Eu já vi...
a população toda junta no estádio nacional, para bater um recorde sobre a nossa bandeira nacional
Eu já vi...
a população toda junta num piquenique patrocinado por uma superfície alimentar para um concerto de um cantor (com todo o devido respeito pelo referido cantor )
Eu já vi a população toda junta numa mega manifestação sobre os nossos direitos constitucionais...
Mas vejo muito pouco quando se trata de proteger quem nos defende...
Proponho o seguinte:
SÁBADO DIA 31 DE AGOSTO vamos todos a corporação de BOMBEIROS na nossa área de residência e todos deixamos 1 euro.
Para que eles comprem carros-tanque, mangueiras, material de protecção ou de comunicação ou o que quer que faça falta.
Vamos ajudar nós aqueles que têm como um dos lemas a seguinte frase:
NÃO SABEMOS SE VOLTAMOS... MAS VAMOS SEMPRE!
fonte: facebook event
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
sábado, 21 de agosto de 2010
A soldado desconhecida
Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, um jovem daqueles que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatário de juventude. Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas." Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos. Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das Josefas que são o sal da nossa terra?
see also DN - 10 de Agosto
and Escritos do Douro
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É muito bom saber que há pessoas tão boas no mundo
and Escritos do Douro
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É muito bom saber que há pessoas tão boas no mundo
apesar de muitas vezes serem desconhecidas.
É pena que nos deixem desta forma cruel.
Mas é bom acreditar que deixam marca
e que são exemplo e referência para muitos.
Cabe-nos a nós, que por cá ficamos, não esquecermos «as “Josefas” que são o sal da nossa Terra».
Obrigado António, pelo mail que me enviaste.
Obrigado Josefa, pelo exemplo que nos deste.
Filipe.
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