+++ D. Jorge Ortiga sugere cortar salários e pensões dos mais ricos para poder ajudar os mais pobres.
Da assembleia plenária da Comissão Episcopal Portuguesa sai uma advertência para a classe política para acabar com as injustiças sociais.
Os bispos consideram que é hora de pôr cobro a remunerações, pensões e recompensas exorbitantes quando há tanta gente a viver sem condições de dignidade.
“Ao reconhecer que há vidas hoje, de nossos concidadãos que são indignas, e reconhecendo que há outras pessoas que vivem na opulência, temos que falar”, afirmou em conferência de imprensa D. Jorge Ortiga.
O presidente da Conferência Episcopal tornou claro que não se trata de uma recriminação, mas sim um alerta: “Não é um puxão de orelhas a ninguém, mas uma denúncia, um alerta, pedir que se tenha isso em consideração e que se veja até que ponto pessoas em determinados cargos, com determinados serviços, não poderão porventura ganhar menos para poder proporcionar vida a outras pessoas que vivem sem condições mínimas de dignidade”.
D. Jorge Ortiga criticou ainda os lucros indevidos, proveitos eleitorais e resultados oportunistas que, diz, não servem à recuperação nacional. Por isso os bispos apelam também à coesão responsável entre forças políticas, agentes económicos, sociais e culturais, comunicação social e a todos os cidadãos.
A Conferência Episcopal compromete-se a coordenar os organismos da Igreja que prestam apoio na área social, para evitar duplicação de esforços e desperdícios.
Neste reunião foi ainda aprovado o regulamento do fundo social solidário, que estará ao dispor de dioceses e paróquias para ajudar os mais carenciados.
Base de compromisso com as Misericórdias
Já em relação às negociações com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa anunciou que foram aprovadas as bases de um compromisso que põe termo ao diferendo que opõe as duas partes.
“Reconhecemos o trabalho que as Misericórdias desempenham e, efectivamente, da nossa parte da Conferência Episcopal Portuguesa aprovámos umas bases de compromisso, que também a União das Misericórdias também já aprovou”, esclarece D. Jorge Ortiga.
Em causa está uma divergência sobre o decreto-geral para as Misericórdias, um documento aprovado, em Setembro, pelo Vaticano.
O decreto considera as Misericórdias associações públicas de fiéis, o que implica que os provedores tenham que prestar contas da sua gestão aos Bispos, que são também quem os confirma nos cargos e quem aprova os estatutos das instituições.
+++ Verbum Domini: Apresentada no Vaticano a Exortação apostólica de Bento XVI sobre a Palavra de Deus
VATICANO, 11 Nov. 10 / 02:11 pm (ACI).- Este meio-dia (hora local) apresentou-se na Sala de Imprensa da Santa Sé a exortação apostólica pós-sinodal do Papa Bento XVI "Verbum Domini", sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Este documento do Santo Padre é fruto do Sínodo realizado de 5 a 26 de outubro de 2008.
Intervieram na conferência de imprensa o Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos; o Arcebispo Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho da Cultura; o Arcebispo Nikola Eterovic e Dom Fortunato Frezza, respectivamente Secretário geral e Subsecretário do Sínodo dos Bispos.
O documento apresentado hoje e com data de 30 de setembro, memória de São Jerônimo, é fruto da XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, celebrada em Roma de 5 a 26 de outubro de 2008. Foi publicada em latim, italiano, inglês, francês, espanhol, alemão, português, polonês. Consta de uma introdução, três partes e uma conclusão.
Primeira parte
Dom Eterovic explicou que na primeira parte, titulada "Verbum Dei", o Papa faz insistência "no papel fundamental de Deus Pai, fonte e origem da Palavra, assim como a dimensão trinitária da revelação".
