sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Upanishads

Aquele que conhece, medita a respeito e percebe essa verdade do Eu descobre que tudo - a energia primária, o éter, o fogo, a água, e todos os outros elementos, a mente, a vontade, a concentração, a linguagem, os hinos sagrados, o Universo todo, na verdade emana dele.

Está escrito: Aquele que percebeu a Verdade eterna não vê a morte, nem a doença, nem a dor; ele vê tudo como o Eu, e obtém tudo.

O Eu é único, e tornou-se tudo.

Quando os sentidos são purificados, o coração se purifica; quando o coração é purificado, existe uma constante e incessante lembrança do Eu; quando existe uma constante e incessante lembrança do Eu, todos os vínculos são desfeitos e a liberdade é alcançada.

Assim, o Venerável Sanatkumara ensinou a Narada, que era puro de coração, como passar da escuridão para a luz.


Chandogya Upanishad

Bede Griffiths Sangha


A gente vai embora


Nota: 
Com câncer na bexiga, Celso Portiolli é internado após Imuno BCG
Apresentador do SBT atualmente está com 55 anos de idade

sábado, 5 de novembro de 2022

Ser Supremo

Quando acreditarmos no caminho do Ser Supremo, viveremos esta vida com determinação e forte crença.

Pessoas que se entregam a Ele não terão medo nem ansiedade sobre o futuro da sua vida.

Porque acreditam que Ele suprirá todas as suas necessidades e protegerá cada passo da sua vida.

Libertemo-nos da ansiedade e do medo porque o Ser Supremo está conosco.

~Arsaningsih 

Arsaningsih

 

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Quando vier a Primavera

 

Quando vier a Primavera

Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na primavera passada.
A realidade não precisa de mim. 

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.

Se soubesse que amanhã morria
E a primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Ser humano

SER HUMANO


Aprende a amar sem condições.

A falar sem más intenções.

A dar sem motivo.

E acima de tudo, 

a cuidar dos outros 

sem esperar recompensa.

Fernando Ventura


 

domingo, 16 de outubro de 2022

Fofocas morrem nos ouvidos de pessoas inteligentes

via facebook Maria Sousa

 

São João Paulo II

Antes de 1974, sabíamos que o ano lectivo começava, invariavelmente, a 7 de Outubro. Depois de 1974,dificilmente conseguíamos saber quando começava. Podia começar a qualquer altura. Recordo que éramos avisados quase em cima da data e lá íamos para a escola. E nunca esqueci que, em 1978, o ano lectivo abriu precisamente a 16 de Outubro. Porquê esta recordação? Porque estava eu a chegar ao Seminário e ouvi um colega mais velho dizer que já tinha sido eleito o Papa. Quando lhe perguntei quem era, ele disse que se chamava Karol... Bem tentou dizer o resto do nome, mas era complicado. Levou tempo a habituarmo-nos a soletrar «Wojtyla». Mas a empatia com João Paulo II foi instantânea e sempre crescente. Daquele dia ficou o convite: «Não tenhais medo» e «abri,escancarai, as portas a Cristo»!

fonte: João António Pinheiro Teixeira



quinta-feira, 13 de outubro de 2022

terça-feira, 11 de outubro de 2022

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

A igreja é nossa mãe

Papa Bento XVI

 

Religião Vs Espiritualidade

Pierre Teilhard de Chardin


A religião não é apenas uma, são centenas.

A espiritualidade é apenas uma.

A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para os que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.

A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade dá-lhe paz interior.

A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade diz-lhe: “aprenda com o erro”.

A religião reprime tudo, e te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, e te faz verdadeiro!

A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto, é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.

A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.

A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de união.

A religião busca-o para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.

A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião alimenta-se do medo.
A espiritualidade alimenta-se na confiança e na fé.

A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz viver na consciência.

A religião ocupa-se com o fazer.
A espiritualidade ocupa-se com o ser.

A religião alimenta o ego.
A espiritualidade faz-nos transcender.

A religião faz-nos renunciar ao mundo.
A espiritualidade faz-nos viver em Deus, não renunciar a Ele.

A religião é adoração.
A espiritualidade é meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade faz-nos viver a glória e o paraíso aqui e agora.

