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sexta-feira, 4 de abril de 2025

sobre os sacramentos para divorciados

 

No site do Dicastério, a resposta a uma série de perguntas propostas pelo cardeal arcebispo emérito de Praga Dominik Duka: no caso de novas uniões, todos os sacerdotes são chamados a propor um caminho de discernimento que mostre "o rosto materno da Igreja


A exortação apostólica Amoris laetitia, do Papa Francisco, abre a possibilidade de acesso aos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia quando, em um caso particular, "existem limitações que atenuam a responsabilidade e a culpa". Essa é uma das respostas publicadas no site do Dicastério para a Doutrina da Fé, a uma "série de perguntas" sobre "a administração da Eucaristia aos divorciados que vivem em uma nova união". As perguntas foram apresentadas ao Dicastério em 13 de julho passado pelo cardeal Dominik Duka, arcebispo emérito de Praga, em nome da Conferência Episcopal Tcheca.

Deve-se considerar, diz o texto do Dicastério, que esse é um processo de acompanhamento que "não termina necessariamente com os sacramentos, mas pode ser direcionado para outras formas de integração na vida da Igreja: uma maior presença na comunidade, participação em grupos de oração ou de reflexão ou envolvimento em vários serviços eclesiais".

Estamos, portanto, diante do acompanhamento pastoral como um exercício da "via caritatis", que nada mais é do que um convite para seguir o caminho "de Jesus: da misericórdia e da integração". Em 5 de setembro de 2016, os bispos da Região Pastoral de Buenos Aires haviam preparado para seus sacerdotes um texto explicativo da exortação apostólica intitulada Critérios básicos para a aplicação do capítulo VIII da Amoris laetitia, no qual enfatizavam que "não é apropriado falar de 'licenças' para o acesso aos sacramentos, mas de um processo de discernimento acompanhado por um pastor. Trata-se de um discernimento 'pessoal e pastoral' (AL 300)".

Deve-se considerar que, como lembra o Papa Francisco em sua carta ao Delegado da Região Pastoral de Buenos Aires, Amoris laetitia foi o resultado "do trabalho e da oração de toda a Igreja, com a mediação de dois Sínodos e do Papa". Esse documento se baseia no "magistério dos Pontífices anteriores, que já reconheciam a possibilidade de os divorciados em novas uniões terem acesso à Eucaristia", desde que assumam "o compromisso de viver em plena continência, ou seja, de se abster dos atos próprios dos cônjuges", como foi proposto por João Paulo II. Ou que "se comprometam a viver seu relacionamento... como amigos", como proposto por Bento XVI. O Papa Francisco mantém "a proposta de continência plena para os divorciados e recasados em uma nova união, mas admite que pode haver dificuldades em praticá-la e, portanto, permite em certos casos, após um discernimento adequado, a administração do sacramento da Reconciliação mesmo quando não se pode ser fiel à continência proposta pela Igreja".

Por outro lado, o Dicastério enfatiza que a exortação apostólica Amoris laetitia é um "documento do magistério pontifício ordinário, ao qual todos são chamados a oferecer o obséquio da inteligência e da vontade". Ela afirma que os presbíteros têm a tarefa de "acompanhar os interessados no caminho do discernimento de acordo com o ensinamento da Igreja e as orientações do Bispo". Nesse sentido, é possível, aliás, "é desejável que o Ordinário de uma diocese estabeleça certos critérios que, de acordo com o ensinamento da Igreja, possam ajudar os sacerdotes no acompanhamento e discernimento de pessoas divorciadas que vivem em uma nova união". O cardeal Duka, em sua série de perguntas, referiu-se ao texto dos bispos da Região Pastoral de Buenos Aires e perguntou se a resposta do Papa Francisco à pergunta da seção pastoral da mesma arquidiocese de Buenos Aires poderia ser considerada uma afirmação do Magistério ordinário da Igreja. O Dicastério, sem dúvida, afirma que, como indicado no rescrito que acompanha os dois documentos na Acta Apostolicae Sedis, eles são publicados "velut Magisterium authenticum", ou seja, como Magistério autêntico.

