terça-feira, 22 de abril de 2025

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Carta de Nossa Senhora acabada de chegar

 

Meus queridos,

O nosso Papa Francisco regressou esta madrugada a casa.

Chegou frágil e cansado. Levei-o ao colo e embalei-o devagar até adormecer, acho que reconheceu o bater do meu coração, bate ao mesmo compasso.

Estava sereno e tranquilo, um sorriso suave desenhado no rosto… a experiência da missão cumprida.

Ontem, adivinho que lhe deve ter sabido bem a presença na varanda de São Pedro, para abençoar o Mundo… acredito que saboreou de forma especial (e que só ele intuía) o último passeio pela praça, para mergulhar entre as ovelhas de que cuidou com tanto carinho, entrega e amor. 

Dormiu profundamente. Um sono curto, reparador. 

Já acordou e respira a pulmões cheios o perfume deste jardim que habitamos aqui em cima. 

A voz voltou a soar clara, o humor nunca o abandona: já perguntou o que era o almoço e pediu-me, com cara travessa, uma banana e uma tacinha de marmelada: estava com saudades destas doçuras, nos últimos tempos tinha de seguir uma dieta muito condicionada.

Anda por todo o lado, espreita, mexe, prova, faz perguntas, ri-se, pediu para ouvir um tango e desconfio que ainda vamos ter uma sessão de dança; está a recuperar dos últimos tempos em que perdeu a voz e o movimento.

Já abraçou os pais, a avó Rosa, os amigos que vieram primeiro, os outros Papas, e, com uma alegria contagiante, abraçou Francisco de Assis, Inácio de Loyola e o seu muito querido Pedro Fabro(*).

Pediu-me para rezarmos juntos pela Paz no mundo. Partilho este pedido convosco. Não deixemos de rezar. Cuidemos uns dos outros, como ele sempre procurou cuidar, pedindo para sermos “tecelões da unidade”.

Francisco voltou a Casa.

Meus queridos, é tempo de Festa – aqui e aí!

Festa por tanto Bem recebido, por tanto Dom partilhado, por tantas vidas tecidas, fio a fio, com a sua.

Tudo está luminoso e florido. 

É verdadeiramente Primavera, Páscoa cheia de cor e de luz. 

Para tudo há um tempo debaixo do Céu: este é hoje o tempo da Esperança, o tempo dos abraços, do reencontro, da paz partilhada, da luz sem sombras, da vida plena.

É o tempo sem tempo. 

O Senhor do Universo chamou-o a este poema que é a Eternidade. Agora será outra a sua missão.

Francisco é uma bênção que tiveram o privilégio de conhecer.

É matéria sagrada que hoje preenche, em pleno, o seu lugar na história que o Senhor desenhou para cada um de nós.

Está vivo e habita o coração de Deus.

E o Seu coração estará sempre convosco até ao fim dos tempos.


Um beijo enorme

MÃE MARIA

via João Pedro Tavares (autor anónimo)


Nota(*):

Pedro Fabro (ou Pierre Favre, no original francês) é uma figura muito querida e inspiradora para o Papa Francisco. Ele foi um dos cofundadores da Companhia de Jesus (os jesuítas), junto com Inácio de Loyola e Francisco Xavier. Nascido em 1506 na Savóia (hoje França), foi o primeiro jesuíta ordenado sacerdote e teve um papel essencial nos primórdios da ordem.

Para o Papa Francisco, que também é jesuíta, Pedro Fabro representa um modelo de espiritualidade profundamente interior, mas também prática e missionária. Em várias entrevistas e escritos, Francisco mencionou a admiração que sente por Fabro, destacando especialmente três qualidades:

O seu espírito de diálogo – Fabro era conhecido por saber conversar com todos, inclusive com aqueles com quem discordava, o que o tornava um verdadeiro homem de reconciliação.

A sua obediência e sensibilidade interior – Ele era profundamente atento às moções do Espírito Santo, algo que está no coração da espiritualidade inaciana.

A sua humildade e ternura – Francisco valoriza muito a delicadeza espiritual de Fabro, alguém que se aproximava dos outros com compaixão e sem rigidez.

