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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Namorar depois dos 50

 


Em nossa idade, depois do meio século, o amor já percorreu estradas, dobrou esquinas e optou em encruzilhadas... Já errou, já acertou, já deslizou, já se arrependeu e, inevitavelmente, o tempo se foi.

 

Viveu-se o amor, perdeu-se o amor, alguns pelas mãos de Deus, outros pelo enfraquecimento do viver a dois. Hoje o nosso olhar em direção ao amor continua mais lindo, pois na longa caminhada dos sentimentos, aprendemos a somar, a dividir e a multiplicar, sem chances de diminuir no conhecimento do sentimento do amor.


O amor maduro chega de mansinho e se aloja em nossa vida, sem tempo para acabar. O caminhar a dois é mais sereno, a cumplicidade existe, o carinho é mais espontâneo, não nos inibimos diante do querer, a sintonia é completa e as lembranças são depositadas no álbum das saudades, que guardamos, de um tempo que não volta mais.


Namorar na nossa idade é carregar a ternura no olhar. O brilho é mais intenso, a vontade de acertar é mais forte. A construção do caminhar a dois é a soma do querer, é o encontro de duas almas aplaudidas por dois corações que dividem a emoção de amar. As pequeninas atitudes, os gestos e os detalhes são os alimentos que sustentam este amor. Viver a dois é a alegria da companhia, do chamego dengoso, dos beijos ainda calientes, dos insinuantes olhares quando o desejo se manifesta e a promessa no olhar de que em todo amanhecer, será o mais belo bom dia entre dois seres que encontraram o amor. Amar nunca é demais. 


Feliz daquele que tem um enorme coração, capaz de amar, amar, amar e acima de tudo saber ser amado... Faça o dia, a tarde, a noite do seu bem ser memorável!


D. A. 

via Espaço sagrado mãos que curam (DD)





quinta-feira, 16 de junho de 2022

a thought on God with my response...

💖💚💙

Em resposta ao testemunho de Simone de Beuavoir, quero registar que a Fé em Deus faz toda a diferença. Fé não é uma prova, é uma crença; crença no Amor Universal de Deus, num Deus Pai, num Deus Mãe e que a todos ama de forma incondicional, independentemente das nossas crenças, dos nossos gestos, dos nossos erros, das nossas limitações. Esta Fé não é um garante de uma solução para o sofrimento, não é uma muleta, não é uma tábua de salvação para todos os problemas mas é, antes, uma Luz, um caminho que percorro nesta Vida, procurando remover todos os obstáculos a esse Amor Divino que me criou, do qual sou filho e ao qual quero retornar em cada instante, que quero servir e que quero partilhar com cada ser vivente na face da Terra.

Hoje tive uma notícia triste, da partida da mãe da Clara. Mãe da Clara, do Zé e da Dora que me ligou. Para além de acreditar em Deus, acredito que somos mais do que este corpo. Porque pouco ou nada sei, gosto de ter um modelo o mais aberto possível em relação ao que ocorre depois da morte, mas não posso deixar de aqui expressar a minha gratidão ao que a Dona Aldora sempre representou para mim; educação, humildade, inteligência brilhante, um sorriso aberto, acolhimento exemplar, excelentes refeições em família, a vivência de um autêntico amor familiar. São essas as recordações que tenho, já com quase 40 anos... Por todas essa lindas recordações, aqui deixo o meu,
Muito Obrigado.
Manuel Filipe.
🙏