in Manifesto Visionário |
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Tenho de me acolher
e amar humildemente,
mas inteiro, sem restrições,
sombras e luzes, doçuras e cóleras,
risos e lágrimas, humilhações e orgulhos,
reivindicar todo o meu passado,
o meu passado inconfessado, inconfessável...
~Jacques Leclerc
Há mais de 35 anos gostava muito de um jogo chamado Tetris. Nos tempos mortos na Faculdade jogava-o sem limite. A aplicação tinha um pequeno bug: quando chegava a 32767, o que conseguia facilmente, passava a mostrar um resultado com valor negativo.
Era então que se aplicava aquele provérbio que diz que “o óptimo é inimigo do bom” e toda a glória de qualquer esforço adicional se esfumava e deixava de se refletir na tabela dos scores mais elevados.
Passados todos estes anos sem ter contacto com o jogo, a história voltou a repetir-se com uma aplicação de Tetris na World App. E rapidamente voltei a “andar de bicicleta”, sentindo que até terei melhorado a minha performance. Assim, logo alcancei o primeiro lugar da tabela. Não satisfeito, tentei melhorar ainda mais os meus resultados tendo verificado que podia jogar, tal como nos velhos tempos, indefinidamente. Facilmente alcancei um valor quatro vezes superior ao meu primeiro lugar mas, para meu espanto, o valor alcançado não ficou devidamente registado na tabela. De facto, quando a pontuação ultrapassa os 5 dígitos, só se conseguem visualizar os 3 primeiros, conforme se pode ver na imagem.
Bugs que existem em todas as aplicações… 🙏
Penso que pouco se falou do Dia Mundial da Bondade. Mas vi gestos de comemoração que me comoveram até às lágrimas. Atitudes cinzeladas na humildade, disponibilidade, lhaneza e amizade. Também vi quem, talvez por lapso, desse sinais de estar a celebrar um putativo e indesejável Dia Mundial da Maldade. Mas a Bondade triunfou. Espero que não apenas ontem!
Obrigado Francisco e Pe João António Pinheiro Teixeira.
Um avô disse ao neto:
“Filho, há três coisas que você deve buscar na vida: a melhor companhia, a maior riqueza e o maior conhecimento.”
O neto, curioso, perguntou: “Avô, como posso ter tudo isso se não tenho amigos, dinheiro ou educação?”
O avô sorriu e respondeu: “Se você aprender a valorizar quem te ama, terá sempre a melhor companhia. Se for grato pelo que possui, se sentirá o mais rico dos homens. E se nunca deixar de aprender com cada experiência, conquistará o maior conhecimento.”
fonte: Sobre literatura?
O ser humano, sendo filho de Deus, é dotado de capacidade infinita. Além de trazer em seu interior a capacidade infinita, está ligado ao manancial da força infinita (Deus) e, assim sendo, sua capacidade se manifesta na medida em que a exterioriza, num fluxo incessante como a água que jorra da fonte. Não se julgue fraco, caro leitor. O que o torna fraco é justamente a atitude mental de julgar-se fraco. Nenhum elemento exterior é capaz de torná-lo fraco, pois Deus vive dentro de você. Abra as janelas da mente e reconheça a presença de Deus em seu interior. E receba dEle a força infinita. Não fique a buscar ajuda aqui e acolá, pensando que pessoas e coisas do mundo exterior podem dar-lhe força. Proceder assim é desviar-se do caminho reto e enveredar por caminhos longos e tortuosos. Avance pela estrada reta, ou seja, simplesmente manifeste a força de seu Eu verdadeiro! O fraco eu fenomênico não é o seu Eu verdadeiro.
Seu Eu verdadeiro é extensão do próprio Deus. Portanto, você é um ser infinitamente forte.
~Masaharu Taniguchi
in "A Verdade da Vida,
Volume 23, página 37." 🧐 📖📚
fonte: Marcelo Magalhães
Ó Senhor, que conheces a mim
mais do que eu mesmo,
ajuda-me a conhecer-me,
conhecer-te e te glorificar.
Livra-me das tentações do orgulho,
que me afastam de ti e dos outros.
Que eu possa reconhecer
a minha fraqueza e dependência,
para que a tua força
possa manifestar-se em mim.
Dá-me a serenidade para aceitar
o que não posso mudar,
a coragem para mudar o que posso
e a sabedoria para discernir a diferença.
Que eu possa ser humilde
em meus pensamentos,
palavras e ações,
sabendo que tudo o que tenho vem de ti.
