terça-feira, 18 de janeiro de 2022

lavando a louça


Memórias do Templo Raiz: Lavando Louça

por Thich Nhat Hanh

Quando eu ainda era um noviço no Templo Tu Hieu, lavar a louça dificilmente era uma tarefa agradável.

Durante o retiro anual das chuvas, todos os monges voltavam ao mosteiro para praticar juntos por três meses e às vezes éramos apenas dois noviços que tinham que cozinhar e lavar todos os pratos para mais de cem monges.

Não havia sabão. Tínhamos apenas cinzas, cascas de arroz e cascas de coco, e isso era tudo. Limpar uma pilha tão alta de tigelas era uma tarefa difícil, especialmente durante o inverno, quando a água estava gelada.

Então tínhamos que aquecer uma grande panela de água antes que pudéssemos fazer qualquer lavagem. Hoje em dia com sabonete líquido, esfregões especiais e até água quente corrente é muito mais fácil desfrutar de lavar a louça.

Na minha opinião, a ideia de que lavar pratos é desagradável só pode ocorrer quando você não os está lavando. Uma vez que você está na frente da pia com as mangas arregaçadas e as mãos na água morna, é realmente muito agradável.

Gosto de tomar um tempo com cada prato, estar plenamente consciente do prato, da água e de cada movimento das minhas mãos. Sei que se me apressar para terminar, afim de sentar-me mais cedo e comer a sobremesa ou tomar um chá, a hora de lavar a louça será desagradável e não valerá a pena ser vivida. Seria uma pena, pois cada minuto, cada segundo de vida é um milagre. A louça em si e o fato de eu estar aqui lavando são milagres.

Se sou incapaz de lavar os pratos com alegria, se quero terminá-los rapidamente para ir tomar uma sobremesa ou uma xícara de chá, serei igualmente incapaz de saborear minha sobremesa ou meu chá quando finalmente os tiver.

Se com o garfo na mão, fico pensando no que fazer a seguir, a textura e o sabor da sobremesa, junto com o prazer de comê-la, se perderão.

Serei constantemente arrastado para o futuro, perderei completamente a vida e nunca serei capaz de viver no momento presente.

Cada pensamento, cada ação à luz do sol da consciência torna-se sagrado. Sob essa luz, não existe fronteira entre o sagrado e o profano.

Devo confessar que demoro um pouco mais para lavar a louça, mas vivo plenamente cada momento e sou feliz.

Lavar a louça é ao mesmo tempo um meio e um fim. Lavamos a louça não apenas para ter louça limpa, mas também lavamos a louça apenas para lavar a louça, para viver plenamente cada momento enquanto a lavamos e para estarmos  verdadeiramente em contato com a vida.

fonte: Thich Nhat Hanh

A Terra treme a cada 26 segundos

pplware

Apesar de haver mais tecnologia ao dispor do ser humano, ainda há mistérios que não se conseguem resolver, bem debaixo dos nossos pés. A Terra, por exemplo, vibra a cada 26 segundos, como se fosse um relógio. Este pulsar começou a ser detetado pelos sismógrafos no início dos anos 60 e, até hoje, ninguém sabe a razão. Apesar de ser um ténue bip, é o suficiente para ser mensurável.
fonte: pplware 

sábado, 15 de janeiro de 2022

uma pessoa é muito


Contam-me os refugiados sobreviventes que quando um barco é surpreendido por uma tempestade é mais provável que ele afunde, se os passageiros entrarem em pânico. Mas se uma só pessoa permanecer calma, lúcida e consciente, ela sozinha poderá ajudar os outros, e todos sobreviverão ao perigo. Os ensinamentos budistas convergem todos para esse ponto: cada um de nós é essa pessoa.

A terra é como um pequeno barco em meio a perigosa tempestade; por isso temos que ser, nós mesmos, o melhor que pudermos ser. Lembrem-se: uma pessoa é muito importante; uma pessoa é muito.

Thich Nhât Hanh

sobre o jejum

 

sobre julgamento

Painel 104 via Mercês Goular

 

Deus te Abençoe

A Voz do Silêncio

Como estiveres,
   Deus te guarde.
Como penses, 
   Deus te use.
Onde te encontres, 
   Deus te ilumine.
Com quem estejas, 
   Deus te guie.
No que fizeres, 
   Deus te ampare.
Em todos os teus passos, 
   Deus te abençoe.

