venero-te mergulhada e perdida no eterno,
onde tudo se torna presença de amor.
Contemplo-te, cândida mãe,
além do silêncio das estrelas que enfeitam
o nosso céu misterioso,
que nos falam das coisas que não envelhecem.
Venero-te,
tu que mergulhas no abismo dos nossos mares,
que guardam os segredos que o homem
desejaria penetrar e diante dos quais
sente-se parcela pequena e incapaz.
Ó Virgem do espaço,
que te deixaste encher de eterna palavra,
que te tornaste "cheia de graça" e de verdade,
ensina-nos a viver no "espaço" de Deus,
onde tudo tem sentido e valor.
Abraça e enche de ternura
os corações dos homens errantes e embrenhados
nas florestas da vida.
Em cada noite estrelada,
elevando o meu olhar que não se cansa de
amar,
chorar,
contemplar,
viver,
que eu possa encontrar-te
vestida de luz que não se apaga
e perceber-te transbordante de ternura
que conforta e encoraja. Amém!
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in "LOUVO O SENHOR cada dia"
de Patrício Sciadini - Edições Paulinas
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