domingo, 17 de abril de 2022

Happy Easter today

Mooji

God is Truth and Love.

There is only one God, not two.

Only one reality.

Different names, but the same one power.

What better way to be at home,

than to be reminded of the

Truth of our inmost Being.

Happy Easter today.

God bless you.


~ Mooji

Prayer to Peace ( Oração pela Paz )



Olá pessoal, convite do Bede Griffiths Sangha da Inglaterra, para fazermos um corrente de oração pela paz. 


A oração pela paz

 

Conduza-me da morte para a vida

Da falsidade à verdade

Conduza-me do desespero à esperança

Do medo à confiança

Conduza-me do ódio ao amor

Da guerra à paz

Deixe a paz encher nossos corações, 

nosso mundo, nosso universo.

Paz, paz, paz

 

A Oração pela Paz foi escrita por Satish Kumar em 1980, com palavras parafraseadas das linhas de abertura do Brihad-Aranyaka Upanishad.  Naquela época, o mundo estava ameaçado por uma grande escalada armamentista nuclear.

 

Ele convidou pessoas de todas as fés, ou simplesmente de boa vontade, em todo o mundo, para fazer a Oração pela Paz todos os dias ao meio-dia, para estabelecer uma corrente de oração circulando o planeta, hora a hora.  O padre Bede introduziu a Oração pela Paz como parte das orações do meio-dia em Shantivanam e é frequentemente usada em retiros do Sangha.

 

John Careswell e sua esposa Ingrid ajudaram a promover a oração.  Eles colocaram a oração em cartões postais, cartazes, adesivos de carro, panos de prato, sacos e etiquetas de reutilização de envelopes. Eles ajudaram a levar Madre Teresa ao seu lançamento na Igreja de St James, Piccadilly.  Ele se espalhou amplamente e foi traduzido para mais de 40 idiomas.

 

Quando a guerra na Ucrânia começou, Satish entrou em contato com John querendo reativar o uso da oração. 

Então, estamos enviando e convidando as pessoas a se juntarem a esta corrente de oração que circunda nosso planeta sempre que puderem.


Fonte: Bede Griffiths Sangha newsletter.

via Marcos Monteiro WhatsApp

sexta-feira, 15 de abril de 2022

A Paz sem Vencedor e sem Vencidos


Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Sophia de Mello Breyner Andresen, "Em Memória" (1972) in 'Dual'


quarta-feira, 13 de abril de 2022

Tornar alguém melhor…

Agostinho da Silva

"O mestre é o homem que não manda - aconselha e canaliza, apazigua e abranda. Não é a palavra que incendeia, é a palavra que faz renascer o canto alegre do pastor depois da tempestade. Não interessa vencer nem ficar em boa posição. Tornar alguém melhor, eis todo o seu programa."

- Agostinho da Silva, Considerações sobre um Tema

domingo, 10 de abril de 2022

Boa noite Putin

 
Decidi não divulgar este post, com gratidão a PB.
A personalização deve ser sempre evitada.
Todos erramos e todos merecemos Perdão.
Qualquer situação tem sempre muitos pontos de vista.
Personalizar dificulta a resolução de um conflito…
( 2022.04.11 )

Boa noite Putin,

Peço a Deus que te perdoe,
pois tenho de confessar
que a cada dia que passa
mais isto custa aguentar.
Erraste tremendamente,
mas persistes na tua "operação",
insistindo na pretensão
de resgatar quem te não quer.
Comecei por ter pena de ti
mas hoje já não sei bem que sentir,
pois me é ainda muito difícil amar
quem na bestialidade insiste ficar.
Só posso terminar esta prece
acreditando que um dia terás
perante a tua consciência de estar,
lamentando que esse dia não traga de volta
as vidas perdidas sem par… 

Adenda 2022.04.11:

Boa tarde Putin,

Peço-te, pelo Amor que possas ter a Deus,
Que faças tudo o que esteja ao teu alcance 
Para reverter esta situação 
Em que o mundo se encontra
Obrigado 🙏 

sexta-feira, 8 de abril de 2022

sobre os Salmos…


Os Salmos segundo Bede Griffiths, e que ele selecionou para a oração do Cristão, dos contemplativos, oblatos e para a comunidade Shantivanam.


ROLAND R. ROPERS

“Tomados em seu sentido literal, muitos dos Salmos expressam sentimentos de raiva, ódio e vingança contra os inimigos que são totalmente opostos ao ensino do Evangelho sobre o amor aos inimigos...”

 (Bede Griffiths – 30 de março de 1992)

 HarperCollins Londres 1995 editado por Roland R. Ropers / 160 páginas


Palavras como vingança e ódio levam à separação

 

O monge beneditino, místico e sábio Bede Griffiths (1906 – 1993) sempre usou uma linguagem de beleza poética que trazia a todos que entravam em sua aura um sentimento imediato de reconciliação e unidade.  

