sexta-feira, 18 de abril de 2025

Inexplicável

 
Filme inspirador, baseado numa história real,
que vi ontem e que recomendo.

💖💚💙

Não Acreditar é tão louco quanto Acreditar 🙏

terça-feira, 15 de abril de 2025

Um dos acontecimentos mais importantes

 


O jornalista pergunta ao Chico:


— Poderia nos contar um fato ou uma passagem de sua vida que lhe traz melhores recordações e que mais lhe tocou o coração?


— Peço permissão para contar um caso que, para mim, foi um dos mais expressivos, que mais parece uma história infantil; 

Eu estava em Uberaba, esperando um ônibus para ir ao cartório. Da nossa residência até lá, tem uns três quilômetros. Nós, com o horário marcado, não podíamos perder o ônibus. Mas, quando o ônibus estava quase parando, uma criança, de uns cinco anos, apresentando bastante penúria, grita para mim, de longe. Chamava por tio Chico, mas com muita ansiedade.

O ônibus parou e eu pedi então, ao motorista: Pode tocar o ônibus, porque aquela criança vem correndo em minha direção e estou supondo que este menino esteja em grande necessidade de alguma providência.

O ônibus seguiu. Eu perdi, naturalmente, o horário. A criança chegou ao meu lado, arfando, respirando com muita dificuldade. Eu perguntei: O que aconteceu meu filho?

– Tio Chico, eu queria pedir ao senhor, para me dar um beijo...


- Esse, eu acho, que foi um dos acontecimentos mais importantes de minha vida.


Fonte: Jornal Estado de Minas –entrevistas publicadas em julho de 1980


via Bruno Henrique de Sírius

Judas, onde estás?

 


Diante de Judas, o nosso primeiro impulso é apontar o dedo. Mas, se formos honestos, talvez o desconforto que ele nos provoca seja, na verdade, o reflexo das nossas próprias quedas. Judas é o espelho das nossas infidelidades, das promessas que não cumprimos, das alianças que rompemos em silêncio.


A traição… palavra dura. Não nasce do desconhecido. Não vem de longe. Ela acontece onde há vínculo, onde existe confiança e presença partilhada. Trair é quebrar o invisível que une duas pessoas. E por isso dói tanto: porque vem de quem está próximo, de quem se ama.


Judas não era um rosto estranho. Sentava-se à mesa. Partilhava o pão. Caminhava lado a lado. Era um dos do grupo. E, ainda assim, foi ele quem entregou. Porque a traição não tem rosto. Tem silêncio. Tem disfarce. Tem coração dividido.


Talvez cada um de nós carregue um pequeno Judas dentro de si. Quando escolhemos o interesse em vez da lealdade. Quando ficamos calados onde deveríamos ter falado. Quando trocamos afetos por moedas de conveniência. E fazemos isso sorrindo, com aparência de normalidade.


A Ceia continua. Jesus, sereno mas ferido, anuncia: “Um de vós há-de entregar-me.” E todos se entreolham, desconcertados. Porque o traidor pode ser qualquer um. Posso ser eu. Podes ser tu.


Judas, onde estás?

Talvez, um pouco... em cada um de nós.


~Pe João Torres



Defendermo-nos da infelicidade



segunda-feira, 14 de abril de 2025

Filipe entre as estrelas


Encontrei esta foto (sem a minha pessoa) algures no facebook (agora já não consigo encontrar o post original). Nos comentários alguém sugeria que a imagem teria sido gerada por IA. E deve ter sido. Assim, lembrei-me de sacar a foto e pedir ao ChatGPT para me adicionar lá no meio. Olhem só para o resultado. Fiquei um pouco diferente mas não deixa de ser engraçado.

fonte: facebook


domingo, 13 de abril de 2025

Uma jornada de Humildade e Libertação

 