Em 2013, no seu primeiro ano de pontificado, o Papa Francisco canonizou Pedro Fabro através do processo conhecido como "canonização equipolente", que dispensa o milagre formal quando há veneração contínua e reputação de santidade. Isso mostra o quanto ele considera Fabro não só um exemplo pessoal, mas também um modelo para a Igreja de hoje.
~ChatGPT

Francisco, o Papa que nos ensinou a descer

 

Morreu o Papa Francisco.

E no entanto, parece que nasceu agora —

no silêncio que deixou, na saudade que acendeu, na esperança que semeou.

Partiu o homem que nos ensinou que Deus se encontra na simplicidade,

no toque de uma mão gasta, no cheiro a sopa servida a quem tem fome,

no abraço que atravessa o dogma.

Francisco não quis ser príncipe, quis ser servo.

Desceu do trono, tirou a púrpura, calçou sapatos velhos

e pôs-se a caminho — com os outros, para os outros, entre os outros.

Recusou a grandeza, escolheu a simplicidade.

Trocou os aposentos dourados pelo tecto modesto partilhado com trabalhadores.

Trocou a cruz de ouro por uma de ferro.

Trocou o poder pela proximidade.

Obrigado, Francisco,

por nos mostrares que a santidade é feita de gestos concretos.

Por confessares os teus pecados diante dos fiéis.

Por instalares chuveiros para os sem-abrigo na Praça de São Pedro.

Por dares um palácio a quem nada tem.

Por chorares os mortos de Lampedusa,

por beijares os pés de inimigos,

por gritares que a guerra é sempre derrota,

por chorarmos contigo os mortos de todas as guerras...

Por não encobrires escândalos.

Por quereres ouvir os esquecidos.

Por deixares entrar os recasados.

Por defenderes a Casa Comum, e os que vivem com tão pouco.

Rezaste sozinho à chuva, e todos nos sentimos menos sós.

Lavaste os pés aos esquecidos, e lavaste também o rosto endurecido da Igreja.

Foste humano até ao fim — e por isso, tão divino.

Hoje, do Céu, sorrirás com a ternura dos justos.

E quem crê no Deus da Vida saberá:

a tua morte não é um fim, mas o sopro manso de quem volta ao coração de Deus.

Papa Francisco… gosto tanto de ti.

Com a tua vida, ensinaste-me a amar Jesus com outro encanto.

Obrigado. Por tudo o que fizeste.

Mas mais ainda… por tudo o que foste.

~Pe João Torres



sábado, 19 de abril de 2025

26 segundos


A Terra emite um pulso sísmico a cada 26 segundos, um fenómeno intrigante que tem sido observado por sismólogos desde a década de 1960. Este pulso, conhecido como “microseísmo”, é uma vibração rítmica e subtil que ocorre de forma tão regular que se assemelha a um “batimento cardíaco” do planeta.


O que é este pulso?


O microseísmo de 26 segundos é uma vibração sísmica de baixa frequência, com origem identificada na região do Golfo da Guiné, na costa ocidental de África. Apesar de ser demasiado fraco para ser sentido por humanos, é suficientemente consistente para ser detectado por sismógrafos em todo o mundo. Este fenómeno foi inicialmente documentado pelo geólogo Jack Oliver, que notou a sua regularidade e localização específica . 


Possíveis explicações


Apesar de décadas de estudo, a causa exata deste pulso permanece incerta. Algumas das teorias propostas incluem:

Ondas oceânicas: A interação de ondas do oceano com a plataforma continental pode gerar vibrações regulares. 

Atividade vulcânica submarina: A libertação periódica de gás através de condutas vulcânicas pode causar estas pulsações . 

Processos geológicos internos: Mudanças de pressão em fraturas subterrâneas ou outras dinâmicas internas da Terra podem ser responsáveis.


Recentemente, estudos observaram que este pulso pode estar associado a “tremores deslizantes”, que são variações na frequência sísmica que ocorrem de forma linear e previsível, sugerindo um processo físico contínuo e não destrutivo . 


Significado e impacto


Embora o pulso de 26 segundos não represente perigo, ele oferece uma janela para compreender melhor os processos internos do nosso planeta. A sua regularidade e persistência tornam-no um fenómeno único na sismologia, desafiando os cientistas a desvendar os mistérios do interior da Terra.