No primeiro capítulo, "O Deus que fala", se ressalta "a vontade de Deus de abrir e manter um diálogo com o ser humano, no qual Deus toma a iniciativa e se revela de diversas maneiras". Do mesmo modo "destaca-se o aspecto cristológico da Palavra, sublinhando ao mesmo tempo a dimensão pneumatológica". Nesta parte se confronta a relação entre Escritura e Tradição, assim como o tema da inspiração e verdade da Bíblia.
"A resposta do homem ao Deus que fala" é o título do segundo capítulo. "O homem está chamado a entrar na Aliança com seu Deus que o escuta e responde a suas perguntas. A Deus que fala, o homem responde com a fé. A oração mais indicada é a realizada mediante as palavras que o mesmo Deus revelou e que se mantêm escritas na Bíblia".
O terceiro capítulo está dedicado ao tema "A hermenêutica da Sagrada Escritura na Igreja". Nesta seção o Papa afirma que "a Sagrada Escritura deveria ser, como o manifesta a Constituição dogmática "Dei Verbum" sobre a divina revelação, "a alma da teologia sagrada".
Afirma-se que "a hermenêutica bíblica do Concílio Vaticano II deve ser redescoberta a fim de evitar um certo dualismo da hermenêutica secularizada, que poderia dar lugar a uma interpretação fundamentalista ou espiritualista da Sagrada Escritura. A reta hermenêutica exige a complementaridade do sentido literal e espiritual, uma harmonia entre fé e razão. Por isso sobre a relação entre cristãos e judeus com referência às Escrituras, "se sublinha que é muito especial porque compartilham boa parte delas".
Segunda parte
A segunda parte se titula "Verbum in Ecclesia". No primeiro capítulo, "A Palavra de Deus e a Igreja", "sublinha-se que graças à Palavra de Deus e à ação sacramental, Jesus Cristo é contemporâneo aos homens na vida da Igreja".
"A Liturgia, lugar privilegiado da Palavra de Deus" é o título do segundo capítulo, no qual se insiste "no elo vital entre a Sagrada Escritura e os sacramentos, em particular, a Eucaristia". Recorda-se a importância do Lecionario e da proclamação da Palavra e do ministério de leitorado, insistindo sobre tudo na preparação da homilia, um tema de grande importância na Exortação Apostólica pós-sinodal.
O terceiro capítulo está dedicado à "Palavra de Deus na vida da Igreja", onde se destaca "a importância da animação bíblica da pastoral, a dimensão bíblica da catequese, a formação bíblica dos cristãos, a Sagrada Escritura nos grandes encontros eclesiásticos, e a Palavra de Deus em relação com as vocações". O Santo Padre também dá “uma especial atenção à Lectio divina e à oração Mariana".
Terceira parte
A terceira parte, titulada "Verbum mundo", sublinha "o dever dos cristãos de anunciar a Palavra de Deus no mundo no que vivem e trabalham. No primeiro capítulo, "A missão da Igreja: anunciar a Palavra de Deus ao mundo", destaca-se que a Igreja está orientada ao primeiro anúncio, "ad gentes", aos que ainda não conhecem verbo, Palavra de Deus, mas também àqueles que foram batizados mas que necessitam uma nova evangelização para redescobrir a Palavra de Deus".
"Palavra de Deus e compromisso no mundo", é o título do segundo capítulo. Nele se recorda que "os cristãos estão chamados a servir ao Verbo de Deus nos irmãos mais pequeninos e, portanto, a comprometer-se na sociedade para a reconciliação, a justiça e a paz entre os povos".
O terceiro capítulo está dedicado à "Palavra de Deus e as culturas". Fica de manifesto "o desejo de que a Bíblia seja melhor conhecida nas escolas e universidades e que os meios de comunicação social usem todas as possibilidades técnicas para sua divulgação. O tema da inculturação da Sagrada Escritura está vinculado às traduções e à difusão da Bíblia, que deverá ser incrementado".