Quando questionado pelo cardeal Duka sobre quem deveria ser o avaliador da situação dos casais em questão, o Dicastério enfatiza que se trata de iniciar um itinerário de acompanhamento pastoral para o discernimento de cada pessoa individualmente. Nesse sentido, Amoris laetitia enfatiza que "todos os sacerdotes têm a responsabilidade de acompanhar as pessoas envolvidas no caminho do discernimento". É o sacerdote, diz o documento, que "acolhe a pessoa, ouve-a atentamente e lhe mostra o rosto materno da Igreja, acolhendo sua reta intenção e seu bom propósito de colocar toda a sua vida à luz do Evangelho e de praticar a caridade". Mas é cada pessoa, "individualmente, que é chamada a se colocar diante de Deus e a expor a Ele sua consciência, com suas possibilidades e limitações". Essa consciência, acompanhada por um sacerdote e iluminada pelas orientações da Igreja, "é chamada a se formar para avaliar e fazer um julgamento suficiente para discernir a possibilidade de acesso aos sacramentos".

Ao ser questionado se é apropriado que tais casos sejam tratados pelo Tribunal eclesiástico competente, o Dicastério aponta que, em situações em que uma declaração de nulidade pode ser estabelecida, o recurso ao Tribunal eclesiástico fará parte do processo de discernimento. O problema, observa-se, "surge nas situações mais complexas em que não é possível obter uma declaração de nulidade". Nesses casos, "um processo de discernimento que estimule ou renove um encontro pessoal com Jesus Cristo também nos sacramentos" também pode ser possível. Como esse é um processo de discernimento individual, os divorciados recasados devem se fazer algumas perguntas para verificar suas responsabilidades e se perguntar como se comportaram com "seus filhos quando a união conjugal entrou em crise; se houve tentativas de reconciliação; qual é a situação do parceiro abandonado; quais são as consequências do novo relacionamento para o restante da família e para a comunidade de fiéis".

fonte: Vatican News

domingo, 30 de março de 2025

Mais tempo para Amar

 


Num tempo em que precisamos menos de memorizar, em que tanta ajuda podemos ter para melhor pensar, será que finalmente vamos ter tempo para Amar?


sábado, 29 de março de 2025

A Tua Cruz

 


É tão pesada a Cruz,

a Tua Cruz, Senhor,

que não sei como conseguiste erguê-la

nem como conseguiste erguer-Te

depois de, por três vezes,

ela Te ter feito cair.


Como foi possível, Senhor,

depois já de tanto sangue derramado?

Como foi possível, Senhor,

depois já de tantas atrocidades?

Como foi possível, Senhor,

depois da agonia, da flagelação, 

da coroação de espinhos?


Não concebo, mas percebo.

Tu conseguiste arcar com o peso do madeiro,

porque mais pesado que a Cruz 

era o peso do amor,

o peso do Teu infinito amor.


Não concebo, mas percebo:

o Teu amor emagreceu a Cruz,

o Teu amor encolheu a Cruz.


Quem olha para Ti, Senhor,

dá a impressão de que a Tua Cruz era leve.

Nada nem ninguém Te fez recuar.


Deixa-me, Senhor, pegar na Tua Cruz.

Ela está ao meu lado,

à minha beira.


A Tua Cruz continua pesada,

bem pesada,

em tantos lares, hospitais, ruas.


A Tua Cruz, Senhor,

tem hoje o nome de miséria,

injustiça, falsidade,

superficialidade e comodismo.


Deste-nos tanto,

dás-nos tudo.

E nós, tantas vezes,

recuamos e recusamos

dar-Te um tempo, uma hora, um dia.


Acorda-nos, Senhor,

desperta-nos da sonolência em que caímos.

