Mostrar mensagens com a etiqueta Infância. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Infância. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Não morreu mas...


Não morreu, 
mas enfrenta problemas 
no relacionamento com os pais!
Não consegue dizer “eu te amo” 
olhando nos olhos,
E essa frieza dói tanto 
que respinga na relação com seus filhos!
Não morreu,
mas precisa curar sua infância na terapia
E sente que seria mais amoroso se tivesse recebido amor em vez de tapas
Não morreu,
mas se tornou uma pessoa violenta e explosiva com seu companheiro e filhos.
Não morreu,
mas acha natural a violência e enxerga nela uma forma de educar.
Não morreu,
Mas até hoje não sabe o que fazer com sentimentos como a raiva ou a tristeza.
Não morreu,
Mas é inseguro, não acredita em si mesmo e não consegue se aceitar do jeito que é.
Toda criança merece uma infância que não precise ser curada mais tarde.
Não basta não morrer.
Ninguém veio ao mundo 
só para ser um sobrevivente.
Uma criança que apanha 
não deixa de amar aos pais, 
deixa de amar a si mesma."
#EducaçãoBiocêntrica
#BiodanzaNasEscolas
fonte: mural Winnicott via Fernanda Pinto


quarta-feira, 1 de julho de 2020

Crime de Infância

Ribeira dos Ossos ( Barcarena ) - Google Street View
Na minha caminhada de hoje, 
parei por uns instantes 
junto à Ribeira dos Ossos,
perto da casa onde vivi cerca de 15 anos.

Nunca ali me tinha sentado.
Centenas de flores lilás a meus pés,
dezenas de borboletas em grupos e aos pares,
pequenas aves chilreando,
a vida na sua plenitude.

Não levava a máquina mas vou guardar
aquela foto mental...
https://unsplash.com/photos/UVA8zLSUrrU
Mas uma outra foto de infância 
me veio à mente:
na primária, apanhando uma borboleta pelas asas.
Recordo a sua fragilidade...
As suas finas asas quase se desfazendo nos meus dedos.
Era a curiosidade própria de uma criança;
conhecer aquele ser maravilhoso e frágil
que se abeirava das flores...

Hoje, como adulto, contento-me com o seu encanto.
Aprendi a respeitar e amo aquelas criaturas.
Hoje respeito a sua Liberdade.

É assim a Humanidade;
Com o Respeito para aprender e o Amor por Viver.

Mano
Barcarena, 1 de Julho de 2020