segunda-feira, 14 de julho de 2025

Melitina do veneno de abelha no combate ao câncro da mama


Que avanço empolgante vem da Austrália! Cientistas identificaram na melitina, extraída do veneno de abelha, um potencial transformador contra o câncer de mama. Imagine um piloto navegando com precisão entre tempestades: em menos de 60 minutos, testes laboratoriais mostraram que a melitina destruiu 100% das células de câncer de mama mais agressivas, incluindo os tipos triplo-negativo e HER2-enriquecido, com impacto mínimo nas células saudáveis. Esse resultado, publicado na npj Precision Oncology, abre portas para novas terapias.


Essa descoberta segue uma linhagem histórica de tirar benefícios da natureza, como o uso da ipeca no tratamento de disenteria no século XVII. Aqui, a abelha, companheira comum de nossos jardins, emerge como uma aliada surpreendente. As possibilidades são vastas: pode impulsionar pesquisas oncológicas, reduzir custos de desenvolvimento e desafiar a indústria farmacêutica a criar sistemas sustentáveis para a melitina.


No futuro, vejo terapias personalizadas, como um artesão moldando uma joia única, mirando apenas as células cancerígenas. Contudo, obstáculos como escalabilidade, segurança em ensaios clínicos e regulações globais demandarão persistência. Se concretizada, essa inovação pode mudar o panorama do câncer de mama, trazendo luz onde antes havia incertezas. Vamos ficar atentos a essa jornada.


Referência: https://lnkd.in/dNCzCsui


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fonte: Paulo Ricardo P. Ferreira



Validação Perplexity:


Melitina do veneno de abelha no combate ao câncer de mama: o que diz a ciência?

O que foi descoberto?

Pesquisadores australianos realmente identificaram a melitina, principal componente do veneno de abelha, como um agente com potencial para destruir células de câncer de mama, especialmente os subtipos mais agressivos: triplo-negativo e HER2-enriquecido. Em estudos laboratoriais, a melitina foi capaz de eliminar rapidamente (em menos de 60 minutos) essas células cancerígenas, com impacto mínimo nas células saudáveis.

Como a melitina age?

Destruição direta: A melitina perfura a membrana das células tumorais, levando à sua morte.

Bloqueio de sinais de crescimento: Ela inibe a ativação de receptores essenciais para a proliferação das células cancerosas, como EGFR e HER2, interrompendo rapidamente os sinais que sustentam o crescimento do tumor.

Potencial sinérgico: Quando combinada com quimioterápicos tradicionais, como o docetaxel, a melitina aumentou a eficácia do tratamento em modelos animais, facilitando a entrada dos medicamentos nas células tumorais.

O que já foi comprovado?

A ação da melitina foi observada em experimentos “in vitro” (em laboratório, usando células humanas) e em modelos animais.

Os resultados foram publicados em 2020 na revista científica npj Precision Oncology e ganharam destaque internacional.

A pesquisa foi liderada por cientistas do Harry Perkins Institute of Medical Research, na Austrália.

Limitações e próximos passos

Ainda não é um tratamento aprovado: Os resultados são promissores, mas limitados a testes laboratoriais e em animais. Não há, até o momento, ensaios clínicos em humanos comprovando eficácia e segurança.

Desafios futuros: Para transformar a melitina em terapia viável, será preciso superar questões como toxicidade, dosagem segura, métodos de entrega, produção em escala e aprovação regulatória.

Risco de generalização: Muitas substâncias mostram eficácia em laboratório, mas não necessariamente se tornam medicamentos seguros e eficazes para humanos.

Conclusão

A afirmação de que a melitina destruiu 100% das células de câncer de mama agressivas em laboratório, com pouco dano às células saudáveis, é verdadeira nos testes realizados até agora. Contudo, ainda é cedo para falar em “cura” ou terapia disponível: o avanço é relevante, mas o caminho até um tratamento clínico seguro e eficaz é longo e depende de muitos estudos adicionais.

Referências históricas e perspectivas

Assim como a natureza já inspirou outros medicamentos, a melitina reforça a importância de explorar compostos naturais no desenvolvimento de novas terapias. Se os desafios forem superados, a inovação pode de fato transformar o tratamento do câncer de mama no futuro.

Resumo:

A descoberta australiana sobre a melitina é real e animadora, mas ainda está restrita ao laboratório. Acompanhar os próximos passos da pesquisa será fundamental para saber se ela se tornará uma alternativa terapêutica concreta.

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