quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mudando a atitude / Changing attitude

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Changing attitude
“Over the course of one year, give a coin to each person who offends or upsets you,” instructed the abbot of a young man who wanted people to follow a spiritual path.
For the next twelve months, the boy gave a coin to each person who offended or upset him, as he was instructed. At the end of the year, he returned to the abbot to find out what the next steps were.
“Go into town and buy food for me,” the abbot responded.
Once the boy left, the abbot changed his clothes, disguised himself as a beggar and went to the gate. When the boy approached, he began to insult him.
“Good!” said the boy, “for a whole year I had to pay the people who upset or offended me, and now I can be offended for free, without spending anything!”
Hearing this, the abbot removed his disguise. “He who does not take insults seriously, is on the path to wisdom.”
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Mudando a atitude
- Pelo período de um ano, pague uma moeda quem lhe agredir – disse o abade a um jovem que queria seguir o caminho espiritual.
Nos doze meses seguintes, o rapaz pagava uma moeda sempre que era agredido. No final do ano, voltou ao abade, para saber o próximo passo.
- Vá até a cidade comprar comida para mim.
Assim que o rapaz saiu, o abade disfarçou-se de mendigo e foi até a porta da cidade. Quando o rapaz se aproximou, começou a insultá-lo.
- Que bom! – comentou o rapaz. – Durante um ano inteiro tive que pagar, e agora posso ser agredido de graça, sem gastar nada!
Ouvindo isto, o abade retirou seu disfarce.
- Quem não leva os insultos a sério, está no caminho da sabedoria.
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Cambiando de actitud
-Durante el periodo de un año, paga una moneda al que te ofenda – le dijo el abad a un joven que quería seguir el camino espiritual.
A lo largo de los doce meses siguientes, el muchacho pagaba una moneda siempre que alguien lo ofendía. Cuando el año terminó, regresó junto al abad para preguntarle cuál debería ser el próximo paso.
-Ve a la ciudad a comprarme comida.
Nada más salir el muchacho, el abad se disfrazó de mendigo y se situó en la puerta de la ciudad. Cuando el muchacho se aproximó, empezó a insultarlo.
-¡Qué bien! – comentó el joven -. Durante todo un año tuve que pagar, ¡y ahora me pueden ofender gratis, sin gastar nada!
Al oír esto, el abad se quitó el disfraz.
-El que no se toma los insultos en serio, está en el camino de la sabiduría.
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Changer d’attitude
« Pendant une période d’un an, paie une pièce à celui qui t’agressera », dit l’abbé à un jeune qui voulait suivre le chemin de la spiritualité.
Les douze mois suivants, le garçon payait une pièce chaque fois qu’il était agressé. À la fin de l’année, il retourna vers l’abbé pour connaître l’étape suivante.
« Va jusqu’à la ville acheter de la nourriture pour moi. »
Aussitôt le garçon parti, l’abbé se déguisa en mendiant et se rendit à la porte de la ville. Quand le garçon s’approcha, il commença à l’insulter.
« C’est bien ! déclara le garçon. Pendant toute une année, j’ai dû payer, et maintenant je peux être agressé gratuitement, sans dépenser un sou ! »
Entendant cela, l’abbé retira son déguisement.
« Celui qui ne prend pas les insultes au sérieux est sur la voie de la sagesse.
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in Paulo Coelho's Blog
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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mayo, mes de Maria (Bach)


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Ave Maria,
gratia plena.
Dominus tecum.
Benedicta tu in mulieribus,
Et benedictus fructus
Ventris tui, Jesus.
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Sancta Maria,
Ora pro nobis,
Nobis peccatoribus,
Nunc et in hora
Mortis nostrae.
Amen
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see http://infocatolica.com/
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terça-feira, 4 de maio de 2010

Foi o Pai que me ensinou

Campanha «Foi o Pai que me ensinou» arranca Quarta-feira
Nove pessoas dão a cara pela campanha, baseada em nove conceitos
04-05-2010

Arranca Quarta-feira a campanha de multimeios «Foi o Pai que em ensinou», uma iniciativa da Comissão Organizadora de Lisboa da Visita de Bento XVI que tem por objectivos dar as boas-vindas ao Papa e mobilizar as pessoas para participarem nas cerimónias que vão decorrer na capital.

Nove pessoas protagonizam esta campanha, “dando a cara pelo Pai”, cada uma com a sua assinatura, numa organização coordenada pela Multilem (autora do palco e estruturas a instalar no Terreiro do Paço), que desenvolveu o conceito com base na mobilização para acolher Bento XVI na sua primeira Visita Apostólica a Portugal.

A campanha gira em torno de nove conceitos, todos eles apoiados na frase «Foi o Pai que me ensinou»: partilhar, amar, rezar, acreditar, confiar, esperar, perdoar, escutar e festejar.

Movimentando todo o distrito de Lisboa, a campanha reúne os concelhos da Diocese de Lisboa, com enfoque nos meios de comunicação tradicionais, bem como outros suportes de divulgação, para dinamizar e decorar toda a cidade e arredores de Lisboa para a recepção a Bento XVI.

No total serão disponibilizados mais de 2.000 mupis e de 200 outdoors de grandes dimensões (8mx3m) nos concelhos de Alenquer, Almada, Amadora, Barreiro, Caldas da Rainha, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Montijo, Óbidos, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Setúbal, Sintra, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.

Serão igualmente colocados, a partir desta noite, cerca de 1.000 pendões na cidade de Lisboa, nos percursos onde passará o Papa Bento XVI.

A campanha iniciou-se com 200 outdoors “Lisboa com Bento XVI”, seguida do teaser “Foi o Pai que me Ensinou”.

A fase de revelação vai estar no ar de hoje e até ao fim da visita do Papa.

