Diz-me Senhor porque é que a vida cansa
Que os dias se arrastam, lentos
Porque me doem as horas que faltam
E como gotas me caem os segundos na pele?
Diz-me porque é que se turvam os olhos
No orvalho do medo da espera, da queda
Por onde me passeiam as palavras
Estas que guardo amarradas num nó
No indigesto silêncio do estômago empedrado
Onde escondo a verdade do meu sorriso?
Para onde me acenam as mãos do destino
Que traço, caminho ou rasto devo seguir
Se me prendem as pernas, na hora de andar?
Ajuda-me oh Pai!
Sustenta-me Pai!
Não me leves ao colo
Que eu quero andar
Mas devolve-me a força
A fé e a coragem
Amén.
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