Um milhão e meio de pessoas. O amor é a maior super-estrela do mundo. Nada nos move como ele. Somos o que sentimos, nunca o que temos. Passamos os dias amarrados, sem poder sentir — ou sem poder mostrar que sentimos. Quando chega a liberdade de ser, de sermos, vamos assim, em rio, em enxurrada, em euforia, felizes pela oportunidade de atirarmos a vergonha para longe. Somos tão singulares e tão iguais. Precisamos da ternura para fazer mais do que sobreviver. Precisamos do afecto para sabermos quem somos. O amor é a maior super-estrela do mundo. É por ele que as multidões correm. Tudo o que fazemos é por amor. Mais ou menos escondido, mais ou menos dissimulado, tudo o que fazemos é por amor. O amor une, e só assim é amor. O amor não é divisão, não é exclusão, não é guerra. Este não era o palco-mundo, era o palco que todo o mundo deveria ser: um palco de amor, em que todos, com coragem, actuam, artistas únicos da arte da vida. O amor não é preconceito, não é intolerância. O amor é a maior super-estrela do mundo.
Pedro Chagas Freitas |
Sem comentários:
Enviar um comentário