Bento XVI visita Portugal de 11 a 14 de Maio, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto.

O pdf da campanha pode ser descarregado aqui.
in http://www.bentoxviportugal.pt/noticias_ver.asp?noticiaid=517
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FOI O PAI QUE ME ENSINOU
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domingo, 2 de maio de 2010

3 x Obrigado

Às 3 Marias na minha vida,
Avó, Mãe e Mulher,
Às minhas 3 Anas (qual a mais querida?)
3 filhas, para o meu renascer.

Este trevo eu dedico
Às minhas 3 lindas Marias,
3 mães que me fizeram mais rico
E me deram tantas alegrias.

A Ana, mãe de Maria,
A Maria, mãe de Jesus,
A Jesus, Filho de Deus Pai,
Agradeço tão magnífica Luz.

Manuel Filipe Santos
Oeiras, 2 de Maio de 2010
Dia da Mãe


sexta-feira, 30 de abril de 2010

São José Benedito Cottolengo


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Hoje, lembramos São José Benedito nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu nos em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se Pequena Casa da Divina Providência. Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir os necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!". Entrou no Céu com 56 anos.

São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!
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Meditar como Jesus


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Meditar como Jesus
O padre Serafim mostrou-se cada vez mais discreto. Ele sentia os progressos feitos pelo jovem na sua meditação e na sua oração. Ele o surpreendera diversas vezes com o rosto banhado de lágrimas, meditando como Abraão e intercedendo por todos os homens.
“Meu Deus, misericórdia, o que vai ser dos pecadores...?”
Um dia o jovem veio até ele e perguntou:
“Pai, por que o senhor nunca me fala de Jesus? Qual era a sua oração, sua maneira de meditar? Não falamos de outra coisa durante a liturgia e os sermões. Na oração do coração, como nos fala a Filocalia, é o seu nome que devemos invocar. Por que o senhor não me fala nada a respeito?”
O padre Serafim tinha o ar perturbado. Era como se o jovem lhe pedisse algo indecente, como se fosse preciso revelar seu próprio segredo. Quanto maior é a revelação que recebemos, tanto maior deve ser a humildade daquele que a transmite. Sem dúvida, ele não se sentia humilde o suficiente:
“Isso, apenas o Espírito Santo pode ensinar-lhe. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Lucas 10, 22).
É preciso que você se torne filho para orar como o filho e manter com Aquele que ele chama de seu Pai e nosso Pai as mesmas relações de intimidade que Ele e isso é obra do Espírito Santo, ele o lembrará de tudo aquilo que Jesus disse. O Evangelho se tornará vivo em você e ele lhe ensinará a orar como é preciso.” O jovem insistiu.
“Diga-me alguma coisa a mais.” O velho sorriu. “Agora, o melhor que eu tenho a fazer é começar a latir. Mas você também tomaria isso por um sinal de santidade. Então, é melhor simplesmente dizer-lhe as coisas.”
Meditar como Jesus recapitula todas as formas de meditação que eu ensinei até agora. Jesus é o homem cósmico. Ele sabia meditar como a montanha, como a papoula, como o oceano, como a pomba. Ele também sabia meditar como Abraão. O coração não tinha limites, ele amava até seus inimigos, seus carrascos:
“Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem”. Ao praticar a hospitalidade para com aqueles que chamamos de doentes e de pecadores, paralíticos, prostitutas, colaboradores... À noite ele se retirava para orar em segredo e aí, ele murmurava como uma criança: “abba”, o que quer dizer “papai”...
Isso pode lhe parecer irrisório, chamar de “papai” o Deus transcendente, infinito, incomparável, que está além de tudo! É quase ridículo e, no entanto, essa é a oração de Jesus e nessa simples palavra, tudo era dito. O céu e a terra tornam-se terrivelmente próximos.
Deus e o homem fazem apenas um. Talvez seja necessário dizer “papai” à noite para compreender isso... Mas hoje em dias essas relações íntimas de um pai e de uma mãe com seus filhos não querem dizer mais nada. Talvez essa seja uma imagem ruim...?
É por essa razão que eu prefiro nada dizer, não utilizar nenhuma imagem e esperar que o Espírito Santo coloque em você os sentimentos e o conhecimento que estavam em Jesus Cristo e que esse “abba” não venha da ponta dos seus lábios mas do fundo do seu coração. Nesse dia, você começará a compreender o que é a oração e a meditação hesicastas.” Agora, vá!
O jovem ficou ainda alguns meses no Monte Athos. A oração de Jesus o conduziu aos abismos, por vezes aos limites de uma certa “loucura”: Não sou mais eu que vivo, é o Cristo que vive em mim” – a exemplo de São Paulo, ele podia dizer essas palavras. Delírio de humildade, de intercessão, de desejo “que todos os homens sejam salvos e alcancem o pleno conhecimento da verdade.” Ele tornou-se Amor, ele tornou-se fogo. A sarça ardente não era mais uma metáfora, mas uma realidade:
“Ele queimava e, no entanto, ele não era consumido.”
Estranhos fenômenos de luz visitavam o seu corpo. Alguns diziam tê-lo visto caminhar sobre a água ou manter-se sentado, imóvel, a trinta centímetros do chão...
Dessa vez, o padre Serafim começou a latir: “Chega! Agora, vá!” e ele pediu que ele deixasse o Monte Athos, que ele voltasse para casa e ali ele veria o que sobrava das suas belas meditações hesicastas!... O jovem partiu. Ele voltou para a França. Acharam que ele tinha emagrecido e não acharam nada de espiritual na sua barba de aspecto sujo e seu ar negligente... Mas a vida da cidade não fez com que ele esquecesse o ensinamento do seu stárets!
Quando ele se sentia muito agitado, sempre sem tempo, ele ia se sentar como uma montanha na varanda de um café. Quando ele sentia em si o orgulho, a vaidade, ele lembrava-se da papoula, “toda flor murcha”, e novamente seu coração voltava-se para a luz que não passa. Quando a tristeza, a raiva, o desgosto invadiam sua alma, ele respirava ao largo, como um oceano, ele tomava fôlego no sopro de Deus, ele invocava seu Nome e murmurava:
“Kyrie eleison...”
Quando ele via o sofrimento dos homens, sua maldade e sua impotência em mudar alguma coisa, ele se lembrava da meditação de Abraão. Quando ele era caluniado, quando diziam coisas infames a seu respeito, ela ficava feliz por meditar com o Cristo... Externamente, ele era um homem como os outros. Ele não procurava ter “ares de santo”...
Ele até esquecera que praticava o método da oração hesicasta, ele simplesmente tentava amar Deus instante após instante e caminhar na Sua Presença...
see http://www.evenementsvoxpopuli.com/
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Jean-Yves Leloup, doutor em Psicologia, Filosofia e Teologia, escritor, conferencista, dominicano e depois padre ortodoxo, oferece através dos seus livros, conferências e seminários um aprofundamento dos textos sagrados, assim como uma abordagem e uma reflexão extremamente ricas sobre a espiritualidade no quotidiano graças à uma formação pluridisciplinar de rara complementaridade. Membro da organização das Tradições Unidas, doutor honoris causa e ciências da Universidade de Colombo (Sri Lanka), Jean-Yves Leloup ensina na Europa, nos Estados Unidos e na América do Sul em diferentes universidades e institutos de pesquisa em antropologia fundamental. É autor de mais de cinqüenta obras, além de ter comentado e traduzido os evangelhos de Tomé, Maria de Magdala, Felipe e João. Ele participa igualmente de vários encontros entre as diversas tradições.
in http://www.jeanyvesleloup.com/br/biographie.php+++
«A oração é a arte pela qual nos unimos à Beleza última da qual as natureza, os corpos e os rostos são o reflexo. Orar é ir do reflexo à luz e voltar da luz venerando-a nos seus reflexos.»
in "A via do peregrino" Jean-Yves Leloup
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O Zen Budismo


