sudoeste da África, a data de nascimento de uma criança não ocorre no momento da sua chegada ao mundo, nem na sua concepção, mas muito antes: desde o dia em que a criança é "sonhada"
na mente de Sua Mãe.⠀ ⠀ Quando uma mulher decide que vai ter um filho, ela se acomoda e descansa embaixo de uma árvore e fica escutando até ouvir o canto da criança que quer nascer.

E depois que ela ouviu a música dessa criança, ela volta ao homem que será o pai da criança para ensiná-lo essa música. E então, quando eles fazem amor para projetar fisicamente a criança, eles cantam a música da criança, para convidá-la. ⠀ Quando a mãe está grávida, ela ensina o canto dessa criança às parteiras e mulheres mais velhas da vila. Então, quando a criança nasce, as velhas e as pessoas ao seu redor cantam sua música para recebê-lo. ⠀ À medida que a criança cresce, os outros moradores aprendem sua música. Portanto, se a criança cai ou se machuca, ela sempre encontra alguém para buscá-la e cantar sua música.
Da mesma forma, se a criança faz algo maravilhoso, ou passa com êxito pelos ritos de passagem, as pessoas da vila cantam sua canção
como numa homenagem. ⠀ Na tribo, há outra oportunidade em que os moradores cantam para a criança. Se, a qualquer momento de sua vida, a pessoa comete um crime ou ato social aberrante, o indivíduo é chamado no centro da vila e as pessoas da comunidade formam um círculo ao seu redor. Então eles cantam a música dele. ⠀ A tribo reconhece que a correção do comportamento anti-social não passa pelo castigo, é pelo amor e pela lembrança da identidade. Quando você reconhece sua própria música, não quer ou precisa fazer nada que possa prejudicar a outra. E da mesma maneira em suas vidas. No casamento, as músicas são cantadas juntas. ⠀ E quando, ficando velho, esse garoto está deitado em sua cama, pronto para morrer, todos os moradores conhecem sua música e cantam, pela última vez, sua música. 🎶💞 Via Robby Bellastoria. fonte: @Quero.Florescer via mural de Joana Dolgner nova fonte: Fernanda Pinto


sábado, 4 de julho de 2020

Cuidado com o que odeias...

O Universo é um Sonho - Alexander Marchand (pág. 122)
Assisti agora mesmo a este vídeo no facebook
de uma crueldade infinita
mas que lá não quero partilhar...
No entanto, não posso deixar de aqui manifestar
a minha indignação suprema!
Indignação para com qualquer um que maltrate, seja qual for a forma de vida.

Sinto repulsa por tais "pessoas"!
Não consigo tolerar tal atitude!

Só posso pedir que,
caso exista "reencarnação",
não tenham o azar de um dia vir a sofrer,
tal como é sugerido na BD acima...
🙏

Filipe,
4 de Julho de 2020.
https://images.unsplash.com/photo-1548658166-136d9f6a7e76

change

we must change our energy
to change our lives
fonte: panache desai

Jesus Cristo não nos salvou com a sua morte, mas com a sua Vida


JESUS CRISTO NÃO NOS SALVOU COM SUA MORTE, MAS COM SUA VIDA
   A doutrina de que a morte de Jesus na cruz nos salva é insustentável. Sua origem se deve a dois fatos. O primeiro foi a grande emoção de tristeza que ela causou entre os primeiros cristãos. O segundo fato foi a crença judaica errada de que Deus se deleita com sacrifícios e que acabou sendo aceita por eles, o que não é surpreendente, pois eles eram também judeus. Aliás, o próprio Jesus era judeu, embora Ele tenha sido o maior herege do Judaísmo. Infelizmente, essa crença nos sacrifícios agradáveis a Deus se tornou uma das principais do cristianismo. Mas o próprio Jesus disse: "É a misericórdia que quero e não holocaustos" (Mateus 9: 13).  
fonte: RAE


Ave Maria - Schubert


sexta-feira, 3 de julho de 2020

Não morreu mas...


Não morreu, 
mas enfrenta problemas 
no relacionamento com os pais!
Não consegue dizer “eu te amo” 
olhando nos olhos,
E essa frieza dói tanto 
que respinga na relação com seus filhos!
Não morreu,
mas precisa curar sua infância na terapia
E sente que seria mais amoroso se tivesse recebido amor em vez de tapas
Não morreu,
mas se tornou uma pessoa violenta e explosiva com seu companheiro e filhos.
Não morreu,
mas acha natural a violência e enxerga nela uma forma de educar.
Não morreu,
Mas até hoje não sabe o que fazer com sentimentos como a raiva ou a tristeza.
Não morreu,
Mas é inseguro, não acredita em si mesmo e não consegue se aceitar do jeito que é.
Toda criança merece uma infância que não precise ser curada mais tarde.
Não basta não morrer.
Ninguém veio ao mundo 
só para ser um sobrevivente.
Uma criança que apanha 
não deixa de amar aos pais, 
deixa de amar a si mesma."
#EducaçãoBiocêntrica
#BiodanzaNasEscolas
fonte: mural Winnicott via Fernanda Pinto


Why should I care?



Segredos


The 16th Second


and the full video


quarta-feira, 1 de julho de 2020

Pensa num ser forte, é a Mulher


Crime de Infância

Ribeira dos Ossos ( Barcarena ) - Google Street View
Na minha caminhada de hoje, 
parei por uns instantes 
junto à Ribeira dos Ossos,
perto da casa onde vivi cerca de 15 anos.

Nunca ali me tinha sentado.
Centenas de flores lilás a meus pés,
dezenas de borboletas em grupos e aos pares,
pequenas aves chilreando,
a vida na sua plenitude.

