sábado, 4 de julho de 2020
sexta-feira, 3 de julho de 2020
Não morreu mas...
Não morreu,
mas enfrenta problemas
no relacionamento com os pais!
Não consegue dizer “eu te amo”
olhando nos olhos,
E essa frieza dói tanto
que respinga na relação com seus filhos!
⠀
Não morreu,
mas precisa curar sua infância na terapia
E sente que seria mais amoroso se tivesse recebido amor em vez de tapas
⠀
Não morreu,
mas se tornou uma pessoa violenta e explosiva com seu companheiro e filhos.
⠀
Não morreu,
mas acha natural a violência e enxerga nela uma forma de educar.
⠀
Não morreu,
Mas até hoje não sabe o que fazer com sentimentos como a raiva ou a tristeza.
⠀
Não morreu,
Mas é inseguro, não acredita em si mesmo e não consegue se aceitar do jeito que é.
⠀
Toda criança merece uma infância que não precise ser curada mais tarde.
⠀
Não basta não morrer.
⠀
Ninguém veio ao mundo
só para ser um sobrevivente.
Uma criança que apanha
não deixa de amar aos pais,
deixa de amar a si mesma."
#EducaçãoBiocêntrica
#BiodanzaNasEscolas
fonte: mural Winnicott via Fernanda Pinto
quinta-feira, 2 de julho de 2020
quarta-feira, 1 de julho de 2020
Crime de Infância
Ribeira dos Ossos ( Barcarena ) - Google Street View |
parei por uns instantes
junto à Ribeira dos Ossos,
perto da casa onde vivi cerca de 15 anos.
Nunca ali me tinha sentado.
Centenas de flores lilás a meus pés,
dezenas de borboletas em grupos e aos pares,
pequenas aves chilreando,
a vida na sua plenitude.
Não levava a máquina mas vou guardar
aquela foto mental...
https://unsplash.com/photos/UVA8zLSUrrU |
me veio à mente:
na primária, apanhando uma borboleta pelas asas.
Recordo a sua fragilidade...
As suas finas asas quase se desfazendo nos meus dedos.
Era a curiosidade própria de uma criança;
conhecer aquele ser maravilhoso e frágil
que se abeirava das flores...
Hoje, como adulto, contento-me com o seu encanto.
Aprendi a respeitar e amo aquelas criaturas.
Hoje respeito a sua Liberdade.
É assim a Humanidade;
Com o Respeito para aprender e o Amor por Viver.
Mano
Barcarena, 1 de Julho de 2020
terça-feira, 30 de junho de 2020
Cobardia
No passado dia 22 enviei o seguinte mail aos meus vizinhos:
Bom dia vizinhas e vizinhos,
Espero que tudo esteja bem convosco.
Só para que tenham conhecimento
e possam tomar as devidas precauções,
venho por este meio relatar o assalto
de que ontem fui vítima, pelas 19h15,
quando subia da garagem para a nossa rua.
Dois indivíduos de etnia africana,
vinham a correr no sentido contrário,
usando máscara.
Desviei-me para os deixar passar e,
imprudentemente, baixei o olhar.
Num ápice, o indivíduo que corria na frente,
com fato de treino claro e cabelo encaracolado,
lançou a mão ao fio de ouro que trazia e arrancou-mo,
continuando a correr no mesmo sentido descendente...
Fui completamente surpreendido
e senti que não deveria correr atrás deles.
Reportei a situação na Esquadra de XXX.
Um abraço a todos,
Manuel Filipe Santos.
Fiquei sem a jóia mas ainda tenho pescoço,
apesar de ferido.
Era um fio/cruz que me tinha sido oferecido
pela mãe das minhas filhas
e que usei durante mais de 20 anos.
Deve ter sido o objecto que mais tempo de vida
me acompanhou.
Como bónus levaram também uma pequena medalha,
com o Imaculado Coração de Maria
e o Sagrado Coração de Jesus,
pendurada no mesmo fio,
que tinha comprado há poucos meses
em Fátima.