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08/11/2009
Muitas vezes esta coluna transcreveu alguns dos clássicos textos da escola Zen. Entretanto, o que quer dizer exatamente isso? Como explica o Ming Zhen Shakya, o Zen está para o Budismo assim como a cabala para o Judaísmo, a contemplação para o Cristianismo, a dança sufi para o Islã: ou seja, é a prática mística de ensinamentos filosóficos ou espirituais.
A escola Zen nasce na China, misturando o budismo vindo do Nepal, com as tradições locais do taoísmo (que discutiremos no futuro). Entre os anos 700 e 1200, monges viajam para o Japão e ali desenvolvem dois tipos de meditação, baseados na postura física: o estilo Rinzai prega que todo ser humano pode atingir a iluminação se viver sua existência com respeito e sobriedade, enquanto o estilo Soto prega a importância de um longo treinamento para que este objetivo seja alcançado.
Para os mestres Zen, todos nós temos um conhecimento intuitivo da razão de nossa existência. Portanto, as maiorias dos ensinamentos filosóficos ou religiosos são apenas maneiras de provocar, no interior de cada um, o contacto com esta sabedoria que já está ali – enterrada debaixo de muitas camadas de preconceito, culpa, confusão mental, e idéias falsas a respeito de nossa própria importância.
O Zen budismo – principalmente aquele que viria ser elaborado a partir do estilo Soto -desenvolveu uma série de técnicas para o ser humano chegar até esta paz e compreensão interior. Para nós, que temos uma visão mais ocidental da busca interior, estas técnicas estão profundamente relacionadas às palavras de Jesus, no evangelho de Mateus: “Quando rezares entra em seu quarto, fecha a porta, e ora para o Pai em segredo; e o Pai, que tudo ouve em segredo, te compreenderá”.
O praticante zen procura um lugar calmo, e ali senta-se em uma posição onde consiga manter seu equilíbrio por longo tempo, mas sem ter a coluna apoiada; por causa disso, a mais conhecida postura mostra-o com as pernas cruzadas, e as mãos entrelaçando-se na frente, sobre o sexo. Alguns mosteiros que visitei no Japão usavam uma espécie de almofada de couro, de modo a elevar ligeiramente o corpo, permitindo uma melhor circulação do sangue nas pernas. A partir daí, deve-se procurar manter a imobilidade pelo maior tempo possível, enquanto se obedece algumas regras simples. A cabeça deve ficar inclinada para baixo, os olhos não se devem fixar em nada, mas tampouco devem ser fechados, para evitar a sonolência. Observa-se a respiração, mas não se tenta manipular seu ritmo – ele deve ser o mais natural possível, já que à medida que o zazen (este é o nome da postura) progride, a tendência é que as inspirações e expirações se tornem mais pausadas e mais lentas. Portanto, a idéia central não é tentar o controle do pensamento, das emoções, nem buscar um contacto espiritual com Deus; tudo isso virá a seu tempo, à medida que nos acalmamos. Como a prática do Zen é extremamente simples, sem qualquer conotação religiosa ou filosófica, ela nos ajuda – paradoxalmente – a conectar-se melhor com Deus e a responder de maneira inconsciente nossas dúvidas.
A próxima vez que você encontrar-se em casa, sem nada que fazer, e achando tudo aborrecido e repetitivo à sua volta, tente sentar-se em um lugar tranquilo, ficar imóvel, e deixar que o mundo corra ao redor.
in Centro Zen-Budista de Fortaleza
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Teologia do Corpo / Theology of the body