Não levava a máquina mas vou guardar
aquela foto mental...
https://unsplash.com/photos/UVA8zLSUrrU
Mas uma outra foto de infância 
me veio à mente:
na primária, apanhando uma borboleta pelas asas.
Recordo a sua fragilidade...
As suas finas asas quase se desfazendo nos meus dedos.
Era a curiosidade própria de uma criança;
conhecer aquele ser maravilhoso e frágil
que se abeirava das flores...

Hoje, como adulto, contento-me com o seu encanto.
Aprendi a respeitar e amo aquelas criaturas.
Hoje respeito a sua Liberdade.

É assim a Humanidade;
Com o Respeito para aprender e o Amor por Viver.

Mano
Barcarena, 1 de Julho de 2020

tens dificuldades?


terça-feira, 30 de junho de 2020

Cobardia


No passado dia 22 enviei o seguinte mail aos meus vizinhos:
Bom dia vizinhas e vizinhos,

Espero que tudo esteja bem convosco.

Só para que tenham conhecimento 
e possam tomar as devidas precauções, 
venho por este meio relatar o assalto 
de que ontem fui vítima, pelas 19h15, 
quando subia da garagem para a nossa rua. 
Dois indivíduos de etnia africana, 
vinham a correr no sentido contrário, 
usando máscara. 
Desviei-me para os deixar passar e,
imprudentemente, baixei o olhar. 
Num ápice, o indivíduo que corria na frente, 
com fato de treino claro e cabelo encaracolado, 
lançou a mão ao fio de ouro que trazia e arrancou-mo, 
continuando a correr no mesmo sentido descendente... 
Fui completamente surpreendido 
e senti que não deveria correr atrás deles. 
Reportei a situação na Esquadra de XXX.

Um abraço a todos,

Manuel Filipe Santos.


Fiquei sem a jóia mas ainda tenho pescoço, 
apesar de ferido.
Era um fio/cruz que me tinha sido oferecido
pela mãe das minhas filhas 
e que usei durante mais de 20 anos. 
Deve ter sido o objecto que mais tempo de vida 
me acompanhou. 
Como bónus levaram também uma pequena medalha,
com o Imaculado Coração de Maria
e o Sagrado Coração de Jesus,
pendurada no mesmo fio, 
que tinha comprado há poucos meses
em Fátima.

No dia seguinte, fiz questão de rezar pelos jovens,
apesar do acto cobarde que tiveram. 

Gosto de pensar que precisava de deixar 
aquele objecto partir.
Sem saberem, fizeram-me um favor.
Libertaram-me do passado. 
De um passado que eu insistia em carregar.

Hoje sinto-me mais leve, pois aquele fio
transportava muitas memórias de dor,
muita angústia, muita frustração.

Curiosamente, dias antes, 
tinha tido um sonho violento
em que, por algum motivo que não recordo,
tive a consciência plena que me era arrancada 
uma máscara da cara. 
Não consigo deixar de relacionar
este sonho com o episódio. 
No sonho, os elásticos da máscara
eram claramente rebentados e as orelhas puxadas. 
Na realidade eu não trazia máscara 
mas fiquei sem o fio de ouro 
que me foi arrancado e a t-shirt destruida.

Agradeço estar aqui para contar esta história,
pois algo na altura me disse que mais valia a minha vida
e a deles, do que manter o fio na minha posse.
Manifestei o meu desagrado, 
chamando-lhes um nome que não me recordo
mas não tive vontade nenhuma de correr atrás deles.

Não sinto que tenha tido medo 
mas não tive vontade de lutar.
E isso surpreendeu-me. Não me reconheci.

Julgo que decidi correctamente.
É por isso que hoje dou graças a Deus!

Da próxima vez, 
espero que novamente o Espírito Santo
me acompanhe.

Filipe
Oeiras, 30 de Junho de 2020.

2020.07.16

Ainda não perdoei o irmão que me roubou...
Hoje quando vinha a chegar a casa, exactamente no mesmo local onde fui assaltado, conforme descrevi em cima. Vi passar um Audi preto, a grande velocidade, e era capaz de jurar que o assaltante ia sentado no lugara do morto. Parecia estar a pegar em qualquer coisa, junto aos seus pés, estando ligeiramente inclinado para a frente. O cabelo, a cor da pele e o olhar fizeram um match automático com a fotografia mental que guardei. O carro ia a subir na direcção de Massamá, cerca das 20h20.
Este incidente mostrou-me que ainda não o perdoei...

🙏

2024.08.18

Hoje, quando ia a caminho da missa, aqui em Tercena, cruzei-me com um rapaz que entrou no número 17, mesmo ao lado do Trovante, cujo cabelo era mesmo parecido com o cabelo e a fotografia mental que guardei. Fica só o registo, com o reforço da importância de o perdoar. 


Maria Cuerdas


segunda-feira, 29 de junho de 2020

quem é quem?


As vergonhas que uma pessoa passa com estas máscaras... 
🥺 
Vendo apenas os olhos das pessoas 
até parece que nos conhecemos todos uns aos outros...
E, depois, fazemos figuras tristes!!!

Hoje, estava eu no Oeiras Parque, 
quando julguei conhecer uma amiga 
e me aproximei, sussurrando:
- Anabela, Anabelaaa, ... 

Não me respondeu e tive de aproximar-me mais:
- Anabeeelaaaa!

Eu era capaz de jurar que era ela mas
desviando apenas levemente o olhar no meu sentido
e mostrando algum desagrado, 
abanou convictamente o indicador, como que dizendo:
- Não me chamo Anabeeeeelaaaaa, ok...!?
🥺

Filipe
Oeiras, 29 de Junho de 2020