«Não tenhais medo.»
Assim começa o grande diálogo entre o Céu e os homens,
no encontro da Mãe de Deus
com os três pequenos pastores de Aljustrel.
Que grande sinal de esperança nos é dado
desta maneira tão humana e tão próxima ao nosso coração.
Vivemos assustados, a vida mete-nos medo,
em cada ontem sofrido,
em cada hoje desiludido,
em cada amanhã desconhecido.
Vivemos sedentos de certezas, de segurança e de paz.
Vivemos inquietos com o que nos falta
insatisfeitos com o que temos,
preocupados com o que viremos a ter.
Mas este medo, que é também o meu, tem uma solução
que não sendo minha, depende de mim.
Chama-se confiança, chama-se entrega, chama-se Cristo.
Ninguém me ama como Ele: eu sei!
Ninguém me quer tanto bem como Ele: eu sei!
Ninguém me é mais próximo do que Ele: eu sei!
Porém, duvido, hesito… e adio a minha entrega.
Que desperdício, que desconsolo, que ingratidão!
Com a felicidade à distância de um sim,
tropeço na minha ilusão de liberdade
e não arrisco esse único passo que me pode libertar
das minhas angústias, dos meus medos… de mim.
Diz-me hoje, uma vez mais, Senhor:
«não tenhas medo!»
Rui Corrêa d’Oliveira
fonte: Rádio Renascença
sexta-feira, 17 de maio de 2013
terça-feira, 14 de maio de 2013
Uma boa receita
Tire do coração as mágoas e decepções.
Acrescente esperança
a seus sonhos.
Divida a paz com quem
ama.
Espalhe vários sorrisos.
Adicione uma dose grande de fé e força ao
coração.
Para finalizar coloque suas preocupações nas mãos do Senhor
e descanse.
fonte: facebook (desconhecido)
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e descanse.
fonte: facebook (desconhecido)
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sábado, 4 de maio de 2013
Reconexão
Comprei o livro no Continente,
com um bom desconto,
mas consegui o autógrafo de
em Lisboa,
no dia 31 de Agosto de 2011.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
O perdão é a chave da felicidade
O perdão é a chave da felicidade.
Eis aqui a resposta para a tua busca de paz. Eis aqui a chave do significado em um mundo que parece não fazer sentido. Eis aqui o caminho para a segurança nos perigos aparentes que parecem ameaçar-te a cada esquina, trazendo a incerteza para todas as tuas esperanças de jamais achar a quietude e a paz. Aqui, todas as perguntas são respondidas, aqui está finalmente assegurado o fim de toda a incerteza.
A mente que não perdoa é cheia de medo e não oferece espaço ao amor para ser ele mesmo, nenhum lugar onde ele possa estender as suas asas em paz e elevar-se acima do tumulto do mundo. A mente que não perdoa é triste, sem esperança de descanso e de liberar-se da dor. Ela sofre e habita na miséria, espreitando a escuridão sem ver, mas certa do perigo que lá a ronda.
A mente que não perdoa é dilacerada pela dúvida, confusa a respeito de si mesma e de tudo o que vê; medrosa e com raiva, fraca e ameaçadora, com medo de seguir adiante, com medo de ficar; com medo de acordar ou de adormecer, com medo de qualquer som, todavia com mais medo ainda do silêncio; aterrorizada pela escuridão e no entanto mais aterrorizada ainda com a aproximação da luz. O que pode a mente que não perdoa perceber, senão a sua própria perdição? O que pode contemplar, senão a prova de que todos os seus pecados são reais?
A mente que não perdoa não vê equívocos, só pecados. Olha para o mundo com olhos que não vêem e grita ao ver as suas próprias projeções erguerem-se para atacar a sua miserável paródia de vida. Ela quer viver, mas deseja estar morta. Quer o perdão, mas não vê esperança alguma. Quer escapar, mas não pode conceber nenhuma saída, porque vê o pecado em toda parte.
A mente que não perdoa está em desespero, sem a perspectiva de um futuro que possa lhe oferecer alguma coisa que não seja mais desespero. Pensa que não pode mudar, pois o que vê dá testemunho de que o seu julgamento é correto. Não pergunta, porque pensa que sabe. Não questiona, pois tem certeza de que está certa.
O perdão é adquirido. Não é inerente à mente, que não pode pecar. Como o pecado é uma idéia que ensinaste a ti mesmo, o perdão também tem que ser aprendido por ti, mas com um Professor diferente de ti, Aquele que representa o outro Ser em ti. Através Dele, aprendes a perdoar o ser que pensas que fizeste e deixá-lo desaparecer. Assim, devolves a tua mente unificada Àquele Que é o teu Ser e Que jamais pode pecar.
