Afinal, todos temos uma missão! Porque no dia em que uma pessoa não o sinta assim sera o princípio do seu desalento. Entre os múltiplos e-mails que me mandam os amigos através «da rede» há um que conservei, de forma muito especial, porque me parece «útil». Trata-se de um desses «contos antigos» que permanecem tão actuais hoje em dia.
Todos temos uma visão
Um carregador de água da índia possuía duas grandes vasilhas que perdurava nas extremidades de um pau que transportava aos ombros.
Uma das vasilhas tinhas várias racha, ao passo que a outra era perfeita e conservava toda a água até ao final do longo caminho a pé, desde o rio até à casa do seu patrão. Mas quando chegava, a vasilha rachada só tinha a metade da água.
Durante anos foi assim diariamente. Claro que a vasilha perfeita estava muito orgulhosa de seu feito, pois achava-se perfeita para o fim para que fora criada.
Mas a vasilha rachada estava muito envergonhada da sua própria imperfeiçãoe sentia-se miserável porque só podia fazer metade de tudo o que era suposto ser a sua obrigação.
Dois anos depois, a vasilha rachada falou ao aguadeiro e disse-lhe assim:
«Estou envergonhada e quero pedir-te desculpa, porque devido ás minhas rachas só podes entregar metade da minha carga e só obténs metade do valor que deverias receber."
O aguadeiro disse compassivamente: «Quando regressarmos a casa quero que repares nas belíssimas flores que crescem à beira do caminho.»
Assim fez a vasilha. E ,com efeito, viu muitíssimas flores formosas ao longo do caminho, mas de todos os modos sentia-se aflita porque no fim só restava dentro dela metada da água que devia levar.
O aguadeiro disse-lhe então: «Reparaste que as flores só cresçem do teu lado do caminho? Semeei sementes de flores ao longo do caminho por onde passas, e todos os dias as reguei e durante dois anos pude apanhar essas flores para decorar o altar de Deus. Se não fosses exactamente como és, com todos os teus defeitos, não teria sido possível criar esta beleza.»
Autor: María Jesús Álava Reyes
A Inutilidade do SofrimentoAutor: María Jesús Álava Reyes
fonte: Blogue de Jandira Constantino