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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Milagre da rosa de Santa Teresa De Jesus

 


“Milagre” (um dos vários fatos ocorridos durante sua exumação) de Santa Teresinha do Menino Jesus, durante a sua exumação em 1923 uma das pétalas que estavam no seu túmulo tinha a face de Cristo.
Santa Teresinha do menino Jesus rogai por nós!

domingo, 15 de outubro de 2023

Em última análise, só o Amor conta

Francisco pede que doutora da Igreja
inspire comunidades e responsáveis,
para superar «lógica legalista e moralista»

Vaticano: Papa publica novo documento sobre Santa Teresinha, evocando «genialidade» do seu legado espiritual


O Papa publicou hoje uma nova exortação sobre a vida e legado espiritual de Santa Teresinha, Teresa do Menino Jesus, convidando a imitar a religiosa francesa na redescoberta do “essencial” da fé e da centralidade do amor, na vida cristã.
“Num momento de complexidade, ela pode ajudar-nos a redescobrir a simplicidade, o primado absoluto do amor, da confiança e do abandono, superando uma lógica legalista e moralista que enche a vida cristã de obrigações e preceitos e congela a alegria do Evangelho”, refere, no documento intitulado ‘C’est la confiance’ (é a confiança), uma citação da própria Santa Teresinha.
Teresa de Lisieux, monja carmelita (Alençon, França, 02 de janeiro de 1873 – Lisieux, França, 30 de setembro de 1897) morreu com 24 anos de idade, sendo umas das padroeiras dos missionários na Igreja Católica.
“Num tempo que nos convida a fechar-nos nos próprios interesses, Teresinha mostra a beleza de fazer da vida um dom. Num período em que prevalecem as necessidades mais superficiais, ela é testemunha da radicalidade evangélica”, indica Francisco.
“Numa época de individualismo, ela faz-nos descobrir o valor do amor que se torna intercessão. Num momento em que o ser humano vive obcecado pela grandeza e por novas formas de poder, ela aponta a via da pequenez. Num tempo em que se descartam tantos seres humanos, ela ensina-nos a beleza do cuidado, do ocupar-se do outro”, acrescenta.
O Papa fala num tempo de “entrincheiramento e reclusão” na Igreja, propondo a figura de Santa Teresinha como inspiração para a “saída missionária, conquistados pela atração de Jesus Cristo e do Evangelho”.
O documento começa com um texto escrito, em setembro de 1896, por Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face: “Só a confiança e nada mais do que a confiança tem de conduzir-nos ao Amor”.
Francisco considera que estas palavras “sintetizam a genialidade da sua espiritualidade e seriam suficientes para justificar o facto de ter sido declarada doutora da Igreja”.

"A sua genialidade consiste em levar-nos ao centro, àquilo que é essencial, àquilo que é indispensável. Com as suas palavras e com o seu percurso pessoal, mostra que, embora todos os ensinamentos e normas da Igreja tenham a sua importância, o seu valor, a sua luz, alguns são mais urgentes e mais constitutivos para a vida cristã”.

O Papa destaca outra frase da religiosa carmelita, “no coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor!”, para sublinhar que “o centro da moral cristã é a caridade, que é a resposta ao amor incondicional da Trindade”.
“Em última análise, só o amor conta”, insiste.
O texto sublinha que a vida e obra de Santa Teresinha fazem “parte do tesouro espiritual da Igreja”.
“Como teólogos, moralistas, estudiosos de espiritualidade, como pastores e como crentes, cada qual no respetivo âmbito, temos ainda necessidade de acolher esta intuição genial de Teresinha e tirar as devidas consequências teóricas e práticas, doutrinais e pastorais, pessoais e comunitárias. São precisas audácia e liberdade interior para o poder fazer”, apela o pontífice.
Francisco evoca o reconhecimento que foi prestado pelos seus predecessores ao percurso de vida da santa de Lisieux, começando com o Papa Leão XIII, que permitiu que ela entrasse no convento aos 15 anos; Pio XI canonizou-a em 1925 e, em 1927, proclamou-a como padroeira das missões; São João Paulo II declarou-a doutora da Igreja em 1997.
O Papa recorda ainda o “coração” da espiritualidade de Teresa, a que ela chamava o “pequeno caminho”, também conhecido como o caminho da infância espiritual.
“É a confiança que nos conduz ao Amor e assim nos liberta do temor; é a confiança que nos ajuda a desviar o olhar de nós mesmos; é a confiança que nos permite colocar nas mãos de Deus aquilo que só Ele pode fazer. Isto deixa-nos uma imensa torrente de amor e de energias disponíveis para procurar o bem dos irmãos”, indica.
A exortação apostólica conclui-se com uma oração do Papa: “Querida Santa Teresinha, a Igreja precisa de fazer resplandecer a cor, o perfume, a alegria do Evangelho. Ajuda-nos a ter sempre confiança, como tu fizeste,o grande amor que Deus tem por nós, ara podermos imitar todos os dias o teu pequeno caminho de santidade”.

