quarta-feira, 18 de junho de 2025
terça-feira, 13 de maio de 2025
Ó Fátima Adeus!
MÃE: O INFINITO EM TRÊS LETRAS
"Mãe! São três letras apenas
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais...
E nelas cabe o Infinito
E palavra tão pequena
- confessam mesmo os ateus -
É do tamanho do Céu!
E apenas menor que Deus..." (Mario Quintana, Mãe).
No Dia das Mães, somos convidados a refletir sobre a importância dessa figura em nossas vidas, inspirados pelo poema "Mãe", de Mario Quintana. Através de suas palavras, somos lembrados de que, em apenas três letras, cabe o infinito amor e a imensidão do universo.
Mães são seres que transcendem a compreensão humana, pois carregam em si a capacidade de amar incondicionalmente, de se doar sem limites e de serem a força motriz que nos impulsiona a seguir em frente. Mesmo os que não acreditam em divindades reconhecem a grandiosidade do amor materno, tão vasto quanto o céu e apenas menor que Deus.
Neste dia especial, é importante refletir sobre o papel das mães em nossas vidas e agradecer por tudo o que elas fazem por nós. Elas são nossas primeiras professoras, nossas confidentes e nossas protetoras. São elas que nos ensinam a enfrentar os desafios da vida com coragem e determinação, e que nos mostram o verdadeiro significado do amor.
As mães são a personificação do amor e da dedicação, e é por isso que devemos honrá-las e celebrá-las não apenas neste dia, mas em todos os momentos de nossas vidas. Afinal, o amor de uma mãe é um presente que nos acompanha desde o nosso primeiro suspiro e que nos guia ao longo de toda a nossa existência.
Então, neste Dia das Mães, vamos nos inspirar no poema de Mario Quintana e expressar nossa gratidão e amor por essas mulheres incríveis que nos deram a vida e nos ensinaram a viver. Vamos celebrar o infinito que cabe em apenas três letras: Mãe.
Mauro Nascimento (@maurolnascimento)
Arte: Laerte (@laertegenial).
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#Katholikos #Mãe #diasdasmães #infinito #trêsletras
fonte: Katholikos
Ó Fátima Adeus!
Um Adeus que é um Até Já!
Um Adeus que é um Anda Comigo!
Um Adeus que é um Quero-Te comigo!
Ó Fátima Adeus!
Lenços brancos para Ti!
As minhas lágrimas de emoção!
Ó Fátima Adeus!
Fica sempre comigo!♥️
Marisa Sousa
Imagem: WEB
fonte: Guarda de mim
quinta-feira, 24 de abril de 2025
Sobre as fronteiras
As fronteiras da sensibilidade,
para um ser pequeno, são a sua pele,
os limites físicos do seu corpo.
Para um Ser Maior,
estendem-se para além do Universo visível.
Quarteira, 24 de abril de 2025
sábado, 19 de abril de 2025
Sábado Santo
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imagem (UP via Pe Nuno Westwood) |
O corpo do Mestre perfumado dorme
Está lá nas profundezas do coração da terra. Dorme o sono dos mortos. Aquela que é a última etapa da visibilidade terrena. A maior e incontornável certeza da existência física. É o sair da carne e dos ossos para ser pó.
Neste dia de dormição a estepe é branca maiormente. Esta é negra não tem sulcos paralelos do arado, mas está cheia de crateras, montes altos e montículos de uma terra permanentemente revolta. As plantas que nesse frequente revolver resistem expõem as raízes que o sol secou. Por isso, os ramos e folhas revirados entram também na profundidade da terra, fazem uma plantação virada do avesso que aduba a promessa de novos rebentos e frutos.
A utilidade deste dia reside em mim e em ti. Se me liberto vivo. Se me oprimo morro. Tantas vezes, fico com a impressão que vivemos num grande e vasto sepulcro, rodeado de muitas pessoas enterradas de corpo e alma. É o meu mundo e o teu quando que está submerso na negritude da escuridão, fria e desconfortável.
