Na hora que acordei. Esta noite sonhei-te andavas em passo sereno discreto, sóbrio, decidido Sabias para onde ias e como lá chegar. Da janela vi-te chegar antecipei cada gesto da tua entrada trazias nos olhos aquela luz que é só tua e nas mãos o tremor de quem quer. Os lábios, já húmidos e quentes traziam vontade de falar a minha língua, a tua língua a nossa língua. Juntos inventámos poemas embalámos os nossos corpos em serenatas aprendemos a ler pautas e subir de escala cantar baladas as mais doces do compasso de um sonho. Percorremos tantas estradas e caminhos do céu, para o céu e descemos até ao inferno e era quente, muito quente cada passo que demos, cada abraço que roubámos. Deixámos a nossa marca no tempo e o coração, aos soluços abandonámos sabendo que mais tarde ou mais cedo na armadilha do tempo, a realidade nos prenderia. Mas o tempo era pouco e a saudade era muita a nossa razão toldada... névoas de paixão e morríamos, desfalecidos, cansados. Vínhamos de longe, para longe fugíamos escalámos montanhas de prazer esquecidos, perdidos, rendidos e os dois fomos um... apenas num sonho só. E sem saber o mundo girou e parou, na hora que acordei! Ruth Collaço (Ventus Sapientes) Direitos de autor reservados Imagem: Johana Harmon mural Wise Winds-Ventos Sapientes
I think it is very important to understand this thing called joy, the enjoyment of things. When you see something very beautiful, you want to possess it, you want to hold it, you want to call it your own - `It is my tree, my bird, my house, my husband, my wife.' We want to hold it and in that very process of holding, the thing that you once enjoyed is gone; because, in the very holding, there is dependence, there is fear, there is exclusion; and so the thing that gave joy, the sense of inward beauty is lost and life becomes enclosed. - J Krishnamurti
Começar por uma viagem na Terra, ao longo do tempo...
Os 4 elementos - Terra
Os 4 elementos - Água
Os 4 elementos - Fogo
Os 4 elementos - Ar
o guardião do Reino
o descanso do guerreiro
aqui está fresquinho
vai um mergulhinho?
sem palavras
recantos mágicos
uma flor no caminho
onde é que se tira a senha...?
Nunca tinha tido o "privilégio"
de observar uma ave
a perseguir e capturar um insecto.
De repente, o meu olhar fixou-se neste pássaro,
que me pareceu uma andorinha,
a cerca de um ou dois palmos de distância,
daquilo que me pareceu uma mosca.
Com uma precisão incrível focou-se na presa
que rapidamente apanhou e não mais largou.
Depois, dirigiu-se para o muro
onde eu estava sentado,
a uns metros dos meus pés.
Julgo que o objectivo era matar a presa,
antes de a levar para o ninho.
Tive pena de não estar a filmar na altura.
Fica apenas registado na minha memória
mas guardo este vídeo para sinalizar o local.
Há 10 anos atrás escrevi-te algumas palavras, neste mesmo blog ( ver aqui),
numa tentativa de encurtar a distância física que então nos separava. Também hoje não te abracei, mas agora por medo, por causa do coronavírus, por causa de ...??? Depois de esta noite te termos cantado os parabéns, sem beijos, nem abraços, por cuidados que fiz questão de cumprir, quero aqui expressar-te a minha Gratidão Eterna, o meu Maior Amor e Infinita Admiração. Agradeço todo o carinho e orientação, cada minuto e cada um dos 78 anos que ontem comemoramos. E repito que foram 78 anos que eu e tu celebramos, até porque soube hoje por uma amiga que quando nasceste já me trazias contigo no óvulo de onde eu viria a nascer ( ler aqui ). É fantástica esta Vida que celebramos a cada ano que passa, a cada dia que recebemos com Gratidão Infinita. Obrigado Mãe! Sempre teu, Filipe. Oeiras, 26 de Maio de 2020