A supremacia quântica avança e o mundo observa com atenção.
Pesquisadores da University of Science and Technology of China (USTC) acabam de dar mais um salto impressionante com o computador quântico Jiuzhang.
Em um experimento recente, o Jiuzhang completou, em apenas 4 minutos, uma tarefa de amostragem que levaria cerca de 2,6 bilhões de anos para ser resolvida por um supercomputador clássico.
O feito foi obtido por meio da técnica de Gaussian Boson Sampling, um método que utiliza fótons manipulados em circuitos ópticos para realizar cálculos probabilísticos extremamente complexos e até agora inalcançáveis para a computação tradicional.
Impactos práticos?
Avanços disruptivos em criptografia (incluindo códigos hoje considerados inquebráveis)
Progresso em simulações moleculares e design de novos materiais
Otimização de processos complexos em áreas como logística, IA e bioengenharia
Embora ainda em estágios iniciais para aplicações comerciais, o Jiuzhang reforça o potencial da computação quântica como um divisor de águas nas próximas décadas.
O relógio quântico começou a rodar. A verdadeira corrida não é mais pelo hardware clássico, mas sim por controle quântico, estabilidade de qubits e engenharia óptica de precisão.
Fontes técnicas:
Zhong et al. (2020). Quantum computational advantage using photons. Science 370, 1460–1463. DOI: 10.1126/science.abe8770
University of Science and Technology of China (USTC) - Jiuzhang Project Reports.
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fonte: LinkedIn