O Livro de Job descreve com linguagem pungente
uma vivência do sofrimento, da carência, da injustiça e do desespero,
tão comum à experiência destes tempos
que não há quem escape de ali se ver retratado de alguma maneira.
Reconheço-me próximo deste Job no desalento que por vezes experimento
quando me sinto castigado injustamente pela vida.
Mas o que mais admiro neste homem sofredor
é o facto de nunca ter abandonado a sua relação com Deus,
num diálogo de coração aberto e com a certeza de que era ouvido
ainda que nada mudasse no quotidiano da sua miséria.
É este pedido insistente o que mais me aproxima de Job,
porque também eu sei pela fé e pela experiência
que não há forma mais humana de atravessar a dor.
Peço-Te Senhor, a mesma certeza deste homem bom,
para que como ele eu seja capaz de dizer no meio da tribulação:
«Eu sei que o meu redentor vive e prevalecerá, por fim, sobre o pó da terra;
e depois de a minha pele se desprender da carne,
na minha própria carne verei a Deus.
Eu mesmo O verei, os meus olhos e não outros O hão-de contemplar!»
Ajuda-me a viver assim,
mendicante da Tua Graça,
confiante na Tua justiça,
certo da Tua Presença,
grato pelas Tuas bençãos!
Rui Corrêa d’Oliveira
fonte: Oração da Manhã (RR)
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Este não é o meu céu! (RR)
Durante as últimas 3 semanas vivi numa terra do extremo oriente. Uma terra sem céu, o dia sem sol, a noite sem estrelas. Dizia-me um amigo de lá que ainda se recorda de como era o céu com estrelas. “Quando era adolescente o céu estava azul e de noite ficava estrelado”, dizia com saudade na voz.
Em poucos anos, uma densa bruma de poluição pintou o céu de cinzento e o ar poluído irrita os olhos e a garganta.
Não é bom viver assim.
Um meu colega de trabalho dizia, vezes sem conta: “este não é o meu céu!”. E eu dizia: “Tem razão. Também não é o meu!”
Mal cheguei à minha terra subi a um lugar alto da serra da Cabreira para encher os olhos com o céu azul, para respirar o ar frio e puro, para sentir o vento gélido que faz doer o nariz e para deixar que o olhar se perdesse pelo horizonte fora. O silêncio no cimo da serra encheu-me de paz.
Senti-me tão grata à natureza por ser tão generosa! Senti-me privilegiada por este céu na terra: o meu céu, mas que não me pertence; não é minha propriedade; é, sim, minha responsabilidade. Para que o céu nunca deixe de ser céu. Para que as estrelas continuem a brilhar e a natureza não fique doente, por tanta negligência e tantos maus-tratos e nós pereçamos de tristeza.
Isabel Varanda
fonte: Oração da Manhã (RR)
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
The Happiness Advantage (Shawn Achor)
Shawn Achor is the winner of over a dozen distinguished teaching awards at Harvard University, where he delivered lectures on positive psychology in the most popular class at Harvard.
His research and lectures on happiness and human potential have received attention in The New York Times, Boston Globe, The Wall Street Journal, as well as on NPR and CNN Radio, and he travels around the United States and Europe giving talks on positive psychology to Fortune 500 corporations, schools, and non-profit organizations.
Achor graduated magna cum laude from Harvard with a BA in English and Religion and earned a Masters degree from Harvard Divinity School in Christian and Buddhist ethics.
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Aprendendo com um movimento de pés descalços
No Rajastão, na Índia, um professor ensina mulheres e homens de comunidades rurais (muitos deles analfabetos) a se tornarem engenheiros de energia solar, artesãos, dentistas e médicos em seus próprios povoados. Tudo isso acontece na Universidade Barefoot (Pés Descalços), idealizada pelo educador Bunker Roy, que explica nessa palestra do TED como a instituição funciona.