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Para uma época como a nossa, em que a Igreja e o mundo estão a viver uma profunda crise sexual, foi-nos dada a «teologia do corpo» do papa João Paulo II. Baseadas nas palavras de Jesus, as reflexões de João Paulo II sobre o corpo e o sexo conduzem-nos à raiz da crise moderna, traçando o caminho para uma verdadeira libertação sexual. Contudo, a profunda erudição do Papa intimida com frequência a pessoa comum.
Teologia do Corpo para Principiantes apresenta um curto resumo, acessível, dos ensinamentos revolucionários do Papa, explorando as profundas interligações entre o sexo e as questões mais profundas da existência humana, tais como: Qual é o significado da vida? Porque é que Deus nos criou homens e mulheres? Como é que nós alcançamos a verdadeira felicidade aqui na Terra? Como podemos experimentar o amor por que ansiamos no fundo do nosso coração?
in http://www.paulinas.pt/livro_detail.asp?idlvr=920

Christopher West é largamente reconhecido pelo seu trabalho, que popularizou a teologia do corpo de João Paulo II. Tanto os seus livros Good News About Sex and Marriage (boas notícias acerca do sexo e do casamento) e Theology of the Body Explained (teologia do corpo explicada), como as inúmeras conferências que proferiu suscitaram um interesse imenso pelo assunto a nível internacional. Christopher é professor de Teologia do Corpo, no Seminário de St. John Vianney, de Denver, no Instituto de Formação Sacerdotal de Omaha e no Instituto João Paulo II para o Casamento e a Família em Melbourne, Austrália.
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see www.theologyOfTheBody.com
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and http://www.teologiadocorpo.com.br/
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En medio, con dolor y con amor

22/03/10 4:59 PM in infoCatólica

"En medio” colocaron a la adúltera sus acusadores. “En medio” se quedó la mujer cuando los acusadores, uno a uno, se escabulleron, dejándola sola con Jesús. “En medio” pusieron a la mujer, pero a quien pretendían comprometer y acusar, a quien de verdad querían poner en medio, era a Jesús.

Hoy, letrados y fariseos han colocado “en medio” al monstruo, al clérigo sorprendido en flagrante delito de pederastia, y no lo han llevado al tribunal competente para juzgarlo conforme a justicia, sino que se lo han llevado a su madre, a la Iglesia, lo han tirado como basura a sus pies, para ponerla “en medio” a ella, para avergonzarla a ella, para comprometerla y condenarla a ella.

Letrados y fariseos, gente estéril, senos que nunca han conocido la vida ni la ternura, pretenden que una madre condene a su hijo: si no lo condena, no es justa; si lo condena, no es madre.

Letrados y fariseos, arrogantes, soberbios e hipócritas, insisten en preguntar a la madre: “Tú, ¿qué dices?” Preguntan como si ellos fuesen inocentes del crimen que fingen perseguir. Y se lo pregunta a ella, a la Iglesia que, como supo y como pudo, ha intentado siempre educar en el amor y en la virtud a sus hijos. Se lo preguntan a la madre los mismos que han destruido a su hijo: los profetas de la revolución sexual, los que instigan a los niños a masturbarse, los mercaderes de pornografía, los expertos del turismo sexual, los que consideran la prostitución un trabajo y la castidad una aberración.

Hoy la Iglesia, como ayer Jesús, encara a los acusadores con la realidad de sus propias vidas: “El que esté sin pecado, que le tire la primera piedra”.

Hoy como ayer, la Iglesia como Jesús, habrá de inclinarse para cargar con el peso de sus hijos, con la culpa de sus hijos, con la muerte de sus hijos.

Cuando se incorpore, allí, “en medio”, estarán solos ella y sus hijos, con un dolor sin palabras y un amor sin medida.

+ Fr. Santiago Agrelo, Arzobispo de Tánger
in infoCatolica
see also http://blogs.hazteoir.org/tanabe/
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O Segredo / The Secret


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"Hoje é o começo da minha nova vida.
Estou começando de novo hoje.
Todas as coisas estão
vindo até mim hoje.
Sou grato por estar vivo.
Vejo a beleza ao meu redor.
Vivo com paixão e determinação.
Reservo tempo para rir e me
divertir todos os dias.
Estou consciente, energizado e vivo.
Estou focado em todas as
coisas boas da vida e nas minhas
verdadeiras intenções.
Agradeço por ter a liberdade
mental e espiritual.
Estou em paz e em sintonia com
tudo e com o todo.
Sinto o amor, a alegria e a abundância.
Sou livre para ser eu mesmo.
Sou a magnificência na
forma humana.
Sou a perfeição da vida."
in http://mouro.fotosblogue.com/15388/Um-segredo/
see also www.thesecret.tv
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Obrigado,
Manuel Filipe Santos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

God's creation (Evidence of God: DNA)

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«Only a rookie
who knows nothing about science
would say science takes away from faith.
If you really study science,
it will bring you closer to God.»
Nanoscientist James Tour - Rice University
see also http://www.jmtour.com/
and http://www.leestrobel.com/
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Genesis 1, 26-28:
«Then God said:
"Let us make man in our image,
after our likeness.
Let them have dominion
over the fish of the sea,
the birds of the air, and the cattle,
and over all the wild animals
and all the creatures that crawl on the ground."
God created man in his image;
in the divine image he created him;
male and female he created them.
God blessed them, saying: "Be fertile and multiply; ..."»
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Genesis 1, 31
«God looked at everything he had made,
and he found it very good.
Evening came, and morning followed
--the sixth day. »
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sábado, 17 de abril de 2010

Deus fiel

"O homem não morre quando deixa de viver,
mas sim quando deixa de amar."
Charles Chaplin
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Nem olhos viram nem ouvidos ouviram
O que Deus preparou para nós
Um futuro certo, cheio de esperança
e paz, muita paz.

