Amor Sem Tréguas
Màquina do Tempo
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
in http://boticelli.no.sapo.pt/antonio_gedeao.htm
Rómulo de Carvalho escreveu os seus primeiros versos aos cinco anos. Produziu duas quadras e um poema, com excelente construção formal. Tratam-se de produções premonitórias da sua futura e excepcional expressão literária, não só em prosa correcta, clara e elegante, como através da poesia.
A primeira quadra foi escrita a lápis, no verso de um triângulo de fechamento de um sobrescrito epistolar, porém, já continha a identificação de autoria “A 1ª quadra que eu fiz – 5 anos”.
"Era uma vez um menino
Que não era nada feio
O que tinha de extraordinário
Era um feitiço no meio."
A segunda quadra, tem como tema sua professora de instrução primária, Maria José Couto Machado, que estimava e respeitava.
Nesta quadra, como na primeira, também fez a utilização de comparação metafórica.
"Maria é o primeiro nome
e José logo a seguir
O Couto é para acender
e o Machado para partir."
Nesta quadra nota-se uma das características da pessoa Rómulo e do poeta António Gedeão, o pensador Rómico, que os conhecedores da sua obra poderão precisar em muitos dos seus poemas.
O seu primeiro poema, também aos cinco anos, Um casamento, composto de oito estrofes, mostra, mais uma vez, a notável capacidade de observação da vida com seus costumes, tradições e valores.
O estudo destas três primeiras composições da idade infantil de António Gedeão, dado o seu conhecimento vocabular, a apreensão da técnica de rima e do ritmo, da arte de versejar, bem como a dos valores sociais da época, vem mostrar-nos a precocidade de um talento que mais tarde se afirmará como vocação.
...
in http://www.romulodecarvalho.net/Natalia-Nunes.html
Màquina do Tempo
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
in http://boticelli.no.sapo.pt/antonio_gedeao.htm
Rómulo de Carvalho escreveu os seus primeiros versos aos cinco anos. Produziu duas quadras e um poema, com excelente construção formal. Tratam-se de produções premonitórias da sua futura e excepcional expressão literária, não só em prosa correcta, clara e elegante, como através da poesia.
A primeira quadra foi escrita a lápis, no verso de um triângulo de fechamento de um sobrescrito epistolar, porém, já continha a identificação de autoria “A 1ª quadra que eu fiz – 5 anos”.
"Era uma vez um menino
Que não era nada feio
O que tinha de extraordinário
Era um feitiço no meio."
A segunda quadra, tem como tema sua professora de instrução primária, Maria José Couto Machado, que estimava e respeitava.
Nesta quadra, como na primeira, também fez a utilização de comparação metafórica.
"Maria é o primeiro nome
e José logo a seguir
O Couto é para acender
e o Machado para partir."
Nesta quadra nota-se uma das características da pessoa Rómulo e do poeta António Gedeão, o pensador Rómico, que os conhecedores da sua obra poderão precisar em muitos dos seus poemas.
O seu primeiro poema, também aos cinco anos, Um casamento, composto de oito estrofes, mostra, mais uma vez, a notável capacidade de observação da vida com seus costumes, tradições e valores.
O estudo destas três primeiras composições da idade infantil de António Gedeão, dado o seu conhecimento vocabular, a apreensão da técnica de rima e do ritmo, da arte de versejar, bem como a dos valores sociais da época, vem mostrar-nos a precocidade de um talento que mais tarde se afirmará como vocação.
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in http://www.romulodecarvalho.net/Natalia-Nunes.html
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Pelo Sonho em todo o Mundo,
Por tão bela Inspiração,
Eu te agradeço, cá do fundo:
- Muito obrigado, Gedeão.
Por tão bela Inspiração,
Eu te agradeço, cá do fundo:
- Muito obrigado, Gedeão.
Manuel Filipe Santos.
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