Roy conta que frequentou as melhores escolas do país e que, por conta disso, seu destino seria se torna médico, professor ou diplomata. “O mundo inteiro estava ao meu alcance. Tudo estava aos meus pés. Eu não poderia fazer nada de errado. E aí pensei, só de curiosidade, eu gostaria de viver e trabalhar e simplesmente ver como era um povoado”, diz.
Assim, ele foi para um povoado no estado de Bihar na Índia, e viu de perto a extrema pobreza e pessoas morrendo por inanição. “Isso transformou minha vida”, conta. Depois dessa experiência, Roy decidiu mudar de vez o rumo de sua vida e criar uma universidade exclusiva para pessoas pobres, que refletisse o que era realmente importante para elas e reforçasse as habilidades e conhecimento que possuíam.
A Universidade Barefoot não possui professores diplomados, e sim pessoas detentoras de habilidades que possam ser oferecidas à comunidade, que tenham competência, confiança e convicção, como vedores, parteiras e oleiros. “Estes são profissionais no mundo inteiro. Isto precisa ser usado, aplicado, precisa ser mostrado ao mundo afora – que este conhecimento e habilidades são relevantes ainda hoje”, opina.
Seguindo os estilos de vida e trabalho de Mahatma Gandhi, a faculdade não possui contratos formais, todos comem, dormem e trabalham no chão e ninguém ganha mais de R$185 por mês. “Só pelo dinheiro você não vem para a Universidade Barefoot. Mas sim pelo trabalho e desafio. Nós queremos que você tente criar as idéias. É a única faculdade onde o professor é o aprendiz e o aprendiz é o professor”, diz. Além disso, é a única universidade onde não se confere diplomas, “você é certificado pela comunidade que serve”, conta Roy.
Com base nesses princípios, os alunos da universidade construíram o campus da instituição, instalaram painéis solares, impermeabilizaram os telhados e cultivaram diversas plantas onde diziam que o solo era infértil. Lá também se cozinha em fornos solares, se coleta a água da chuva e têm avós analfabetas que são dentistas. Nas escolas noturnas (já que é o único horário em que as crianças podem estudar) se ensina lições de democracia, cidadania, como medir terras e cuidar de animais doentes.
Conhecimento repassado
As mulheres que passam pela universidade também têm a chance de repassar seus conhecimentos para outras mulheres, de outros países e vilas, que, por sua vez, multiplicam os ensinamentos com os moradores de suas comunidades. Assim, habitantes de vilarejos da índia, Afeganistão e Serra Leoa já estão instalando painéis solares e construindo habitações sustentáveis com base nos ensinamentos dessas avós.
“Acho que não precisamos procurar soluções lá fora”, diz Roy. “Procure soluções no interior e ouça as pessoas que têm as soluções na sua frente. Elas estão no mundo inteiro. Não ouça ao Banco Mundial, ouça às pessoas ao seu redor. Elas têm todas as soluções”, concluem.
Assista à palestra na íntegra (para ver com legenda em português, selecione a opção ao lado do play):
fonte: Eco Desenvolvimento.org
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Your Song (Elton John)
It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live
If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you
And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world
I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on
So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen
Your Song
Elton John
O Amor é para Sempre (Zimbórios)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Palavras (Pe António Rego)
Palavras
31 de janeiro
Estar diante de ti em silêncio
dizendo-Te, sem palavras,
muito mais do que as palavras dizem.
É bom ouvir a ressonância da Tua Palavra
e deixá-la germinar na planície do teu e nosso silêncio.
Não faças caso das nossas palavras.
Anota apenas delas o eco do nosso coração.
Andamos, sem saber porquê, inquietos ou eufóricos,
ternos ou violentos, perdidos ou no limiar da verdade.
Complexa é a nossa vida e, todavia, recheada de dons.
Permite que não desperdicemos nem as palavras nem os silêncios.
Mas que o nosso olhar nunca se desvie do Teu olhar,
os nossos caminhos dos Teus caminhos,
como o peregrino, ligeiro no andar, na mira da Montanha Santa.