Quando Dom Bede ingressou na ordem beneditina foi treinado com a rotina semanal de rezar todos os 150 Salmos do Antigo Testamento.  Quanto mais ele se tornava consciente do significado mais profundo das palavras, ele sentia que essas orações precisam ser revistas.  Ninguém jamais na história teve a coragem de manipular positivamente os salmos que estão sendo rezados mais ou menos inconscientemente.

No espírito do testemunho de Jesus Cristo para a paz e com os próximos, Bede Griffiths editou 95 dos Salmos para uso na oração cristã e libertou todos os textos de palavras que poderiam influenciar negativamente o subconsciente do homem.

 

Inspirado pela bela natureza no distrito bávaro do lago Tegernsee, Bede Griffiths escreveu em 30 de março de 1992 em Kreuth/Alemanha – vendo as Montanhas Azuis (sânscrito: Nil Giri) – sua corajosa introdução ao seu novo livro Psalms for Christian Prayer:

 “Desde os tempos mais remotos, os cânticos do Saltério hebraico têm sido venerados pela Igreja Cristã.  Eles foram considerados inspirados por DEUS e ter sido a oração do próprio Jesus.  São Bento em seu governo teve o cuidado de providenciar para que todo o Saltério fosse cantado todas as semanas em coro, e declarou que os santos padres deveriam recitar em um único dia o que nós, monges tépidos, só podemos cantar em uma semana.  Se havia algum problema sobre os sentimentos expressos em alguns dos Salmos, a dificuldade foi superada interpretando-os em um sentido alegórico...  sentido literal dos Salmos, que para uma pessoa educada hoje é quase inevitável, torna-se cada vez mais difícil aceitar muitos deles como orações cristãs.  Tomados em seu sentido literal, muitos dos Salmos expressam sentimentos de raiva, ódio e vingança contra os inimigos que são totalmente opostos ao ensino do Evangelho sobre o amor aos inimigos...  cultura na qual Deus era considerado separado – a palavra “santo” originalmente significa separado – da humanidade e do mundo criado.  Os seres humanos estavam separados de DEUS e uns dos outros do mundo circundante.  Israel era uma nação ‘santa’ separada das outras nações do mundo.  Como resultado, Israel foi cercado por ‘inimigos’ que eram hostis a DEUS e ao povo de DEUS.  Os bons foram separados dos ímpios, os justos dos pecadores, e o final foi concebido para ser a destruição dos “ímpios” e de todos os “inimigos” de Israel.  O Messias deveria conquistar seus inimigos e subjugá-los sob seus pés.  Esta era a perspectiva do salmista e foi precisamente este dualismo que Jesus veio vencer.  Ele derrubou as paredes divisórias entre judeus e gentios... Os Salmos ainda mantêm seu valor e pode ser usado na oração cristã.  Podemos louvar a Deus por toda a obra da criação, agradecê-lo por sua providência sobre a vida humana, pedir misericórdia e perdão e esperar a alegria da reconciliação...”

Dom Bede Griffiths OSB cam. 


Salmo 23 


O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta.

Em verdes pastagens me faz repousar

e me conduz a águas tranquilas;

restaura-me o vigor.

Guia-me nas veredas da justiça

por amor do seu nome.

Mesmo quando eu andar

por um vale de trevas e morte,

não temerei perigo algum, 

pois tu estás comigo;

a tua vara e o teu cajado me protegem.


Tu me honras,

ungindo a minha cabeça com óleo

e fazendo transbordar o meu cálice.

Sei que a bondade e a fidelidade

me acompanharão 

todos os dias da minha vida,

e voltarei à casa do Senhor 

enquanto eu viver.

fonte: Marcos Monteiro  

Pai Nosso original



Está escrita em aramaico, numa pedra branca de mármore, em Jerusalém/Palestina, no Monte das Oliveiras, na forma que foi invocada por Yeshua. A tradução do aramaico para o português nos mostra quão bela, profunda e verdadeira é esta oração de Yeshua:

-Pai-Mãe, Respiração da Vida Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos!

Faça sua luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós, para que a possamos fazer útil.

Ajude-nos a seguir nosso caminho respirando apenas o sentimento que emana de Ti.

Que o nosso Eu, no mesmo passo, possa estar com o Teu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.

Que o seu desejo e o nosso, sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, bem como em todas as comunidades.

Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois, desta forma, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos enganem, e nos livre de tudo que impede o nosso crescimento.

Não nos deixe cair no esquecimento de que Você é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempo em tempo e que tudo o embeleza.

Que o Teu amor esteja apenas onde nossas ações crescem.