A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa consciência.

A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade faz-nos conscientes da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em nosso interior durante a vida.

Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual.
Somos seres espirituais passando por uma experiência humana…

~Pierre Teilhard de Chardin 

foi padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que tentou construir uma visão integradora entre ciência e teologia.

fonte: Religião x Espiritualidade



domingo, 9 de outubro de 2022

Travessia da Infância

Quietos fazemos as grandes viagens

só a alma convive com as paragens

estranhas


lembro-me de uma janela

na Travessa da Infância

onde seguindo o rumor dos autocarros

olhei pela primeira vez 

o mundo


não sei se poderás adivinhar

a secreta glória que senti

por esses dias


só mais tarde descobri que

o último apeadeiro de todos

os autocarros

era ainda antes 

do mundo


mas isso foi depois

muito depois

repito


~Tolentino de Mendonça



The prize is the soul


plantar uma semente

plantar uma semente

 

O bem vencerá


 

O poder das palavras


 

About Jesus that only a few know

What can I learn from you about Jesus Christ that a very few people know?

The mission of Jesus Christ was not to start a new religion but a new human consciousness that goes beyond religious labels. It is capable to say : I am the way, the truth and the life( not religion is the way, the truth and the life). It means freedom from past, freedom from future and to manifest eternity in the present.


The mission of Jesus Christ was to inaugurate the New Covenant in which God writes the Law in the hearts of human beings. Writing the Law in the heart means to reveal who human beings are in their deepest level and not to tell them what to do, what not to do. It makes human beings free from all scriptures and all religions and all external authority. They declare: I am the way, the truth and the life.


The mission of Jesus Christ was to make people free. 'Truth will make you free', he declared. 'Just as the Father has life( freedom) in himself he has granted the Son to have life in himself( freedom). I have come to give life( freedom) and give it abundantly', he said. A free person will declare: I am the way, the truth and the life.


The mission of Jesus Christ was not to convert people from one religion to another religion but to invite people to make conversion from religions to God and declare: I am the way, the truth and the life or God is the way, the truth and the life.


His message can be summarised:


God or Truth is greater than religions and human beings.(My Father is greater than me).


Human beings in their deepest level are greater than religions. (The Son of Man is the Lord of the Sabbath).


Religions are meant to be at the service of human beings and not human beings at the service of religion.(The Sabbath is made for human beings and not human beings for the sake of the Sabbath)


Jesus Christ transcended all barriers and initiated one God, one creation and one humanity.


He went even further and declared: the Father and I are one. Thus he opened this possibility to everyone.

~John Martin

source: John Martin Sahajananda Kuvarapu



sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Our hability to love

What makes us human is not our mind
but our heart,
Not our hability to think
but our hability
TO LOVE.
~Henry Nouwen

Henry Nouwen

 


SEÑOR TU TIENES PALABRAS DE VIDA

 
Eu Acredito

Consentir na conversão

Deus alenta o homem a levantar-se do pecado, ilumina-lhe a inteligência com a luz da fé, e a seguir, por meio de um certo gosto e deleite, abrasa-lhe a vontade. Tudo isto realiza Deus num instante, se bem que nós o descrevamos com muitas palavras e o situemos num intervalo de tempo.

Deus produz esta obra com maior ou menor intensidade, de acordo com o fruto que prevê obter. A todos é dada luz e graça, a fim de que, fazendo cada um o que estiver a seu alcance, possa salvar-se pelo simples facto de consentir. Este consentimento dá-se do seguinte modo: quando Deus realiza a sua obra, basta que o homem diga: «Estou contente, Senhor, fazei de mim o que quiserdes; estou decidido a nunca mais pecar e a deixar, por vosso amor, tudo o que há no mundo».

Este consentimento e este movimento da vontade dão-se sempre que a vontade do homem se une à de Deus sem que ele próprio se aperceba disso, tanto mais que tal acontece em silêncio. O homem não vê o consentimento, mas experimenta uma sensação interior que o leva a dar-lhe continuidade. Nesta operação, sente-se tão fervoroso que fica espantado e estupefacto, mas sem conseguir desviar-se. Por esta união espiritual, o homem liga-se a Deus com um laço quase indissolúvel, porque, depois de o homem ter consentido, Deus faz quase tudo: rege-o e condu-lo à perfeição à qual o destinou.

