domingo, 8 de novembro de 2009

Padre Pio

Padre Pio nasceu no pequeno comune de Pietrelcina, muito próximo à cidade de Benevento, em 25 de maio de 1887, um dos sete filhos de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. Foi batizado no dia seguinte.

Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, que os via constantemente devido a tanta familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu anjo da Guarda a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda estreitando assim a intimidade dos fiés para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no noviciado em Morcone adotando o nome de "frei Pio"; concluído o ano de noviciado, formulou os votos simples em 1904; em 1907 formulou a profissão dos votos solenes. Freqüentou estudos clássicos e filosofia. Foi ordenado padre em 10 de agosto de 1910 no Duomo de Benevento.

Aos casos mais urgentes e complicados o frade de Pitrelcina dizia: "Estes só Nossa Senhora", tamanha era a sua confiança na sua maezinha do céu a quem ele tanto amava e queria obter suas virtudes.

Percebendo que a sua missão era de acolher em si o sofrimento do povo, recebe como confirmação do Cristo os sinais da Paixão em seu próprio corpo. Estava aí marcado em si mesmo a sua missão. Deus o queria para aliviar o sofrimento do seu povo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por este sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiés e libertá-los das garras do Demônio que era conhecido por ele como "barba azul". Torturado, tentado e testado muitas vezes por este, sabia muito da sua astúcia no seu afã em desviar os filhos de Deus do caminho da fé.

Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de Construir um grande hospital, o tão conhecido "Casa Alívio do Sofrimento", que viria a ser o referência em toda a Europa. Mesmo com o seu ministério sacerdotal vitimado por calúnias injustificáveis, não se arrefeceu o coração para com a Igreja por quem tinha grande apreço e admiração. Sabia muito bem distinguir de onde provinham as calúnias, sendo estas vindas por parte de alguns da Igreja, e não da Igreja mãe e mestra a quem ele tanto amava.

A pedido do Santo Padre, devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, cria os grupos de Oração, verdadeiras células catalizadoras do amor e da paz de Deus para serem dispenseiros de tais virtudes no mundo que sofria e angustiáva-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração celebra-se uma Missa nesta intenção. Seria esta Missa o caminho do seu Calvário definitivo, onde entregaria a alma e o corpo ao seu grande apaixonado; a última vez que os seus filhos espirituais veriam o padre a quem tanto amavam. Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu. Morte suave de quem havia completado a missão, de quem agora retornaria ao seio do Pai em quem tanto confiou. Hoje são muitas as pessoas que se juntaram a fileira dos seus devotos e filhos espirituais em vários grupos de oração que se espalharam pelo mundo. É o próprio padre Pio que diz: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar".
O procedimento que levou à sua canonização teve início com o nihil obstat de 29 de novembro de 1982. Em 20 de março de 1993 foi começado o processo diocesano para sua canonização. Em 21 de janeiro de 1990 Padre Pio foi proclamado "venerável", beatificado em 2 de maio de 1999 e foi canonizado em 16 de junho de 2002, proclamado na Praça de São Pedro pelo pontífice Papa João Paulo II como São Pio de Pietrelcina.


Ortodoxos búlgaros relançam unidade com católicos

“Devemos encontrar a unidade o quanto antes possível e celebrar finalmente juntos, as pessoas não entendem nossas divisões e nossas discussões”.

Assim afirmou o bispo ortodoxo búlgaro Tichon ao Papa, ao término da Audiência de hoje, afirmando que “não economizará esforços” para contribuir a reconstruir “logo a comunhão entre católicos e ortodoxos”.

Segundo publica o jornal L’Osservatore Romano, para Tichon, cabeça da diocese para Europa central e ocidental do Patriarcado da Bulgária, “é certamente importante o diálogo teológico que está sendo levado a cabo nestes dias no Chipre, mas não se deve ter medo de dizer que é necessário encontrar o quanto antes o modo de celebrar juntos”.

“Um católico não se converterá em ortodoxo e vice-versa, mas devemos aproximar-nos juntos do altar”. Tichon disse ao pontífice que “esta aspiração é um sentimento surgido dos trabalhos da assembleia” de sua diocese, celebrada em Roma, na qual tomaram parte todos os sacerdotes e dois delegados de cada paróquia ortodoxa búlgara.