A verdadeira prisão não está fora de nós, mas no interior de cada um de nós. E pode ser possível que não saibamos viver sem ela. Se confirmamos tal constatação já estaremos verdadeiramente mortos e não nos apercebemos dessa morte.
Na tradição cristã este dia é conhecido como o dia do silêncio. O dia do luto dos que seguem o Mestre. As mulheres foram sábias no respeito por este dia. Sábias a se remeterem ao cuidado do corpo do Mestre, porque o untaram com lágrimas, nardo sagrado e perfumes. Os homens andavam fugidos com o medo todo às costas.
Nós hoje olhamos o Mestre e tentamos também conduzir o nosso arado sobre os ossos do Mestre morto, para que o arado não encrave, mas se revigore no óleo da esperança e volte o sonho do mundo novo. A Páscoa cristã é atualização da luta por um mundo novo.
O silêncio deste dia anima-nos no vigor de uma vida nova, onde não há caminhos, mas caminhantes em todos trilhos do coração.
É a escuta do silêncio que nos livra do medo.
O Mestre dorme, as mulheres correm ao túmulo guiadas pelo silêncio. Não têm medo. Não temem as normas. Não se retraem porque as viam numa condição inferior. São a forma motora mais fiel à revolução e à transformação do mundo novo que por hora renasce do fundo da terra.
Até podíamos definir este dia como o da libertação dos medos.
Os amigos do Mestre de verdade perceberam neste Sábado santo que deixou de existir o monstro do medo. Eis a paciência militante, pensada e consciente. E tal como diz William Blake: «A amizade verdadeira é a oposição». E com tantos a procurarem fidelidades caninas. Submissões acéfalas. Obediências cegas. E mais outras desqualificações que nalguns meios se assumem como virtudes para enfartar quem gosta de comandar povo como manada.
Esta é uma pérfida ilusão se no fim ficas só na podridão do túmulo que construíste com as tuas mãos e agora não consegues revirar a pedra que hermeticamente te fechou.
Tanto vazio confrangedor que nos rodeia, mata o silêncio deste dia e perturba o descanso do Mestre. Mas também o nosso se quisermos ser sérios e disponíveis ao que nos reconstrói por dentro. JLR
fonte: Pe José Luís Rodrigues
sexta-feira, 18 de abril de 2025
terça-feira, 15 de abril de 2025
Judas, onde estás?
Diante de Judas, o nosso primeiro impulso é apontar o dedo. Mas, se formos honestos, talvez o desconforto que ele nos provoca seja, na verdade, o reflexo das nossas próprias quedas. Judas é o espelho das nossas infidelidades, das promessas que não cumprimos, das alianças que rompemos em silêncio.
A traição… palavra dura. Não nasce do desconhecido. Não vem de longe. Ela acontece onde há vínculo, onde existe confiança e presença partilhada. Trair é quebrar o invisível que une duas pessoas. E por isso dói tanto: porque vem de quem está próximo, de quem se ama.
Judas não era um rosto estranho. Sentava-se à mesa. Partilhava o pão. Caminhava lado a lado. Era um dos do grupo. E, ainda assim, foi ele quem entregou. Porque a traição não tem rosto. Tem silêncio. Tem disfarce. Tem coração dividido.
Talvez cada um de nós carregue um pequeno Judas dentro de si. Quando escolhemos o interesse em vez da lealdade. Quando ficamos calados onde deveríamos ter falado. Quando trocamos afetos por moedas de conveniência. E fazemos isso sorrindo, com aparência de normalidade.
A Ceia continua. Jesus, sereno mas ferido, anuncia: “Um de vós há-de entregar-me.” E todos se entreolham, desconcertados. Porque o traidor pode ser qualquer um. Posso ser eu. Podes ser tu.
Judas, onde estás?