"Palavra de Deus e diálogo inter-religioso", é o tema do quarto capítulo. "depois de ter posto de relevo o valor e a atualidade do diálogo inter-religioso, a "Verbum Domini" oferece umas indicações úteis sobre o diálogo entre cristãos e muçulmanos, assim como com os pertencentes a outras religiões não cristãs, no marco da liberdade religiosa, que implica não só a liberdade de professar a própria fé em privado e em público, mas também a liberdade de consciência, quer dizer, de escolher a própria religião".
Na conclusão, disse o arcebispo Eterovic, o Santo Padre reitera a exortação a todos os cristãos a "esforçar-se para ter cada vez mais familiaridade com a Sagrada Escritura".
Pode ler o documento completo em português aqui.
+++ in acidigital
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Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e Dalai Lama.
Leonardo Boff explica:
"No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
- "Santidade, qual é a melhor religião?"
Esperava que ele dissesse:
"É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo."
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco,por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:
"A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor."
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- "O que me faz melhor?"
Respondeu ele:
- "Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...."
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.
"Senhor, ajuda-me a dizer a verdade
diante dos fortes e a não dizer mentiras para
ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
Não me deixes acusar o outro
por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso, se triunfo;
nem cair em desespero se fracasso.
Mas recorda-me que o fracasso
é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza
e que a vingança é um sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito,
dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender as pessoas,
dá-me coragem para desculpar-me.
E se as pessoas me ofenderem,
dá-me grandeza para perdoar-lhes.
Senhor, se eu me esquecer de Ti,
nunca Te esqueças de mim." ~Gandhi
July, 24th 2009, Zwentendorf, Austria. The untimely and sudden death of Michael Jackson has shocked the world. The WORLD AWARDS Association has lost a supporter and friend who we presented with the 2002 World Arts Award, the music world an inspirational artist. Therefore the WORLD AWARDS Association has decided to give the first SAVE THE WORLD AWARDS on July 24, 2009 at the Nuclear Power Plant Zwentendorf in Austria a special motto: HEAL THE WORLD.
The goals of the SAVE THE WORLD AWARDS are similar to those Michael Jackson has strongly advocated throughout his life: peace, tolerance and saving our fragile Earth.
This memorable evening will not only pay tribute to Michael Jacksons many social and humanitarian engagements, but also to his incredible musical legacy as well. World renowned musician, producer and composer Ray Chew, musical director of the BET Awards and the Apollo Theater, will perform live with his legendary band some of Michaels greatest hits including Heal The World, Black Or White and Man In The Mirror.
The WORLD AWARDS Association will invite Michael Jacksons music colleagues and some of the artists he inspired with his music to join us on stage. A very special evening dedicated to the worlds leading artist who died much too early. Join us for a global tribute to Michael Jackson!
E uma mulher que carregava o filho nos braços disse: "Fala-nos das crianças." E ele disse: "Vossos filhos não são vossos filhos... São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. Podeis dar-lhes o vosso amor, mas não as vossas ideias, Pois eles possuem as suas próprias ideias. Podeis abrigar seus corpos, mas não as suas almas, Pois as suas almas habitam nas moradas do amanhã, que nem nos vossos sonhos podeis visitar. Podeis esforçar-vos para vos tornardes como eles, mas não procureis torná-los como vós, Pois a vida não vive no passado nem no ontem se detém. Vós sois os arcos de onde, como flechas vivas, os vossos filhos serão lançados. O Arqueiro vê a presa no percurso do infinito e dispara com toda a força para que as suas flechas partam ligeiras e cheguem longe. Que a vossa inflexão na mão do arqueiro se destine à alegria; Pois tal como ele ama a flecha que voa, ama também o arco que é estável."
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Dizem que sou o futuro;
Não me desampare no presente.
Dizem que sou a paz;
Não me preparem para a guerra.
Dizem que sou a promessa de Deus e do bem;
Não me entreguem ao mal.
Dizem que sou a luz de seus olhos;
Não me deixem mergulhar na escuridão.
De vocês não espero o pão apenas;
Dêem-me a luz do entendimento....
