Ouvi dizer que nasceu, por estes dias, um Menino em Belém. Um Menino que vem do Alto, Filho do Altíssimo.
De várias partes do Mundo, gente põe-se a caminho para visitar o Menino e levar-lhe presentes. Eu também vou a caminho.
Já cruzei pastores e reis, gente conhecida e anónima, todos caminham com um olhar determinado; uns, determinação na dúvida, outros, determinação na fé.
Há quem fale de uma estrela que ilumina e aponta o caminho. Já a vi, mas nem sempre a vista a alcança. Por vezes esconde-se, porque há nuvens e sombras. De repente é o ouvido que escuta uma melodia que canta o Natal.
Cheguei ao Presépio e caí de joelhos rendida ao Amor que me olha, me trespassa e me ama.
Está muita gente à volta do Menino. Alguma dessa gente cruzei-a no caminho. Também está muita gente de quem não sei o nome. Parece que nos conhecemos desde sempre, como se fossemos da mesma família. Começo então a cantar a melodia que a minha mãe e o meu pai me disseram para cantar quando encontrasse o Menino:
+++ Padre José Tolentino Mendonça in Diário de Notícias da Madeira (02.01.11)
Que uma conversa destas exige lentidão, previne-o o passo célebre das "Confissões" de Santo Agostinho: «Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; se desejo explicar a quem o pergunta, não o sei». Sabemos que somos feitos de tempo, de idades, de cronometrias visíveis e invisíveis, de estações… Sabemos que o tempo é a argila da vida. Do incomensurável oceano ao sucinto regato, da minúscula pedra ao elevado rochedo, da planta solitária ao vastíssimo bosque, tudo tem no tempo uma chave indispensável. Também nós somos modelados e lavrados, instante a instante, pelos instrumentos do tempo. Por vezes de um modo tão delicado que nem sentimos como ele, irreversível, desliza dentro e fora de nós. Por vezes, atormentando-nos claramente a sua voracidade, sentindo-nos perdidos na sua obsidiante vertigem. Que é, pois, o tempo?
Nós dizemos, repetindo um provérbio que os latinos já usavam, que o tempo voa (tempus fugit). De facto, tudo o que é humano é feito de tempo, mas a experiência que mais vezes nos ocorre é a de não termos tempo. «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante para ti», explicou a raposa ao Principezinho. Há uma qualidade de relação que só se obtém no tempo partilhado. Por alguma razão, esse raro Mestre de humanidade chamado Jesus, disse: «Se alguém te pede para o acompanhares durante uma milha, anda com ele duas». Só com tempo descobrimos tanto o sentido e a relevância da nossa marcha ao lado dos outros, como o da nossa própria caminhada interior. Sem tempo tornamo-nos desconhecidos. Sem tempo falamos, mas não escutamos. Repetimos, mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o detalhe. E Deus habita o detalhe.
Gosto muito do «Poema do Tempo» que vem no livro bíblico do Eclesiastes, pois nos expõe à consciência de que o tempo é uma arte que realmente possuímos e que somos chamados a desenvolver com sabedoria. Não é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos identificá-los e tratar deles, como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de tempo o mais determinante. Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir aí a matéria dos nossos sonhos.
«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para afastar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para recusar,
tempo para guerra e tempo para paz.» Bom ano de 2011 in O Povo
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Um pai, bem de vida, querendo que seu filho soubesse o que é ser pobre, levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses.
O menino passou 3 dias e 3 noites vivendo no campo.
No carro, voltando para a cidade, o pai perguntou:
- Como foi sua experiência?
- Boa, responde o filho, com o olhar perdido à distância.
- E o que você aprendeu? Insistiu o pai.
1- Que nós temos um cachorro e eles têm quatro.
2- Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até a metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde tem peixinhos e outras belezas.
3- Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim, enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los.
4- Nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte.
5- Nós compramos nossa comida, eles cozinham.
6- Nós ouvimos CD's... Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos e outros animaizinhos...
...tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha sua terra.
7- Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão à lenha.
8- Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro,com alarmes... Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos.
9- Nós vivemos conectados ao celular, ao computador, à televisão. Eles estão "conectados" à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família.
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou:
- Obrigado, papai, por ter me ensinado o quanto somos pobres!
Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes obras de Deus.
Nos preocupamos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos em apenas "SER".
Tenha sempre dias maravilhosos. Se você gostou envie esta lição de vida a seus amigos.
+++ Obrigado a quem me enviou o mail
com esta mensagem tão linda,
Filipe.
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+++ É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm… nas crianças. A gente tem que arrumar um jeito de deixar pra eles um lugar melhor. Para os nossos filhos e, Para os filhos de nossos filhos. pense bem!
Deve haver um lugar dentro do seu coração Onde a paz brilhe mais que uma lembrança Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais Encontrar o caminho da esperança
Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens Se fazendo irmão e estendendo a mão
Só o amor, muda o que já se fez E a força da paz junta todos outra vez Venha, já é hora de acender a chama da vida E fazer a terra inteira feliz
Se você for capaz de soltar a sua voz Pelo ar, como prece de criança Deve então começar outros vão te acompanhar E cantar com harmonia e esperança
Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo Pra trazer perdão e dividir o pão.
Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem, Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm. A lição pro futuro vem da alma e o coração, Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.
Se você começar outros vão te acompanhar E cantar com harmonia e esperança. A Paz - Roupa Nova Original: Heal The World ( Michael Jackson )
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Think about the generations and to say we want to make it a better world for our children and our children's children. So that they know it's a better world for them; and think if they can make it a better place.
There's a place in your heart
And I know that it is love
And this place could be much
Brighter than tomorrow.
And if you really try
You'll find there's no need to cry
In this place you'll feel
There's no hurt or sorrow.
There are ways to get there
If you care enough for the living
Make a little space, make a better place.
Heal the world
Make it a better place
For you and for me and the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make a better place for
You and for me.
If you want to know why
There's a love that cannot lie
Love is strong
It only cares for joyful giving.
If we try we shall see
In this bliss we cannot feel
Fear or dread
We stop existing and start living
Then it feels that always
Love's enough for us growing
Make a better world, make a better world.
And the dream we would conceived in
Will reveal a joyful face
And the world we once believed in
Will shine again in grace
Then why do we keep strangling life
Wound this earth, crucify it's soul
Though it's plain to see, this world is heavenly
Be God's glow.
We could fly so high
Let our spirits never die
In my heart I feel
You are all my brothers
Create a world with no fear
Together we'll cry happy tears
See the nations turn
Their swords into plowshares
We could really get there
If you cared enough for the living
Make a little space to make a better place.
There are people dying if you care enough for the living
Make a better place for you and for me.
There are people dying if you care enough for the living
Make a better place for you and for me.
You and for me / Make a better place
You and for me / Make a better place
You and for me / Make a better place
You and for me / Heal the world we live in
You and for me / Save it for our children
You and for me / Heal the world we live in
You and for me / Save it for our children
You and for me / Heal the world we live in
You and for me / Save it for our children
You and for me / Heal the world we live in
You and for me / Save it for our children
Dos presentes que o Senhor já te deu Tua família é Um dos mais importantes tesouros Plano do amor de Deus E por mais que difícil estiver Nem penses em desistir Não abandones a tua família precisa de ti
Crê na força do amor Que tudo pode mudar Ama a tua família O amor vencerá
Como foi feliz A santa família de Nazaré A tua também será se tiveres fé
Por uma hora - Durma uma sesta Por um dia - Vá pescar Por um mês - Case-se Por um ano - Herde uma fortuna Para toda a Vida - Ajude o próximo! +++ Visit Greater Good +++
Às Famílias Numerosas nossas associadas, a todos os amigos e às famílias portuguesas em geral, a APFN vem desejar Boas Festas e um melhor Ano de 2011!
Neste Natal de 2010, por entre as sombras negras e ameaçadoras da crise económica, financeira e política que se agiganta e de que diariamente ouvimos falar, e vemos e sentimos os efeitos, paremos por momentos e levantemos os olhos ao alto.
As Famílias Numerosas sempre se contaram e contam entre as primeiras vítimas, mas também serão, por certo, das mais confiantes em algo mais que o pão, o emprego e o dinheiro tão necessários à sua subsistência.