Domingo de Ramos: Uma Jornada de Humildade e Libertação


O Domingo de Ramos, celebrado por cristãos em todo o mundo, comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um momento imerso em uma celebração paradoxal, marcada pelo sacrifício iminente. Embora ele montasse um modesto jumento, e não uma carruagem de conquistas, multidões agitavam ramos de palmeira, gritando "Hosana", saudando-o como rei. Começando hoje a Semana Santa, este dia apresenta profundas lições de humildade e emancipação que combinam espiritualidade indiana, teologia cristã e ideias contemporâneas que ressoam em todas as religiões. Na tradição cristã, o Domingo de Ramos (Marcos 11:1-10) captura a decisão consciente de Jesus em direção à humildade. Ao contrário dos líderes mundanos, Jesus chega a Jerusalém montado em um jumento, representando, portanto, a paz em vez da força. Isso reflete a percepção espiritual indiana, especialmente a lição do Bhagavad Gita (cap. 3:27), em que Krishna exorta Arjuna a se comportar sem ego. Krishna aconselha a humildade como independência das distorções do eu. A chegada de Jesus nos obriga a refletir: em uma sociedade preocupada com status, seja o poder nas mídias sociais ou as hierarquias corporativas, podemos escolher a simplicidade em vez do orgulho? No hinduísmo, as folhas de palmeira, particularmente da palmeira-do-coco, são reverenciadas como emblemas da vida e da fertilidade. Sua extensão em forma de leque reflete a abundância da criação, vista em rituais por toda a Índia. Durante festivais como Pongal, em Tamil Nadu, ou Onam, em Kerala, as folhas de palmeira adornam casas e templos, sinalizando começos auspiciosos e gratidão pela generosidade da natureza. Isso se assemelha às palmas do Domingo de Ramos, agitadas em homenagem a Jesus como portador da renovação espiritual. Ambas as tradições usam as palmas para celebrar a promessa da vida, mas no Domingo de Ramos, elas também sugerem sacrifício, lembrando-nos, como sugere o Mundaka Upanishad (3.2.3), que a verdadeira abundância está além do efêmero.


No Domingo de Ramos, no entanto, essas palmas refletem a sabedoria dos Upanishads de que a verdadeira emancipação vai além de vitórias momentâneas, ou seja, da paixão de Jesus. Embora o Domingo de Ramos nos convide a buscar um propósito permanente, em consonância com a ideia de Brahman do Advaita Vedanta, a verdade eterna que conecta tudo, o mundo acelerado de hoje nos tenta com vitórias curtas, como promoções e tendências. A teologia cristã indiana vê Jesus como um guru universal, refletindo a verdade, a consciência e a bem-aventurança de Sat-Chit-Ananda. Refletindo a unidade da não dualidade, sua chegada conecta o céu e a humanidade, governante e servo. No mundo, onde raças, castas, línguas e fé às vezes se separam, a emancipação do Domingo de Ramos nos convida a reconhecer Cristo em cada indivíduo, enquanto Ramakrishna acolheu todos os caminhos como divinos. Isso fala de moksha, libertação da ilusão, expiação cristã e liberdade sem pecado. Seja por ego, intolerância ou desespero, ambos nos incitam a criar sociedades inclusivas, apontando para a quebra de grilhões. Psicologicamente, o Domingo de Ramos enfatiza a complexidade humana. O "Hosana" das massas logo se transforma em "Crucifica-o", uma mudança semelhante à dissonância cognitiva, na qual ideias opostas nos perturbam. Estudos de Leon Festinger revelam que os humanos normalmente escapam desse desconforto apegando-se a histórias familiares. Bombardeados pelo conhecimento e pela divisão, nós, no mundo moderno, precisamos equilibrar a tradição com a modernidade e a unidade com o conflito. O Domingo de Ramos nos pede para enfrentar os problemas e escolher a autenticidade em vez do conformismo. O Domingo de Ramos é, espiritualmente, um chamado à comunidade e à metamorfose. Embora erráticas, as multidões simbolizam nossa necessidade comum de otimismo, assim como o sangat do Sikhismo, no qual a fé coletiva aguça a vontade. Ainda assim, sua traição alerta contra a submissão irrefletida. Segurando as palmas, somos convidados a nos revigorar em vez de apenas celebrar. O caminho de humildade e emancipação do Domingo de Ramos parece mais necessário no presente. Hoje temos fome espiritual, divisões sociais e problemas ambientais. Jesus é o caminho que serve aos desprivilegiados, aceitando a verdade. Libertação é libertar-se da separação, da indiferença e do egoísmo para que todas as pessoas possam prosperar em nosso planeta. Neste Domingo de Ramos, desejo que os corações se abram com humildade e coragem, abraçando a unidade e a compaixão apesar de todas as divisões, para que possamos caminhar juntos em direção a um mundo de paz e libertação.