Santa Catarina de Génova (1447-1510)
leiga, mística
O livre arbítrio

fonte: Evangelho Quotidiano

sábado, 24 de setembro de 2022

partilhar até ao infinito

What the herd hates the most is the one who thinks differently. It is not so much the opinion itself, as the audacity of wanting to think for themselves. Something they do not know how to do.

~Schopenhauer


Cheryel Lemley-McRoy


via Michael Phillips




sexta-feira, 23 de setembro de 2022

E vós, quem dizeis que Eu sou?

Queridos irmãs e irmãos,

“E vós, quem dizeis que Eu sou?”. Cada cristão é colocado perante esta pergunta porque cada um de nós é um intérprete de Jesus. Nós interpretamos a vida de Jesus e, no nosso coração e na nossa vida, temos de responder a esta pergunta: E para vós, quem sou Eu?

Primeiro Jesus pergunta o que é que se ouve dizer acerca dele. É interessante que uns dizem que ele é João Baptista, outros que é Elias, Jeremias ou um dos profetas. Interpretam Jesus a partir daqueles modelos que conhecem, a partir da tipologia profética, identificando Jesus mais com um ou com outro. Interpretam Jesus a partir do conhecido, do familiar, da tradição, do próximo.

Quando Jesus interroga os seus, Jesus está à espera de mais. E, de facto, esse mais surge na boca de Pedro: «Senhor, tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Isto é, para Te compreender não basta aquilo que já conhecemos, aquilo que já vimos noutros. Para Te dizer, para Te nomear não basta o saber acumulado de séculos e de tradição. Para Te dizer nós precisamos de escutar uma voz nova, a voz do espirito, e ser capazes de dizer uma palavra que rompe, que faz ruptura, que é nova, uma voz que é inédita.

Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo. Quando Pedro diz isto ele está a dizer uma coisa absolutamente temerária, absolutamente nova. É uma proclamação destemida aquela que Pedro faz, porque não é assegurada por nenhuma maioria, por nenhum consenso. Porque não havia consenso nenhum em torno de Jesus.

Não era nada confortável o que Pedro estava a dizer. Mas o que ele diz coloca-o sozinho no seu tempo. Torna-o uma voz solitária, uma voz em risco, uma voz que tem de sofrer por esta enormidade que diz : “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo”.

Quando hoje nós temos de responder à pergunta «E vós quem dizeis que eu sou?», podemo-nos encostar ao que está dito. Podemos repetir como se repete um refrão, um bocadinho sonolento, aquilo que já ouvimos dizer acerca de Jesus Cristo. Podemo-nos acomodar à voz de uma maioria que, de certa maneira, nos inocenta, nos conforta e nos poupa ao risco de dizer uma palavra destemida acerca de Jesus.

Mas cada um de nós, no seu coração, é chamado a esta palavra temerária, é chamado a dizer o inédito, a dizer de Jesus o que ainda não está dito, a proclamar Jesus de uma maneira que ponha em risco, que ponha em causa a nossa própria existência.

Pedro diz “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo” e Paulo será na história do Cristianismo alguém que vai dizer o mesmo e vai tirar as consequências.

Pedro diz isto no caminho da Galileia, numa aldeiazinha, num sítio onde ninguém escuta.

Paulo vai gritar isto nos areópagos do mundo, nas cidades gregas importantes, vai escrever isto na Carta aos Romanos. A primeira frase da Carta aos Romanos, que é uma frase espantosa, “Eu, Paulo, escravo de Jesus Messias”. Por esta frase Paulo pode ir bater à prisão. E foi muitas vezes.

Uma das coisas que nós enterramos, de forma prática, é o messianismo. Achamos, no fundo, que a nossa vida já está resolvida. A nova vida não é vivida em tensão. Quanto muito tememos a morte. Mas outras expectativas decisivas em relação à nossa vida nós vamos atenuando, deixando, deixando e hoje o Cristianismo, de certa forma, esvaziou-se de uma dimensão fundamental à própria experiência cristã que é o messianismo, que é a esperança messiânica.