“Viemos até o Papa – destacou – para expressar-lhe nosso desejo de unidade e também porque ele é o bispo de Roma, a cidade que acolheu nossa assembleia”.

Rita Levi-Montalcini

Ela atravessou um século de conquistas e transformações, de horrores e grandes guerras e amanhã completa cem anos. Rita Levi Montalcini nasceu em 22 de Abril de 1909. Médica, professora, prémio Nobel em 1986 pela descoberta do Nerve Grown Factor.

Sobre ele ela diz: “Cheguei ao resultado com a sorte e a intuição. Encontrei o NGF porque o procurava com grande convicção. Tinha certeza de que existisse. Aquela descoberta derrubou a ideia que o sistema nervoso fosse estático e programado geneticamente.”

Confessa nunca ter-se apaixonado. “Tive grandes amizades, profundas, mas amores verdadeiros, nunca. Meu pai, um homem vitoriano, achava que eu e minhas irmãs deveríamos ser educadas para sermos mães e esposas. No fim permitiu que frequentasse a Universidade. Foi uma grande vitória!”

Sobre o mal afirma: “O mal é o desejo excessivo do próprio bem-estar e desinteresse pelo bem comum”.

Sobre o século XX: “Durante este século tivemos grandes sucessos científicos, sociais e também grandes horrores".

Sobre racismo e antisemitismo: “Não é a consequência de um destino genético, mas de desenvolvimentos epigeneticos, culturais. Tudo começa no período formativo, nos primeiros 5 anos de vida da criança, que recebe uma série de ensinamentos e informações do tipo: você é de raça superior (ou inferior), etc… Não existem raças, só racistas. E são estas superstições que podem (como já fizeram) levar a destruição de seis milhões de pessoas. Os seres humanos são influenciados culturalmente. É por isto que o verdadeiro remédio contra o racismo é a educação.” E continua com um paradoxo: “Não podemos nos dar nunca por vencidos. Eu mesma deveria agradecer as leis raciais por terem me rotulado de “raça inferior” e assim ter me obrigado a trabalhar segregada no meu quarto, onde tinha montado um pequeno laboratório e começado as pesquisas que me levaram ao Nobel".

Sobre sua idade: «Cem anos? É a idade ideal para fazer descobertas. Nunca aposente seu cérebro. Eu trabalho dia e noite com uma equipe extraordinária. No European Brain Research Institute (EBRI), eu e meus jovens colaboradores estamos aprofundando os estudos sobre o NGF que acompanha o desenvolvimento do ser humano do período pré-natal até a velhice. Estes trabalhos poderão ser úteis para combater as doenças neurodegenerativas e desenvolver um fármaco contra o mal de Alzheimer».

Rita Levi Montalcini sorri e comenta: «O segredo da minha vitalidade é que eu vivo continuamente ocupada na pesquisa científica e nos problemas sociais. Não tenho tempo de pensar em mim mesma.”

in http://zimborios.blogspot.com/2009/11/rita-levi-montalcini.html
Muito obrigado, Padre Nuno.
Não conhecia esta fantástica senhora, nem a sua vida e trabalho.
see http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1986/levi-montalcini-autobio.html

São Deodato

O santo de hoje, cujo nome significa "dado por Deus", foi por quarenta anos Padre em Roma antes de suceder ao Papa Bonifácio IV a 19 de outubro de 615. Em Roma, o Papa não era somente o Bispo e o Pai espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, a garantia da ordem. Com a morte de cada pontífice, os romanos se sentiam privados de proteção, expostos às invasões dos bárbaros nórdicos ou às reivindicações do império do Oriente. A teoria dos dois únicos, Papa e imperador, que deviam governar unidos o mundo cristão, não encontrava grandes adesões em Constantinopla.

O Papa Deodato, entretanto, buscou o diálogo junto ao imperador intercedendo pelas necessidades de seu povo e, apesar do imperador mostrar-se pouco solícito para o bem do povo, enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o Papa Deodato, ocupado em aliviar os desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um contato, se bem que indireto, com o imperador.