Quero viver teus sonhos teus planos
Tudo o que por mim conquistaste na cruz
A tua vontade é o meu prazer
Sem ti nada posso
Opera em mim o teu poder
Vê o fruto do teu penoso trabalho
Alegra-te sobre mim
Alegra-te sobre mim

É tão bom sonhar teus sonhos
É tão bom viver teus planos
E conhecer a graça de pertencer a ti
Deus fiel
É tão bom fechar meus olhos
E contemplar com minha fé
Todas as tuas palavras
Tuas promessas pra mim
Deus fiel

sexta-feira, 16 de abril de 2010

São Benedito (ou Bento) José Labre

São Benedito (ou Bento) José Labre nasceu em Amettes, França, em 25 de maio de 1748.
Era o primogênito de uma família camponesa, teve 15 irmãos. Foi chamado de "Vagabundo de Deus" ou ainda "O Cigano de Cristo".
Aos 18 anos, tentou ingressar na Tropa de Santa Aldegonda, sem sucesso. Diz-se que caminhou, então, 60 léguas a pé, tentando em vão a sorte com os monges cistercienses de Montagne na Normandia. Passou algumas semanas na Cartuxa de Neuville, outras tantas na abadia cisterciense de Sept-Fons.
Aos 22 anos, decidiu, fazer-se peregrino e mendigo. Seu mosteiro seria o mundo inteiro. Levava consigo o Novo Testamento, a Imitação de Cristo e o Breviário. No peito, um crucifixo; no pescoço, um terço; e nas mãos, um rosário. Alimentava-se apenas de pão e ervas, passando a noite ao relento, rezando e meditando.
Chegou a Roma, no ano de 1770 misturou-se aos mendigos. Visitou as principais basílicas, especialmente o Santuário de Loreto, ao qual fez onze peregrinações. Morreu em conseqüência dos maus tratos e da absoluta falta de higiene. Um açougueiro recolheu-o já agonizante, caído na rua, e o levou para sua casa. Ali o "Mendigo de Deus" morreu. Foi canonizado por Leão XIII em 1883.
in wikipedia
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O santo de hoje enriqueceu a Igreja com sua pobreza.
Nasceu na França em 1748. Despertado muito cedo pela graça divina, a uma entrega total: quis ser monge. Bateu em vários mosteiros, mas devido a sua frágil saúde não foi aceito.

Os 'nãos' recebidos o fizeram descobrir um modo específico de viver a vocação à santidade. Se tornou então, um peregrino, um mendigo de Deus. Foi muito humilhado, mas foi peregrinando pelos santuários da Europa, oferecendo tudo pela conversão dos pecadores.

Benedito viveu da divina providência. Com 35 anos, consumido pela vida de oração e meditação, entrou na glória de Deus.

São Benedito José Labre, rogai por nós!

in Canção Nova
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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Um Jeito Estúpido de Amar



Eu sei que eu tenho um jeito
Meio estúpido de ser
E de dizer coisas que podem
Magoar e te ofender
Mas cada um tem o seu jeito
Todo próprio de amar
E de se defender
Você me acusa e só me preocupa
Agrava mais e mais a minha culpa
E eu faço e desfaço, contrafeito
O meu defeito é te amar demais.
Palavras são palavras
E a gente nem percebe
O que disse sem querer
E o que deixou pra depois
Mas o importante é perceber
Que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois
Eu tento achar um jeito pra explicar
Você bem que podia me aceitar
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Mas é assim que eu sei te amar.
in Um Jeito Estúpido de Amar (Lyrics)
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Desabafo (Roberto Carlos e Maria Bethânia)

Porque me arrasto aos seus pés?
Porque me dou tanto assim?
E porque não peço em troca?
Nada de volta pra mim?

Porque é que eu fico calado
Enquanto você me diz
Palavras que me machucam
Por coisas que eu nunca fiz?

Porque é que eu rolo na cama
E você finge dormir?
Mas se você quer eu quero
Eu não consigo fingir...

Você é mesmo essa mecha
De branco nos meus cabelos
Você pra mim é uma ponta
A mais dos meus pesadelos...

Mas acontece que eu
Não sei viver sem você
Às vezes me desabafo
Me desespero, porque?

Você é mais que um problema
É uma loucura qualquer
Mas sempre acabo em seus braços
Na hora que você quer...


As baleias - Roberto Carlos



Não é possivel que você suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor nesse momento

Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que você deixou manchadas

Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão

Como é possível que você tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro

Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos
Numa canção que fala muito mais de amor
in Roberto Carlos (As baleias - Lyrics)
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domingo, 11 de abril de 2010

How Large is the Universe?


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The universe has long captivated us with its immense scales of distance and time. How far does it stretch? Where does it end and what lies beyond its star fields and streams of galaxies extending as far as telescopes can see? These questions are beginning to yield to a series of extraordinary new lines of investigation and technologies that are letting us to peer into the most distant realms of the cosmos. But also at the behavior of matter and energy on the smallest of scales. The mind-blowing answer comes from a theory describing the birth of the universe in the first instant of time.
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see http://makeitabetterplaceforus.blogspot.com/2010/02/universo.html
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Time is flying by on this busy, crowded planet as life changes and evolves from second to second. And yet, even the life span of the human species is just a blip compared to the age of the universe, at 13.7 billion years and counting. It now seems that our entire universe is living on borrowed time. How long it can survive in any form depends on whether Stephen Hawking's theory checks out. Special thanks to Ivan Bridgewater for use of use of footage.
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Sobre a Carta do Papa aos Católicos na Irlanda

D. Odilo Scherer:
“A carta do Papa é realista e muito forte”
04 Abr. 2010
O arcebispo de São Paulo considera que na carta à Irlanda “o Papa toma sobre si a dor das vítimas” e chama os responsáveis por tais crimes “à conversão, ao arrependimento, à penitência e a buscar o perdão de Deus”. Em entrevista ao jornal ‘O São Paulo’, Semanário da Arquidiocese de São Paulo, o cardeal Odilo Scherer garante ainda que a carta do Papa “é realista e muito forte”, mas é também “um alerta à vigilância”.