Entre as famílias numerosas há, de facto, muitos pais e filhos que confiam ainda na Luz do Menino, cujo nascimento recordamos e revivemos nestes dias, em que tantos parecem apostados em O tornar uma lenda para esquecer e enterrar, ao ponto de retirarem os presépios das ruas e substituírem todos os tradicionais e alegres sinais da Sua presença por fantasmagóricas iluminações sem graça, sem cor, sem vida e sem razão de ser...
Por isso, nestas horas e nestes dias, para tantas famílias, de medo e aflição, pobreza e angústia, a APFN convida-vos e convida-nos a todos - grandes e pequenos, com grandes ou pequenas famílias a que nos façamos, em pensamento e coração, uma personagem mais, sigamos a Estrela que ilumina o Céu que ainda não vemos e nos aproximemos dos presépios das nossas casas e igrejas mais próximas, para rezarmos, unidos, e cantarmos ao Deus Menino e à Sagrada Família, pedindo uns pelos outros, enquanto partilhamos com os outros, o muito ou o pouco que tivermos sobre as nossas mesas!
Santo Natal! E que o Novo Ano seja para todos o melhor possível!
Lisboa, 24 de Dezembro de 2010
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua José Calheiros,15
1400-229 Lisboa
«Desde aí, toda a vida do peregrino era dominada por esta questão: "Como orar sem cessar?"
O staretz não lhe fez longos discursos, depois de lhe ter recordado que a sabedoria e a ciência humana não eram suficientes para adquirir o dom de Deus, antes a doçura e a humildade do coração é que nos dispõem a recebê-lo. Ele convidou-o a uma prática.
Essa prática, se a experimentou, não foi por ele inventada, ele transmite o que ele mesmo recebeu. O método que ele preconiza é o que é atribuído a Simeão, o novo teoólogo no livro onde estão consignadas as subtilezas dessa "arte das artes" que é a oração: a filocália. Note-se, de passagem, que para os antigos, a oração é mais uma arte do que uma técnica, o mesmo que dizer que se trata "de uma meditação que tem um coração".
Filocália quer dizer literalmente "amor à beleza". A oração é a arte pela qual nos unimos à Beleza última da qual a natureza, os corpos e os rostos são o reflexo. Orar é ir do reflexo à luz e voltar da luz venerando-a nos seus reflexos. Se quiséssemos resumir em poucas palavras o método que o staretz ensina ao peregrino poder-se-ia dizer: "senta-te" - "cala-te" - "fica só" - "respira mais suavemente" - "faz descer a tua inteligência ao coração" - "sobre a respiração invoca o Nome" - "abandona os pensamentos" - "sê paciente e repete frequentemente este exercício".
Encontram-se os elementos essenciais do método hesicasta: a postura física, o silêncio, a solidão, a respiração, o centro do coração, a invocação, a repetição.
"Permanece sentado no silêncio e na solidão, inclina a cabeça, fecha os olhos, respira mais suavemente, olha através da imaginação no teu coração, concentra a tua inteligência, quer dizer o teu pensamento, da tua cabeça ao teu coração. Diz com a respiração: "Senhor Jesus Cristo, tem piedade de mim" em voz baixa, ou simplesmente em espírito. Esforça-te para afastar todos os pensamentos, sê paciente e repete frequentemente este exercício".»
Um dia Gandhi foi procurado por uma mãe, que levou o filho consigo para lhe fazer o seguinte pedido: - Gandhi, o meu filho come muito açúcar. Já tentei de tudo e não consigo que ele pare com isso. Como ele gosta muito de ti, certamente irá obedecer-te. Por favor, pede-lhe para ele parar de comer tanto açucar! Gandhi pediu à mãe que voltasse depois de 15 dias. Após o tempo decorrido a mãe voltou. Nesse momento, Gandhi olhou para o menino com muita atenção e disse-lhe: - Pare de comer açúcar! O menino baixou a cabeça mas fez sinal de que iria obedecer. A mãe perplexa e intrigada perguntou: - Gandhi, porque não disseste isso há 15 dias atrás? - É que há 15 dias atrás eu também comia açúcar, respondeu Gandhi.