Pe. António Rego
Fonte: Oração da Manhã (Rádio Renascença)
31 de janeiro
Estar diante de ti em silêncio
dizendo-Te, sem palavras,
muito mais do que as palavras dizem.
É bom ouvir a ressonância da Tua Palavra
e deixá-la germinar na planície do teu e nosso silêncio.
Não faças caso das nossas palavras.
Anota apenas delas o eco do nosso coração.
Andamos, sem saber porquê, inquietos ou eufóricos,
ternos ou violentos, perdidos ou no limiar da verdade.
Complexa é a nossa vida e, todavia, recheada de dons.
Permite que não desperdicemos nem as palavras nem os silêncios.
Mas que o nosso olhar nunca se desvie do Teu olhar,
os nossos caminhos dos Teus caminhos,
como o peregrino, ligeiro no andar, na mira da Montanha Santa.
Pe. António Rego
Fonte: Oração da Manhã (Rádio Renascença)
sábado, 28 de janeiro de 2012
My immortal (Evanescence)
I'm so tired of being here, suppressed by all my childish fears
And if you have to leave, I wish that you would just leave
Your presence still lingers here and it won't leave me alone
These wounds won't seem to heal, this pain is just too real
There's just too much that time cannot erase
When you cried, I'd wipe away all of your tears
When you'd scream, I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have all of me
You used to captivate me by your resonating light
Now, I'm bound by the life you left behind
Your face it haunts my once pleasant dreams
Your voice it chased away all the sanity in me
These wounds won't seem to heal, this pain is just too real
There's just too much that time cannot erase
When you cried, I'd wipe away all of your tears
When you'd scream, I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have all of me
I've tried so hard to tell myself that you're gone
But though you're still with me, I've been alone all along
When you cried, I'd wipe away all of your tears
When you'd scream, I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have all of me, me, meMy immortal
Evanescence
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Bear Grylls Did Alpha
Started in London in 1979 as a brush-up course for rusty churchgoers, the Alpha Course has become a worldwide phenomenon and is now held in 163 countries. It is estimated that more than 13 million people worldwide have attended an Alpha Course.
The Alpha Course comprises 15 sessions held over 10 weeks and is free and open to everyone. No question is out of bounds, and participants are free to say as much or as little as they wish as they make up their own minds about the teachings of Jesus. Spirited discussions often ensue on topics ranging from Who is God? and Why am I here? to Why is there suffering? and Is God a delusion?
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fonte: Zimbórios
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Cursos em Portugal:
http://alphaportugal.org/directorio
Todos são bem-vindos!
O Curso Alpha é para todos, independentemente das suas convicções religiosas e pontos de vista sobre as questões da vida.
O Curso Alpha é para todos, independentemente das suas convicções religiosas e pontos de vista sobre as questões da vida.
Os convidados participam pelas mais variadas razões. Alguns desejam investigar a existência de Deus e se há algum sentido na vida; outros querem discutir o que acontece depois da morte; outros desejam averiguar da relevância do cristianismo na era pós-moderna.
Algumas pessoas, tendo tido uma educação religiosa, querem uma oportunidade de questionar os seus fundamentos; outras desejam simplesmente compreender as crenças das outras pessoas.
O Curso Alpha é para qualquer pessoa que pense que há mais na vida além disto.
fonte: http://alphaportugal.org/para-quem-edomingo, 22 de janeiro de 2012
Tu fazes parte
Milhares de pessoas que se apinharam no Largo do Toural assistiram ao magnífico espectáculo de abertura da Capital Europeia da Cultura.
O cavalo e o homem gigantes foram os protagonistas da primeira parte de uma história que a companhia espanhola «La Fura dels Baus» vai continuar a contar, em quatro capítulos ao longo do evento.