OC

Fonte: Ecclesia
via WhatsApp/João Pombo

A força manifesta-se na fraqueza

Santa Teresa de Jesus, que sabia bem conjugar santidade e humor — mistura muito saudável! — , diz que é uma ingenuidade supor que “as almas às quais Nosso Senhor se comunica, de uma maneira que se julgaria privilegiada, estejam, contudo, asseguradas nisso de tal modo que nunca mais tenham necessidade de temer ou de chorar os seus pecados”.

O caminho espiritual não nos impermeabiliza em nenhuma etapa em relação à vulnerabilidade, da qual temos de estar conscientes. Transportamos o nosso tesouro em vasos de barro - como nos recorda São Paulo - para demonstrar que “este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós mesmos” (2 Coríntios 4,7). Somos, por isso, chamados a viver o dom de Deus, até o fim, na fragilidade, na fraqueza, na tentação e na sede. Podem variar de gênero os problemas que vivemos, podem mudar de frequência, ou de intensidade, mas acompanhar-nos-ão sempre. As tentações vão existir.

#tolentinomendonca #josetolentinomendonca

sexta-feira, 14 de julho de 2023

O instante é tudo


Escrever na água - O instante é tudo
A pérola do instante tem sido o que perceberam grandes figuras a que recorremos para aprender e sentir um pouco como elas. Posso lembrar-me de São Paulo; da pintura de Jules Lefebvre (1836-1911), onde se vê Maria Madalena extasiada; dos vários momentos místicos das Santas Teresas; de Thomas Merton e da multidão enorme de gente que fez e faz do instante o tesouro fundamental da existência.
O acaso, é completamente imprevisível, porque simplesmente acontece, não está sujeito à previsão nem muito menos a planeamento. Acontece e pronto.
Numa rua de uma qualquer cidade, veio ao encontro de Albert Dante uma figura de mulher vestida de negro dos pés à cabeça. Aparentava ter já alguma idade acima dos 50 anos. Nada que perturbasse o pensamento e fascínio quando desperta das profundezas do coração – este motor do mistério que sempre encontra razões que nenhuma razão compreende e muito menos explica.
Albert Dante contemplou todo aquele negro intrigante e deduziu logo ser uma viúva recente, que ainda mostrava quanto teria sido profunda a ferida da perda e como não esconde com o negro o vazio do chão que pisa.
O seu olhar foi cerce à única parte do corpo descoberta, o rosto da mulher. Sem dizer nada como se mergulhasse na imensidão e profundidade do oceano, fixou-se nos olhos e naquele instante em que se cruzaram, cada um no seu passo decidido, mas bastou a Albert sentir o fervor da paixão.
Aquele instante resume-se a isto tão singelamente, Albert Dante encontrou a mulher de luto e pouco depois perdeu-a de vista para sempre. Nunca mais verá aquela mulher. Mas não foram esses trâmites fora do instante que o impediram de ficar apaixonado pela viúva para sempre.
Este momento serviu para Albert Dante reflectir deste modo: há ocasiões que são apenas instantes. O amor não exige prazos, nem curtos nem longos, bastam os instantes. Daí que pode ser suficiente que um desconhecido naquele instante faça muito mais pela salvação e descoberta da riqueza interior de cada um, do que outros a quem o destino traçou para estarem presencialmente todos os dias.
O nosso caminho está cheio de surpresas, bastará olharmos o que se passa, devolvermos o olhar sem hesitação e descobrirmos o sentido mais profundo da vida com paixão.
JLR
fonte: Pe José Luís Rodrigues


 

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Pelos Sacerdotes

Oração pelos Sacerdotes

Oração pelos Sacerdotes
(de Santa Teresa do Menino Jesus)

Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote,
conservai os vossos sacerdotes
sob a proteção do Vosso Coração Amabilíssimo,
onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai puros e desapegados dos bens da terra
os seus corações,
que foram selados com o caráter sublime
do Vosso Glorioso Sacerdócio.
Fazei-nos crer no seu amor e fidelidade para Convosco
e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também,
juntamente com o poder
que têm de transubstanciar o pão e o vinho
em Vosso Corpo e Sangue,
o poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos
e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna.

Amém!




sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Santa Teresinha do Menino Jesus


"Não quero ser santa pela metade, escolho tudo".

A santa de hoje nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma" e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de outubro de 1897 dizendo suas últimas palavras: "Oh!...amo-O. Deus meu,...amo-Vos!"

Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!
💕

fonte Canção Nova