terça-feira, 31 de dezembro de 2024

sobre o Perdão

 


Na Espanha se venera um crucifixo que tem o braço direito desprendido da cruz e abaixado. Aos pés desta imagem de Jesus um dia um pecador confessou as suas culpas, mas o confessor hesitava em absolvê-lo.

Ele o perdoou mas disse:

— Procura não cair mais.

O penitente prometeu, mas era fraco e recaiu. Tornou então ao sacerdote que o acolheu com muita severidade:

— Desta vez não te absolvo!

O penitente replicou:

— Quando eu prometi fui sincero, mas também sou fraco. Padre me dê o perdão do Senhor.

Também desta vez o confessor o perdoou mas disse:

— É a última vez!

Algum tempo depois o penitente voltou, mas, o sacerdote disse asperamente:

— Você recai sempre e o seu propósito não é sincero.

O penitente respondeu:

— É verdade, padre, eu recaio sempre mas é porque sou fraco, sou um doente. Mas o meu arrependimento é sincero.

E o padre responde:

— Não, não tem perdão para você!

Do crucifixo se ouviu um movimento. O Cristo desprendeu a mão direita da cruz e levantando-a traçou sobre a cabeça daquele pecador o sinal da absolvição.

Contemporaneamente uma voz saía do Crucificado que o disse ao sacerdote:

— Não, tu não derramastes o teu sangue por ele!...Eu sim! 

No confessionário o sacerdote não perdoa em nome dele, mas de Deus. Portanto, o confessionário é o único tribunal em que o réu reconhece-se culpado e sempre sai absolvido.

Deus nunca se cansa de perdoar, nós que nos cansamos de pedir e de dar perdão.


via Cibelle Chagas




Prometo!


 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Feliz Natal

Primeiro Natal contigo

Num abraço com Jesus amigo.

Que Ele sempre nos guie e ampare

E que nada no mundo nos separe.


Amo-te,

Filipe.



Hoje completamos 108 dias de namoro. 😃

O número 108 possui significados profundos em várias culturas, tradições espirituais e contextos matemáticos. Aqui estão alguns dos principais significados:


1. Espiritualidade e Religiões

Hinduísmo e Budismo: O número 108 é considerado sagrado. Há 108 contas em um mala (rosário usado para meditação e recitação de mantras), simbolizando a totalidade do universo.

Yoga: Muitos exercícios e práticas de yoga, como saudações ao sol, são realizados em conjuntos de 108.

Mantras: O número representa a repetição de mantras para ajudar na concentração e na conexão espiritual.

Vedanta: Os textos védicos mencionam 108 Upanishads, que são escrituras filosóficas importantes no hinduísmo.


2. Matemática e Cosmos

Relação com o Universo:

A distância média entre a Terra e o Sol é aproximadamente 108 vezes o diâmetro do Sol.

A distância média entre a Terra e a Lua é cerca de 108 vezes o diâmetro da Lua.

Matemática:

É um número altamente composto, com divisores que incluem 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 27, 36, 54 e 108.

Na geometria, um ângulo interno de um pentágono regular é de 108 graus.


3. Filosofia e Simbolismo

Inteireza: O número 108 é frequentemente associado à totalidade, unidade e perfeição.

Astrologia: Na astrologia védica, acredita-se que há 12 casas e 9 planetas, e 12 x 9 = 108.


4. Cultura Popular

Artes Marciais: No kung fu Shaolin, há 108 movimentos em algumas formas tradicionais.

Japão: Na tradição budista japonesa, 108 sinos são tocados no Ano Novo para limpar os 108 desejos mundanos e pecados.


Esses significados mostram como o número 108 está conectado à ideia de totalidade, espiritualidade e harmonia no universo.

~ChatGPT



 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

AC ou DC?

 


Neste Natal Jesus entra na história e na vida, acontece uma ruptura!

O calendário assinala 

“antes de Cristo” e “depois de Cristo “. Cada um de nós tem de fazer uma escolha:

Antes ou depois de Cristo?

Acolhemos o Messias que chega?

Abrimos-lhe a porta?

Aceitamos a Luz e a Sua presença?

Bênçãos para um Bom Ano Novo!!!

~Rui Francisco (via WhatsApp)

domingo, 22 de dezembro de 2024

Como mudar o mundo

 



"Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas.


Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho:


– Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok?


O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele:


– Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!


O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente.


– Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo."


via Rui Pedro

sábado, 21 de dezembro de 2024

Ave Maria

 

Be inventive

 


Five ways to be inventive:

1. Constantly ask questions and remain curious about everything. Wherever I go and whoever I'm with, I ask dozens and dozens of questions a day.

2. Listen, deeply.

3. To be inventive, don't try too hard to be inventive. My best ideas often come when I'm on holidays, or when I'm hiking, cycling, hitting a tennis ball, reading a book, sitting around the dinner table (or dancing on it!)

4. Surround yourself with interesting people and give them the confidence to share their most abstract ideas. Then repeat steps 1 and 2.

5. Write everything down, and have a lot of fun.

~Richard Branson

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Joana d’Arc e a Inquisição

 


Perguntei ao ChatGPT:

Joana d’Arc foi queimada pela inquisição. Hoje é Santa. A Igreja Católica aprendeu alguma coisa com isto?


