sábado, 2 de abril de 2011

ECONOMIA - Demografia e Sustentabilidade

ECONOMIA - Demografia e Sustentabilidade
Riscos e desafios de hoje


DATA: 6 de Abril de 2011

LOCAL: Fundação Calouste Gulbenkian

HORA: 9.00 h às 13.00 h

 
 
Programa

09h00 Recepção e Café
09h20 Abertura - Doutor Luís Campos e Cunha (Universidade Nova de Lisboa)
09h30 Demografia , a verdadeira questão - Doutora Cristina Sousa Gomes e Doutora Maria Luís Rocha Pinto (Universidade de Aveiro)
10h00 Impactos da Demografia na Economia: conhecer a realidade, encontrar um caminho - Doutor João Duque (Instituto Superior de Economia e Gestão)
10h30 Pausa para café
11h00 Debate - Painel de convidados
   Moderador – Dr. Luis Ferreira Lopes (SIC – Editor Economia)
   “Segurança Social” - Doutor Fernando Ribeiro Mendes (Instituto Superior de Economia e Gestão)
   “Saúde” – Doutor Pedro Pita Barros (Universidade Nova de Lisboa)
   “Empregabilidade” - Doutora Rita Campos e Cunha (Universidade Nova de Lisboa)
12h30 Perguntas e Respostas
13h00 Encerramento da conferência – Doutor Luís Campos e Cunha (Universidade Nova de Lisboa)

Participe e inscreva-se já - Valor da Inscrição: 50€ + IVA

Telef. 21 755 26 03
Fax. 21 755 26 04
E-mail: secretaria@apfn.com.pt
fonte (mail recebido da APFN):
A APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e o OJE Conferências vêm desafiá-lo a participar na conferência "ECONOMIA, Demografia e Sustentabilidade - Riscos e desafios de hoje" que vai realizar-se no dia 6 de Abril na Fundação Calouste Gulbenkian, às 09.00h, na Avenida de Berna 45-A, em Lisboa.

Há 28 anos que Portugal não efectua renovação das gerações, possuindo neste momento um défice de um milhão e 200 mil crianças e jovens. O impacto na nossa economia é grande, tornando urgente a adopção de medidas abrangentes.

Esta situação confronta hoje o País com uma nova realidade com consequências já visíveis ao nível do envelhecimento e desertificação, da sustentabilidade da segurança social, do consumo agregado da população, do mercado de emprego, no imobiliário, no desemprego de professores, encerramento de escolas e maternidades e na emergência de profundos desequilbrios sociais, com consequências imprevisveis se nada for feito para combater esta tendência.

Numa altura em que Portugal repensa o seu modelo económico e social, importa conhecer a amplitude deste problema e encontrar respostas e caminhos, para o solucionar.

Participe e venha debater este flagelo social e perceber o que pode ser feito para inverter esta tendência desde já.

Não me venhas falar de Amor

Não me venhas falar de Amor
quando ignoras e desprezas,
fingindo que não vês.

Podes até dizer que te defendes,
que foges para não sofrer
e evitas para esquecer
mas não me venhas falar de Amor.
Porque o Amor tudo supera,
tudo vence e ilumina.
E mesmo quando a maior escuridão
fechada insiste em resistir,
há sempre uma porta aberta
que um dia vais descobrir.
Então fala-me de Amor,
porque aí já vais sentir,
e então será possível
um mundo melhor construir.
O Amor tudo transforma:
O mau em bom se torna,
o triste em alegria se esvai,
o falso a verdade encontra
o cruel, derrotado, cai.
Por isso eu agora digo:
Fala-me de Amor, sim,
mas vive-o primeiro assim,
na dádiva gratuita e generosa,
na entrega genuína e sincera,
na compaixão amiga e verdadeira
de quem Ama pela vez primeira.
Manuel Filipe Santos
2011.04.02

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O último folheto


Todos os domingos de manhã, depois do Grupo de Oração na Igreja, o coordenador do grupo e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos falando do Amor de Deus sobre nós.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pai e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.
O menino se agasalhou e disse:
-'Ok, papai, estou pronto. '
E seu pai perguntou:
-'Pronto para quê?'
-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
Seu pai respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-'Mas, pai, as pessoas não vão para o trabalho até mesmo em dias de chuva?'

