Encontro uma árvore que parece uma fisga. Um dos braços na vertical e outro mais caído, pendurado sobre o que parece ter sido um pequeno curso de água. Olho para os seus ramos e apercebo-me que se ligam a outra árvore próxima. Parece que estão abraçadas. Pergunto-me se as suas raízes também se abraçam e se cruzam. É possível que sim. Um pombo aproxima-se de mim e dá uma volta inteira em meu redor. Depois continua a caminhar para longe. É como se me tivesse vindo dizer que sim, que aquelas árvores estavam mesmo ligadas… 
Manuel Filipe Santos 
Oeiras, 27 de outubro de 2012 
 

 
 
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