De que forma deve ser acolhida a carta do Papa aos católicos da Irlanda [a propósito dos abusos sobre menores cometidos por padres]?

A carta do Papa é realista e muito forte; deve ser lida com atenção e acolhida como uma palavra clara sobre a posição da Igreja em relação ao abuso sexual de crianças e adolescentes por pessoas da Igreja, mas também por pessoas não pertencentes a ela. A Igreja não ensina, não incentiva e não aprova isso, mas reprova e condena firmemente tais tristes factos. E quem os comete dever assumir as consequências perante Deus e perante os homens. Os abusos causaram sérios danos às pessoas e também à Igreja.

A carta é marcada pelo espanto, pela dor, pela indignação diante dos abusos e pelo desejo de reparar o mal cometido. Como tem visto as reacções a esta carta?

Fiquei impressionado com a clareza e a firmeza com que o Papa abordou as questões e lembrei-me das palavras do Evangelho: ‘A verdade vos libertará’. O Papa quis transmitir a todos os responsáveis pela Igreja – bispos, padres e superiores religiosos – essa mesma firmeza na busca de estabelecer a verdade sobre os factos; e também deixou claro que a Igreja, de forma alguma, está de acordo com tais crimes. O 6° mandamento da lei de Deus [Guardar castidade nas palavras e nas obras] tem de ser novamente levado a sério.

Bento XVI não poupa palavras na condenação dos crimes nem no reconhecimento dos erros cometidos. Estas são palavras duras, dolorosas mas, ao mesmo tempo, honestas e necessárias?

Sim, e não poderia ser diferente. Não podemos ser coniventes com crimes dessa natureza. Mas é preciso acrescentar algo mais: o Papa também toma sobre si a dor das vítimas e chama os responsáveis por tais crimes à conversão, ao arrependimento, à penitência e a buscar o perdão de Deus.

A Igreja sofre com esses escândalos. Com a descoberta de novos casos espalhados pelo mundo, a carta do Papa poderá ter múltiplos destinatários, além dos sacerdotes, das vítimas dos abusos, dos pais e de todos os católicos irlandeses?

A carta do Papa é dirigida especialmente aos católicos da Irlanda, mas é válida para os católicos de todo o mundo. Os factos, infelizmente, não acontecem apenas na Irlanda; e nem somente nos ambientes da Igreja. A tentação e a fragilidade da ‘carne’ está por toda parte... Os abusos sexuais sobre crianças são muito mais abundantes do que se possa imaginar e em todos os ambientes do convívio social. Acontecem em maior número debaixo dos tectos familiares. Apesar disso não diminuir em nada a gravidade de crimes cometidos por representantes da Igreja, faz pensar que ninguém deveria ficar com a alma lavada porque foram denunciados e admitidos casos na Igreja. O mal é bem mais amplo e profundo e requer uma revisão de posturas culturais do nosso tempo. O relaxamento e o desprezo pelos valores e conceitos ético-morais é uma das causas principais e a vítima é sempre a pessoa mais frágil e desprotegida.

Bento XVI oferece o ‘remédio’ para a cura do problema do abuso de crianças e adolescentes e das feridas causadas na vítimas, nas famílias e na própria Igreja. Em que consiste este ‘remédio’?

O Papa indica na carta uma série de medidas a serem adoptadas para a superação do problema na Irlanda; tais ‘remédios’ vão desde a chamada à penitência e à conversão, à responsabilização perante a justiça civil e canónica; mas também fala da ajuda às vítimas e das suas famílias e a uma grande acção missionária no país – da qual ele próprio quer participar, indo à Irlanda.

Interessante é que o Papa chama o povo da Irlanda, que foi tradicionalmente muito católico, a retomar forças da sua própria história religiosa, dos seus mártires e santos, a começar por São Patrício, um dos seus missionários, que contribuíram muito para a evangelização em várias partes do mundo ao longo da história.

Que sinais de esperança podem ser identificados neste momento de dor, que não atinge apenas a Igreja da Irlanda mas a toda a Igreja?

Antes de tudo, fica uma grande chamada de atenção: não podemos perder a noção da seriedade e gravidade dos factos. O relaxamento dos costumes e da moral é o chão no qual nascem e se desenvolvem, na maior ‘normalidade’, todos os vícios... Por outro lado, a carta é um alerta à vigilância: os pais estejam atentos à educação dos seus filhos e às companhias que frequentam. Antigamente as companhias eram apenas os amigos ou as pessoas próximas; hoje, a ‘companhia’ mais perigosa pode estar dentro de casa, na internet... Por outro lado, na Igreja, a dolorosa verificação dos factos é o caminho necessário para a purificação e a retomada do seu autêntico serviço prestado à humanidade. O poder da graça de Deus é maior que as insídias do Maligno, que semeia a erva daninha no campo da Igreja... Foi Jesus quem falou e isso dá-nos esperança.
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in http://www.jornalw.org/?cont_=ver2&id=1031&lang=pt

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É arriscado escrever sobre estas coisas. Não estão na moda
Público, 2010-04-02 (sexta-feira, 2 de Abril de 2010)
José Manuel Fernandes
Não sou crente. Educado na fé católica, passei pelo ateísmo militante e hoje defino-me como agnóstico. Talvez não devesse, por isso, pôr-me a discutir os chamados "escândalos de pedofilia" na Igreja Católica. Até porque não sei se, como escreveu António Marujo neste jornal - no texto mais informado publicado sobre o tema em jornais portugueses -, estamos ou não perante "A maior crise da Igreja Católica dos últimos 100 anos".