Nós esperamos num Jesus que é Messias. Nós até traduzimos Messias por Cristo e dizemos Jesus Cristo como se Cristo fosse o apelido de Jesus, e esquecemo-nos que dizer Jesus  Cristo é dizer Jesus é o Cristo, Jesus é o Messias – que é como se diz em hebraico. Jesus é o Messias. Mas dizer isto faz tremer. Porquê? Porque todos os judeus sabiam e tinham-se encarregado de espalhar a sua fé no helenismo do tempo. Estavam presentes nas várias cidades, nas várias metrópoles da época. Quando vier o Messias o que é que cai? Cai a Lei. A Lei deixa de valer. Todas as constituições, todos os códigos deixam de valer. Cai o poder. Todos os poderes caem porque só há um poder, o do Messias, e cai o templo, e cai a forma religiosa e cai a classe sacerdotal. Porque só a há um sacerdote, que é o Messias.

Se a gente diz que ele é o Messias, o mundo tem que mudar na sua configuração. Nada da forma atual do mundo serve, é válido – é no fundo isso que Paulo vai dizer com todas as palavras. Cristo é o fim da Lei. Quer dizer, com Cristo já não há lei, a lei que serve para regulamentar a forma atual do mundo já não tem legitimidade, não tem validade porque surge o Messias. E, quando surge o Messias, começa um estado de exceção, começa um momento histórico novo, começa uma coisa que nós nunca vimos.

O cristianismo de Pedro e de Paulo, que são as duas colunas que se complementam na sua diferença, testemunham-nos um cristianismo messiânico, isto é, um cristianismo de ruptura, que é o inédito na história, um cristianismo que é um patamar novo na história – quer dizer, até aqui fizemos de uma maneira, um certo número de realidades tinha a sua validade, agora deixa de ter. Porque agora o que precisamos é de escutar o Messias. O Messias é a medida do mundo, é a medida do mundo.

Que um pregador que vem desclassificado lá de Jerusalém, de uma formação em Jerusalém, tenha a lata de dizer isso no areópago de Atenas, ou em Éfeso, ou em Filipos, e depois escreva isso com as letras todas aos Romanos, era mais do que razão para ele estar preso. E Paulo esteve grande parte da sua vida preso. Como Pedro esteve preso, como os Apóstolos estiveram presos. Estiveram presos não por delito comum. Por delito de opinião, porque muitas vezes a gente esquece-se que o cristianismo é um delito. É um delito de pensamento. Porque nós temos que pensar as coisas a partir de Jesus, de uma forma que vai contra, que está para lá de todas as formas. No fundo, todas a regras que dão a forma ao mundo, estremecem, estão aquém daquilo que pode começar em Jesus Cristo.

Queridos irmãs e Irmãos, nós somos os intérpretes de Jesus. Nós dizemos quem é Jesus. E quem é que nós dizemos que é Jesus? Quem é que nós dizemos, hoje, que é Jesus? Nas nossas vidas, nesta cidade, na comunidade, na família, no trabalho, no mundo da economia, da política, dos meios da comunicação…

Quem é que nós dizemos que é Ele? Ficamos a repetir consensualmente aquilo que está dito acerca de Jesus? Tentamos esvaziar Jesus do perigo que é Jesus, do risco que Jesus representa? Ou, pelo contrário, sentimos que a fé em Jesus é um motor de desassossego?

A fé em Jesus torna-nos a todos uns dissidentes, torna-nos a todos uns párias. Porque nada nos basta. Nós não pertencemos a nenhuma família, nós não pertencemos verdadeiramente a nenhum Estado, a nenhuma ideologia, a nenhum partido, a nenhum clube. Verdadeiramente não pertencemos, não pertencemos. Estamos nas coisas.

Sentimos que tem que ser algo mais, não num espirito de seita mas neste espirito de transformação da história, a partir do modelo radical do amor que Jesus nos veio mostrar.

E, nesse sentido, esta pergunta que Jesus faz: “Quem dizem os homens que Eu sou? E vós, quem dizeis que Eu sou?”

É um dividir das águas. É aqui que as águas se dividem.

É a minha resposta a esta pergunta.

Pe. José Tolentino Mendonça, 

Homilia da Solenidade de São Pedro e São Paulo


fonte: 

Capela do Rato