Faz-nos olhar para Ti,

para a Tua Cruz, Senhor!


~Pe João António Pinheiro Teixeira






sexta-feira, 14 de março de 2025

A Revolução

 

José Saramago

Esta revolução referida por Saramago (Diário de Notícias 2009), foi iniciada há 2000 anos por um homem novo chamado Jesus. Infelizmente os seus verdadeiros seguidores ainda não foram em número suficiente para que essa transformação acontecesse.


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Olá Amorzinho

 

Imagem da estrela 

WHL0137-LS ("Earendel"), 

realizada pelo telescópio Hubble.


É a estrela mais distante já conhecida.
A luz da estrela foi emitida 900 milhões de anos
após o Big Bang e levou 12,9 bilhões de anos
para chegar à Terra.
Devido à sua grande massa,
a estrela provavelmente explodiu
como uma supernova há muito tempo.
fonte: Wikipédia

Olá Amorzinho, alguma vez te disse
que te amava daqui até à Lua? 
É mentira. 

Amo-te daqui até à estrela Earendel! 😘🌷



Deus Amava

 

Eis as “duas maravilhas do Senhor”

O Papa iniciou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta. Francisco desenvolveu sua homilia partindo do Salmo 103, um canto de louvor a Deus por suas maravilhas.

“O Pai trabalha para fazer esta maravilha da criação e para fazer com o Filho esta maravilha da recriação. O Pontífice recordou que uma vez uma criança lhe perguntou o que Deus fazia antes de criar o mundo. E a sua resposta foi: “Ele Amava”. (ver vídeo - via Isabel Sales Henriques)

Não se refugiar na rigidez dos mandamentos

Por que então Deus criou o mundo? “Simplesmente para compartilhar a sua plenitude – afirmou o Papa – para ter alguém a quem dar e com o qual compartilhar a sua plenitude”. E na re-criação, Deus envia o seu Filho para “re-organizar”: faz “do feio, bonito; do erro, verdade; do mau, bom”.

“Quando Jesus diz: ‘O Pai sempre atua; também eu atuo sempre’, os doutores da lei se escandalizaram e querem matá-lo por isso. Por quê? Porque não sabiam receber as coisas de Deus como um dom! Somente como justiça: ‘Estes são os mandamentos. Mas são poucos, vamos fazer mais. E ao invés de abrir o coração ao dom, se esconderam, procuraram refúgio na rigidez dos mandamentos, que eles tinham multiplicado por 500 vezes ou mais … Não sabiam receber o dom. E o dom somente se recebe com a liberdade. E esses rígidos tinham medo da liberdade que Deus nos dá; tinham medo do amor”.

O cristão é escravo do amor, não do dever

Por isso querem matar Jesus depois que diz isso, observou Francisco. Porque Ele disse que o Pai fez esta maravilha como dom. Receber o dom do Pai!”:

“E por isso hoje louvamos o Pai: ‘És grande Senhor! Nós te queremos bem porque me destes este dom. Salvou-me, me criou’. E esta é a oração de louvor, a oração de alegria, a oração que nos dá a alegria da vida cristã. E não aquela oração fechada, triste, da pessoa que não sabe receber um dom porque tem medo da liberdade que um dom sempre traz consigo. Somente sabe fazer o dever, mas o dever fechado. Escravos do dever, mas não do amor. Quando você se torna escravo do amor, está livre! Esta é uma bela escravidão! Mas eles não entediam isso”.