Cada mente que não perdoa te apresenta uma oportunidade para ensinar à tua própria mente como perdoar a si mesma. Cada uma delas espera a liberação do inferno por teu intermédio e se volta para ti implorando-te o Céu aqui e agora. Ela não tem esperança, mas vens a ser a sua esperança. E sendo a sua esperança, vens a ser a tua própria. A mente que não perdoa tem que aprender através do teu perdão que foi salva do inferno. E, ao ensinares a salvação, aprenderás. No entanto, todo o teu ensino e o teu aprendizado não virão de ti, mas do Professor Que te foi dado para mostrar-te o caminho.
Hoje praticaremos aprender a perdoar. Se estiveres disposto hoje podes aprender a pegar a chave da felicidade e usá-la a favor de ti mesmo. Dedicaremos dez minutos pela manhã e mais dez à noite ao aprendizado de dar o perdão e também de recebê-lo.
A mente que não perdoa não acredita que dar e receber são a mesma coisa. Mas hoje tentaremos aprender que são uma só, praticando o perdão em relação a alguém que pensas ser um inimigo e a alguém que consideras como um amigo. E ao aprender a vê-los como um só, estenderemos a lição a ti mesmo e veremos que no seu escape estava incluído o teu.
Dá início aos períodos de prática mais longos pensando em alguém de quem não gostes, que pareça irritar-te ou que te cause contrariedade se vieres a encontrá-lo; alguém que de fato desprezes ou apenas tentes ignorar. Não importa a forma que tome a tua raiva. Provavelmente já o escolheste. Ele servirá.
Agora, fecha os olhos e vendo-o na tua mente, olha para ele por um momento. Tenta perceber nele alguma luz em algum lugar, um pequeno lampejo que antes nunca havias notado. Tenta achar uma pequena centelha de luz brilhando através do feio retrato que manténs dele. Olha para esse retrato até que vejas uma luz em algum ponto e em seguida tenta deixar que essa luz se estenda até cobri-lo, fazendo com que o retrato seja bonito e bom.
Olha por um momento para essa percepção mudada e volta a tua mente para aquele a quem chamas de amigo. Procura transferir para ele a luz que aprendeste a ver em torno do teu antigo “inimigo”. Percebe-o agora como mais do que um amigo para ti, pois nesta luz, a sua santidade te mostra o teu salvador, salvo e pronto a salvar, curado e íntegro.
Então, deixa que ele ofereça a ti a luz que vês nele e deixa que o teu “inimigo” e o teu amigo se unam, abençoando-te com o que deste. Agora, és um com eles e eles contigo. Agora foste perdoado por ti mesmo. Não esqueças, ao longo do dia, o papel que o perdão desempenha em trazer felicidade a cada mente que não perdoa, incluindo entre elas a tua. Dize a ti mesmo a cada hora:
O perdão é a chave da felicidade. Despertarei do sonho de que sou mortal, falível e cheio de pecado e saberei que sou o Filho perfeito de Deus
fonte: ACIM/UCEM
vídeo criado e adicionado em 2022.07.09
O rapaz formiga
Um excelente filme para ver em família neste dia 1 de maio, Dia do Trabalhador. Um filme que apresenta de uma forma fantástica a União das formigas; aquilo que tanto nos falta a nós, humanos!
Disponível na ZON (Iris)
Disponível na ZON (Iris)
terça-feira, 30 de abril de 2013
Obama
O jantar anual para os correspondentes da imprensa na Casa Branca, em Washington, é o momento em que, manda a tradição, o Presidente americano mostra o seu lado mais descontraído. Há política, como não podia deixar de ser, mas em forma de humor.
Sábado, perante os jornalistas e, claro, as celebridades (do actor Kevin Spacey ao cantor de Gangnam style, o sul-coreano Psy), Barack Obama, numa cerimónia conduzida pelo apresentador televisivo Conan O’Brien, falou das mudanças que imprimirá neste seu segundo mandato, alterações discutidas com a mulher Michelle, que, declarou, darão um novo e vigoroso impulso à sua governação. Para o ilustrar, mostrou fotos suas exibindo uma franja semelhante à usada pela primeira-dama americana.