~Chico Xavier
A Voz do Silêncio

 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Nem de pedra nem descartável


 

change the way you think


 

Mistério do Amor sofredor


Entrar profundamente na meditação é entrar no mistério do amor sofredor.  É encontrar a ferida de nossa natureza humana.  Estamos todos profundamente feridos desde a infância e carregamos essas feridas no inconsciente.  A repetição do mantra é uma forma de abrir essas profundezas do inconsciente e expô-las à luz.  É antes de tudo aceitar nossas feridas e assim perceber que isso faz parte da ferida da humanidade.  Todas as fraquezas que encontramos em nós mesmos e todas as coisas que nos incomodam, tendemos a tentar deixar de lado e nos livrar.  Mas não podemos fazer isso.  Temos que aceitar que "este sou eu" e permitir que a graça venha e cure tudo.  Esse é o grande segredo do sofrimento, não para empurrá-lo para trás, mas para abrir as profundezas do inconsciente e perceber que não somos indivíduos isolados quando meditamos, mas estamos entrando em toda a herança da família humana.

Bede Griffiths, A Nova Criação em Cristo

via WhatsApp Marcos Mohan Monteiro

Abra mais os braços que a boca

Curas e Milagres

 

I Will Run To You


Pai,

Se ainda estivesses entre nós, completarias hoje 82 anos. Tenho saudades tuas! Apesar das nossas brigas, sinto muito a tua falta, a tua garra, a tua disponibilidade, a tua força. Daqui te envio um grande abraço. 🙏

Pai, aqui te deixo uma saudação do Gucci🙏

No MG de hoje, falámos da ousadia que tantas vezes nos falta (Mc 1, 40-45) quando falamos ao nosso Pai no Céu e, recordando o meu sentimento de “culpa” por não ter sido mais ousado nas vezes em que terei pedido a tua cura, quero hoje pedir a Deus que cuide da Titi e a acompanhe nestes momentos mais difíceis. A Maria dirijo este meu pedido especial de proteção e que no seu colo a proteja com toda a sua ternura.

Filipe.



quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

New Year

David Hoffmeister

 

sobre os templos…

Dorathick Vj

O facto de cada um ter este “seu templo”, nada tem contra a existência e importância da existência de templos comunitários, tal como aqueles que existiam no tempo de Jesus, que ele próprio frequentou mas de onde, também, terá expulsado algumas pessoas que não lhes dariam a devida utilização…

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Às vezes, Senhor... (Tolentino Mendonça)

Cardeal Dom José Tolentino Mendonça

Let go

Let go

 #JustLikeThat..

A Sabedoria de deixar fluir..

A ousadia de desafiar o espaço e o tempo..

A Confiança de persistir no Amor..

Mas não no apego..

A oportunidade de usufruir de cada momento..

Com atenção plena..

Ter dado o melhor com o coração a transbordar..

E permanecer com Mente serena..

E se o Destino nos volta a cruzar?

E se mais nada nos juntar?

Aceitar..

Render e respeitar..

Aprender e continuar a vibrar..

Se te ajudou a observar a escutar e a integrar..

Mereceu a pena estar..

E se serviu para aprender a colocar limites elevou o bem estar..

Os momentos são todos certos porque as decisões foram as melhores que soubemos  tomar..

E se o Amor não terminou e acalenta a Alma..

Que bela recordação é a de ter o peito em Chamas..

P.S. No(r)way..

Márcia Maia


❤️🔥🔥🔥

#MemetNosceTodosOsMomentos..

sobre pirâmides e feixes de energia…


 

Exaltação da Cruz


Atei os meus braços com a tua Lei, Senhor,
E nunca os meus braços chegaram tão alto.

Ceguei os meus olhos com a tua Luz, Senhor,
E nunca os meus olhos viram tão longe!

Só desde que Te dei a minha alma, Senhor,
Ela é verdadeiramente minha.

Por isso, hei-de subir até à Vida,
Despedaçando o corpo na subida.
Por isso, hei-de gritar, de porta em porta,
A mentira das noites sem estrelas;

Hei-de fazer florir açucenas nos meus lábios;
Hei-de apertar a mão que me castiga;
Hei-de beijar a cinza dos escombros;
Hei-de esmagar a dor
E hei-de trazer, aqui, sobre os meus ombros,
A tua cruz, Senhor!

Nota:
Hino do Ofício de Leitura das Sextas-feiras

Exaltação da Cruz, 14 de setembro - Zimbórios 

sobre cumprir ou não a lei…

Anne Frank