Foi inserido no Martirológio Romano, um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava este pontífice que guiou os cristãos em épocas tão difíceis: durante uma das suas frequentes visitas aos doentes, os mais abandonados, os que era atingidos pela lepra, teria curado um desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado.

São Deodato morreu em novembro do ano 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a oportunidade de apreciar seu bom coração durante as grandes calamidades que se abateram sobre Roma nos seus três anos de Pontificado (inclusive um terremoto, que deu golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas invasões bárbaras e horríveis epidemia).

São Deodato, rogai por nós!

Santa Teresa de Ávila



Santa Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus) - 15/10 (15 de Outubro)

Com grande alegria lembramos, hoje, da vida de santidade daquela que mereceu ser proclamada "Doutora da Igreja": Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus).

Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515 e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais.

No dia 27 de setembro de 1970 o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro.

Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.

Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!

(A 28 de Março de 2015 celebram-se 500 anos do seu nascimento)
in http://www.youtube.com/watch?v=HCO5znyxbbc
see http://pt.wikipedia.org/wiki/Teresa_de_%C3%81vila

from
http://www.citador.pt/citacoes.php?Textos_Cristaos=Textos_Cristaos&cit=1&op=7&author=1234&firstrec=40
"O nosso corpo tem esta manha: quanto mais o satisfazemos mais necessidades inventa. É mesmo de pasmar! Quanto gosta de ser contentado!"
Fonte: "Santa Teresa de Jesus, Caminho de Perfeição"

"Não há absolutamente nenhuma vantagem em se defender a não ser em certas cincunstâncias em que o silêncio causaria desgosto ou escândalo"
Fonte: "Santa Teresa de Jesus, Caminho de Perfeição"

"É uma grande virtude considerar todos melhores que nós"
Fonte: Não indicada

Não quero alienar-me - Patrício Sciadini (O.C.D.)

in "LOUVO O SENHOR cada dia" de Patrício Sciadini ( Edições Paulinas - 12º Edição, pág. 438 )

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", tenho medo de acomodar-me à vida, de acostumar-me aos sofrimentos dos outros, de fechar-me em mim mesmo sem ver o que acontece ao meu redor.
Não quero alienar-me. Todos os dias quero mergulhar nos problemas da humanidade, sofrer ou realegrar-me com eles.
Sofro com as famílias que são dizimadas por uma guerra estúpida que todos os dias explode em algum lugar da Terra, a mesma que Tu criaste para ser o nosso paraíso.
Participo do desespero de milhares de mães que, levantando as fotografias dos filhos desaparecidos, fazem passeatas debaixo dos palácios dos governos desumanos que enviam à guerra quem nunca fez nada de mal.
Às vezes, SENHOR, jejuo para sentir a mordida violenta da fome que esmaga milhões de seres no mundo inteiro.
Não quero acreditar numa religião que anestesia o homem diante dos problemas que invadem a vida. Não posso aceitar um Cristo que prega uma tranquilidade estática, que não empurra para uma luta libertadora.
Senhor, dá-me sempre a coragem da revolta profética diante do mal institucionalizado que defende os interesses de meia dúzia de homens.
Abre os meus olhos para colocar-me a serviço dos que mais sofrem. Amém!"
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http://www.carmelitas.pt/
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Marcos 12,38-44

Naquele tempo, Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão: “Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação”.
Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias.
Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada.
Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver”.

sábado, 7 de novembro de 2009

Europa trocou crucifixos por abóboras

Secretário de Estado do Vaticano lamenta decisão do Tribunal Europeu de Direitos do Homem

O Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, lamentou que a Europa do terceiro milénio troque os seus “símbolos mais queridos” pelas “abóboras” do Halloween.

O número dois do Vaticano comentava assim a decisão do Tribunal Europeu de Direitos do Homem, emitida esta Terça-feira, que define a presença do crucifixo nas escolas como uma violação da liberdade religiosa dos alunos e como contrária ao direito dos pais em educarem os filhos segundo as suas convicções.

O Cardeal Bertone considera tratar-se de uma “verdadeira perda”.

“Devemos procurar conservar, com todas as nossas forças, os sinais da nossa fé, para quem crê e para quem não crê”, concluiu.