No dia seguinte, fiz questão de rezar pelos jovens,
apesar do acto cobarde que tiveram.
Gosto de pensar que precisava de deixar
aquele objecto partir.
Sem saberem, fizeram-me um favor.
Libertaram-me do passado.
De um passado que eu insistia em carregar.
Hoje sinto-me mais leve, pois aquele fio
transportava muitas memórias de dor,
muita angústia, muita frustração.
Curiosamente, dias antes,
tinha tido um sonho violento
em que, por algum motivo que não recordo,
tive a consciência plena que me era arrancada
uma máscara da cara.
Não consigo deixar de relacionar
este sonho com o episódio.
No sonho, os elásticos da máscara
eram claramente rebentados e as orelhas puxadas.
Na realidade eu não trazia máscara
mas fiquei sem o fio de ouro
que me foi arrancado e a t-shirt destruida.
Agradeço estar aqui para contar esta história,
pois algo na altura me disse que mais valia a minha vida
e a deles, do que manter o fio na minha posse.
Manifestei o meu desagrado,
chamando-lhes um nome que não me recordo
mas não tive vontade nenhuma de correr atrás deles.
Não sinto que tenha tido medo
mas não tive vontade de lutar.
E isso surpreendeu-me. Não me reconheci.
Julgo que decidi correctamente.
É por isso que hoje dou graças a Deus!
Da próxima vez,
espero que novamente o Espírito Santo
me acompanhe.
Filipe
Oeiras, 30 de Junho de 2020.
2020.07.16
Ainda não perdoei o irmão que me roubou...
Hoje quando vinha a chegar a casa, exactamente no mesmo local onde fui assaltado, conforme descrevi em cima. Vi passar um Audi preto, a grande velocidade, e era capaz de jurar que o assaltante ia sentado no lugara do morto. Parecia estar a pegar em qualquer coisa, junto aos seus pés, estando ligeiramente inclinado para a frente. O cabelo, a cor da pele e o olhar fizeram um match automático com a fotografia mental que guardei. O carro ia a subir na direcção de Massamá, cerca das 20h20.
Este incidente mostrou-me que ainda não o perdoei...
🙏
2020.07.16
Ainda não perdoei o irmão que me roubou...
Hoje quando vinha a chegar a casa, exactamente no mesmo local onde fui assaltado, conforme descrevi em cima. Vi passar um Audi preto, a grande velocidade, e era capaz de jurar que o assaltante ia sentado no lugara do morto. Parecia estar a pegar em qualquer coisa, junto aos seus pés, estando ligeiramente inclinado para a frente. O cabelo, a cor da pele e o olhar fizeram um match automático com a fotografia mental que guardei. O carro ia a subir na direcção de Massamá, cerca das 20h20.
Este incidente mostrou-me que ainda não o perdoei...
🙏
2024.08.18
Hoje, quando ia a caminho da missa, aqui em Tercena, cruzei-me com um rapaz que entrou no número 17, mesmo ao lado do Trovante, cujo cabelo era mesmo parecido com o cabelo e a fotografia mental que guardei. Fica só o registo, com o reforço da importância de o perdoar.
segunda-feira, 29 de junho de 2020
quem é quem?
As vergonhas que uma pessoa passa com estas máscaras...
🥺
Vendo apenas os olhos das pessoas
até parece que nos conhecemos todos uns aos outros...
E, depois, fazemos figuras tristes!!!
Hoje, estava eu no Oeiras Parque,
quando julguei conhecer uma amiga
e me aproximei, sussurrando:
- Anabela, Anabelaaa, ...
Não me respondeu e tive de aproximar-me mais:
- Anabeeelaaaa!
Eu era capaz de jurar que era ela mas
desviando apenas levemente o olhar no meu sentido
e mostrando algum desagrado,
abanou convictamente o indicador, como que dizendo:
- Não me chamo Anabeeeeelaaaaa, ok...!?