Receber o dom da redenção

Eis as “duas maravilhas do Senhor”: a maravilha da criação e a maravilha da redenção, da re-criação. O Papa então se questionou: Como recebe essas maravilhas?”:

“Como eu recebo isto que Deus me deu – a criação – como um dom? E se o recebo como um dom, amo a criação, protejo a Criação? Porque foi um dom! Como recebo a redenção, o perdão que Deus me deu, o fazer-me filho com o seu Filho, com amor, com ternura, com liberdade ou me escondo na rigidez dos mandamentos fechados, que sempre sempre são mais seguros – entre aspas – mas não dão alegria, porque não o faz livre. Cada um de nós pode perguntar-se como vive essas duas maravilhas, a maravilha da criação e ainda mais a maravilha da re-criação. E que o senhor nos faça entender esta grande coisa e nos faça entender aquilo que Ele fazia antes de criar o mundo: amava! Nos faça entende o seu amor por nós e nós podemos dizer – como dissemos hoje – ‘És tão grande Senhor! Obrigado, obrigado!’. Vamos adiante assim”.

(Rádio Vaticano)

fonte: Aleteia



Foste feita Mulher

 
Ninguém Te Ama Como Eu


domingo, 23 de fevereiro de 2025

Porque não quero

 


— Infelizmente não vou poder ir.

— Porquê?

— Porque não quero.


Vamos normalizar isto. 

Vamos normalizar o “não quero”, o “não estou para aí virado”, o “não me apetece”. 


Não vamos ficar magoados, revoltados, só porque aquela pessoa, que amamos e que queremos ter sempre connosco, não quer, naquele momento, estar junto a nós. 

Ou porque não quer falar connosco ao telefone. 


O telefonema é invasivo, é impositivo. 


Quem telefona está a dizer: agora, neste instante, quero falar contigo. 

Está a impor o seu timing, o seu tempo. Não atender não é prova de nada, apenas de que não quero falar nesse momento que a outra pessoa definiu. Não é por isso que amo menos, que quero menos, que preciso menos. Apenas preciso de espaço para mim, apenas quero fazer outras coisas, estar noutros lugares. Está tudo bem assim. Porque não haveria de estar? 


Empatia é isso: perceber que o outro não é Eu. 


Não tem de querer o que quero quando eu quero; o outro quer o que quer quando quer, é essa a sua magia também. 


Vamos normalizar. 


Não vamos impor companhias, decisões, escolhas. 

Não vamos obrigar o outro a mentir, a enganar, a esconder o que sente, o que quer, só para não ser malvisto, mal-encarado, mal interpretado. 


O amor é liberdade, jamais prisão. 

O amor é alegria, jamais constrangimento. 


Vamos normalizar isto. 


Vamos normalizar o que é normal, o que é humano. 

Somos todos diferentes, em momentos diferentes, em estádios diferentes das nossas vidas. 


Entender isso é amor. 

Amemo-nos assim. 


~Pedro Chagas Freitas


A RARIDADE DAS COISAS BANAIS

Disponível em todos os hipermercados e livrarias




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Seja Gentil

 


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir. Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo. É elegante a gentileza. Atitudes gentis, são sempre bem-vindas. Educação enferruja por falta de uso. Então, faça sua parte!

~Martha Medeiros


❤️‍🩹


fonte: Amor Incondicional


sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

deveria ser um lar…

 


Para muitos o amor é um passatempo, quando no fundo devia ser um “lar”. Quando alguém te abre o coração, trata esse lugar com cuidado e entra apenas se a tua intenção for ficar. Se entrares, fica ali de verdade, não por metades mas num todo, de corpo e alma. Se um dia precisares partir que seja com respeito, sem deixares destroços pelo caminho. Esse cuidar pode ser eterno, não tens de partir se o souberes cuidar. Enquanto estiveres, vive nele com sinceridade porque amar é um privilégio e encontrar alguém que te faz sentir em casa é uma grande graça de Deus. Lembra-te sempre que amar é estar inteiro, em todo o momento, nesse lugar… no coração. Um dia muito feliz para todos sempre com Deus no coração 🙏❤️🍀


~Pe Ricardo Esteves




quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Sejam propagadores de amor

 

Em 2025

sejam jardineiros da emoção, 

encantadores de crianças, 

contempladores do belo 

e propagadores de amor.

~Augusto Cury


quarta-feira, 25 de dezembro de 2024