Após ter manifestado o seu apreço pela iniciativa do Governo italiano, que anunciou recurso contra a decisão, o Secretário de Estado do Vaticano sublinhou que o crucifixo é “símbolo do amor universal, não de exclusão, mas de acolhimento”.

“Pergunto-me se esta sentença é sinal de razoabilidade ou não”, concluiu.

Na sua edição desta Quinta-feira, o jornal do Vaticano, além das declarações do Cardeal Bertone, apresenta um artigo sobre a decisão do Tribunal de Estrasburgo, considerando que a mesma não reconhece “a importância do papel das religiões na construção da identidade europeia e na afirmação da centralidade do homem na sociedade”.

“A decisão dos juízes de Estrasburgo, por outro lado, parece inspirada numa ideia de laicidade do Estado que leva a marginalizar o contributo das religiões na vida pública”, acrescenta o artigo do “Osservatore Romano”.

Internacional Octávio Carmo 2009-11-04 18:12:32 2016 Caracteres Santa Sé

in http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=75966

Vida fora da Terra em debate promovido pelo Vaticano

Abre-se esta Sexta-feira, no Vaticano, a semana de estudos promovida pela Pontifícia Academia das Ciências dedicada à “Astrobiologia”, matéria com a qual a Academia se associa às manifestações internacionais promovidas em 2009, o Ano da Astronomia.

A Astrobiologia é o estudo científico da vida no universo. Os astrobiólogos pesquisam como a vida surgiu e se desenvolveu na Terra, o que a governa, o modo como a vida é organizada e o que torna a Terra um planeta habitável.

A astrobiologia é uma ciência multidisciplinar: combina a biologia, a química, a física, a geologia e a astronomia. Especialistas destas diversas disciplinas vão partilhar resultados das suas pesquisas e oferecer uma perspectiva mais ampla sobre a incidência destes em outras áreas da astrobiologia.

Frequentemente, os astrobiólogos utilizam as informações sobre a vida na Terra para guiar o estudo sobre a existência de vida em outros lugares do cosmos.

Nacional Rádio Vaticano 2009-11-06 12:42:56 1125 Caracteres Santa Sé

in http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=76000

Time lapse: Nature / Blooming rose / City

from http://www.yubby.com/c/timelapse

"... a nature time lapse video. It is a video dome by Nagano, Gunma and Saitama from Japan using a Nikon D3 Fujifilm S5pro. They have a great use of color and show several beautiful clips of nature. The music really ties this together as well."



Blooming rose / Rosa crescendo



Cidade miniatura / Miniature city

Miniature City from mockmoon on Vimeo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O que nos leva a decidir?

in http://www.sams.pt/sams/sams.asp?temaId=77&root=SAMS&url=/include/noticiaDetail.asp&id=4925

Escolher entre “sim” e “não”: o que nos leva a decidir? Um novo estudo publicado na revista “Neuron” e divulgado na edição online do diário “El Mundo” revela que quando se tomam as decisões certas a actividade no hipocampo aumenta.

Até agora, a teoria diz que o córtex pré-frontal desempenha um papel importante na tomada de decisão. «Há anos estudámos, em colaboração com colegas britânicos e americanos, os pacientes com lesões frontais e chegámos à conclusão que o lóbulo pré-frontal (especialmente o direito) estava muito implicado na tomada de decisões correctas», explicou, em declarações ao “El Mundo”, Juan Carlos Garcia-Moncó, presidente do Comité Científico da Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN).

Agora, pela primeira vez, um grupo de cientistas da Universidade de Londres (University College London) descobriu que o hipocampo (uma área do cérebro associada à memória) e sua interacção com o lóbulo pré-frontal são essenciais para aprender a tomar decisões.

«Não admira que o hipocampo seja activado nesse tipo de processos cognitivos. É responsável por armazenar a informação imediata e é muito importante no momento de avaliar uma situação e tomar a decisão a seguinte (por exemplo, uma jogada de xadrez)», argumentou José Antonio Portellano Pérez, professor titular de Psicobiologia da Faculdade de Psicologia da Universidade Complutense de Madrid e especialista em Neuropsicologia.