Que a minha busca
seja sempre pela verdade e pela justiça,
e que eu possa caminhar
humildemente contigo.
Amém.
fonte: Caminhos para a Felicidade
Aqui não há velhos
Só, nos chegou a tarde:
Uma tarde carregada de experiência,
experiência para dar conselhos.
Aqui não há velhos,
só nos chegou a tarde.
Velho é o mar que se agiganta.
Velho é o sol que nos aquece.
Velha é a lua que nos ilumina.
Velha é a terra que nos dá vida.
Velho é o amor que nos alenta.
Aqui não há velhos
Só nos chegou a tarde.
Somos seres cheios de saber
graduados na escola
da vida e do tempo,
que nos deu a pós-graduação.
Subimos à árvore da vida.
Colhemos dos seus frutos o melhor.
São esses frutos os nossos filhos
que cuidamos com paciência.
Paciência que se converte em amor.
Foram crianças, são adultos, serão velhos.
Chegará a manhã e chegará a tarde.
E eles também darão conselhos.
Aqui não há velhos
Só nos chegou a tarde.
Jovem: se no teu caminhar encontras
pessoas de andar pausado,
de olhares serenos e carinhosos,
com a pele enrugada e as mãos que tremem,
não os ignores, ajuda-os.
Protege-os, ampara-os.
Oferece-lhes a tua mão amiga,
o teu carinho.
Não esqueças que um dia,
também a ti, chegará a tarde...
Certa manhã acordei sozinho em casa. Acordei a chorar.
- Ó mãe, mãe...
Mas a mãe não vinha. Não havia mãe. Havia só porta fechada,
- Ó mãe, mãe...
E a casa deserta. Pelas frinchas largas da porta via a manhã lá fora.
Era uma manhã de sol quente talvez de Julho, talvez de Agosto.
Devia haver medas de palha na eira em frente.
Mas os meus olhos mal viam, estavam rasos de água e de angústia.
- Ó mãe, mãe...
E de repente, na manhã clara, começaram a cair estrelas pequeninas,
estrelas verdes, vermelhas, estrelas de oiro.
As lágrimas caíam-me pela cara.
- Ó mãe, mãe...
O nariz esmagado contra a porta, os olhos muito abertos,
vendo através das frinchas as estrelas caindo, umas atrás das outras.
- Ó mãe, mãe...
E ninguém me abriu a porta para apanhar as estrelas.
Nem mesmo tu, mãe, que a essas horas andavas a ganhar o pão
para a boca daquele que hoje te oferece estes versos.
In “Os Amantes sem Dinheiro”
via Emília Roque
Em nossa idade, depois do meio século, o amor já percorreu estradas, dobrou esquinas e optou em encruzilhadas... Já errou, já acertou, já deslizou, já se arrependeu e, inevitavelmente, o tempo se foi.
Viveu-se o amor, perdeu-se o amor, alguns pelas mãos de Deus, outros pelo enfraquecimento do viver a dois. Hoje o nosso olhar em direção ao amor continua mais lindo, pois na longa caminhada dos sentimentos, aprendemos a somar, a dividir e a multiplicar, sem chances de diminuir no conhecimento do sentimento do amor.
O amor maduro chega de mansinho e se aloja em nossa vida, sem tempo para acabar. O caminhar a dois é mais sereno, a cumplicidade existe, o carinho é mais espontâneo, não nos inibimos diante do querer, a sintonia é completa e as lembranças são depositadas no álbum das saudades, que guardamos, de um tempo que não volta mais.
Namorar na nossa idade é carregar a ternura no olhar. O brilho é mais intenso, a vontade de acertar é mais forte. A construção do caminhar a dois é a soma do querer, é o encontro de duas almas aplaudidas por dois corações que dividem a emoção de amar. As pequeninas atitudes, os gestos e os detalhes são os alimentos que sustentam este amor. Viver a dois é a alegria da companhia, do chamego dengoso, dos beijos ainda calientes, dos insinuantes olhares quando o desejo se manifesta e a promessa no olhar de que em todo amanhecer, será o mais belo bom dia entre dois seres que encontraram o amor. Amar nunca é demais.
Feliz daquele que tem um enorme coração, capaz de amar, amar, amar e acima de tudo saber ser amado... Faça o dia, a tarde, a noite do seu bem ser memorável!
D. A.
via Espaço sagrado mãos que curam (DD)