O cavalo, símbolo da força e da fidelidade, e o gigante numa alusão à Europa foram os atractivos do espectáculo irreverente de luz e música que fez palpitar o coração da Cidade onde nasceu Portugal. Um espectáculo que contou com a participação de um grupo de nicolinos e da Banda Musical de Pevidém.
A multidão encheu o Largo do Toural e todas as artérias adjacentes para assistir ao Tempo de Encontros, espectáculo que celebrou o primeiro dia da Capital Europeia da Cultura.
O abraço mágico
Esta fotografia é de um artigo intitulado “O abraço mágico” e foi publicado na NewsWeek. O artigo descreve detalhadamente a primeira semana de vida de dois bebés gémeos. Cada um deles estava na sua incubadora e um tinha uma esperança de vida muito reduzida e estava previsto que não sobrevivesse. Uma enfermeira quebrou as regras do hospital e juntou os bebés numa única incubadora. Quando foram colocados em conjunto, o bebé saudável abraçou a irmã. Com isso ela estabilizou o batimento cardíaco e a temperatura corporal atingiu os valores normais.
fonte: What a fail
fonte: What a fail
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Nós e o nosso mundo (Flavio Siqueira)
www.flaviosiqueira.com
«As vezes é preciso mudar de perspectiva e, como um pintor que se afasta para enxergar sua obra, trocar o imediato e parcial pelo todo, pelo real.»
Flavio Siqueira (facebook)
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
A Virgem dos Pobres
Nossa Senhora de Banneux, Virgem dos Pobres
“Eu sou a Virgem dos pobres”.
Assim se apresentou Maria a Mariette Béco, uma menina de 11 anos, por ocasião da terceira das oito aparições ocorridas entre 15 janeiro e 2 de março de 1933 em Banneux, um pequeno vilarejo na região de Ardenne, na Bélgica. A de então era uma época tumultuada entre as duas guerras mundiais do século XX. A potência comunista estava em forte expansão e o nazismo começava a sua ascensão ao poder na Alemanha, enquanto estava no ápice a exploração da classe operária. Mariette era a maior de sete filhos. Provinha de uma família muito modesta e não praticante. Era, portanto, uma alma a ser convertida, uma alma pobre de fé, que Maria buscou para mostrar sua proximidade a toda a humanidade. Em 18 de janeiro, por ocasião da segunda aparição, Maria indicou a Mariette uma fonte nas margens de uma senda e lhe disse que aquela fonte era reservada a ela. No dia seguinte, enquanto a menina estava absorvida em oração na capela, a Santa Virgem lhe explicou a sua intenção, dizendo: “esta fonte é reservada a todas as nações... para dar alívio aos doentes”.Junto às intenções de oração que a Virgem expressou através da jovem, Maria pediu que fosse construída uma capela, que depois foi inaugurada no verão de 1933. Dezesseis anos depois, em 1949, o bispo de Lieja reconheceu oficialmente em nome da Igreja essas aparições. A mulher que apareceu a Mariette e que se apresentou como “a Mãe do Salvador, a Mãe de Deus”, convida agora hoje os peregrinos a seguir o exemplo da menina e a “imergir as mãos na água” da fonte para receber a Graça de Cristo. O que Maria, Mãe de compaixão, dirige a todos os homens é uma mensagem de esperança e um convite à oração. Durante todo o ano, centenas de milhares de peregrinos chegam a Banneux, principalmente por ocasião do Triduum (peregrinação de três dias), para confiar seus problemas à Virgem de Banneux. O Papa João Paulo II, durante sua peregrinação a este santuário, em 21 de maio de 1985, disse: “não somente os doentes, mas o imenso povo dos pobres de hoje – há muitos modos de ser pobre! – se sentem em casa em Banneux. Vêm aqui buscar conforto, coragem, esperança, a união com Deus na provação. Encorajo os peregrinos que vêm aqui a rezar para aquela que, sempre e em todos os lugares na Igreja, reflete a face da misericórdia de Deus”. “Maria, Virgem dos Pobres, leva-nos a Jesus fonte da graça e vem consolar o nosso sofrimento. Nós te imploramos com confiança: ajuda-nos a seguir o teu Filho com generosidade e pertencer-Lhe sem reservas”.