Há que ter em conta, diz o especialista, que «quando se toma uma decisão, ela integra tudo o que se apreendeu na memória, tanto de longo prazo como e curto prazo, que é distribuído por áreas diferentes do cérebro. Daí a complexidade do processo».

Dharshan Kumaran, principal autor da investigação, adianta que «provavelmente o hipocampo encarrega-se de criar e guardar conceitos básicos, que depois passam para o córtex pré-frontal, a partir do qual são extraídos e utilizados quando a ocasião o requer. Por exemplo, as circunstâncias em que escolher uma ou outra opção pode pôr em perigo o nosso dinheiro».

Além disso, os circuitos neurais que envolvem o hipocampo também são responsáveis pela utilização de conceitos adquiridos em novas situações.

Os peritos chegaram a esta conclusão depois de verificarem o funcionamento do cérebro de 27 participantes envolvidos no estudo. O principal teste a que foram submetidos consistia em prever, através de imagens do céu nocturno exibidas no computador, o tempo atmosférico.

Primeiro, a actividade do cérebro foi avaliada através de uma técnica de neuro-imagem (tomografia por emissão de posítrons, ou PET), determinando quais as áreas funcionais com aumento de actividade. Depois, avaliava-se se a previsão atmosférica dos participantes tinha sido correcta ou não.

Finalmente, concluiu-se que nas decisões correctas, o hipocampo apresentava maior actividade – ou seja, a acção desta parte do cérebro permite tomar decisões importantes sobre o que fazer em circunstâncias diferentes.

Conhecem-se perfeitamente os mecanismos da linguagem, mas o mesmo não acontece com este processo cognitivo. «Intervêm áreas pouco exploradas e o nível de complexidade é tal que nem sempre são responsáveis as mesmas áreas», disse Juan Carlos Garcia-Moncó, acrescentando que são necessários mais estudos para tirar conclusões definitivas.

Segundo os especialistas, estes resultados ajudam a decifrar quais as estruturas cerebrais que estão envolvidas nas funções cognitivas superiores (linguagem, memória, raciocínio...) bem como em algumas escolhas.

A única implicação clínica que tem é que, «a nível de dependência, estes resultados ajudam a compreender que uma pessoa com determinadas lesões cerebrais pode começar a ter dificuldades na tomada de decisões. E ajuda a compreender doenças como Alzheimer», explicou o presidente do Comité Científico da SEM.

2009-10-29


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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Onde está o robot? / Where is the robot?


PETMAN - BigDog gets a Big Brother
PETMAN is an anthropomorphic robot for testing chemical protection clothing used by the US Army. Unlike previous suit testers, which had to be supported mechanically and had a limited repertoire of motion, PETMAN will balance itself and move freely; walking, crawling and doing a variety of suit-stressing calisthenics during exposure to chemical warfare agents. PETMAN will also simulate human physiology within the protective suit by controlling temperature, humidity and sweating when necessary, all to provide realistic test conditions.

Natural, agile movement is essential for PETMAN to simulate how a soldier stresses protective clothing under realistic conditions. The robot will have the shape and size of a standard human, making it the first anthropomorphic robot that moves dynamically like a real person.

The development program has a 13 month design phase followed by a 17 month build, installation and validation phase, with delivery of the robot taking place in 2011. Boston Dynamics' partners for the program are Midwest Research Institute (MRI), Measurement Technology Northwest, Smith Carter CUH2A (SCC) and HHI Corporation who will construct the chamber.

from http://www.bostondynamics.com/robot_petman.html


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domingo, 1 de novembro de 2009

Bem Aventurados / Beatitudes

Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los:

Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os aflitos,
porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos,
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus!
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo

tipo de mal contra vós, por causa de mim.
Alegrai-vos e exultai,
porque será grande a vossa recompensa nos céus.