Não quero de vocês o carinho somente;
Suplico que me eduquem...
A vocês não lhes peço apenas brinquedos,
peço-lhes boas palavras e bons exemplos...
Não vejam em mim um enfeite na casa de vocês;
sou alguém, pessoa humana à imagem de Deus.
Ensinem-me a oração, o trabalho, a humildade,
para que eu venha a ser bom, puro, forte e justo.
Corrijam-me agora, ainda que eu sou sofra...
Enquanto é tempo..
Amanhã poderá ser tarde...
Ajudem-me hoje, eu lhes suplico:
para que amanhã eu não os faça chorar....
... Autora Meimei Psicografada Chico Xavier in http://criancagenial.blogspot.com/2008/06/mensagem-de-uma-criana.html
Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, e recebeu a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo.
Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezesseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim.
Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.
Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei.
Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.
Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela Eucaristia e pela Virgem Maria são os alicerces da sua vida interior.
O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.
Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acaba por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria.
Impelido pelo amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado.
O Condestável do rei de Portugal, o comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria — a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.
Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, aos 71 anos de idade. Era o Domingo de Páscoa, dia 1 de Abril de 1431. Após sua morte, passou imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.
Nuno Álvares Pereira foi beatificado em 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV através do Decreto "Clementíssimus Deus" e foi consagrado o dia 6 de Novembro ao, então, beato.
O Santo Padre, Papa Bento XVI, durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.
O ano em curso foi declarado, pela Comunidade Europeia, ano internacional contra a pobreza e a exclusão social.
Multiplicam-se a nível internacional e nacional iniciativas, mais ou menos formais, para discutir, avaliar, projectar, traçar estratégias. Alegramo-nos com a tomada de consciência crescente de que somos cúmplices de “lesa-humanidade” quando cruzamos os braços e fechamos os olhos diante das terríveis e dramáticas assimetrias que dilaceram o mundo. Alegramo-nos com os bons e grandes propósitos de erradicação da pobreza, tão bem sistematizados nos objectivos do Milénio; mas é, muitas vezes, a partir do conforto dos nossos gabinetes e estavelmente instalados numa condição financeira sem sobressaltos, que pensamos a pobreza e a exclusão.
Que os ricos devam pensar nos pobres é de elementar sentido de justiça; que os ricos pensem pelos pobres, é agudizar ainda mais a injustiça.
Teresa de Calcutá dizia que muitos falam dos pobres, mas poucos falam com os pobres. Talvez um dos caminhos de combate à pobreza passe pela restituição da palavra aos pobres e pelo aprofundar, pelos ricos, do sentido de bem comum e de destino universal dos bens.
Carta do Senador Públio Lentulus ao Imperador Tibério César, descrevendo as características morais e físicas de Jesus
"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.
Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.
A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.
Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó Cézar, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.
De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.
Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles eu o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.
Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo...
Públio Lentulus, presidente da Judéia
Lindizione setima, luna seconda.” (Este documento foi encontrado no arquivo do Duque de Cesadini, em Roma. Essa carta, onde se faz o retrato físico e moral de Jesus, foi mandada de Jerusalém ao imperador Tibério César, em Roma, ao tempo de Jesus.)
+++ in http://www.radioriodejaneiro.am.br/anx/CartaPublioSobreJesus.pdf
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Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras.
A Oração da Serenidade foi escrita pelo teólogo protestante Reinhold Niebuhr que viveu de 1892 até 1971 e trabalhava no Union Theological Seminary, nos Estados Unidos da América.
É utilizada por grupos de ajuda mútua, tais como Alcoólicos Anônimos e Neuróticos Anônimos, representando uma síntese dos esforços que devemos desenvolver para vencermos a nós próprios e aprendermos a exercer nossa vontade.
Em sua parte básica, mais conhecida popularmente a oração diz assim:
Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma das outras.
