Não é o que se tem, é o que se dá.
É o gesto calado, é quem sabe escutar.
É o "obrigado" dito com o peito aberto,
mesmo quando o caminho parece deserto.
Gratidão não se escreve — vibra no ar,
é quando o coração aprende a pousar.
É olhar pra trás com alma lavada,
e saber que até a dor foi jornada.
O carácter?
É o que se faz quando ninguém vê.
É manter a palavra mesmo ao perder.
É cair de frente, é ser inteiro,
não moldar-se ao mundo por um ligeiro.
Humildade é rei sem coroa na mão,
é saber-se pequeno sem negar o chão.
É ter força e não precisar mostrar,
é saber que servir também é reinar.
A sabedoria…
não mora em livros sozinha,
mas em quem errou e guardou a linha.
Em quem prefere a paz ao ter razão,
e caminha leve com o perdão na mão.
O amor — esse é fio de tudo que fica.
Não grita, mas funda. Não prende, edifica.
É o que resta quando o resto se vai,
é o que cura sem saber como, nem por que vai.
E a felicidade?
Não é meta, é maneira.
É estar inteiro, mesmo em noite inteira.
É rir de dentro, chorar sem vergonha,
é ser verdade, mesmo sem medalha ou fama.
No fim de tudo, o que conta é isso:
a luz que deixamos, o bem que se diz,
o nome que ecoa em silêncio profundo…
e um simples "obrigado"
que muda o mundo.
Muito obrigado Filipe, gratidão 🙏.
ResponderEliminarA gratidão é toda minha, Rui! Grande abraço.
ResponderEliminarPalavras que emocionam.
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