Mateus 5,1-12


sábado, 31 de outubro de 2009

Ecumenismo com identidade- As Igrejas e as Religiões não-cristãs (do Concílio Ecumenico Vaticano II)



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Padre Fábio de Melo dá uma lição sobre o cristianismo e sobre o ECUMENISMO, responde à pergunta de um espírita e cita até mesmo a cantora Ana Paula Valadão, do Diante do Trono, grande ícone da música gospel (evangélica) no Brasil. Programa Direção Espiritual - Dia 21 de agosto de 2008 - TV Canção Nova.
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DECLARAÇÃO NOSTRA AETATE
SOBRE A IGREJA E AS RELIGIÕES NÃO-CRISTÃS
from http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decl_19651028_nostra-aetate_po.html


Laços comuns da humanidade e inquietação religiosa do homem;
a resposta das diversas religiões não-cristãs e sua relação com a Igreja

1. Hoje, que o género humano se torna cada vez mais unido, e aumentam as relações entre os vários povos, a Igreja considera mais atentamente qual a sua relação com as religiões não-cristãs. E, na sua função de fomentar a união e a caridade entre os homens e até entre os povos, considera primeiramente tudo aquilo que os homens têm de comum e os leva à convivência.

Com efeito, os homens constituem todos uma só comunidade; todos têm a mesma origem, pois foi Deus quem fez habitar em toda a terra o inteiro género humano (1); têm também todos um só fim último, Deus, que a todos estende a sua providência, seus testemunhos de bondade e seus desígnios de salvação (2) até que os eleitos se reunam na cidade santa, iluminada pela glória de Deus e onde todos os povos caminharão na sua luz (3). Os homens esperam das diversas religiões resposta para os enigmas da condição humana, os quais, hoje como ontem, profundamente preocupam seus corações: que é o homem? qual o sentido e a finalidade da vida? que é o pecado? donde provém o sofrimento, e para que serve? qual o caminho para alcançar a felicidade verdadeira? que é a morte, o juízo e a retribuição depois da morte? finalmente, que mistério último e inefável envolve a nossa existência, do qual vimos e para onde vamos?

Hinduísmo e Budismo

2. Desde os tempos mais remotos até aos nossos dias, encontra-se nos diversos povos certa percepção daquela força oculta presente no curso das coisas e acontecimentos humanos; encontra-se por vezes até o conhecimento da divindade suprema ou mesmo de Deus Pai. Percepção e conhecimento esses que penetram as suas vidas de profundo sentido religioso. Por sua vez, as religiões ligadas ao progresso da cultura, procuram responder às mesmas questões com noções mais apuradas e uma linguagem mais elaborada. Assim, no hinduísmo, os homens perscrutam o mistério divino e exprimem-no com a fecundidade inexaurível dos mitos e os esforços da penetração filosófica, buscando a libertação das angústias da nossa condição quer por meio de certas formas de ascetismo, quer por uma profunda meditação, quer, finalmente, pelo refúgio amoroso e confiante em Deus. No budismo, segundo as suas várias formas, reconhece-se a radical insuficiência deste mundo mutável, e propõe-se o caminho pelo qual os homens, com espírito devoto e confiante, possam alcançar o estado de libertação perfeita ou atingir, pelos próprios esforços ou ajudados do alto a suprema iluminação. De igual modo, as outras religiões que existem no mundo procuram de vários modos ir ao encontro das inquietações do coração humano, propondo caminhos, isto é, doutrinas e normas de vida e também ritos sagrados.

A Igreja católica nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia, reflectem não raramente um raio da verdade que ilumina todos os homens. No entanto, ela anuncia, e tem mesmo obrigação de anunciar incessantemente Cristo, «caminho, verdade e vida» (Jo. 14,6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou consigo todas as coisas (4).

Exorta, por isso, os seus filhos a que, com prudência e caridade, pelo diálogo e colaboração com os sequazes doutras religiões, dando testemunho da vida e fé cristãs, reconheçam, conservem e promovam os bens espirituais e morais e os valores sócio culturais que entre eles se encontram.

A religião do Islão
3. A Igreja olha também com estima para os muçulmanos. Adoram eles o Deus Único, vivo e subsistente, misericordioso e omnipotente, criador do céu e da terra (5), que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o coração, como a Deus se submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca. Embora sem o reconhecerem como Deus, veneram Jesus como profeta, e honram Maria, sua mãe virginal, à qual por vezes invocam devotamente. Esperam pelo dia do juízo, no qual Deus remunerará todos os homens, uma vez ressuscitados. Têm, por isso, em apreço a vida moral e prestam culto a Deus, sobretudo com a oração, a esmola e o jejum.