Nessa oração podemos destacar quatro virtudes ou comportamentos básicos essenciais para a aquisição do equilíbrio e da harmonia com o mundo em que vivemos: serenidade, aceitação, coragem e sabedoria.
Serenidade significa paz. No Evangelho de João, capítulo 15, versículo 27 Jesus nos deixou sua paz dizendo:
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Diante de sua realidade, o homem pode buscar duas situações: satisfazer suas necessidades considerando como valor as coisas do mundo material, ou colocando seu ponto de vista nos valores do espírito. Podemos então escolher entre buscar a paz do mundo ou construir a paz do Espírito, ou a paz que o Cristo nos deixou.
Ilude-se aquele que busca a paz pela aquisição das coisas materiais: apego, posse, poder, riqueza, prazer, sucesso... As coisas do mundo não estão nunca estiveram nem estarão sob o nosso controle. No mundo vive-se a ilusão do ganho e da perda, existe a necessidade de competir para sobreviver, as dores impõem sofrimentos, desequilíbrio e depressão. A felicidade consiste em breves momentos de trégua em que aparentemente nossos problemas estão resolvidos. Vive-se em contínua preocupação e medo pelo dia de amanhã. No mundo tudo passa.
Conta uma lenda que um rei desejando saber qual era a receita da felicidade mandou chamar um sábio que lhe deu um livro com apenas duas páginas, dizendo:
- Neste livro está inserida toda a receita para a felicidade e o resumo de toda a sabedoria. Quando estiveres aflito, desesperado, pressionado pelo mundo, não encontrando o caminho a ser percorrido abre este livro e leia a primeira página apenas. Assim também, quando estiveres sentindo a necessidade de compartilhar sua alegria e felicidade com o mundo, em função de seus sucessos, abre o livro e lê a segunda página.
Assim foi feito. Certa ocasião, o rei encontrava-se encurralado em batalha com o país vizinho, prestes a perder tudo o que tinha, colocando em risco a sorte de seu povo. Não sabendo o que fazer, lembrou-se do sábio, pegou o livro e leu a primeira página. Lá estava escrito: "Isto passa!"
Enchendo-se de esperança, o rei conseguiu recuperar-se de seu estado depressivo, trabalhou com afinco, deu a volta por cima da adversidade e conseguiu superar a situação, voltando a trazer harmonia para seu povo.
Quando estava feliz por ter conseguido vencer e resgatar a prosperidade de seu povo, desejando compartilhar sua alegria com todos à sua volta, lembrou-se do sábio, pegou o livro e leu a segunda página. Lá estava escrito: "Isto também vai passar!"
Assim também são as coisas do mundo, não estão sob o controle ou domínio dos homens. Tristeza, felicidade, sucesso, fracasso, alegria, tudo passa, tudo se modifica.
Aquele, entretanto, que coloca seu ponto de vista nos valores espirituais, adquire a paz que o Cristo nos deixou. Isto porque, do ponto de vista espiritual não existem problemas, mas oportunidades de aprendizado e conquista. As coisas do Espírito estão sob o controle de cada um, sendo a vida um conjunto de lições a serem aprendidas As dores são conseqüências naturais de nossas escolhas atuais e pretéritas. Construímos hoje nosso dia de amanhã. A justiça Divina está presente em todas as coisas, sendo, pois, a resignação a postura mais recomendada. A luta do homem é para vencer a si próprio, domando suas más inclinações e suas tendências inferiores. Não existem perdas, pois como o Espírito não regride, se ganha sempre.
Ao nos deixar sua paz Jesus nos aconselhou: "Não vos ponhais inquietos pelo dia de amanhã. A cada dia basta o seu mal"(Mateus: 6-34).
A paz espiritual não significa a ausência de problemas ou de obstáculos, mas o reconhecimento de que esses são nossas oportunidades de aprendizado e de iluminação interior. Nesse sentido, a Oração da Serenidade nos apresenta a receita para a felicidade relativa, pois aponta o caminho da paz do Espírito ou da paz do Cristo.