Seu pai respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
-'Pai, eu posso ir? !'
O pai hesitou por um momento e disse:
-'Pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado. '

Então ele saiu no meio daquela chuva..
Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos a todos que via.
Depois de caminhar por horas na chuva, estava todo molhado, mas faltava um último folheto.
Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam desertas.

Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha.
Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu.
Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta.

Finalmente, o menino se virou para ir embora, mas algo o deteve.
Mais uma vez, ele tocou a campainha e bateu na porta bem forte.
Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda e finalmente a porta se abriu bem devagar.

Uma senhora idosa apareceu com um olhar triste.

Ela perguntou :
-'O que você deseja, meu filho?'

Com um sorriso que iluminou o mundo dela, O menino disse:
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO
e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '


Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, no domingo seguinte na Igreja, o Coordenador do Grupo de Oração, após a sua pregação perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da Igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. E começou a falar.

- 'Ninguém me conhece neste Grupo, eu nunca estive aqui. Até o domingo passado eu não era cristã.
Meu marido faleceu a algum tempo e eu fiquei sozinha neste mundo.
No domingo passado, um dia frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi para o sótão da minha casa, amarrei a corda numa madeira do telhado, subi na cadeira e coloquei a corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, só e de coração estava pronta pra saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou.
Eu pensei, quem será?:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '

Eu esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa a bater forte.
E pensei:

-'Quem pode ser?
Ninguém toca a campainha da minha casa a tempos, ainda mais num dia desses.'

Afrouxei a corda do meu pescoço e fui à porta ver quem era, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.

Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante que já vi em minha vida.
O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito SALTASSE PARA A VIDA quando ele disse:

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele me entregou este folheto que eu tenho em minhas mãos.

Conforme aquele menino desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e li cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão, peguei minha corda e a cadeira.
Eu não iria precisar mais delas.
Vocês vêem - eu agora eu estou aquí!

Já que o endereço do seu Grupo de Oração estava no verso deste folheto, vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO a este menino de Deus que no momento certo livrou a minha alma. '

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos no Grupo de Oração.
O coordenador do Grupo, foi em direção a primeira fila onde o 'seu' menino estava sentado.
Tomou seu filho nos braços e chorou.

Provavelmente nenhum Grupo de Oração teve um momento tão grande como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...

Exceto um.
Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso.
Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e lhe deu um nome que é acima de todo nome.

Não deixe que esta mensagem se perca, passe-a adiante.
+++

+++
Lembre-se:
Ela pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

JESUS TE AMA!

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna".
João 3.16
fonte: mail recebido em 30 de Março de 2011
Obrigado Oliveira,
Filipe.

Esse Amigo Vale Ouro (Campanha)

Tu nasces sem pedir e morres sem querer...
Por isso, aproveita o intervalo SENDO FELIZ!!!
Tu VALES OURO!
Amigo é coisa para se guardar...

Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver o meu amigo? Ele está doente!
- Claro, mas o que tem ele?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
-E tu queres ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho insiste e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora?! Estás feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
'- EU TINHA A CERTEZA QUE TU VINHAS!'
Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.

CONSERVEM AS AMIZADES (CULTIVEM)!
PERDOEM AS DESAVENSAS QUANDO EXISTEM, SEJAM FELIZES AO LADO DELES PORQUE O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO...
fonte: mail recebido em 25 de Março de 2011
+++
Obrigado Paula,
Manuel Filipe Santos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Daniel Goleman on Compassion


Daniel Goleman (born March 7, 1946) is an author, psychologist, and science journalist. For twelve years, he wrote for The New York Times, specializing in psychology and brain sciences. He is the author of more than 10 books on psychology, education, science, and leadership.

terça-feira, 29 de março de 2011

A mulher invisível


fonte: Zimbórios

Porque gritamos?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: - Por é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma - disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao nosso lado? Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, respondeu outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: - Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para diminuir esta distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos os seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:- Quando discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Duelo de Banjos



O filme "Amargo Pesadelo" estava a ser rodado no interior dos Estados Unidos. O director fez uma paragem num posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários actores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho. Este último, autista, nunca saia do terreno da casa. A equipa parou no posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o director teve a felicidade de encaixar no filme.

Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos actores que sendo músico andava sempre acompanhado do seu instrumento de cordas aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto.

Como houve uma 'resposta musical" por parte do garoto, o director captou a importância da cena e mandou filmar. O resto pode-se ver no vídeo.

Atentem para alguns detalhes:
- O garoto é verdadeiramente um autista;
- Ele não estava nos planos do filme;
- A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando;
- A felicidade da mãe captada numa janela da casa; e
- A reacção autêntica de um autista quando o actor músico quer cumprimentá-lo.

Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto. A sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai deixando-se levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria. A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972).
fonte: Zimbórios

domingo, 20 de março de 2011

Anjo da Guarda


minha companhia,
guardai a minha alma
de noite e de dia.

Resolvi pedir a DEUS
pra que eu possa te guardar
Ser teu ANJO protetor
te velar e te cuidar
Quando eu precisei
pôs tua vida em mim
DEUS permita-me
ser teu ANJO aqui.

Eu pedi pra DEUS gravar
o teu nome em minha mão
DEUS foi muito mais além
te gravou em meu coração
Já não posso mais esquecer de ti
Tua vida DEUS
transplantou em mim.

Há um ANJO aqui
que intercede por ti
Trago um pedaço do céu
num olhar pra te dar
Há um ANJO aqui
bem pertinho de ti
Basta acreditar
SOU TEU ANJO aqui.
Sou teu Anjo
Anjos de Resgate

sábado, 19 de março de 2011

Abrir o Coração (Osho)



O coração é a entrada sem portão para a realidade. Desloca-te da cabeça para o coração.
Estamos todos suspensos pela cabeça. Este é o único problema. E só existe uma solução: desce da cabeça para o coração e todos os problemas desaparecerão. Eles são criados pela cabeça. E subitamente tudo é tão claro e tão transparente que se é surpreendido como se foi sucessivamente inventando problemas.
Os mistérios prevalecem mas os problemas desaparecem. Os mistérios abundam mas os problemas evaporam-se. E os mistérios são belos. Não são para serem resolvidos. Têm de ser vividos.
in Meditação a primeira e última liberdade
Osho
fonte A Via da Libertação

O primado da vida interior em São José

Nota: Em dia do Pai, invoquemos São José, Pai de Jesus e esposo de Maria de Nazaré. Desta forma, invoco a bênção de Deus para todos os homens que assumem esta missão da paternidade com todo o amor do mundo e se entregam incondicionalmente à missão de ser pai como a mais nobre tarefa que um homem pode realizar neste mundo... Parabéns a todos os pais.
No Dia do Pai, que se assinala a 19 de março, a Igreja Católica evoca a figura de São José. Em 1989, o Papa João Paulo II escreve a exortação “O guarda do Redentor”, sobre o esposo de Maria e pai legal de Jesus, da qual apresentamos um excerto.
«Também quanto ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré se estende o mesmo clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José. Trata-se, contudo, de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José "fez"; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «ações», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contacto com o mistério "escondido desde todos os séculos", que "estabeleceu a sua morada" sob o teto da sua casa. Isto explica, por exemplo, a razão por que Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na cristandade ocidental.
O sacrifício total, que José fez da sua existência inteira, às exigências da vinda do Messias à sua própria casa, encontra a motivação adequada na "sua insondável vida interior, da qual lhe provêm ordens e consolações singularíssimas; dela lhe decorrem também a lógica e a força, própria das almas simples e límpidas, das grandes decisões, como foi a de colocar imediatamente à disposição dos desígnios divinos a própria liberdade, a sua legítima vocação humana e a felicidade conjugal, aceitando a condição, a responsabilidade e o peso da família e renunciando, por um incomparável amor virgíneo, ao natural amor conjugal que constitui e alimenta a mesma família".
Esta submissão a Deus, que é prontidão de vontade para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, não é mais do que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da religião. (...)
Mais ainda, a aparente tensão entre a vida ativa e a vida contemplativa tem em José uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade. Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade (caritas veritatis) e as exigências do amor (necessitat caritatis), podemos dizer que José fez a experiência quer do amor da verdade, ou seja, do puro amor de contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer das exigências do amor, ou seja, do amor igualmente puro do serviço, requerido pela proteção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade.»
João Paulo II
O guarda do Redentor
in O Banquete da Palavra