No final do discurso, foi mostrado um vídeo. Nele, Steven Spielberg revela ter já encontrado a personalidade que abordará cinematograficamente após Lincoln. Obama, pois claro. E quem interpretará o Presidente? Daniel Day-Lewis, naturalmente (o comediante Tracy Morgan, por sua vez, encarnará Joe Biden). Ora, no vídeo, o actor de Haverá Sangue é interpretado pelo próprio Obama. Ou seja, Obama a fazer de Daniel Day-Lewis a fazer de Obama. “O mais difícil foi compreender as suas motivações”, confessa este Obama Day-Lewis.
fonte: Público
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Sábado, perante os jornalistas e, claro, as celebridades (do actor Kevin Spacey ao cantor de Gangnam style, o sul-coreano Psy), Barack Obama, numa cerimónia conduzida pelo apresentador televisivo Conan O’Brien, falou das mudanças que imprimirá neste seu segundo mandato, alterações discutidas com a mulher Michelle, que, declarou, darão um novo e vigoroso impulso à sua governação. Para o ilustrar, mostrou fotos suas exibindo uma franja semelhante à usada pela primeira-dama americana.
No final do discurso, foi mostrado um vídeo. Nele, Steven Spielberg revela ter já encontrado a personalidade que abordará cinematograficamente após Lincoln. Obama, pois claro. E quem interpretará o Presidente? Daniel Day-Lewis, naturalmente (o comediante Tracy Morgan, por sua vez, encarnará Joe Biden). Ora, no vídeo, o actor de Haverá Sangue é interpretado pelo próprio Obama. Ou seja, Obama a fazer de Daniel Day-Lewis a fazer de Obama. “O mais difícil foi compreender as suas motivações”, confessa este Obama Day-Lewis.
fonte: Público
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Swami Vivekananda
"Eu não vim para converter vocês a uma nova crença. Eu quero que vocês mantenham suas próprias crenças; quero que o Metodista se torne um melhor Metodista; o Presbiteriano, um melhor Presbiteriano; o Unitariano um melhor Unitariano. Eu quero ensiná-los a viver a verdade, a revelar a luz dentro de sua própria alma."
Swami Vivekananda
Fonte: Site de aniversário de 150 anos do nascimento do principal discípulo de Ramakrishna
Swami Vivekananda
Fonte: Site de aniversário de 150 anos do nascimento do principal discípulo de Ramakrishna
domingo, 21 de abril de 2013
JESUS, O BOM PASTOR
O Evangelho deste Domingo (Jo 10, 27-30) diz que não somos
nós a tomar a iniciativa de seguir Jesus, mas é Ele que toma a iniciativa e que
chama: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e
elas seguem-Me» (Jo, 10, 27).
Nós, os discípulos de Jesus, vivemos neste mundo, como toda
a gente. Os apelos e as mensagens são mais que muitos e, tantas vezes, temos
muita dificuldade em saber quem nos fala verdade. Muitos são os que se
apresentam como «pastores», que prometem vida, bem-estar, felicidade e convidam
a segui-los.
É fácil ser-se enganado por charlatães. Como reconhecer,
entre tantas vozes, a do «verdadeiro Pastor»? É necessário, antes de mais,
habituar o ouvido! Quem escutar só cinco minutos uma pessoa e depois, durante
um ano, não voltar a escutá-la, muito dificilmente conseguirá distinguir a sua
voz no meio da multidão. Quem escuta o Evangelho muito raramente, não aprende a
reconhecer a voz do Senhor que fala.
Procuremos perguntar-nos: O que sucedeu quando seguimos
outras vozes? O que aconteceu quando demos ouvidos à concupiscência, ao
orgulho, à inveja, ao rancor, à cobiça de dinheiro?...
Não é tarefa fácil confiar em Jesus porque Ele não promete
nem sucessos, nem triunfos, nem vitórias, como, ao contrário, fazem todos os
outros pastores. Exige o dom de si mesmo, exige a renúncia à procura do
proveito próprio, exige o sacrifício da vida pelos irmãos. E, no entanto,
garante-nos Ele, este é o único caminho que conduz à «vida eterna» (Jo 10,
28-29). Não há atalhos! Quem nos indicar outras estradas está a enganar-nos!
O vosso Pároco,
Padre Mário Faria Silva
fonte: Paróquia de Barcarena
sábado, 20 de abril de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Pensar a Família
4ª feira passei a manhã na AR, na Sala do Senado. Fui convidado para o evento pela APFN, representado nesta sessão pelo seu Presidente Fernando Castro, que, como é seu apanágio, pôs o dedo de forma magistral em muitas das feridas do actual sistema.
