O importante, disse-o um dia a alguém que me pedia conselho, é ser-se o que se é
e tornar-se contagioso. A primeira responsabilidade que nos assiste é saber o
que se é: continuo convencido de que todos nós nascemos com uma partitura na
cabeça. Depois, tantas vezes, ou porque nos faltou mestre de música, ou porque
não encontramos piano à mão, vamos-nos entretendo a tocar coisas que não são da
nossa partitura. Há então que fazer o esforço, individual ou colectivo, de achar
o mestre e o piano que a partitura exige. Conseguido isso, devemos tornar-nos
contagiosos.
filósofo, poeta, professor
(1906-1994)
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