fonte: h2onews
visite: Zimbórios
Blasfémia, Asia Bibi
A minha opinião:
Blasfémia, conta-nos a história de Ásia Bibi. Aliás, a história é contada pela própria Ásia, a paquistanesa cristã que foi condenada à pena de morte por ter bebido um copo de água. Copo este, que pertencia a mulheres muçulmanas, “contaminando” desta forma toda a água daquele poço.
Este é um relato sofrido, de alguém inocente que há dois anos espera a ordem de enforcamento. É essencialmente um pedido de socorro além grades. Não para se salvar a si própria, porque a sua esperança vai morrendo aos poucos, mas também e essencialmente para dar a conhecer as injustiças que se cometem em nome de um Deus que nada pede. É o fanatismo religioso levado ao extremo.
Ásia, sofre não só por si, mas por toda a família que teve de fugir e refugiar-se algures, pois todos foram considerados blasfemos tal como ela.
No Paquistão pode-se matar, violar e cometer crimes horrendos (desde que sejam os homens a fazê-lo), mas não se pode discutir religião, principalmente se esta discussão envolver um cristão e um muçulmano. Foi desta forma que Ásia foi presa – no calor de uma discussão (provocada por mulheres muçulmanas), Ásia defendeu o seu Deus Cristão em detrimento do profeta Maomé.
A mim faz-me confusão, o facto de se viver num país que não nos protege e que anda constantemente à procura de razões para nos julgar e condenar…
Esta é uma leitura que se faz num par de horas, é um relato triste, verdadeiro e comovente de alguém que sofre por não ter cometido crime algum.
fonte: ...viajar pela leitura...visite: Fundação AIS
sábado, 14 de janeiro de 2012
The eagle will rise again (The Alan Parsons Project)
And I, could easily fall from grace
Then another would take my place
For the chance to behold your face
And the days, of my life are but grains of sand
As they fall from your open hand
At the call of the wind's command
Many words are spoken when there's nothing to say
They fall upon the ears of those who don't know the way
To read between the lines, that lead between the lines
That lead me to you
All that I ask you is,
show me how to follow you and I'll obey
Teach me how to reach you, I can't find my way
Let me see the light, let me be the light
As the sun turns slowly around the sky
Till the shadow of night is high
The eagle will learn to fly
And the days, of his life are but grains of sand
As they fall from your open hand
And vanish upon the land
Many words are spoken when there's nothing to say
They fall upon the ears of those who don't know the way
To read between the lines, by following the signs
That can lead to you
But show me how to follow you and I'll obey
Teach me how to reach you, I can't find my way
Let me see the light, let me be the light
And so, with no warning, no last goodbye
In the dawn of the morning sky
The eagle will rise again
The eagle will rise again
The Alan Parsons Project
Santa Elisabete Ana Bayley Seton (Canção Nova)
Primeira norte-americana a ser canonizada, em 1975, sob o pontificado do papa Paulo VI. Nasceu nos Estados Unidos, no ano de 1774 dentro de uma família cuja mãe era uma cristã não católica e o pai, conhecido como médico muito atarefado e famoso. A mãe faleceu e, infelizmente, a madrasta fazia sofrer Santa Elisabete. Seu refúgio era a oração e a Palavra de Deus. Era alguém que buscava cumprir os mandamentos do Senhor, responder como Cristo respondeu aos sofrimentos do seu tempo.