E se é verdade que, no decurso dos séculos, surgiram entre cristãos e muçulmanos não poucas discórdias e ódios, este sagrado Concílio exorta todos a que, esquecendo o passado, sinceramente se exercitem na compreensão mútua e juntos defendam e promovam a justiça social, os bens morais e a paz e liberdade para todos os homens.

A religião judaica

4. Sondando o mistério da Igreja, este sagrado Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão.

Com efeito, a Igreja de Cristo reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas. Professa que todos os cristãos, filhos de Abraão segundo a fé (6), estão incluídos na vocação deste patriarca e que a salvação da Igreja foi misticamente prefigurada no êxodo do povo escolhido da terra da escravidão. A Igreja não pode, por isso, esquecer que foi por meio desse povo, com o qual Deus se dignou, na sua inefável misericórdia, estabelecer a antiga Aliança, que ela recebeu a revelação do Antigo Testamento e se alimenta da raiz da oliveira mansa, na qual foram enxertados os ramos da oliveira brava, os gentios (7). Com efeito, a Igreja acredita que Cristo, nossa paz, reconciliou pela cruz os judeus e os gentios, de ambos fazendo um só, em Si mesmo (8).

Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom. 9, 4-5), filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos, que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo.

Segundo o testemunho da Sagrada Escritura, Jerusalém não conheceu o tempo em que foi visitada (9); e os judeus, em grande parte, não receberam o Evangelho; antes, não poucos se opuseram à sua difusão (10). No entanto, segundo o Apóstolo, os judeus continuam ainda, por causa dos patriarcas, a ser muito amados de Deus, cujos dons e vocação não conhecem arrependimento (11). Com os profetas e o mesmo Apóstolo, a Igreja espera por aquele dia. só de Deus conhecido, em que todos os povos invocarão a Deus com uma só voz e «o servirão debaixo dum mesmo jugo» (Sof. 3,9) (12).

Sendo assim tão grande o património espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com os diálogos fraternos.

Ainda que as autoridades dos judeus e os seus sequazes urgiram a condenação de Cristo à morte (13) não se pode, todavia, imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do nosso tempo, o que na Sua paixão se perpetrou. E embora a Igreja seja o novo Povo de Deus, nem por isso os judeus devem ser apresentados como reprovados por Deus e malditos, como se tal coisa se concluísse da Sagrada Escritura. Procurem todos, por isso, evitar que, tanto na catequese como na pregação da palavra de Deus, se ensine seja o que for que não esteja conforme com a verdade evangélica e com o espírito de Cristo.

Além disso, a Igreja, que reprova quaisquer perseguições contra quaisquer homens, lembrada do seu comum património com os judeus, e levada não por razões políticas mas pela religiosa. caridade evangélica. deplora todos os ódios, perseguições e manifestações de anti-semitismo, seja qual for o tempo em que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu contra os judeus.

De resto, como a Igreja sempre ensinou e ensina, Cristo sofreu, voluntariamente e com imenso amor, a Sua paixão e morte, pelos pecados de todos os homens, para que todos alcancem a salvação. O dever da Igreja, ao pregar, é portanto, anunciar a cruz de Cristo como sinal do amor universal de Deus e como fonte de toda a graça.

A fraternidade universal e a reprovação de toda a discriminação racial ou religiosa

5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8).

Carece, portanto, de fundamento toda a teoria ou modo de proceder que introduza entre homem e homem ou entre povo e povo qualquer discriminação quanto à dignidade humana e aos direitos que dela derivam.

A Igreja reprova, por isso, como contrária ao espírito de Cristo, toda e qualquer discriminação ou violência praticada por motivos de raça ou cor, condição ou religião. Consequentemente, o sagrado Concílio, seguindo os exemplos dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, pede ardentemente aos cristãos que, «observando uma boa conduta no meio dos homens. (1 Ped. 2,12), se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está nos céus (15).