~Pe. Dorathick OSB Cam Dorathick Vj


https://www.facebook.com/share/p/1FP6vrY1qt/




Parabéns José Tolentino Mendonça


Prémio destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da Cultura, Cidadania e Cooperação Ibéricas, foi atribuído por *unanimidade* ao intelectual, humanista e poeta que marca inequivocamente a cultura portuguesa contemporânea. 

Parabéns D.Tolentino!🙂👏🏼
via Paulo Santos

sábado, 12 de abril de 2025

Amanhã é Domingo de Ramos


🙏😊No domingo (13), a Igreja dá início à Semana Santa, com o Domingo de Ramos, comemorando não um, mas dois acontecimentos muito significativos na vida de Cristo. A seguir, seis coisas que você precisa saber sobre essa data. 



fonte: ACI DIGITAL


via Pérolas de Sabedoria


https://www.facebook.com/share/p/1LubWRQQja/?mibextid=wwXIfr




 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Ser UM

#8,216,436,861 (worldometer)


Já somos tantos...!

Quantos precisaremos de ser
até conseguirmos perceber
que devemos apenas Ser 
UM?

Nota: 
Quando eu nasci, em 1965, 
a população da Terra 
era de aproximadamente 
apenas 3,3 bilhões de pessoas.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

sobre a paciência

 

Só perco a calma com coisas pequenas
~FR

O Hospital de Alfaces

 


A obesidade do ego vem da anorexia de amor.


Não é autoestima. 

É fome. 

Uma fome crua, infantil, insaciável. 

Uma fome que pede palmas, likes, confirmações diárias de que se é especial, necessário, acima da média. Um buraco negro de validação.


A ausência de amor próprio cria aberrações. 

O fraco que se acha forte porque grita mais alto. 

O inseguro que precisa de humilhar para se sentir grande. 

O carente que se enfeita de arrogância para parecer autossuficiente. 


Quando não há amor, fica a vaidade vazia.


O ego inchado é um sinal de desnutrição emocional. 

Quem se sente amado não precisa de provar nada. 

Quem é suficiente para si mesmo não precisa que o mundo o aplauda.

Quem não se alimenta de afecto empanturra-se de si mesmo. 

O vazio nunca se sacia; disfarça-se com arrogância, com o inchaço patético de uma importância inflamada. 


A obesidade do ego vem da anorexia de amor. 


_


O HOSPITAL DE ALFACES

O meu novo livro.


Já disponível em todos os hipermercados e livrarias.


~Pedro Chagas Freitas






segunda-feira, 7 de abril de 2025

Não percam Fátima no Politeama

Adaptação de criação de ChatGPT

Na passada sexta fui ver Fátima ao Politeama.
Soberbo! Devo ter perdido quase um litro de água salgada...

Trailer

Não posso deixar de recomendar. Muito bom!!!

Entrevista de Filipe La Féria

📞 Reserve antecipadamente: Teatro Politeama: 213 405 700 | 964 409 036 💻 Online: https://bit.ly/bilhetesfatima 🎟 Pontos de Venda: FNAC, Worten, CTT, El Corte Inglés

Nota importante:
Fomos ver o espectáculo num dia muito especial, 4 de abril, aniversário da partida de Francisco Marto (apesar de a Igreja celebrar os dois santos no dia da partida de Jacinta, 20 de fevereiro).