+++ I'm dreaming of a white Christmas Just like the ones I used to know Where the treetops glisten, and children listen To hear sleigh bells in the snow
I'm dreaming of a white Christmas With every Christmas card I write May your days be merry and bright And may all your Christmases be white +++
Babies simultaneously follows four babies around the world – from birth to first steps. The children are, respectively, in order of on-screen introduction: Ponijao, who lives with her family near Opuwo, Namibia; Bayarjargal, who resides with his family in Mongolia, near Bayanchandmani; Mari, who lives with her family in Tokyo, Japan; and Hattie, who resides with her family in the United States, in San Francisco.
Re-defining the nonfiction art form, Babies joyfully captures on film the earliest stages of the journey of humanity that are at once unique and universal to us all.
Tony Melendez nasceu na Nicarágua, América do Sul. Ele era uma das cerca de 5000 "crianças da Talidomida", uma droga que as grávidas tomavam por causa dos enjôos matinais, o que fez com que ele nascesse sem os dois braços, e hoje é músico consagrado nos Estados Unidos da América, para onde se mudou com seus pais com um ano de idade, em busca de ajuda médica para corrigir um defeito num dos pés.
Mas Tony não deixou que a falta dos braços o impedisse de viver. E viver com alegria. Lá, ele era uma criança como qualquer outra, que brincava, se divertia... Só que sem os dois braços, porque ele, de livre vontade, escolhe deixar de usar as próteses dos braços, por o fazerem sentir diferente do que ele era.
Ao contrário do que talvez fosse de esperar numa criança que os outros meninos evitavam, por ser diferente, Melendez diz que a sua infância não teve nenhuma dificuldade em particular...
Jamais permitiu que a limitação física lhe tirasse o prazer de cantar. Desde muito pequeno começou a tocar algumas notas musicais com os pés e logo descobriu que poderia afinar a guitarra de forma a atender sua necessidade.
Aos 18 anos Tony já tocava e cantava em eventos especiais, e fazia sucesso. Mas ele não canta, apenas. É compositor também.
Aos 25 anos, Tony teve a oportunidade de tocar sua guitarra com os pés e cantar para milhares de jovens, na presença do papa João Paulo II, na cidade de Los Ângeles, no ano de 1987.
Um disco giratório junto aos pedais do veículo também foi a solução para que Tony pudesse dirigir seu próprio automóvel, fazendo uso dos pés.
E é assim que Tony Meléndez supera suas limitações, fazendo o que muitos acham impossível, sempre com muito amor e a sua família: esposa e dois filhos adoptivos.
Numa entrevista o jornalista lhe perguntou: “Como tem sido sua vida sem suas mãos?”
E Tony respondeu, sempre bem-humorado: “Eu não conheço as mãos, pois não as tive. Nunca tive esse dom de poder mover um dedo, de segurar um telefone, um lápis. Meus pés sempre foram meus dedos, minhas mãos”.
Ao final da entrevista, o jornalista lhe perguntou: “Que mensagem você daria àqueles quem têm algum problema e que estão tristes?”
“Eu digo a mesma coisa para quem não tem e para quem tem tudo: não deixem a fé ir embora de seus corações, pois às vezes temos momentos em que ninguém pode nos ajudar.”
Sagan falou dos seus pensamentos sobre a histórica fotografia:
Olhem de novo para esse ponto. Isso é cá, isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem amam, todos a quem conhecem, qualquer um do quem escutaram falar, cada ser humano que existiu, viveram as suas vidas. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milheiros de religiões autênticas, ideologias e doutrinas económicas, cada caçador e colheitador, cada heroi e covarde, cada criador e destrutor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.
Pale Blue Dot
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido.
«Esta é de facto uma realidade das sociedades modernas, principalmente para as "gerações da internet"... Vamos "desconectar" para nos mantermos sempre "conectados" com o nosso mundo real...
Não percamos a SENSIBILIDADE
e os PRINCIPAIS VALORES DA VIDA.
Um vídeo sem palavras, mas de muita profundidade! Será que estamos a virar máquinas? Temos de estar vigilantes e prestar mais atenção às pessoas que nos cercam, filhos, irmãos, pais, amigos...
+++ ... e ainda se vier Noites traiçoeiras Se a cruz pesada for Cristo estará contigo E o mundo pode até fazer você chorar. Mas Deus te quer sorrindo ...
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