Eugénio de Andrade |
quarta-feira, 26 de julho de 2023
terça-feira, 25 de julho de 2023
segunda-feira, 24 de julho de 2023
sábado, 22 de julho de 2023
sexta-feira, 21 de julho de 2023
Frente a frente
Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!
sexta-feira, 14 de julho de 2023
O instante é tudo
fonte: Pe José Luís Rodrigues
Senhor, eu confio em Vós
Livro dos Salmos 37(36),3-4.18-19.27-28.39-40.
Confia no Senhor e pratica o bem,
possuirás a Terra e viverás tranquilo.
Põe no Senhor as tuas delícias
e Ele satisfará os anseios do teu coração.
O Senhor conhece os dias dos bons
e a herança deles será eterna.
Não serão confundidos no tempo da adversidade
e nos dias da fome serão saciados.
Afasta-te do mal e pratica o bem
e permanecerás para sempre;
porque o Senhor ama a justiça
e não desampara os que Lhe são fiéis.
A salvação dos justos vem do Senhor,
Ele é o seu refúgio no tempo da tribulação.
O Senhor os ajuda e defende,
porque nele procuraram refúgio.
Evangelho segundo São Mateus 10,16-23.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Envio-vos como ovelhas para o meio de lobos. Portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.
Tende cuidado com os homens: hão de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas.
Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis, para dar testemunho diante deles e das nações.
Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer, porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer;
porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós.
O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte.
E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do homem».
quinta-feira, 13 de julho de 2023
13 de Juho de 1917
O 13 de julho foi o dia em que Nossa Senhora assustou as três crianças pastorzinhas, mostrando-lhes o inferno e advertindo-os severamente sobre uma segunda guerra global e uma nova era do martírio.
Mas a surpreendente – e surpreendentemente dura – aparição do 13 de julho de 1917 mudou a fé da Igreja em nosso tempo pelos seguintes motivos.
A pequena Lúcia dos Santos tinha 10 anos quando Nossa Senhora de Fátima começou a aparecer a ela e a seus primos Francisco, 8 anos, e Jacinta Marto, 7 anos. As aparições aconteciam a cada dia 13 do mês, começando em maio de 1917.
Mas em julho, em vez de apenas exortar as crianças a rezar o terço e apontá-las para o céu, ela mostrou-lhes uma visão terrível.
"Era como se fosse um mar de fogo", escreveu Lucia. "Mergulhados no fogo estavam demónios e almas em forma humana entre gritos e gemidos de dor e desespero, o que nos horrorizou e nos fez tremer de medo".
Para dar crédito a Nossa Senhora de Fátima, a visão do inferno aconteceu só depois de um ano de preparação, incluindo visitas de um anjo e muita segurança sobre o céu.
A única coisa que tornaria esta visão acreditável, e não um exemplo de abuso emocional, é se o inferno fosse um lugar real e se estivéssemos em um perigo enorme de acabar lá caso não fizéssemos algo drástico.
O inferno era real. E nós corremos o risco de acabar lá.
As mensagens de Jesus (Marcos 1:15), João Batista (Mateus 3: 1-2) e Pedro (Atos 2:38) eram todas iguais: "Arrependei-vos!" Jesus definiu a missão da Igreja pregando o “arrependimento, pelo perdão dos pecados “(Lucas 24:47).
No entanto, todos os papas – de Pio XII a Francisco – disseram que “o pecado do século é a perda do sentido do pecado”.
A recusa em se arrepender – a crença de que o pecado realmente não importa – é o cerne das maiores catástrofes morais de nosso tempo, do aborto ao tráfico humano, da epidemia de pornografia e da criminalidade urbana. Aqueles que não enxergam o erro fazem coisas terríveis.
A visão de Nossa Senhora de Fátima sobre o inferno é uma correção absolutamente necessária para a expectativa presunçosa de que todos iremos para o céu. É verdade que Deus quer perdoar a todos. Mas uma coisa o impede: o fato de nós não nos arrependermos.
"Essa guerra vai acabar", disse Nossa Senhora de Fátima às crianças em julho, "mas se os homens não se abstiverem de ofender a Deus, começará outra e mais terrível guerra".
O que quer que seja que tenham entendido, o sentido geral dessa mensagem era claro para as crianças: a guerra não é uma ocasião para Deus recompensar os vencedores, mas para punir o pecado.
O paradigma da "recompensa" existia há muito tempo na história cristã: de Carlo Magno a Joana D´Arc, de Notre Dame des Victoires aos Conquistadores. Toda cultura cristã tinha suas figuras de Robin Hood e do rei Arthur: heróis das virtudes não convencionais da violência inteligente. Mas Nossa Senhora de Fátima derramou água fria sobre tudo isso.
Finalmente, o 13 de Julho desromantizou o martírio.
Por essa questão, Nossa Senhora de Fátima também definiu a nossa compreensão do martírio.
Muitos de já assistiram ao filme "Silence", de Martin Scorcese, que mostra a saga de jesuítas no Japão. Com o intuito de encontrar seu antigo mentor, eles passam a enfrentar uma violenta e incessante perseguição religiosa.
Nossa Senhora de Fátima ensinou essa lição há 100 anos.
As crianças tiveram uma visão do papa "meio trêmulo, com andar vacilante, aflito, com dor e tristeza", rezando pelos cadáveres em que ele tropeçou até ele ser baleado. Nossa Senhora sabe que, no céu, o martírio é glorioso – e na Terra, é doloroso e triste.
O significado de tudo isso não ficou apenas relacionado às três crianças pastorzinhas.
Eles aprenderam que era absolutamente urgente a necessidade de consolar Jesus, converter pecadores e se comprometer com Maria.
fonte: Aleteia
quarta-feira, 12 de julho de 2023
Hoje
Só existem dois dias do ano em que nada pode ser feito. Um chama-se ontem e o outro amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver. ~Dalai Lama |
Dalai Lama |