🥺
Filipe
Oeiras, 29 de Junho de 2020
Confidence
Confidence Is Not "They Will Like Me" 🙏 Confidence Is "I Will Be Fine even If They Don't" |
Confiança não é
“Eles vão gostar de mim”
🙏
Confiança é
“Eu vou estar bem
mesmo que eles não gostem de mim”
✔️
E não posso deixar de acrescentar:
Sempre com muita Humildade!
❤️💚💙
Ressurreição
Cristo é o ego.
A cruz é o corpo.
Quando o ego é crucificado e perece,
o que sobrevive é o Ser Absoluto,
e essa gloriosa sobrevivência
é chamada Ressurreição.
fonte: mural mmdm
domingo, 28 de junho de 2020
sábado, 27 de junho de 2020
Reencarnação existe?
A pergunta é:
Você acredita em reencarnação? Porquê e porque não?
Brother Martin
fonte: mural mmdm
Você acredita em reencarnação? Porquê e porque não?
No momento eu não sou nem crente nem descrente da reencarnação. A crença condiciona nossa mente. A não crença também condiciona nossa mente. Acreditar ou não acreditar não é muito útil. Pessoalmente, não tenho certeza da reencarnação individual, mas tenho certeza da reencarnação dos sistemas de crenças. Para mim não é mais uma crença, mas sim um fato. Reencarnação no sentido mais profundo significa a continuidade do passado no presente e presente no futuro.
No momento em que criamos um sistema de crenças ou religiões, ele recebe uma existência independente. É uma entidade invisível. Procure sua continuidade através dos indivíduos. Os indivíduos vão e vêm, mas os sistemas de crenças continuam.
Se alguém disser que eu sou hindu, é a reencarnação do hinduísmo. Significa que o hinduísmo vive em e através dessa pessoa.
Se alguém disser que eu sou cristão. É a reencarnação do cristianismo. Significa que o cristianismo vive em e através dessa pessoa.
O mesmo se pode dizer de outras religiões. As pessoas vão e vêm, mas as religiões continuam.
Hoje em dia há entre 6 e 7 bilhões de pessoas no mundo. O cristianismo leva 2 bilhões. O Islã toma 1.6 bilhões. Hinduísmo leva bilhões. Budismo pode levar 600 milhões. Isso significa que quatro religiões vivem em 5 bilhões de pessoas. Apesar de existirem 5 bilhões de indivíduos, só vivem 4 sistemas de crenças. Esta é a reencarnação dos sistemas de crenças. Nisso as pessoas dirão: o passado, a religião, é o caminho, a verdade e a vida. Nisto, o passado entra no presente e vai para o futuro. O presente é usado como veículo para o passado. Não é livre Não tem vida própria. Quase um escravo do passado.
Se uma pessoa for além do passado e do futuro, uma pessoa dirá: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Este estilo de vida é chamado de encarnação. Está livre do passado e do futuro e manifesta a eternidade no presente. O presente se torna livre, original e criativo. O presente é para o bem do presente.
Reencarnação: continuidade do passado para o presente e depois para o futuro.
Encarnação: a eternidade manifesta-se no presente. Liberdade do passado e do futuro.
É a vontade de Deus que cada ser humano viva a vida da encarnação. Todo ser humano vive uma vida original e criativa. Todo ser humano diz: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Jesus Cristo viveu a vida de encarnação. Ele disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Convidou todos para a encarnação da vida, que chamou de reino de Deus. Arrependimento é meio e processo. O arrependimento é libertar-se do passado e do futuro e viver a vida da encarnação.
É libertar-se do tempo, transformando o tempo como o veículo da eternidade.
Brother Martin
Obs: Reencarnação é um fato natural, mas é ilusorio porque na essencia somos atemporais. Ela pode existir, no sentido de ciclos e lapidação da alma, mas o Ser e a nossa essência é sempre no presente.
fonte: mural mmdm
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