Roma, 28 de Outubro de 1965.
PAPA PAULO VI


Notas:
1. Cfr. Act. 17,26.
2. Cfr. Sab. 8,1; Act. 14,17; Rom. 2, 6-7;1 Tim. 2,4.
3. Cfr. Apoc. 21, 23-24
4. Cfr. 2 Cor. 5, 18-19.
5. Cfr. S. Gregório VII, Carta III, 21 a Anazir (Al-Názir), Rei da Mauritânia: ed. E. Gaspar, em MGH, Ep. sel. II, 1820, I; p. 288, 11-15; PL 148, 451 A.
6. Cfr. Gál. 3,7.
7. Cfr. Rom. 11, 17-24.
8. Cfr. Ef. 2, 14-16.
9. Cfr. Lc. 19,44.
10. Cfr. Rom. 11,28.
11. Cfr. Rom. 11, 28-29; Cfr. Conc. Vat. II, Const. dogm. De Ecclesia., Lumen gentium: AAS 57, (1965), p. 20.
12. Cfr. Is. 66,23; Salm. 65,4; Rom. 11, 11-32.
13. Cfr. Jo. 19,6.
14. Cfr. Rom. 12,18.
15. Cfr. Mt. 5,45
"A Religião mais importante do mundo é aquela que Jesus nos ensinou:
O AMOR!"
- my translation of PeFabio's words:
"The most important religion in the world is the one that Jesus revealed: LOVE!"
Obrigado/Thanks,
Filipe.

Emily Bear (New Mozart?)

Emily Bear is 8 years old and began her piano studies just before the age of 5 with Emilio del Rosario at The Music Institute of Chicago. She currently studies classical piano with Jim Giles of Northwestern University Music Department and jazz improvisaion with Alan Swain. Additional mentors include Yoheved Kaplinsky, head of the Juilliard piano department, and Mary Sauer of the Chicago Symphony Orchestra. Emily is equally comfortable playing jazz, classical, or her own compositions.
Emily made her professional debut performing a solo concert at the Ravinia Music Festival in July, 2007, when she was 5 years old. She played a solo 40 minute program mixing classical, jazz and her own compositions. She is the youngest performer in Ravinia’s more than 100 year history. She was asked back to perform a second time on September 7, 2008, and has been invited to perform at Ravinia for the third year in a row during summer of 2009.

On March 24th, 2008, Emily was invited to perform at The White House for The Easter Egg Roll breakfast for President and Mrs. Bush and 400 guests. She performed a 30 minute solo concert mixing jazz and original compositions.


from http://www.emilybear.com/bio.html


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Avé Maria


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Bach



Jesus Christ Our Savior

Jesus Cristo, Nosso Salvador

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mariza - Gente da minha terra

É meu e vosso este fado (It's mine and yours this Fado)
destino que nos amarra (A binding destiny)
por mais que seja negado (No matter how denied)
às cordas de uma guitarra (Forged to the guitar strings)

Sempre que se ouve um gemido (Whenever one hears a lament)
duma guitarra a cantar (Of a guitar's song)
fica-se logo perdido (One is instantly lost)
com vontade de chorar (With a longing to weep)

Ó gente da minha terra (Oh my homeland's people)
agora é que eu percebi (Now I understand)
esta tristeza que trago (This sadness inside me)
foi de vós que a recebi (It came from thy)

E pareceria ternura (And it would be tender)
se eu me deixasse embalar (If I let myself lullaby)
era maior a amargura (The bitterness would be greater)
menos triste o meu cantar (But less tearful my singing)

Ó gente da minha terra (Oh my homeland's people)

Ó gente da minha terra (Oh my homeland's people)
agora é que eu percebi (Now I understand)
esta tristeza que trago (This sadness inside me)
foi de vós que a recebi (It came from thy)



Mariza creates one of the best moments of Fado (Portuguese Music) in the world

What a Wonderful World / Que Mundo Maravilhoso



from http://www.stlyrics.com/lyrics/madagascar/whatawonderfulworld.htm

I see trees of green, red roses too
I see them bloom, for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces, of people going by
I see friends shaking hands, sayin' "How do you do?"
They're really sayin' "I love you"

I hear babies cryin', I watch them grow
They'll learn much more, than I'll ever know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes I think to myself, what a wonderful world

Oh yeah