Santa Elisabete Ana Bayley Seton chegou a casar-se, teve vários filhos, mas, por falência de seu esposo, tiveram que entrar no ritmo da migração dos Estados Unidos para a Itália. Com as dificuldades da viagem e a fragilidade de seu esposo, ele faleceu. Ela continuou até chegar à Itália e ser acolhida por uma família amiga. Era uma família feliz porque seguiam a Cristo como católicos praticantes. Tudo aquilo foi mexendo com o coração de Santa Elisabete e ela quis se tornar católica. Não se sabe ao certo se foi ali na Itália que se tornou católica ou nos Estados Unidos, mas o fato é que retornou para os Estados Unidos. Acabou por ser acolhida pela Igreja Católica, mas pelos familiares que eram cristãos não-católicos não o foi, sendo até perseguida.
Santuário de Santa Elisabete Ana Bayley Seton em Nova Iorque |
Santa Elisabete, com apenas 47 anos, faleceu; mas deixou para todos os cristãos católicos do mundo inteiro o testemunho de um coração que buscou, em tudo, a obediência ao Senhor.
Santa Elisabete Ana Bayley, rogai por nós!
Elisabete Ana Bayley Seton (1774-1821) |
Milagre de Nossa Senhora mudou o rumo da I Guerra Mundial
Em setembro de 1914 a I Guerra Mundial teve um lance dramático. Aquele conflito iria ter um efeito fundamentalmente danoso para a Igreja Católica.
O Santo Padre São Pio X, do Vaticano, multiplicou os esforços e os ardorosos apelos para conjurar a catástrofe.
O Santo não somente via os horrores que toda guerra ‒ máxime mundial ‒ traz consigo.
São Pio X (1835-1914) |
Por cima de tudo, ele previa que o engajamento militar tinha uma intenção essencialmente anticatólica e, portanto, anticristã. Ele a chamava de “guerrone” (grande guerra) não sem repulsa.
A causa era que o pontificado de São Pio X trouxera um grande reafervoramento dos católicos. Estes saíram do marasmo do fim do século XIX e se reorganizavam ativamente contra os males do tempo.
Na França, contra o laicismo republicano filho da Revolução Francesa inimigo do Altar e do Trono. Na Alemanha, contra a Kulturkampf, espécie de Revolução Cultural promovida pela Prússia protestante contra o cristianismo.
Mais ainda, São Pio X condenou e combateu o “modernismo”, “síntese de todas as heresias” segundo o santo pontífice, e os movimentos correspondentes no campo social ‒ como o grupo de tipo democrático-“cristão” Le Sillon. Nisto era apoiado por muitos católicos fervorosos que cooperavam na luta contra a heresia “modernista”.
São Pio X temia pela França que então se renovava em admiráveis impulsos de catolicidade e de retorno às formas sociais, culturais e políticas que fizeram dela a Filha primogênita da Igreja.
Mas, naquela guerra indesejada, a juventude católica entusiasmada pelo Papa iria ser levada ao extermínio nos campos de batalha, como de fato aconteceu.
O santo temia também pelo futuro da Áustria católica na qual depositava grandes esperanças desde que não se submetesse às imposições da Prússia protestante. Porém, um conjunto de desastradas políticas amarrou a Áustria à Prússia, então ímpio látego da Europa.
Por tudo isso, a vitória do Império Alemão seria um resultado péssimo para os católicos dos dois lados beligerantes e para a própria Igreja Católica. Mas essa vitória parecia o desenlace mais provável da guerra.
Logo no início do conflito, a ofensiva prussiana em direção a Paris ficou impossível de parar. Nos primeiros dias de setembro o exército prussiano estava às portas da capital francesa.
Uma histórica batalha aconteceu no Vale de Marne entre 5 e 12 daquele mês. Malgrado esforços heróicos e desesperados por parte dos franceses, tudo fazia pressagiar o pior: a Prússia anticatólica ficaria dona de Paris e rainha da Europa.
O exército francês subalimentado, esgotado, sem fornecimentos, reagia improvisando e o exército prussiano bem equipado, organizado e poderoso já tinha ordem de entrar em Paris.
Surpreendentemente, no dia 9 o comando prussiano ordenou a retirada geral.