Talvez, um pouco... em cada um de nós.
domingo, 13 de abril de 2025
Uma jornada de Humildade e Libertação
Domingo de Ramos: Uma Jornada de Humildade e Libertação
O Domingo de Ramos, celebrado por cristãos em todo o mundo, comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um momento imerso em uma celebração paradoxal, marcada pelo sacrifício iminente. Embora ele montasse um modesto jumento, e não uma carruagem de conquistas, multidões agitavam ramos de palmeira, gritando "Hosana", saudando-o como rei. Começando hoje a Semana Santa, este dia apresenta profundas lições de humildade e emancipação que combinam espiritualidade indiana, teologia cristã e ideias contemporâneas que ressoam em todas as religiões. Na tradição cristã, o Domingo de Ramos (Marcos 11:1-10) captura a decisão consciente de Jesus em direção à humildade. Ao contrário dos líderes mundanos, Jesus chega a Jerusalém montado em um jumento, representando, portanto, a paz em vez da força. Isso reflete a percepção espiritual indiana, especialmente a lição do Bhagavad Gita (cap. 3:27), em que Krishna exorta Arjuna a se comportar sem ego. Krishna aconselha a humildade como independência das distorções do eu. A chegada de Jesus nos obriga a refletir: em uma sociedade preocupada com status, seja o poder nas mídias sociais ou as hierarquias corporativas, podemos escolher a simplicidade em vez do orgulho? No hinduísmo, as folhas de palmeira, particularmente da palmeira-do-coco, são reverenciadas como emblemas da vida e da fertilidade. Sua extensão em forma de leque reflete a abundância da criação, vista em rituais por toda a Índia. Durante festivais como Pongal, em Tamil Nadu, ou Onam, em Kerala, as folhas de palmeira adornam casas e templos, sinalizando começos auspiciosos e gratidão pela generosidade da natureza. Isso se assemelha às palmas do Domingo de Ramos, agitadas em homenagem a Jesus como portador da renovação espiritual. Ambas as tradições usam as palmas para celebrar a promessa da vida, mas no Domingo de Ramos, elas também sugerem sacrifício, lembrando-nos, como sugere o Mundaka Upanishad (3.2.3), que a verdadeira abundância está além do efêmero.
No Domingo de Ramos, no entanto, essas palmas refletem a sabedoria dos Upanishads de que a verdadeira emancipação vai além de vitórias momentâneas, ou seja, da paixão de Jesus. Embora o Domingo de Ramos nos convide a buscar um propósito permanente, em consonância com a ideia de Brahman do Advaita Vedanta, a verdade eterna que conecta tudo, o mundo acelerado de hoje nos tenta com vitórias curtas, como promoções e tendências. A teologia cristã indiana vê Jesus como um guru universal, refletindo a verdade, a consciência e a bem-aventurança de Sat-Chit-Ananda. Refletindo a unidade da não dualidade, sua chegada conecta o céu e a humanidade, governante e servo. No mundo, onde raças, castas, línguas e fé às vezes se separam, a emancipação do Domingo de Ramos nos convida a reconhecer Cristo em cada indivíduo, enquanto Ramakrishna acolheu todos os caminhos como divinos. Isso fala de moksha, libertação da ilusão, expiação cristã e liberdade sem pecado. Seja por ego, intolerância ou desespero, ambos nos incitam a criar sociedades inclusivas, apontando para a quebra de grilhões. Psicologicamente, o Domingo de Ramos enfatiza a complexidade humana. O "Hosana" das massas logo se transforma em "Crucifica-o", uma mudança semelhante à dissonância cognitiva, na qual ideias opostas nos perturbam. Estudos de Leon Festinger revelam que os humanos normalmente escapam desse desconforto apegando-se a histórias familiares. Bombardeados pelo conhecimento e pela divisão, nós, no mundo moderno, precisamos equilibrar a tradição com a modernidade e a unidade com o conflito. O Domingo de Ramos nos pede para enfrentar os problemas e escolher a autenticidade em vez do conformismo. O Domingo de Ramos é, espiritualmente, um chamado à comunidade e à metamorfose. Embora erráticas, as multidões simbolizam nossa necessidade comum de otimismo, assim como o sangat do Sikhismo, no qual a fé coletiva aguça a vontade. Ainda assim, sua traição alerta contra a submissão irrefletida. Segurando as palmas, somos convidados a nos revigorar em vez de apenas celebrar. O caminho de humildade e emancipação do Domingo de Ramos parece mais necessário no presente. Hoje temos fome espiritual, divisões sociais e problemas ambientais. Jesus é o caminho que serve aos desprivilegiados, aceitando a verdade. Libertação é libertar-se da separação, da indiferença e do egoísmo para que todas as pessoas possam prosperar em nosso planeta. Neste Domingo de Ramos, desejo que os corações se abram com humildade e coragem, abraçando a unidade e a compaixão apesar de todas as divisões, para que possamos caminhar juntos em direção a um mundo de paz e libertação.
