Morre lentamente aquele que se transforma em escravo do hábito repetindo todos os dias os mesmos trajetos... morre lentamente quem faz da TV seu guru... Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem passa os dias reclamando do seu azar ou da chuva incessante. Evitemos a morte em suaves cotas, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar...
(Pablo Neruda) 1904_1973.
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