Diante das adversidades, encontramos três tipos de situação:
(1) aquelas que não estão sob nosso controle e, portanto, não podem ser mudadas pelas nossas ações;
(2) aquelas que estão sob nosso controle e só dependem de nós para serem mudadas;
(3) e aquelas que, embora não possamos modificar diretamente, podemos tentar influenciar na mudança.
Do ponto de vista individual o Espírito deve passar por provas e expiações. Nas provas podemos escolher os caminhos, embora não consigamos nos afastar daquilo que nos está determinado experimentar. Nas expiações, nada podemos fazer, a não ser aceitar o que nos é dado viver. Do ponto de vista coletivo, tudo que é do mundo não depende só de nós e, portanto, ocorrem situações que não podemos mudar. Podemos, entretanto, agir de forma a modificar, por influência, comportamentos, leis e posturas coletivas.
Tudo começa, pois, pela aceitação de si mesmo, pelo conhecimento de si próprio, pela luta para vencer a ilusão do orgulho, a vaidade, o egoísmo, o apego e pela decisão de caminhar vivendo as experiências do mundo com sabedoria. A felicidade não é um ponto de chegada, não é um momento fugaz, mas a oportunidade de percorrer o caminho continuamente. Cada instante da vida é, pois um momento de felicidade quando trazemos a paz no Espírito. Nosso mundo é ainda de amor condicional, daí ser a felicidade, aos olhos dos homens, uma coisa passageira.
A paz do mundo é tida como ausência de guerra, ausência de conflitos, mas pelos olhos do mundo vivemos todos com medo. Medo de ser rejeitado, de não ser reconhecido, de errar, de fracassar, de ficar doente, de perder coisas e bens materiais, de perder pessoas amadas, de perder o emprego, de passar por dificuldades financeiras de perder a vida. O sentimento de perda é uma realidade.
Jesus, no entanto, nos deixou a paz, não como o mundo dá, recomendando que não deixássemos turbar o coração nem agasalhássemos o temor em nossas vidas. Todavia, a aceitação das coisas que não podemos mudar não pode ser entendida como um convite para a inércia, pois nosso Espírito está em contínua construção, requerendo as experiências do caminho para a aquisição da felicidade. A vida nos ensina. Vivendo aprendemos a distinguir, sem lamentações, as situações que enfrentamos. Compete-nos a aceitação serena, mas também a ação regeneradora.
Em sua segunda parte, menos conhecida, a Oração da Serenidade nos aponta o caminho, nos aconselha o comportamento para melhor enfrentarmos as situações da vida. Como atingir a serenidade para aceitar, a coragem para agir e a sabedoria para discernir. A oração como um todo nos diz assim:
Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra – vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar a paz, considerando o mundo pecador como ele é, e não como gostaria que ele fosse, confiando em Deus para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.
Naquela tarde em Jerusalém
O céu estava tão cinzento
Até o vento
se escondera pra chorar
E eu também chorava amargamente
Lembrando em minha mente
Os teus olhos
Aquela chama em teu olhar
Os teus olhos
De quem sabia amar
Meu coração de mulher
Muito tempo buscou o amor
Que enfim em ti encontrei
Como viver sem você
Sem a tua amizade
Seu o teu carinho
Naquela manhã em Jerusalém
A saudade foi maior
E então fui em busca de ti
Mas a pedra não estava no lugar
O sepulcro era vazio
Uma voz me chamou
Então vi
Os teus olhos
Aquela chama em teu olhar
Os teus olhos
De quem sabia amar
Então, você está aqui
E tudo está em paz
Mais um tiro contra a família, a natalidade e o futuro do país!
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As recentes alterações às regras e montantes atribuídos em sede de apoios sociais são mais um claríssimo atentado às famílias com filhos.