~ChatGPT

Sábado Santo

imagem (UP via Pe Nuno Westwood)

 

O corpo do Mestre perfumado dorme 


Está lá nas profundezas do coração da terra. Dorme o sono dos mortos. Aquela que é a última etapa da visibilidade terrena. A maior e incontornável certeza da existência física. É o sair da carne e dos ossos para ser pó.


Neste dia de dormição a estepe é branca maiormente. Esta é negra não tem sulcos paralelos do arado, mas está cheia de crateras, montes altos e montículos de uma terra permanentemente revolta. As plantas que nesse frequente revolver resistem expõem as raízes que o sol secou. Por isso, os ramos e folhas revirados entram também na profundidade da terra, fazem uma plantação virada do avesso que aduba a promessa de novos rebentos e frutos.


A utilidade deste dia reside em mim e em ti. Se me liberto vivo. Se me oprimo morro. Tantas vezes, fico com a impressão que vivemos num grande e vasto sepulcro, rodeado de muitas pessoas enterradas de corpo e alma. É o meu mundo e o teu quando que está submerso na negritude da escuridão, fria e desconfortável.

 

A verdadeira prisão não está fora de nós, mas no interior de cada um de nós. E pode ser possível que não saibamos viver sem ela. Se confirmamos tal constatação já estaremos verdadeiramente mortos e não nos apercebemos dessa morte.

  

Na tradição cristã este dia é conhecido como o dia do silêncio. O dia do luto dos que seguem o Mestre. As mulheres foram sábias no respeito por este dia. Sábias a se remeterem ao cuidado do corpo do Mestre, porque o untaram com lágrimas, nardo sagrado e perfumes. Os homens andavam fugidos com o medo todo às costas.


Nós hoje olhamos o Mestre e tentamos também conduzir o nosso arado sobre os ossos do Mestre morto, para que o arado não encrave, mas se revigore no óleo da esperança e volte o sonho do mundo novo. A Páscoa cristã é atualização da luta por um mundo novo.


O silêncio deste dia anima-nos no vigor de uma vida nova, onde não há caminhos, mas caminhantes em todos trilhos do coração.


É a escuta do silêncio que nos livra do medo.


O Mestre dorme, as mulheres correm ao túmulo guiadas pelo silêncio. Não têm medo. Não temem as normas. Não se retraem porque as viam numa condição inferior. São a forma motora mais fiel à revolução e à transformação do mundo novo que por hora renasce do fundo da terra.


Até podíamos definir este dia como o da libertação dos medos. 


Os amigos do Mestre de verdade perceberam neste Sábado santo que deixou de existir o monstro do medo. Eis a paciência militante, pensada e consciente. E tal como diz William Blake: «A amizade verdadeira é a oposição». E com tantos a procurarem fidelidades caninas. Submissões acéfalas. Obediências cegas. E mais outras desqualificações que nalguns meios se assumem como virtudes para enfartar quem gosta de comandar povo como manada.

 

Esta é uma pérfida ilusão se no fim ficas só na podridão do túmulo que construíste com as tuas mãos e agora não consegues revirar a pedra que hermeticamente te fechou.


Tanto vazio confrangedor que nos rodeia, mata o silêncio deste dia e perturba o descanso do Mestre. Mas também o nosso se quisermos ser sérios e disponíveis ao que nos reconstrói por dentro. JLR


fonte: Pe José Luís Rodrigues




terça-feira, 15 de abril de 2025

Um dos acontecimentos mais importantes

 


O jornalista pergunta ao Chico:


— Poderia nos contar um fato ou uma passagem de sua vida que lhe traz melhores recordações e que mais lhe tocou o coração?


— Peço permissão para contar um caso que, para mim, foi um dos mais expressivos, que mais parece uma história infantil; 

Eu estava em Uberaba, esperando um ônibus para ir ao cartório. Da nossa residência até lá, tem uns três quilômetros. Nós, com o horário marcado, não podíamos perder o ônibus. Mas, quando o ônibus estava quase parando, uma criança, de uns cinco anos, apresentando bastante penúria, grita para mim, de longe. Chamava por tio Chico, mas com muita ansiedade.