Que assim seja!

fonte: Reforma Íntima 

outra fonte: Recanto das Letras  


🙏




mude a maneira como você fala

Bruce Lee

 

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Preparar a Semana Santa


Ensina-nos, Senhor, a acolher-Te em todos os momentos, conscientes da Tua presença que chega até nós no surpreendente e no habitual, no grandioso e no simples, no que nos pertence e no que é dos outros.
 
Ensina-nos a valorizar tudo como possibilidade de encontro Contigo. Que não desperdicemos nada, mesmo o que é imperfeito, difícil, inconcludente. Que não escolhamos a realidade onde Te encontraremos, mas que nos sintamos escolhidos.
 
Ensina-nos a fazer da nossa vida hospitalidade a Deus que vive a nosso lado: o Deus estacionado ao relento, o Deus a arder de sede, o Deus faminto, o Deus pobre, o Deus prisioneiro, o Deus refugiado, o Deus que se dá assim a ver nos nossos irmãos. Esse Deus do qual nos fala Jesus no famoso discurso do
Evangelho de Mateus.
 
Ensina-nos a reconhecer-Te próximo, numa vizinhança que pode até ser incómoda e escandalosa, porque o Deus transcendente aceita afinal revelar-Se não só no que é tangível, mas inclusive no que é disforme, acusado, rejeitado e sem beleza.
 
Que o reconhecimento de Deus na carne sofrida do mundo e da humanidade, nas contradições da hora presente, na angústia e na escassez que nos ferem, também nos prepare para seguir Jesus em cada etapa da Semana Santa que estamos para iniciar.
 
P. Tolentino
5.04.2022

sobre as memórias de dor

via Nela Cunha

 

Já somos livres


terça-feira, 5 de abril de 2022

O poder da humildade


Pode levar tempo (e, de facto, às vezes leva demasiado tempo), mas a humildade acaba sempre por triunfar. A natureza assim nos ensina. E Lao Tzé reparou nessa lição: «Todos os ribeiros e rios do mundo vão dar ao mar, porque o mar é mais baixo. É esta humildade que dá poder ao mar»!

7 perigos para a virtude humana

Mahatma Gandhi

 

segunda-feira, 4 de abril de 2022

novo amanhã


O mínimo que podemos fazer é partilhar o que pensa um Homem de 100 anos. No que todos devemos reflectir: 


"O dia do novo amanhã


Adriano Moreira

12 março 2022


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A crise brutal que a Rússia provocou faz lembrar uma consideração de Teilhard de Chardin: "É uma coisa terrível ter nascido, quer dizer, de se encontrar irrevogavelmente conduzido, sem o ter querido, por uma corrente de energia formidável que parece querer destruir tudo aquilo que contém em si" (Hymne de l'Univers).


O mundo está em processo de mudança.


Claro que sempre esteve, mas atingiu um ponto crítico.


Maior quantidade e maior velocidade em todos os escalões do processo.


Nunca fomos tantos ao redor da Terra, nunca soubemos tanto uns dos outros, nunca dependemos tanto de cada um e cada um de tantos.


Mas, também, nunca as vizinhanças foram tão ocasionais e episódicas nem tão grave a falta de equação entre as instituições e a vida.


O drama principal do que resta da geração que atingiu a maturidade foi o de ter sido formada para o mundo da estabilidade, e obrigada a viver a época da mudança.


Tentando futurar dos resultados, e converter, e adaptar, e reinventar as categorias com que é obrigada a entender a passagem de um mundo para outro.


Foi sempre necessário que uma geração contestasse alguma coisa da obra da anterior.


Que rejeitasse um tanto e que aceitasse o resto.


Mas provavelmente não aconteceu antes que a mesma geração tivesse de optar entre rever a sua própria atitude ou morrer na angústia de não ter adivinhado o mundo, de ter acreditado, e de reconhecer que muitas vezes os valores que lhe pregaram foram uns e os atos dos que a guiaram foram outros.


Sonhou a paz, por ela sacrificou milhões dos seus jovens, sem acabar com a guerra; aceitou lutar pela abundância, e encontra o mundo dividido entre povos ricos e pobres que não se estimam; adotou a igualdade do género humano, e defronta com o racismo; acreditou na igualdade dos povos, e reencontrou o genocídio.


Nesta contradição foi morrendo.


O que sobra são restos de uma geração de maioridade tardia.


É já sacudida pela geração seguinte.


Entre o desejo de receber veneração e a raiva de só poder exibir sacrifícios.


E estes não contam.


Só contam os resultados úteis.


E estes ninguém os agradece.


Se não tiverem a humildade da revisão, os que restam por esse mundo fora, da geração que foi morrendo traída, só podem entoar o cântico do desespero.


Sem vantagem em olhar para trás, sem frente para onde possam olhar.


A sós.


O verdadeiro inferno.


E, todavia, é mais fácil o caminho da coragem.