Resposta:

O caso de Joana d’Arc é um exemplo emblemático da complexa relação entre religião, poder e justiça na história. Joana foi queimada na fogueira em 1431, aos 19 anos, acusada de heresia pela Igreja Católica, em um julgamento que tinha fortes motivações políticas. Décadas depois, em 1456, um novo julgamento conduzido pela própria Igreja a reabilitou, reconhecendo que o processo original havia sido injusto e que ela era, de fato, inocente. Em 1920, Joana d’Arc foi canonizada como santa pela Igreja Católica.


Sobre a questão se a Igreja aprendeu algo com isso, podemos considerar alguns pontos:


1. Reconhecimento de erros históricos


A reabilitação de Joana e sua posterior canonização indicam que a Igreja reconheceu os abusos cometidos naquele contexto. Mais recentemente, o Vaticano tem admitido outros erros históricos, como o tratamento dado a Galileu Galilei, as Cruzadas e certas ações durante a Inquisição.


2. Separação entre religião e política


Um dos aprendizados mais significativos parece ter sido a compreensão de que misturar religião e interesses políticos pode levar a grandes injustiças. O caso de Joana d’Arc envolveu não apenas questões religiosas, mas também disputas de poder entre a França e a Inglaterra, com a Igreja sendo usada como instrumento político.


3. Evolução no julgamento de heresia e santidade


Os processos para declarar alguém herético ou santo mudaram radicalmente ao longo dos séculos. Atualmente, a Igreja segue critérios mais rigorosos e estruturados, que evitam julgamentos arbitrários como o de Joana. Além disso, a ênfase na liberdade de consciência tem crescido na doutrina moderna.


4. Autocrítica e humildade


O reconhecimento de santos como Joana d’Arc, que foi vítima de erros da própria instituição, é um exemplo da capacidade de autocrítica. No entanto, esse aprendizado não foi imediato nem linear; a Igreja passou por séculos de resistência antes de reconhecer alguns de seus erros.


Reflexão final


Embora a Igreja Católica tenha aprendido lições importantes com episódios como o de Joana d’Arc, é um processo contínuo. A capacidade de autocrítica é um desafio para qualquer instituição, especialmente uma com séculos de história. O caso de Joana é um lembrete de que, mesmo em contextos religiosos, o julgamento humano pode ser falho, e a justiça deve sempre ser buscada com prudência e empatia.




IQ

 

source: Test Your IQ

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Deus fala calando-se


 

1. Tão simples — e tão belo — é escutar. Mas coisa cada vez mais rara é calar.

Nestes dias de correria, parece que espatifamos o silêncio. Desaprendemos de ouvir e já não sabemos calar.

2. A palavra é tão preciosa que nunca deveríamos desperdiçá-la. A palavra não é só para usar. Deveria ser também — e bastante — para guardar.

Se as palavras estão constantemente a sair de nós, que se pode, de relevante, encontrar em nós? Só a palavra que não é banalizada merece atenção cuidada.

3. Acontece que, nesta vida tão intensa, o silêncio não goza de boa imprensa.

Só se fala de quem fala. Quem fala de quem (se) cala? Para muitos, calar é não ser, é quase não existir.

4. Em permanente conspiração contra o silêncio, nem sequer percebemos que aquele que fala também precisa daquele que (se) cala.

Como pode haver comunicação com palavras em contínua — e ruidosa —sobreposição?

5. O paroxismo deste cenário está nas entrevistas televisivas. Que disponibilidade mostram os entrevistadores para ouvir os entrevistados?

Como é possível responder se há quem esteja sempre a interromper?

6. Para nós, hoje, a palavra é apenas som. A sua eficácia não é procurada na razão que transporta, mas no ruído que provoca e no volume que atinge.

É por isso que, muitas vezes, o diálogo é substituído pelo protesto. Pensa-se que mais alcança quem mais grita.

7. Sucede que a palavra não é apenas som. Nem principalmente som.

Como bem notou São João da Cruz, Deus só proferiu uma Palavra — o Seu Filho — e proferiu-A em silêncio. Foi no Seu eterno silêncio que Deus disse tudo.

8. Olhemos para o silêncio de Belém e aprendamos com Deus, que fala calando-Se.

O Natal é a festa do silêncio que fala. A divina Palavra acampou no silêncio do Menino que nasceu, do Filho que nos foi dado (cf. Is 9, 6).

9. Não consta que os Magos abrissem a boca quando viram Jesus (cf. Mt 2, 11). Diante do silêncio que se faz Palavra, as nossas palavras só podem fazer silêncio.

Necessitamos de uma «pastoral da gestação» (Philippe Bacq) que nos reaproxime do silencioso «mistério da geração» (São Guerrico).

10. Os nossos encontros ainda são demasiado palavrosos. Habituemo-nos, pois, a estar com o Senhor sem abrir os lábios.

Um pouco de silêncio com Deus consegue (infinitamente) mais do que muitas palavras sobre Deus!


~Pe João António Pinheiro Teixeira