O ônibus parou e eu pedi então, ao motorista: Pode tocar o ônibus, porque aquela criança vem correndo em minha direção e estou supondo que este menino esteja em grande necessidade de alguma providência.

O ônibus seguiu. Eu perdi, naturalmente, o horário. A criança chegou ao meu lado, arfando, respirando com muita dificuldade. Eu perguntei: O que aconteceu meu filho?

– Tio Chico, eu queria pedir ao senhor, para me dar um beijo...


- Esse, eu acho, que foi um dos acontecimentos mais importantes de minha vida.


Fonte: Jornal Estado de Minas –entrevistas publicadas em julho de 1980


via Bruno Henrique de Sírius

Judas, onde estás?

 


Diante de Judas, o nosso primeiro impulso é apontar o dedo. Mas, se formos honestos, talvez o desconforto que ele nos provoca seja, na verdade, o reflexo das nossas próprias quedas. Judas é o espelho das nossas infidelidades, das promessas que não cumprimos, das alianças que rompemos em silêncio.


A traição… palavra dura. Não nasce do desconhecido. Não vem de longe. Ela acontece onde há vínculo, onde existe confiança e presença partilhada. Trair é quebrar o invisível que une duas pessoas. E por isso dói tanto: porque vem de quem está próximo, de quem se ama.


Judas não era um rosto estranho. Sentava-se à mesa. Partilhava o pão. Caminhava lado a lado. Era um dos do grupo. E, ainda assim, foi ele quem entregou. Porque a traição não tem rosto. Tem silêncio. Tem disfarce. Tem coração dividido.


Talvez cada um de nós carregue um pequeno Judas dentro de si. Quando escolhemos o interesse em vez da lealdade. Quando ficamos calados onde deveríamos ter falado. Quando trocamos afetos por moedas de conveniência. E fazemos isso sorrindo, com aparência de normalidade.


A Ceia continua. Jesus, sereno mas ferido, anuncia: “Um de vós há-de entregar-me.” E todos se entreolham, desconcertados. Porque o traidor pode ser qualquer um. Posso ser eu. Podes ser tu.


Judas, onde estás?

Talvez, um pouco... em cada um de nós.


~Pe João Torres



Defendermo-nos da infelicidade



segunda-feira, 14 de abril de 2025

Filipe entre as estrelas


Encontrei esta foto (sem a minha pessoa) algures no facebook (agora já não consigo encontrar o post original). Nos comentários alguém sugeria que a imagem teria sido gerada por IA. E deve ter sido. Assim, lembrei-me de sacar a foto e pedir ao ChatGPT para me adicionar lá no meio. Olhem só para o resultado. Fiquei um pouco diferente mas não deixa de ser engraçado.

fonte: facebook


domingo, 13 de abril de 2025

Uma jornada de Humildade e Libertação

 





Domingo de Ramos: Uma Jornada de Humildade e Libertação


O Domingo de Ramos, celebrado por cristãos em todo o mundo, comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um momento imerso em uma celebração paradoxal, marcada pelo sacrifício iminente. Embora ele montasse um modesto jumento, e não uma carruagem de conquistas, multidões agitavam ramos de palmeira, gritando "Hosana", saudando-o como rei. Começando hoje a Semana Santa, este dia apresenta profundas lições de humildade e emancipação que combinam espiritualidade indiana, teologia cristã e ideias contemporâneas que ressoam em todas as religiões. Na tradição cristã, o Domingo de Ramos (Marcos 11:1-10) captura a decisão consciente de Jesus em direção à humildade. Ao contrário dos líderes mundanos, Jesus chega a Jerusalém montado em um jumento, representando, portanto, a paz em vez da força. Isso reflete a percepção espiritual indiana, especialmente a lição do Bhagavad Gita (cap. 3:27), em que Krishna exorta Arjuna a se comportar sem ego. Krishna aconselha a humildade como independência das distorções do eu. A chegada de Jesus nos obriga a refletir: em uma sociedade preocupada com status, seja o poder nas mídias sociais ou as hierarquias corporativas, podemos escolher a simplicidade em vez do orgulho? No hinduísmo, as folhas de palmeira, particularmente da palmeira-do-coco, são reverenciadas como emblemas da vida e da fertilidade. Sua extensão em forma de leque reflete a abundância da criação, vista em rituais por toda a Índia. Durante festivais como Pongal, em Tamil Nadu, ou Onam, em Kerala, as folhas de palmeira adornam casas e templos, sinalizando começos auspiciosos e gratidão pela generosidade da natureza. Isso se assemelha às palmas do Domingo de Ramos, agitadas em homenagem a Jesus como portador da renovação espiritual. Ambas as tradições usam as palmas para celebrar a promessa da vida, mas no Domingo de Ramos, elas também sugerem sacrifício, lembrando-nos, como sugere o Mundaka Upanishad (3.2.3), que a verdadeira abundância está além do efêmero.