Tendo porém a concordar com um outro agnóstico, Marcello Pera, filósofo e membro do Senado italiano, que escreveu no Corriere della Sera que se, sob o comunismo e o nazismo, "a destruição da religião comportou a destruição da razão", a guerra hoje aberta visa de novo a destruição da religião e isso "não significará o triunfo da razão laica, mas uma nova barbárie". Por isso acho importante contrariar muitas das ideias feitas que têm marcado um debate inquinado por muita informação errada ou manipulada.

Vale por isso a pena começar por tentar saber se o problema da pedofilia e dos abusos sexuais - um problema cuja gravidade ninguém contesta, ocorram num colégio católico, na Casa Pia ou na residência de um embaixador - tem uma incidência especial em instituições da Igreja Católica. Os dados disponíveis não indicam que tenha: de acordo com os dados recolhidos por Thomas Plante, professor nas universidades de Stanford e Santa Clara, a ocorrência de relações sexuais com menores de 18 anos entre o clero do sexo masculino é, em proporção, metade da registada entre os homens adultos. É mesmo assim um crime imenso, pois não deveria existir um só caso, mas permite perceber que o problema não só não é mais frequente nas instituições católicas, como até é menos comum. Tem é muito mais visibilidade ao atingir instituições católicas.

Uma segunda questão muito discutida é a de saber se existe uma relação entre o celibato e a ocorrência de abusos sexuais. Também aqui não só a evidência é a contrária - a esmagadora maioria dos abusos é praticada por familiares próximos das vítimas - como o tema do celibato é, antes do mais, um tema da Igreja e de quem o escolhe. Não existiu sempre como norma na Igreja de Roma e hoje esta aceita excepções (no clero do Oriente e entre os anglicanos convertidos). Pode ser que a norma mude um dia, mas provavelmente ninguém melhor do que o actual Papa para avaliar se esse momento é chegado - até porque talvez ninguém, no seio da Igreja Católica, tenha dedicado tanta atenção ao tema dos abusos sexuais e feito mudar tanta coisa como Bento XVI.

Se algo choca na forma como têm vindo a ser noticiados estes "escândalos" é o modo como, incluindo no New York Times, se tem procurado atingir o Papa. Não tenho espaço, nem é relevante para esta discussão, para explicar as múltiplas deturpações e/ou omissões que têm permitido dirigir as setas das críticas contra Bento XVI, mas não posso deixar de recordar o que ele, primeiro como cardeal Ratzinger e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, depois como sucessor de João Paulo II, já fez neste domínio.

Até ao final do século XX o Vaticano não tinha qualquer responsabilidade no julgamento e punição dos padres acusados de abusos sexuais (e não apenas de pedofilia). A partir de 2001, por influência de Ratzinger, o Papa João Paulo II assinou um decreto - Motu proprio Sacramentorum Sanctitatis Tutela - de acordo com o qual todos os casos detectados passaram a ter de ser comunicados à Congregação para a Doutrina da Fé. Ratzinger enfrentou então muitas oposições, pois passou a tratar de forma muito mais expedita casos que, de acordo com instruções datadas de 1962, exigiam processos muito morosos. A nova política da Congregação para a Doutrina da Fé passou a ser a de considerar que era mais importante agir rapidamente do que preservar os formalismos legais da Igreja, o que lhe permitiu encerrar administrativamente 60 por cento dos casos e adoptar uma linha de "tolerância zero".

Depois, mal foi eleito Papa, Bento XVI continuou a agir com rapidez e, entre as suas primeiras decisões, há que assinalar a tomada de medidas disciplinares contra dois altos responsáveis que, há décadas, as conseguiam iludir por terem "protectores" nas altas esferas do Vaticano. A seguir escolheu os Estados Unidos - um dos países onde os casos de abusos cometidos por padres haviam atingido maiores proporções - para uma das suas primeiras deslocações ao estrangeiro e, aí (tal como, depois, na Austrália), tornou-se no primeiro chefe da Igreja de Roma a receber pessoalmente vítimas de abusos sexuais. Nessa visita não evitou o tema e referiu-se-lhe cinco vezes nas suas diferentes orações e discursos.

Agora, na carta que escreveu aos cristãos irlandeses, não só não se limitou a pedir perdão, como definiu claramente o comportamento dos abusadores como "um crime" e não apenas como "um pecado", ao contrário do que alguns têm escrito por Portugal. Ao aceitar a resignação do máximo responsável pela Igreja da Irlanda também deu outro importante sinal: a dureza com que o antigo responsável pela Congregação para a Doutrina da Fé passou a tratar os abusadores tem agora correspondência na dureza com que o Papa trata a hierarquia que não soube tratar do problema e pôr cobro aos crimes.

De facto - e este aspecto é muito importante - a ocorrência destes casos de abusos sexuais obriga à tomada de medidas pelos diferentes episcopados. Quando isso acontece, a situação muda radicalmente. Nos Estados Unidos, país onde primeiro se conheceu a dimensão do problema, a Conferência de Dallas de 2002 adoptou uma "Carta para a Protecção de Menores de Abuso Sexual" que levaria à expulsão de 700 padres. No Reino Unido, na sequência do Relatório Nolan (2001), acabou-se de vez com a prática de tratar estes assuntos apenas no interior da Igreja, passando a ser obrigatório dar deles conta às autoridades judiciais. A partir de então, como notava esta semana, no The Times, William Rees-Mogg, a Igreja de Inglaterra e de Gales "optou pela reforma, pela abertura e pela perseguição dos abusadores em vez de persistir no segredo, na ocultação e na transferência de paróquia dos incriminados".