Numa iniciativa promovida pelo Partido Social Democrata, a proposta foi: "Pensar a Família". Principal conclusão de um debate pleno de figuras públicas de reconhecido valor - não existe família sem crianças!
A criança é o núcleo da vida familiar. Um "Estado" que não assume os Direitos básicos da criança está condenado à morte...
Próxima sessão:
Numa iniciativa promovida pelo Partido Social Democrata, a proposta foi: "Pensar a Família". Principal conclusão de um debate pleno de figuras públicas de reconhecido valor - não existe família sem crianças!
A criança é o núcleo da vida familiar. Um "Estado" que não assume os Direitos básicos da criança está condenado à morte...
O Grupo Parlamentar do PSD organiza, no próximos dia 24 de abril, umas jornadas com o intuito de “Pensar a Família”. A realizar na Sala do Senado da Assembleia da República, as Jornadas contam o seguinte programa:
24 de Abril
09h05 - Receção
09h15 - Abertura – Manuela Ferreira Leite (Ex Ministra de Estado e das Finanças)
09h35 - Família e políticas sociais
Moderador:
- António Prôa (Deputado)
09h50 - Cidades amigas da Família
- Diogo Mateus / João Pedro A Costa / Nuno Grande
Urbanista Arquiteto Arquiteto
10h35 - Debate
11h05 - Família e políticas sociais
Moderadora:
- Nilza Mouzinho de Sena (Deputada)
11h15 - Como mulheres de sucesso fazem a conciliação da carreira com a família
- Maria Salomé Pais (Prof Catedrática e Secretário Geral da Academia das Ciências de Lx)
- Glória de Matos (Atriz e Professora)
- Isabel Leal (Psicóloga e Psicoterapeuta)
- Assunção Cristas (Ministra da Agricultura, do Mar, Ambiente e Ordenamento do Território)
12h15 - Debate
12h45 - Súmula
- Nilza Mouzinho de Sena (Deputada)
13h00 - Sessão de encerramento
- Marco António Costa (Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social)
- Luís Montenegro (Presidente do GP-PSD)
quarta-feira, 10 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
É novo este tempo que vivemos
O mundo como que parou
para ver e ouvir um homem
que parece nada ter de novo para dizer
mas que abre o coração
e nos fala de Ti e do Pai
com a misericórdia em cada respiração.
E ao ser simples torna-se eloquente, claro, um pregador que lembra muito a tua palavra mas sobretudo o olhar que é semelhante ao Teu.
Sobre os homens e mulheres
sobre pecadores e santos, crentes e descrentes.
Agradecemos ao teu Espirito por ter lembrado aos cento e quinze anciãos da Tua Igreja que este era o homem certo para suceder a Pedro neste nosso século.
A sua eleição foi mais que uma soma numérica.
Foi uma misericordiosa surpresa do Teu Espirito.
O nosso obrigado.
P.Rego
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fonte: Oração da Manhã (Rádio Renascença)
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segunda-feira, 8 de abril de 2013
Dá-me a tua mão
«Jesus disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e vê as
minhas mãos!”» (Jo 20,27)
Nos momentos de dificuldade, quando o peso supera as nossas forças, recorremos frequentemente a um amigo ou amiga dizendo-lhe «dá-me uma mão». Jesus ressuscitado, que conhece o momento difícil que os seus amigos estão a viver, antecipa-se oferecendo-lhe as suas mãos e com elas os sinais do sofrimento… e diz-lhe «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. E eles veem, então as mãos do seu Jesus, mas também as mãos do Deus vivo, sinal da paz e da certeza da ressurreição.
Nesta manhã, ainda sob as alegrias da fé Pascal, reconheço a diferença entre a nossa experiência de Jesus Ressuscitado e a dos primeiros discípulos e discípulas. Eles tiveram a alegria de vê-lo e de tocá-lo… Hoje, cada um de nós dispõe apenas da experiência de ver e tocar Jesus através do testemunho da sua Palavra e no mistério da Eucaristia. Porém, é ali que hoje, cada um de nós, como outrora os primeiros discípulos, é chamado à maturidade da Fé e prolongar no tempo a beleza e a profundidade da afirmação: «Meu Senhor e meu Deus.» (Jo 20,27)
Bom dia, Ir. Luísa Almendra
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fonte: Rádio Renascença (Oração da Manhã)
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Nos momentos de dificuldade, quando o peso supera as nossas forças, recorremos frequentemente a um amigo ou amiga dizendo-lhe «dá-me uma mão». Jesus ressuscitado, que conhece o momento difícil que os seus amigos estão a viver, antecipa-se oferecendo-lhe as suas mãos e com elas os sinais do sofrimento… e diz-lhe «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. E eles veem, então as mãos do seu Jesus, mas também as mãos do Deus vivo, sinal da paz e da certeza da ressurreição.