Na falta... inspira-me Senhor! (Isabel Varanda)

Na falta... inspira-me Senhor!
Quando o meu olhar não conseguir ver as “pisaduras” na alma dos que me rodeiam: provoca o meu olhar, Ó Deus que tudo alcanças.
Quando a crise e o drama social não passar para mim de um tema ou uma questão: derruba-me, Senhor, do pedestal da indiferença, da hipocrisia e do intelectualismo.
Quando os outros me disserem que a noite caiu e as trevas os envolvem, e eu teimar em dizer que o sol brilha: perdoa, Senhor, a minha falta de compaixão e insensibilidade.
Quando na mesa faltar o pão e no corpo faltar a roupa e na carteira faltar um euro para comprar um balão, que o menino pede com o olhar e a mãozinha estendida: ensina-me, Senhor, a aprofundar o sentido de equidade, de justiça, de bem-comum e de “destino universal dos bens”.
Quando os rostos à minha volta se contorcerem em esgares nervosos e angustiados: inspira-me Senhor, a capacidade de olhar, de aproximar, de tocar, de acariciar e de rasgar caminhos de superação e de esperança.
Quando, enfim, o meu olhar estiver doente, os meus braços inertes, os meus sentidos embotados, a minha consciência alienada, pega em mim ao colo, Senhor, porque nada posso nesta agonia e reanima-me com o teu sopro de vida.
Isabel Varanda
in Oração da Manhã
Rádio Renascença
17 de Março de 2011

Cadeiras vazias na Assembleia da República?

O que lhe parece se por um determinado número de votos em branco correspondessem um dado número de cadeiras vazias no Parlamento? Ou, ainda, se pudesse votar através de Multibanco?

Estas são apenas algumas das ideias já recebidas para o “Movimento Milénio”, na área “Democracia”, cuja data limite para entrega de propostas termina na próxima 3.ª Feira, 22 de Março.

Participe nesta iniciativa conjunta do Millennium bcp com o jornal Expresso, bastando que acedam e se registem em http://www.movimentomilenio.com/ e a preencher o formulário de candidatura.

Acaso é esse o jejum que me agrada...

«Acaso é esse o jejum que me agrada,
no dia em que o homem se mortifica?
Curvar a cabeça como um junco,
deitar-se sobre saco e cinza?
Podeis chamar a isto jejum
e dia agradável ao SENHOR?»
Is 58, 5

Nesta Quaresma, Senhor, que jejum me pedes?

É bom e justo fixar um “ponto de esforço”,
que me vá recordando, dia-a-dia,
que o desprendimento e a mudança
são passos verdadeiros de conversão.

Mas estes pequenos gestos
têm de ser sinais de uma decisão mais funda
de um querer mais decidido,
de um desejo mais verdadeiro de perfeição.

Se assim não for, pelo possível e razoável,
mas acabo adiando a verdadeira questão:
mudar o meu coração!

É este o jejum que me pedes.
Só pode ser este:
mudar, mudar mesmo, mudar até ao fundo.
Ainda que doa... mesmo que doa.

Mudar é cumprir aquele Teu desejo sobre mim
de ser tal como me pensaste:
homem inteiro, de coração aberto á verdade,
capaz de ser feliz, já e agora,
apesar de toda a contingência do caminho.

Para que se cumpra o Teu desejo,
tenho que me libertar
do que me prende ao que não dura,
e do que me amarra à ilusão.

