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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Morri e vou contar como tudo aconteceu


MORRI E  VOU CONTAR COMO TUDO ACONTECEU!

A minha primeira parcela de morte aconteceu quando acreditei que existiam vidas mais importantes e preciosas do que a minha. O mais estranho é que eu chamava isso de humildade. Nunca pensei na possibilidade do auto abandono.

Morri mais um pouquinho no dia em que acreditei em vida ideal, estável, segura e confortável.

Passei a não saber lidar com as mudanças.

Elas me aterrorizavam.

Depois vieram outras mortes.

Recordo-me que comecei a perder gotículas de vida diária, desde que passei a consultar os meus medos ao invés do meu coração. Daí em diante comecei a agonizar mais rápido e a ser possuída por uma sucessão de pequenas mortes.

Morri no dia em que meus lábios disseram, não.

Enquanto o meu coração gritava, sim!

Morri no dia em que abandonei um projeto pela metade por pura falta de disciplina.

Morri no dia em que me entreguei à preguiça.

No dia em que decidir ser ignorante, bulímica, cruel, egoísta e desumana comigo mesma.

Você pensa que não decide essas coisas?

Lamento. Decide sim!

Sempre que você troca uma vida saudável por vícios, gulodice, sedentarismo, drogas e alienação intelectual, emocional, espiritual, cultural ou financeira, você está fazendo uma escolha entre viver e morrer.

Morri no dia em que decidi ficar em um relacionamento ruim, apenas para não ficar só.

Mais tarde percebi que troquei afeto por comodismo e amor por amargura.

Morri outra vez, no dia em que abri mão dos meus sonhos por um suposto amor.

Confundi relacionamento com posse e ciúme com zelo.

Morri no dia em que acreditei na crítica de pessoas cruéis.

A pior delas? Eu mesma.

Morri no dia em que me tornei escrava das minhas indecisões.

No dia em que prestei mais atenção às minhas rugas do que aos meus sorrisos.

Morri no dia que invejei , fofoquei e difamei.

Sequer percebi o quanto havia me tornado uma vampira da felicidade alheia.

Morri no dia que acreditei que preço era mais importante do que valor.

Morri no dia em que me tornei competitiva e fiquei cega para a beleza da singularidade humana.

Morri no dia em que troquei o hoje pelo amanhã.

Quer saber o mais estranho? O amanhã não chegou.

Ficou vazio… Sem história, música ou cor.

Não morri de causas naturais.

Fui assassinada todos os dias.

As razões desses abandonos foram uma sucessão de desculpas e equívocos.

Mas ainda assim foram decisões.

O mais irônico de tudo isso?

As pessoas que vivem bem não tem medo da morte real.

As que vivem mal é que padecem desse sofrimento, embora já estejam mortas.

É dessas que me despeço.

Assinado:

A CORAGEM

fonte: facebook Ashtar Sheran 

terça-feira, 5 de outubro de 2021

As 5 bolas

 


PARA PENSAR!!!

“Imagina que a vida é um jogo de 5 bolas que tu manipulas no ar tentando não deixar cair essas bolas. Uma deles é de borracha e o resto são de vidro.

As cinco bolas são:

Trabalho, família, saúde, amigos e alma.

Não vai demorar muito para que percebas que o trabalho é a bola de borracha. Sempre que a deixares cair, ela vai voltar novamente, enquanto as outras bolas são feitas de vidro. Se uma delas cair, não voltará à sua forma anterior.

Essa bola ficará danificada, rachada ou até mesmo em estilhaços.

Tens que estar ciente disso e esforçar-te para não deixar cair nenhuma bola de vidro.

Gere o teu trabalho de forma eficiente durante o horário de trabalho, dá o tempo necessário para tua família e amigos, descansa adequadamente e cuida de tua saúde. Se te deixares cair, não será fácil voltares a ser como eras.”

Fonte: LinkedIn ( facebook via CDAG / segundo Mário Neto: A Única Coisa da autoria de Gary Keller )





domingo, 26 de setembro de 2021

Oração de despedida do meu antigo eu

(legendado)

A tudo o que fui um dia: Gratidão.

Às porções de mim já mortas: Gratidão.

Às porções de mim esquecidas que deixei em lugares que já não me lembro: Gratidão.

Às porções de mim que já se quebraram em milhares de pedaços e que nunca encontrei: Gratidão.

Às porções de mim vazias que alguma vez tentei preencher com distrações, apegos e obsessões: Gratidão.

Às porções de mim frustradas e irritadas com esses sonhos que nunca realizei: Gratidão.

Às porções de mim que já comigo não vão nem fazem sentido: Gratidão.

Às porções de mim que não quis nem pude abraçar: Gratidão.

Às porções de mim que não se atreveram a marcar limites por medo de não ser aceite: Gratidão.

Às porções de mim que já se maltrataram e se deixaram maltratar por outros: Gratidão.

Às porções de mim que não acreditaram em si mesmas: Gratidão.

Hoje eu faço um réquiem para de ti me despedir, agradecendo a tua passagem na minha vida, pois é a todas essas mesmas versões de mim que tanto agradeço.

Hoje eu despeço e liberto em absoluta rendição, tudo o que já cumpriu o seu tempo.

É graças a todas as minhas pequenas mortes que hoje há um novo espaço para a oportunidade, a vida, a criação.

Gratidão à VIDA e à MORTE por dançarem harmoniosamente diante de mim. Hoje celebro a vida e com força canto diante deste novo nascimento. E às porções de mim já mortas as abraço, as amo, as honro, agradeço e me despeço. Pois foram a melhor coisa que pude fazer por mim naquele momento e lugar, portanto não as crítico mas lhes presto todas as minhas honras.

É por isso que hoje mais do que nunca, sinto que posso nascer de novo e, como da primeira vez, nasço nu e sem máscaras, novamente como um ser de lótus.

Máscaras não são mais necessárias, por isso dou novas boas vindas à autenticidade em toda a sua luz. E desde essa ingenuidade, me permito novamente abraçar a vida, hoje com mais força que anteriormente, para dar o meu primeiro suspiro neste nascimento.

Querida e amada versão antiga: 
já cumpriste o teu papel.
Gratidão e até sempre!

Autor Anónimo/Quasar com tradução do blogger
fonte: Quasar
via CDAG