Os conflitos indo-paquistaneses parecem estar longe da cerimónia que todos os dias assinala o fecho da fronteira entre os dois países, em Wagah.
Pedro Cordeiro (www.expresso.pt)
10:00 Sábado, 10 de março de 2012
Quem assistir às cerimónias diárias de fecho da fronteira entre a Índia e o Paquistão, em Wagah, dificilmente recordará o conflito perene entre estas duas nações asiáticas.
A traumática partição da Índia Britânica, em 1947, deixou dois países desavindos, entretanto munidos de armas nucleares e que ainda hoje disputam a região de Caxemira.
10:00 Sábado, 10 de março de 2012
Quem assistir às cerimónias diárias de fecho da fronteira entre a Índia e o Paquistão, em Wagah, dificilmente recordará o conflito perene entre estas duas nações asiáticas.
A traumática partição da Índia Britânica, em 1947, deixou dois países desavindos, entretanto munidos de armas nucleares e que ainda hoje disputam a região de Caxemira.
Desde as respetivas independências, Índia e Paquistão travaram guerras (em 1947, 1965 e 1971) e estiveram várias vezes à beira do confronto atómico.
Ritual encenado para turista ver
Nada disto impede o espetáculo de cor e movimento que diariamente decorre em Wagah, a única passagem terrestre entre a Índia e o Paquistão. Esta aldeia, da qual metade fica de cada lado da fronteira, assiste desde 1959 a uma cerimónia protagonizada pelas forças armadas indianas e paquistanesas.
Ao pôr do sol, uma parada de soldados de ambos os lados executa uma coreografia que precede o arrear das bandeiras dos dois países. Depois, cumprimentam-se e os portões são fechados.
Face ao aumento do número de turistas interessados em assistir, as autoridades decidiram, em 2010, fazer algumas alterações à cerimónia para lhe conferir um tom menos bélico.
fonte: Expresso
fonte: Expresso
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