Obama torches Trump

 
fonte: facebook


Dia Mundial da Saúde

 


A saúde não é um privilégio, é um direito


Ainda o sol não nasceu e já há gente à porta do centro de saúde. Velhos que agarram a bengala e a paciência. Mães com crianças ao colo, embalando a febre e a esperança. Trabalhadores que, entre turnos e cansaços, tentam encaixar uma consulta.


Lá dentro, médicos exaustos, enfermeiros a dividir-se em mil, administrativos a gerir filas que crescem mais depressa do que as respostas. No outro lado da cidade, alguém faz um seguro de saúde porque desistiu de esperar.


E, no entanto, a Constituição diz: a saúde é um direito. O SNS é para todos, mas será que ainda chega para todos?


Na sala de espera, há quem conte as horas. No hospital, há profissionais que já perderam a conta aos turnos. E, ao lado, clínicas privadas que florescem com cada nova desistência.


Não podemos esquecer: a saúde não pode ser mercadoria. Não pode ser só para quem pode pagar. Não pode ser um número numa lista de espera infinita.


Porque a doença não espera. Porque a dignidade não pode ser um luxo. Porque um país que cuida é um país que não abandona.


~Pe João Torres



sábado, 5 de abril de 2025

18 segundos

 

inspiração: facebook

Pedi ao ChatGPT para validar:

Já ouvi, sim! Essa ideia vem sobretudo do campo da lei da atração e do pensamento positivo, muito popularizado por autores como Esther e Jerry Hicks. Segundo essa teoria, quando manténs um pensamento por pelo menos 17 segundos, começas a atrair outro pensamento semelhante, e se conseguires manter esse foco por 68 segundos (4 blocos de 17), estarás a criar um “ponto de atração” suficientemente forte para iniciar a manifestação desse desejo na realidade.

A lógica por trás é que, quanto mais tempo concentras a tua energia mental e emocional num determinado pensamento, mais poderoso ele se torna na criação da tua realidade — como se estivesses a sintonizar uma frequência vibracional.

Não é uma teoria científica validada, mas é bastante usada em práticas de manifestação e visualização criativa. Acreditas nessas coisas ou estás só curios@?

Eu: Estou curioso. Tens conhecimento de algum abordagem científica a esta teoria? Podes procurar?

E o ChatGPT respondeu:

Embora a teoria dos 17 segundos, popularizada por Esther e Jerry Hicks, não tenha respaldo científico direto, existem conceitos em neurociência que podem oferecer alguma perspectiva sobre a prática de manter pensamentos focados para influenciar comportamentos e alcançar objetivos.

O Dr. James R. Doty, neurocirurgião de Stanford, explica que a manifestação eficaz de objetivos envolve a repetição de intenções, visualizações e a ativação de redes neurais específicas. Ao escrever intenções, lê-las em voz alta e visualizá-las repetidamente, é possível reforçar essas metas no subconsciente, ativando a rede de modo padrão do cérebro, responsável pela introspecção e criação de narrativas pessoais. Esse processo pode aumentar a probabilidade de alcançar os objetivos desejados. 

Além disso, o Sistema de Ativação Reticular (SAR) do cérebro filtra informações com base no que focamos. Ao concentrar-se em um objetivo específico, o SAR pode aumentar a percepção de oportunidades relacionadas a essa meta, tornando mais provável que ações sejam tomadas para alcançá-la. 

Embora essas conexões neurocientíficas não validem diretamente a teoria dos 17 segundos, elas sugerem que práticas de foco e visualização podem ter efeitos benéficos na realização de objetivos.




3 corações (São Vicente Ferrer)

 

Um coração de bronze para o meu próprio eu, outro de carne para o meu próximo e um terceiro de fogo para Deus!
fonte: Pe JAPT 💖💚💙