É esta a mudança, é este o jejum.
Ajuda-me Senhor!

Rui Corrêa d'Oliveira
in Oração da Manhã (Rádio Renascença)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sede santos (Levítico 19,1-2.11-18)

O Senhor falou a Moisés, dizendo:
“Fala a toda a comunidade
dos filhos de Israel, e dize-lhes:
Sede santos, porque eu,
o Senhor vosso Deus, sou santo.
Não furteis,
não digais mentiras,
nem vos enganeis uns aos outros.
Não jureis falso por meu nome,
profanando o nome do Senhor teu Deus.
Eu sou o Senhor.
Não explores o teu próximo
nem pratiques extorsão contra ele.
Não retenhas contigo
a diária do assalariado
até o dia seguinte.
Não amaldiçoes o surdo,
nem ponhas tropeço diante do cego,
mas temerás o teu Deus.
Eu sou o Senhor.
Não cometas injustiças
no exercício da justiça;
não favoreças o pobre
nem prestigieis o poderoso.
Julga teu próximo conforme a justiça.
Não sejas um maldizente entre o teu povo.
Não conspires, caluniando-o,
contra a vida do teu próximo.
Eu sou o Senhor.
Não tenhas no coração
ódio contra teu irmão.
Repreende o teu próximo,
para não te tornares culpado de pecado
por causa dele.
Não procures vingança,
nem guardes rancor aos teus compatriotas.
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Eu sou o Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
in Levítico 19,1-2.11-18

domingo, 13 de março de 2011

Da Amizade (Kahlil Gibran)


E um adolescente disse:
"Fala-nos da Amizade."
E ele respondeu, dizendo:

"Vosso amigo,

é a satisfação de vossas necessidades.
Ele é o campo que semeias com carinho
e ceifais com agradecimento.
É vossa mesa e vossa lareira.
Pois ides a ele com vossa fome
e o procurais em busca da paz.

Quando vosso amigo

manifesta seu pensamento,
não temeis o "não"
de vossa própria opinião,
nem prendeis o sim.
E quando ele se cala,
vosso coração continua a ouvir
o seu coração.
Porque na amizade,
todos os desejos, ideais, esperanças,
nascem e são partilhados sem palavras,
numa alegria silenciosa.

Quando vos separeis

de vosso amigo,
não vos aflijais.
Pois o que vós ameis nele
pode tornar-se mais claro
na sua ausência,
como para o alpinista
a montanha aparece mais clara,
vista da planície.

E que não haja outra finalidade

na amizade
a não ser o amadurecimento do espírito.
Pois o amor que procura outra coisa
a não ser a revelação de seu próprio mistério
não é o amor,
mas uma rede armada,
e somente o inaproveitável é nela apanhado.

E que o melhor de vós próprio

seja para o vosso amigo.
Se ele deve conhecer o refluxo de vossa maré,
que conheça também o seu fluxo.

Pois, para que serve o amigo,

se o procurais apenas para matar o tempo?
Procurai-o sempre com horas para viver.
Pois o papel do amigo
é o de encher vossa necessidade,
e não o vosso vazio.

E na doçura da amizade,

que haja risos e o partilhar dos prazeres.
Pois no orvalho de pequenas coisas,
o coração encontra sua manhã
e se sente refrescado.
Khalil Gibran
Do Livro "O Profeta"

Verdade

Aqueles que amam uma coisa
distinta da verdade
quereriam que isso que amam
fosse a verdade.
No entanto,
como não querem enganar-se,
mas ao mesmo tempo
também não querem reconhecer
que estão enganados,
odeiam a verdade
por causa daquilo que amam
em vez da verdade.
Santo Agostinho
Confissões, 10, 23

sábado, 12 de março de 2011

Jejum (Isaías 58,1-9a)