Olhar o mundo em processo de mudança.


Lutar para reinventar.


Porque há sempre um amanhã.


E amanhã sempre tudo estará melhor.


Oportunamente Mazower publicou um livro com o título “Governar o Mundo”, estudando o mundo desde 1815 até à época da paz que começámos a viver em 1945.


A violação jurídica de Putin voltou à intervenção da competência do Tribunal Penal Internacional e a coragem de defender a Ucrânia.


Foi profundamente assumido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a solidariedade crescente de todos os países que formaram os princípios da ONU.


O sacrifício crescente das vítimas está rodeado de veneração dos que assumem o novo futuro.


E neste ameaçado grupo estão jovens numerosos que serão vítimas do sacrifício imposto pela evidente loucura do responsável das agressões.


É exemplo da exigência da intervenção em defesa do direito e instituições globais, procurando legar aos jovens que sobrevivam e que devem ser salvaguardados palavras que há anos, que eram de esperança, proferi.


Estou com o desgosto de já não poder contribuir, de algum limitado modo, para o desafio que a universidade assume e enfrenta não desanimando perante as restrições, no sentido de não ver diminuído o seu papel institucional, a sua natureza de alicerce da soberania portuguesa igual na dignidade das nações, a sua capacidade de fazer avançar o saber e o saber fazer, de, enfim, assumir a quarta dimensão que os tempos lhe impõem, que é a de conseguir definir a estrutura, interdependências e consequencialismos do globalismo que tão severamente ataca a dignidade dos povos, e sobretudo um desafio severo no que respeita ao povo que é o nosso, nesta terra que, no dizer do patriarca D. Manuel Clemente, nos calhou ou em que encalhámos.


A nossa geração tem mais do que motivos para se interrogar sobre se fez tudo o que poderia ter feito para que o legado que deixa aos jovens, que enfrentam a difícil tarefa de redefinir um futuro, para não tornar este tão indecifrável e difícil.


Mas também espero da sua humana generosidade e compreensão que entendam como a nossa tarefa não foi fácil e espero que fique pelo menos o exemplo da não desistência."

No DN de 12 Março

 

quarta-feira, 23 de março de 2022

A Pedra

Pérolas da Vida

 

A oração do Papa na consagração da Rússia e da Ucrânia a Maria

 

OVNI destrói tanque na Ucrânia?

🙏



 

Oração contra todo mal

Pe Gabriele Amorth

 

algumas conversões


No cumprimento de suas obrigações, alguns aviadores passaram perto de San Giovanni Rotondo, e viram um ‘monge’ no céu que lhes proibia lançar bombas no local.


Testemunha direta deste fato foi o general da força aérea italiana, Bernardo Rossini, que, na época, fazia parte do Comando de Unidade Aérea junto com as forças aliadas.


O general Rossini me referiu que, entre os militares, falava-se de um ‘monge’ que aparecia no céu e fazia os aviões se retirarem. Muitos riam, incrédulos, diante dessas histórias, mas, devido à ocorrência repetida dos episódios, e sempre com diferentes pilotos, o general decidiu intervir pessoalmente: assumiu o comando de uma esquadrilha de bombardeiros para destruir um depósito alemão de munições que ficava justamente em San Giovanni Rotondo.


Todos estávamos extremamente curiosos para saber o resultado da operação. Por isso, quando a esquadrilha retornou, fomos de imediato encontrar o general, que, atônito, contou que, logo ao chegar ao local, tanto ele quanto seus pilotos viram no céu a figura do ‘monge’ com as mãos elevadas; as bombas se desprendiam sozinhas e caíam num bosque; e os aviões deram a volta sem qualquer intervenção dos pilotos.


Todos se perguntavam quem era aquele ‘fantasma’ a quem os aviões obedeciam. Ao ouvir dizer que em San Giovanni Rotondo havia um frade com estigmas, considerado santo pela comunidade, o general pensou que talvez fosse ele o ‘monge’ visto no céu e resolveu comprovar pessoalmente assim que fosse possível. Quando a guerra acabou, foi esta a primeira coisa que fez. Acompanhado de alguns pilotos, foi até o convento dos capuchinhos e, ao cruzar o limiar da sacristia, viu-se diante de vários frades, entre os quais reconheceu imediatamente aquele que tinha parado os seus aviões.


O Padre Pio se aproximou e, colocando a mão sobre seu ombro, disse: ‘Então era você que queria matar a todos nós?’. O general se ajoelhou diante do Padre Pio, que, como de costume, tinha lhe falado no dialeto de Benevento. O general, no entanto, tinha certeza de que o ‘monge’ lhe falara em inglês. Os dois se tornaram amigos e o general, que era protestante, se converteu ao catolicismo”.


Fonte: Positio III / 1, pág. 689-690

fonte: Padre Pio