Os imaturos que se apaixonam destroem a liberdade do outro, criam uma escravidão, fazem uma prisão. Pessoas maduras apaixonadas ajudam-se umas às outras a serem livres; ajudam-se a destruir toda a espécie de escravidão. E quando o amor flui com a liberdade, há beleza. Quando o amor flui com o vício, há feiura. Uma pessoa madura não se apaixona, eleva-se no amor. Só os imaturos caem, tropeçam e se apaixonam. De alguma forma eles conseguem se safar e ficar de pé. Agora eles não conseguem lidar e não conseguem ficar de pé. Eles estavam sempre prontos para cair e rastejar. Eles não têm espinha dorsal, não têm integridade para ficar em pé sozinho. Uma pessoa madura tem integridade para ficar de pé sozinha. Uma pessoa madura tem retidão para ficar de pé sozinha. E quando a pessoa madura dá amor, ela dá sem qualquer restrição. Quando duas pessoas maduras estão apaixonadas, acontece um dos grandes paradoxos da vida, um dos fenómenos mais bonitos: estão juntos e mesmo assim tremendamente sós. Eles estão juntos tanto que são quase UMA. Duas pessoas maduras apaixonadas ajudam a se tornarem mais livres. Não há política, não há diplomacia, não há esforço para dominar. Há apenas liberdade e AMOR.