O que tinha acontecido?
No domingo 14 de janeiro de 1917, o jornal católico “Le Courrier de la Manche” editado em Saint-Lô (Normandia, França) publicou matéria baseada em fontes alemãs dignas de credibilidade.
Tratou-se do testemunho de um sacerdote e de dois oficiais germânicos.
Segundo eles, Nossa Senhora apareceu no Céu acima da rota para Paris ordenando aos prussianos voltarem.
Perto de 100.000 homens a viram e o comando alemão mandou guardar segredo sob pena de fuzilamento.
O milagre aconteceu na primeira sexta-feira de setembro e na oitava da Natividade de Nossa Senhora.
fonte: Amor Mariano
fonte: Repórter de Cristo
A. DENIZOT, Le Sacré-Coeur et la Grande Guerre, Nouvelles Éditions Latines, rue Palatine, 75006 PARIS
Ave Maria (Franz Schubert)
Ave Maria Gratia plena
Maria Gratia plena
Maria Gratia plena
Ave, ave dominus
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus
Et benedictus fructus ventris
Ventris tui Jesus
Ave Maria
Ave Maria Mater dei
Ora pro nobis pecatoribus
Ora, ora pro nobis
Ora ora pro nobis pecatoribus
Nunc et in hora mortis
In hora mortis nostrae
In hora mortis, mortis nostrae
In hora mortis nostrae
Ave Maria
Franz Schubert (1797-1828) |
sábado, 7 de janeiro de 2012
São Raimundo de Peñafort
Nasceu no castelo de Peñafort, Barcelona, Espanha, no ano de 1175. Desde cedo, muito dedicado aos estudos, ele se especializou em Bolonha, na Itália, na universidade onde se tornou também um reconhecido mestre. Deixou aquela realidade que tanto amava para obedecer ao Bispo de Barcelona que o queria como cônego. Ele prestou esse serviço até discernir seu chamado à vida religiosa, quando entrou para a família dominicana e continuou em vários cargos de formação, mas aberto à realidade e às necessidades da Igreja, onde exerceu o papel de teólogo do Cardeal-bispo de Sabina; também foi legado na região de Castela e Aragão; depois, transferido para Roma, ocupou vários cargos.
Ele não buscava nem tinha em mente um projeto de ocupar este ou aquele serviço, mas foi fiel àquilo que davam a ele como trabalho para a edificação da Igreja. Na Cúria Romana, quantos cargos ligados a Teologia, Direito Canônico! Um homem de prudência, de governo. Seu último cargo foi de penitencieiro-mor do Sumo Pontífice. Quiseram até escolhê-lo como Arcebispo, mas, nesta altura, ele voltou para a Espanha; quis viver em seu convento, em Barcelona, como um simples frade, mas fossem os reis, o Papa e tantos outros sempre recorriam ao seu discernimento.
São Raimundo escreveu a respeito da casuística. Enfim, pelos escritos e pelos ensinos, ele investia numa ação de mestres e missionários, pois tinha consciência de que precisava de missionários bem formados para que a evangelização também fluísse. Ele não fez nada sozinho, contou com a ajuda de São Tomás de Aquino, ajudou outros a discernir a vontade do Senhor, como São Pedro Nolasco, que estava discernindo a fundação de uma nova ordem consagrada a Nossa Senhora das Mercês – os mercedários. Homem humilde que se fez servo, foi escolhido como Superior Geral dos Dominicanos. Homem de pobreza, de obediência e pureza; homem de oração. Por isso, os santos como São Raimundo, um exemplo. Faleceu em Roma, em 1275; cem anos consumindo-se pela obra do Senhor.
São Raimundo de Peñafort, rogai por nós!
A Terra é redonda!?
Quando DEUS criou os maridos,
prometeu às mulheres
que os maridos bons e ideais
seriam encontrados
em todos os cantos do mundo...
Depois... fez a Terra redonda!
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