No Domingo de Ramos, no entanto, essas palmas refletem a sabedoria dos Upanishads de que a verdadeira emancipação vai além de vitórias momentâneas, ou seja, da paixão de Jesus. Embora o Domingo de Ramos nos convide a buscar um propósito permanente, em consonância com a ideia de Brahman do Advaita Vedanta, a verdade eterna que conecta tudo, o mundo acelerado de hoje nos tenta com vitórias curtas, como promoções e tendências. A teologia cristã indiana vê Jesus como um guru universal, refletindo a verdade, a consciência e a bem-aventurança de Sat-Chit-Ananda. Refletindo a unidade da não dualidade, sua chegada conecta o céu e a humanidade, governante e servo. No mundo, onde raças, castas, línguas e fé às vezes se separam, a emancipação do Domingo de Ramos nos convida a reconhecer Cristo em cada indivíduo, enquanto Ramakrishna acolheu todos os caminhos como divinos. Isso fala de moksha, libertação da ilusão, expiação cristã e liberdade sem pecado. Seja por ego, intolerância ou desespero, ambos nos incitam a criar sociedades inclusivas, apontando para a quebra de grilhões. Psicologicamente, o Domingo de Ramos enfatiza a complexidade humana. O "Hosana" das massas logo se transforma em "Crucifica-o", uma mudança semelhante à dissonância cognitiva, na qual ideias opostas nos perturbam. Estudos de Leon Festinger revelam que os humanos normalmente escapam desse desconforto apegando-se a histórias familiares. Bombardeados pelo conhecimento e pela divisão, nós, no mundo moderno, precisamos equilibrar a tradição com a modernidade e a unidade com o conflito. O Domingo de Ramos nos pede para enfrentar os problemas e escolher a autenticidade em vez do conformismo. O Domingo de Ramos é, espiritualmente, um chamado à comunidade e à metamorfose. Embora erráticas, as multidões simbolizam nossa necessidade comum de otimismo, assim como o sangat do Sikhismo, no qual a fé coletiva aguça a vontade. Ainda assim, sua traição alerta contra a submissão irrefletida. Segurando as palmas, somos convidados a nos revigorar em vez de apenas celebrar. O caminho de humildade e emancipação do Domingo de Ramos parece mais necessário no presente. Hoje temos fome espiritual, divisões sociais e problemas ambientais. Jesus é o caminho que serve aos desprivilegiados, aceitando a verdade. Libertação é libertar-se da separação, da indiferença e do egoísmo para que todas as pessoas possam prosperar em nosso planeta. Neste Domingo de Ramos, desejo que os corações se abram com humildade e coragem, abraçando a unidade e a compaixão apesar de todas as divisões, para que possamos caminhar juntos em direção a um mundo de paz e libertação.


~Pe. Dorathick OSB Cam Dorathick Vj


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Parabéns José Tolentino Mendonça


Prémio destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da Cultura, Cidadania e Cooperação Ibéricas, foi atribuído por *unanimidade* ao intelectual, humanista e poeta que marca inequivocamente a cultura portuguesa contemporânea. 

Parabéns D.Tolentino!🙂👏🏼
via Paulo Santos

sábado, 12 de abril de 2025

Amanhã é Domingo de Ramos


🙏😊No domingo (13), a Igreja dá início à Semana Santa, com o Domingo de Ramos, comemorando não um, mas dois acontecimentos muito significativos na vida de Cristo. A seguir, seis coisas que você precisa saber sobre essa data. 



fonte: ACI DIGITAL


via Pérolas de Sabedoria


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