Assim fala o Senhor Deus:
“Grita forte, sem cessar,
levanta a voz como trombeta
e denuncia os crimes do meu povo
e os pecados da casa de Jacó.
Buscam-me cada dia
e desejam conhecer meus propósitos,
como gente que pratica a justiça
e não abandonou a lei de Deus.
Exigem de mim julgamentos justos
e querem estar na proximidade de Deus:
“Por que não te regozijaste,
quando jejuávamos,
e o ignoraste, quando nos humilhávamos?”
- É porque no dia do vosso jejum
tratais de negócios
e oprimis os vossos empregados.
É porque, ao mesmo tempo que jejuais,
fazeis litígios e brigas e agressões impiedosas.
Não façais jejum com esse espírito,
se quereis que vosso pedido seja ouvido no céu.
Acaso é esse jejum que aprecio,
o dia em que uma pessoa se mortifica?
Trata-se talvez de curvar a cabeça como junco,
e de deitar-se em saco e sobre cinza?
Acaso chamas a isso jejum,
dia grato ao Senhor?
Acaso o jejum que prefiro não é outro:
quebrar as cadeias injustas,
desligar as amarras do jugo,
tornar livres os que estão detidos,
enfim, romper todo tipo de sujeição?
Não é repartir o pão com o faminto,
acolher em casa os pobres e peregrinos?
Quando encontrares um nu, cobre-o,
e não desprezes a tua carne.
Então, brilhará tua luz como a aurora
e tua saúde há de recuperar-se mais depressa;
à frente caminhará tua justiça
e a glória do Senhor te seguirá.
Então invocarás o Senhor e ele te atenderá,
pedirás socorro, e ele dirá:
“Eis-me aqui”.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O emaranhado interior (Oração da Manhã - RR)

O dia a dia, na voracidade dos compromissos, das exigências e obrigações, absorve-nos de tal modo na res publica, que acabamos por atrofiar o espaço interior, por falta de uso, diria.
Desabituamo-nos de caminhar por nós adentro; de repousar nos recantos mais serenos do mundo interior e de olhar de frente as montanhas e os precipícios, as tempestades e as bonanças, que tantas vezes nos fazem quase desfalecer.
Esta é a “condição humana”: frente e verso, direito e avesso. Este é o nosso modo de ser terreno: uma árvore, cujos ramos, pequenos e grandes, jovens ou idosos, se estendem pelo tempo e pelos espaços fora e cujas raízes se desenvolvem no interior de cada um; raízes que se aprofundam por nós adentro, que se emaranham, que dão consistência interior.
De mansinho entrámos num tempo especial para os cristãos, um tempo litúrgico sempre novo, sempre tempo para além do “comum”. Quarenta dias, não são pouca coisa. Quarenta dias e quarenta noites em que as noites e os dias nos convidam, na sua sucessão ininterrupta, a viajar por dentro, a procurar mais intensamente o íntimo e ousar olhar o emaranhado interior; ousar levar-lhe um pouquinho de luz.
Isabel Varanda
in Oração da Manhã (RR) 10 de Março

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Família é um espaço essencial de realização da pessoa humana (APFN)

Lisboa, 9 de Março de 2011
Hoje, na sua tomada de posse, o Presidente da República afirmou:

"No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família. A família é um espaço essencial de realização da pessoa humana e, em tempos difíceis, constitui o último refúgio e amparo com que muitos cidadãos podem contar. A família é o elemento agregador fundamental da sociedade portuguesa e, como tal, deve existir uma política activa de família que apoie a natalidade, que proteja as crianças e garanta o seu desenvolvimento, que combata a discriminação dos idosos, que aprofunde os elos entre gerações."

A APFN não pode estar mais de acordo. É na promoção destes valores que tem actuado desde a sua criação, há cerca de 12 anos.

A APFN sabe que é urgente a adopção de políticas públicas que protejam e dignifiquem as famílias, que as tratem com equidade e justiça, que possibilitem que as famílias tenham os filhos que desejam ter, que as crianças não cresçam desacompanhadas, que os idosos não fiquem sós.

É bom saber que iremos poder contar com o Presidente da República.

Lisboa, 9 de Março de 2011
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua José Calheiros, 15
1400-229 Lisboa
Tel: 217 552 603 - 919 259 666 - 917 219 197
Fax: 217 552 604
fonte: mail da APFN