~Pe. Dorathick OSB Cam Dorathick Vj
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sábado, 12 de abril de 2025
Amanhã é Domingo de Ramos
🙏😊No domingo (13), a Igreja dá início à Semana Santa, com o Domingo de Ramos, comemorando não um, mas dois acontecimentos muito significativos na vida de Cristo. A seguir, seis coisas que você precisa saber sobre essa data.
fonte: ACI DIGITAL
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quarta-feira, 2 de abril de 2025
O triunfo de Jesus
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Papa Francisco (2017.11.22) Quando entramos na Igreja para celebrar a Missa pensemos nisto: entro no calvário, onde Jesus oferece a sua vida por mim. E assim desaparece o espetáculo, desaparecem as tagarelices, os comentários e estas coisas que nos afastam de algo tão bonito que é a Missa, o triunfo de Jesus. ~Papa Francisco Audiência Geral de 22 de novembro de 2017. |
segunda-feira, 31 de março de 2025
Jesus não está mais na cruz?!
— Jesus não está mais na Cruz — dizem muitos protestantes. — Por que seguir usando o símbolo no qual Ele foi torturado e morreu de forma tão atroz?
Respondamos com São Paulo, que, escrevendo aos coríntios, por volta do ano 55, disse:
“Entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado.”
— Mas como, Apóstolo? — poderiam perguntar os mesmos evangélicos. — Jesus já não ressuscitou? E não lhe apareceu glorioso no caminho de Damasco?
Sim, é verdade. Cristo venceu a morte. Mas a Cruz continuará a ser sempre — como demonstram séculos de tradição e iconografia cristã — o símbolo de seu triunfo e de nossa salvação. Depois daquela Sexta-feira Santa, não é mais possível separar Jesus e o madeiro, a Cruz e o crucificado.
São Pedro também o aprendeu, a duras penas. Primeiro, quando quis livrar o Mestre do suplício aparentemente maldito: “Deus te livre, Senhor!”, disse ele. — “Retira-te, Satanás”, retorquiu Jesus. Foi para a Cruz que Cristo veio. Quem foge da Cruz é o diabo.
Depois, tendo já o Senhor subido aos céus, reza a tradição que, instado pelos próprios fiéis, o príncipe dos Apóstolos começou a deixar a cidade de Roma, assim que estourou a perseguição aos cristãos. Parecia o mais prudente a ser feito: não se expor à morte, não comprometer o apostolado, poupar-se. Até que veio Nosso Senhor na contramão, Cruz às costas, e Pedro assustado perguntou-lhe: “Aonde vais, Senhor?”
Jesus lhe teria dito algo assim:
“Já que foges, ó Pedro, da cruz,
vou a Roma eu mesmo, Jesus,
receber nova morte na Cruz.”
O Apóstolo entendeu o recado, voltou a Roma e foi ao encontro do martírio.
E nós, entenderemos também o recado?
“Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me.”
Se Cristo abraçou a Cruz, não fujamos dela. Se Ele aceitou a Cruz, não o tiremos dela. Se temos crucifixos, e eles já trazem Jesus, adoremos a Ele… nela! Mas, se estão vazios nossos crucifixos, não nos enganemos: chegou a nossa vez; esta cruz é sua; abrace-a e, por amor a Cristo, deixe-se pregar a ela.
Dia 08/04, às 21h, prepare-se para uma aula especial sobre a Paixão de Cristo.
fonte: Padre Paulo Ricardo