Queridos irmãs e irmãos, no final da celebração do mistério do Natal, temos a Festa da Epifania. O nascimento de Jesus, o Deus connosco, tem de resplandecer e cada um de nós é testemunha, cada um de nós que está aqui é um implicado nesse nascimento, e é chamado a transportar essa boa nova, essa alegria, essa possibilidade de encontro a todas as mulheres e a todos os homens. Nós não vivemos o mistério em função de nós próprios, da nossa auto referencialidade, da nossa auto preservação, mas nós vivemos este mistério em Deus que é amor, que tem um coração onde todos cabem. E por isso, na nossa maneira de olhar, na nossa maneira de estar, nas escolhas que fazemos, na construção do mundo que efectivamos, temos de ter isso em conta – a universalidade. Porque este Menino que nasceu ensina-nos a nascer.
Nós, dentro de dias, começamos a arrumar os presépios dentro dos sacos, dentro das caixas, mas é importante que não arrumemos o espírito do presépio porque Jesus já nasceu há dois mil anos. Quem precisa de nascer hoje somos nós. Somos nós.
Neste dia 6 de janeiro, celebramos o Dia de Reis e a Epifania do Senhor!
Guiados por uma estrela, Gaspar, Melchior e Baltasar cruzaram o Oriente para irem ao encontro do Menino Jesus, levando ouro, incenso e mirra, que simbolizam, respectivamente, a realeza, a divindade e a humanidade. A visita dos Magos, representando todas as nações, reforça que a salvação é para todos que acolhem a Boa Nova. Viva os Santos Reis!
Epifania é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência de algo. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa". fonte: Wikipedia
Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, e perguntaram: «Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para prestar-lhe homenagem.» Ao saber disso, o rei Herodes ficou alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Herodes reuniu todos os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei, e lhes perguntou onde o Messias deveria nascer. Eles responderam: «Em Belém, na Judéia, porque assim está escrito por meio do profeta: E você, Belém, terra de Judá, não é de modo algum a menor entre as principais cidades de Judá, porque de você sairá um Chefe, que vai apascentar Israel, meu povo. » Então Herodes chamou secretamente os magos, e investigou junto a eles sobre o tempo exato em que a estrela havia aparecido. Depois, mandou-os a Belém, dizendo: «Vão, e procurem obter informações exatas sobre o menino. E me avisem quando o encontrarem, para que também eu vá prestar-lhe homenagem.» Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos ficaram radiantes de alegria. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e lhe prestaram homenagem. Depois, abriram seus cofres, e ofereceram presentes ao menino: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, partiram para a região deles, seguindo por outro caminho. In http://www.youtube.com/watch?v=ylLApEQWx5Q
quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010 Por mais estranho e misterioso que pareça «Na festa da Epifania, ouvimos o relato fantástico da visita dos Magos, vindos do Oriente, guiados por uma estrela até à Gruta de Belém. Sabiamente, a Igreja propõe-nos neste dia um trecho de São Paulo na sua Carta aos Efésios que nos centra no essencial da mensagem evangélica: Cristo veio ao Mundo para salvar todos os homens. Ninguém fica de fora deste Amor salvador: judeus ou não judeus, Ateus e agnósticos, a todos Deus propõe Cristo Como o Caminho, a Verdade e a Vida. Mas, afinal o que é que esta verdade teológica tem a ver com a minha vida? É que se Ele veio para todos é porque Ele a todos quer fazer chegar esta notícia, ou seja, Deus quer-Se encontrar com cada homem, seja qual for o seu credo ou condição. E por mais estranho e misterioso que me pareça: o seu método é o homem. O mesmo é dizer, o seu caminho, o seu instrumento, sou eu… Eu, tal como sou: frágil na fé, fraco na esperança e avaro na caridade. Eu, hesitante no caminho e distraído pelo efémero. Eu, obviamente pecador… mas certo de que Ele pode o que eu não posso. O desafio parece então claro: viver manifestando Cristo na minha vida. Viver sem ocultar as razões porque abraço o que tenho que fazer. Se «Cristo é tudo em todos» e «Deus é tudo em tudo», então nada há que me aconteça que não tenha um sentido e um significado para a minha vida e para o meu destino. Vigilante e atento, para não cair na tentação de atrair sobre mim as atenções, pois mais não devo ser que reflexo fugaz de um brilho maior.»