Nesta manhã, ainda sob as alegrias da fé Pascal, reconheço a diferença entre a nossa experiência de Jesus Ressuscitado e a dos primeiros discípulos e discípulas. Eles tiveram a alegria de vê-lo e de tocá-lo… Hoje, cada um de nós dispõe apenas da experiência de ver e tocar Jesus através do testemunho da sua Palavra e no mistério da Eucaristia. Porém, é ali que hoje, cada um de nós, como outrora os primeiros discípulos, é chamado à maturidade da Fé e prolongar no tempo a beleza e a profundidade da afirmação: «Meu Senhor e meu Deus.» (Jo 20,27)
Bom dia, Ir. Luísa Almendra
fonte: Rádio Renascença (Oração da Manhã)
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domingo, 7 de abril de 2013
Momentos de Oração
Hoje, Senhor, preferia ficar em silêncio diante de Ti.
Faltam-me as palavras para exprimir o que me vai na alma. Sei que as palavras que eu disser correm o risco de serem pobres sinais para transmitir, com verdade, todos os meus sentimentos.
Tu sabes, muitas vezes, a vida traz-nos perplexidades, desalento, tristezas.
Sentimo-nos incapazes de alterar o rumo dos acontecimentos, de mudar a mentira em verdade, de transformar a injustiça em respeito pelo outro, de fazer de cada momento uma experiência de autêntica humanidade.
Senhor, fico em silêncio. Só assim posso ouvir o que hoje me queres dizer no meio dos aborrecimentos, das incapacidades, das dúvidas, das questões que não consigo resolver ou esclarecer definitivamente.
Senhor, olha com Amor e Misericórdia para o meu silêncio e torna-o fecundo no escutar da Tua Palavra.
É maravilhoso, Senhor, ter braços perfeitos, quando há tantos mutilados; Ter olhos perfeitos, quando há tantos sem luz; Ter a minha voz que canta, quando tantas emudecem; Ter as minhas mãos que trabalham, quando há tantas que mendigam e roubam.
É maravilhoso, Senhor, voltar para casa, quando há tantos que não têm para onde ir.
É maravilhoso viver, amar, rir e sonhar, quando há tantos que sofrem, odeiam, vivem em pesadelo e morrem, mesmo antes de nascer.
É maravilhoso, Senhor, ter um Deus em quem acreditar, quando há tantos que não têm nem sequer a consolação de alguma crença.
É maravilhoso, Senhor, ter tão pouco para pedir e tanto para agradecer.
Faltam-me as palavras para exprimir o que me vai na alma. Sei que as palavras que eu disser correm o risco de serem pobres sinais para transmitir, com verdade, todos os meus sentimentos.
Tu sabes, muitas vezes, a vida traz-nos perplexidades, desalento, tristezas.
Sentimo-nos incapazes de alterar o rumo dos acontecimentos, de mudar a mentira em verdade, de transformar a injustiça em respeito pelo outro, de fazer de cada momento uma experiência de autêntica humanidade.
Senhor, fico em silêncio. Só assim posso ouvir o que hoje me queres dizer no meio dos aborrecimentos, das incapacidades, das dúvidas, das questões que não consigo resolver ou esclarecer definitivamente.
Senhor, olha com Amor e Misericórdia para o meu silêncio e torna-o fecundo no escutar da Tua Palavra.
É maravilhoso, Senhor, ter braços perfeitos, quando há tantos mutilados; Ter olhos perfeitos, quando há tantos sem luz; Ter a minha voz que canta, quando tantas emudecem; Ter as minhas mãos que trabalham, quando há tantas que mendigam e roubam.
É maravilhoso, Senhor, voltar para casa, quando há tantos que não têm para onde ir.
É maravilhoso viver, amar, rir e sonhar, quando há tantos que sofrem, odeiam, vivem em pesadelo e morrem, mesmo antes de nascer.
É maravilhoso, Senhor, ter um Deus em quem acreditar, quando há tantos que não têm nem sequer a consolação de alguma crença.
É maravilhoso, Senhor, ter tão pouco para pedir e tanto para agradecer.
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