Bento XVI, que não despertou para este problema nas últimas semanas, não deverá precipitar decisões por causa desta polémica. No passado domingo, durante as cerimónias do Domingo de Ramos, pediu aos crentes para não se deixarem intimidar pelos "murmúrios da opinião dominante", e é natural que o tenha feito: se a Igreja tivesse deixado que a sua vida bimilenar fosse guiada pelo sentido volátil dos ventos há muito que teria desaparecido.

Ao mesmo tempo, como assinalava John L. Allen, jornalista do National Catholic Reporter, em coluna de opinião no New York Times, "para todos os que conhecem a experiência recente do Vaticano nesta matéria, Bento XVI não é parte do problema, antes poderá ser boa parte da solução".

Uma demonstração disso mesmo pode ser encontrada na sua primeira encíclica, Deus Caritas Est, de 25 de Dezembro de 2005, ano em que foi eleito. Boa parte dela ocupa-se da reconciliação, digamos assim, entre as concepções de "eros", o termo grego para êxtase sexual, e de "ágape", a palavra que o cristianismo adoptou para designar o amor entre homem e mulher. Se, como referia António Marujo na sua análise, o teólogo Hans Küng considera que existe uma "relação crispada" entre catolicismo e sexualidade, essa encíclica, ao recuperar o valor do "eros", mostra que Bento XVI conhece o mundo que pisa.

Por isso eu, que nem sou crente, fui informar-me sobre os casos e sobre a doutrina e escrevi este texto que, nos dias inflamados que correm, se arrisca a atrair muita pedrada. Ela que venha.

José Manuel Fernandes, Público.
in cocanha

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Let it be ( Katie Stevens / American Idol )


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When I find myself in times of trouble, mother Mary comes to me,
speaking words of wisdom, let it be.
And in my hour of darkness she is standing right in front of me,
speaking words of wisdom, let it be.

Let it be, let it be, let it be, let it be.
Whisper words of wisdom, let it be.

And when the broken hearted people living in the world agree,
there will be an answer, let it be.
For though they may be parted there is still a chance that they will see,
there will be an answer. let it be.

Let it be, let it be, .....

And when the night is cloudy, there is still a light, that shines on me,
shine until tomorrow, let it be.
I wake up to the sound of music, mother Mary comes to me,
speaking words of wisdom, let it be.

Let it be, let it be, .....
in Let it be (Beatles) Lyrics
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Katie Stevens - Let It Be - American Idol Top 9
The Beatles - John Lennon Paul McCartney
2010 final season 9 performance April 6

Judges
Randy: To me this is your best performance - ever! It reaffirms for me and all America and all the judges, those were hot vocals! That was ridiculous That's why you're in the Top 9!
Ellen: That's a perfect example of changing it just enough to make it your own. There's no way you'll be in the bottom three. That was amazing.
Kara: You're blossoming. You are confident tonight. You never looked better and you never sounded better. And I'm so proud of you tonight.
Simon: Tonight you got it right. The reason you got it right is that you are absolutely leaning in the direction I've been hinting all along: it's country. It felt to me like you were singing it about somebody rather than letting it be robotic. Well done.
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Great!

Estamos contigo. Força!

Big Hug and Let it be,
Manuel Filipe Santos.
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I Will Always Love You



Lin Yu Chun

Adolescente de Taiwan
é o 'novo Susan Boyle' (VÍDEO)
por Dn.pt09 Abril 2010

Susan Boyle tem nova concorrência enquanto fenómeno na Internet. Lin Yu Chun, um adolescente de 17 anos, concorreu ao 'Super star avenue', 'American Idol' versão Taiwan e o seu aspecto físico recebeu do júri a mesma receptividade que Boyle teve no Reino Unido. Mas, tal como a britânica, a sua voz impôs-se.
Lin, a quem o jornal popular inglês 'The Sun' já apelida de 'Chubby' (gorducho), cantou 'I will always love you', a canção mais famosa da norte-americana Whitney Houston, que nos últimos tempos tem tentado em vão relançar a sua carreira.
O adolescente já é considerado favorito à vitória no concurso de talentos, que oferece a gravação de um álbum um prémio de um milhão de dólares (750 mil euros ao câmbio de hoje), diz 'O Globo'. O seu desempenho também se está a tornar num fenómeno online, em especial no Youtube.
Um caminho que poderá ser igual ao de Boyle, que, ao cantar 'I dreamed a dream' arrebatou os fãs e o júri do 'Britain's got talent' e 'explodiu' na Internet. Não venceu o concurso, mas foi segunda classificada e foi convidada para gravar um álbum, que se tornou num sucesso de vendas no Reino Unido.
Até na atitude reservada fora do palco Lin é parecido com Boyle, adianta o 'La Nación'.

"I Will Always Love You"

If I
Should stay
I would only be in your way
So I'll go
But I know
I'll think of you every step of
the way

And I...
Will always
Love you, oohh
Will always
Love you
You
My darling you
Mmm-mm

Bittersweet
Memories
That is all I'm taking with me
So good-bye
Please don't cry
We both know I'm not what you
You need

And I...
Will always love you
I...
Will always love you
You, ooh

[Instrumental / Sax solo]

I hope
life treats you kind
And I hope
you have all you've dreamed of
And I wish you joy
and happiness
But above all this
I wish you love

And I...
Will always love you
I...
Will always love you
[Repeat]

I, I will always love
You....
You
Darling I love you
I'll always
I'll always
Love
You..
Oooh
Ooohhh
in WHITNEY HOUSTON LYRICS