Lembramos que:
· Em Portugal, as famílias com filhos a cargo, em especial as famílias numerosas, são as que têm maiores índices de pobreza e são as que sofrem mais privações económicas – todos os indicadores o mostram claramente;
· São também as mais vulneráveis a alterações nos rendimentos da família motivadas por situações de baixa de salários, desemprego, doença e outras;
· Contudo, todas as alterações já aprovadas e em projecto vêm diminuir de forma particularmente acentuada e desproporcional em relação aos outros agregados o rendimento per capita disponível.
· Portanto: Não existe, neste momento, nas actuais políticas qualquer preocupação de equidade no tratamento das famílias com filhos, em especial das famílias numerosas.
As alterações introduzidas ao nível das prestações sofrem ainda de uma clara má avaliação, pois:
1. Ao alterar na forma a capitação do rendimento, “enriquecendo” de forma artificial as famílias com filhos, tanto mais quanto maior o seu número, vai fazer com que, com o mesmo rendimento, a grande maioria dos agregados subam de escalão, deixando muito deles de receber quaisquer prestações – sendo que a grande maioria destes agregados não são ricos nem têm folgas financeiras;
2. Passam a entrar em linha de conta com uma série de rendimentos presumidos – rendimentos que não existem mas que o Estado define que é como se existissem;
3. Familias que adoptem comportamentos que deveriam ser de encorajar e proteger são brutalmente penalizadas: exemplo disso são as famílias que, tendo o mesmo rendimento que outras, fizeram uma gestão muito criteriosa dos seus recursos e conseguiram poupar ou aquelas que decidiram acolher em casa os seus avós. Em ambas as situações, para estas famílias as actuais alterações vão representar ou a diminuição ou a perca das prestações.
Sendo Portugal o país no Mundo que está a envelhecer mais rapidamente e constituindo este aspecto um factor de grande redução da sustentabilidade económica e social do país, comprometendo de forma particularmente grave o futuro, mais difícil se torna compreender como não só não se assiste à construção de um plano que permita alterar este estado de coisas como, pelo contrário, as famílias com filhos, em particular as numerosas, aquelas que, contra tudo e contra todos, ainda dão algum sentido à palavra “Futuro”, sejam especialmente sobrecarregadas com o ónus da actual situação.
Assim, tendo em conta que:
· as famílias numerosas representam apenas cerca de 4,5% dos agregados familiares, mas que têm 25% das crianças e jovens do país a seu cargo;
· são os agregados que sofrem mais restrições financeiras, sendo penalizadas em diversos âmbitos;
· são as mais vulneráveis a situações de crise;
exige-se que o Governo explique porque razão são elas as que, de forma desproporcional, mais vão sofrer com todas as alterações que estão a ser introduzidas, comprometendo seriamente o futuro do país.
+++ A Esperança é Jesus
Não há esperança alguma
Pra o mundo onde Deus não está
Não há esperança de amor e de paz
Onde o ódio deixa marcas fatais
Não há esperança de vida
Naqueles que não amam a Deus
Não há esperança de um mundo de paz
Se o homem deixa Deus para trás
A esperança é Jesus
Ele é o caminho
A esperança é Jesus
Nossa luz entre espinhos
A esperança é Jesus
Segurança de salvação
Onde o mundo pode achar solução
A esperança é Jesus
Só há esperança e certeza
Naquele que é vencedor
Só há esperança no nome de Deus
Para um povo que não tem mais amor
A esperança é Jesus
Ele é o caminho
A esperança é Jesus
Nossa luz entre espinhos
A esperança é Jesus
Segurança de salvação
Onde o mundo pode achar solução
A esperança é Jesus
A esperança é Jesus
Ele é o caminho
A esperança é Jesus
Nossa luz entre espinhos
A esperança é Jesus
Segurança de salvação
Onde o mundo pode achar solução
A esperança é Jesus
A esperança é Jesus
A esperança é Jesus
Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah
A esperança é Jesus. in http://letras.terra.com.br/alessandra-samadello/266119/ visite http://www.downloadsgospel.com.br/
Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).