Vídeo dedicado à memória de Manuel Forjaz ( 2021.02.06)
...Isto hoje são umas encadeadas noutras, tudo difícil, pergunta o Duarte N.R. Antunes "O Manuel não é católico? Ou só às vezes?"
às duas perguntas responderia, Não sei. Não sei.
Acredito em Deus, no Espírito Santo e em Jesus Cristo seu filho, na Virgem Maria, nos milagres dos santos. Leio os Evangelhos todos os dias, rezo todos os dias, confesso-me e vou à missa irregularmente. Creio na Igreja Católica ser uma obra construída pelo homem determinada por Jesus Cristo seu filho e inspirada e guiada pelo Espírito Santo. Creio no baptismo para remissão dos pecados. Creio na vida eterna e num julgamento final pelo qual quase todos são aprovados. Creio na confissão e na comunhão.
Acho que não há pecado sem dano causado a terceiros. Acho o mal absoluto algo muito raro.
Conheço a história da Igreja o suficiente para guardando uma atenta perspectiva histórica, saber que a mesma que lançou a revolução agrícola e salvou os textos da antiguidade lançou na Idade Média para a fogueira enganadamente uns poucos coitados epilépticos, proíbe o uso do preservativo em África e em determinados períodos não fez o suficiente por quem devia: vítimas do nazismo, da pedofilia, etc etc. Preferia uma igreja menos faustosa, mais franciscana.
E sendo uma obra do homem, tinha de ser imperfeita, mas na minha devastadora ignorância, no geral considero o saldo extremamente positivo e nela me considero bem integrado.
Mas isso não significa que concorde com tudo o que professa, na catequese, nas encíclicas, nas homilias, na palavra que é tantas vezes dos homens, novamente.
Novamente também Deus deu-me uma fé imensa e um cérebro para eu pensar que tento usar frequentemente.
Eu estou dentro, faço parte da Igreja Católica, tento trazer outros para dentro dela, em particular pelo espanto permanente pelo que encontro todos os dias na leitura do Evangelho, mas se esta não me quiser também me pode expulsar.
Filipe Manuel Dias Neto Muito se tem falado nos últimos dias em cortar ou aplicar taxas sobre as pensões de reforma. Não sei que mais possa dizer… já me cansa repetir as mesmas críticas ao Governo, mas estamos a ser governador por insanos e inconsequentes. Agora nem os reformados escapam à sanha de Vítor Gaspar?
Que há reformas exageradas é uma realidade que não se pode esquecer: não só há vários ex-deputados que ainda estão a receber subvenções vitalícias como ainda temos todos os ex-presidentes vivos a usar de uma série de regalias pagas pelos contribuintes. E se juntarmos a isto mais todos os casos que não temos conhecimento (porque não foram notícia) e aqueles outros de que ninguém se esquece (como aquela tão falada reforma gorda que Manuel Alegre recebe pelo seu “trabalho” na RDP) temos aqui uma série de casos que o comprova. Mas convenhamos… é esta a maioria dos pensionistas?
Claro que não! A maioria dos pensionistas recebe autênticas ninharias após décadas de trabalho e após ter descontado parte do seu salário mensal durante todos esses anos, na esperança de poderem usar dos ditos nos anos mais difíceis da sua vida (não tenhamos dúvidas, a velhice são os anos mais difíceis e que mais custam). Agora eu pergunto: admite-se, num país onde o salário mínimo quase chega aos quinhentos euros (falta o “quase”), que os pensionistas possam receber metade disso? Quem é que consegue viver assim? Será que Cavaco Silva, que tanto se queixa da sua reforma, já experimentou viver com trezentos euros mensais? Quem é ele para falar em limites de dignidade sendo ele um parasita indigno? Quem é Vítor Gaspar para vir, em nome dos estrangeiros, ameaçar com cortes as reformas dos pensionistas, sendo ele um mero tecnocrata imberbe cujas previsões se assemelham a uma mera lotaria?
Portugal está a raiar os limites da dignidade, e os seus governantes resolveram há muito raiar os limites do admissível. Por muito menos rolou a cabeça, inocente, de D. Carlos I e do filho mais velho (esse então tinha culpa de quê? De ter nascido?) Os cortes e taxas anunciadas sobre as pensões só serão admissíveis se forem feitos nas reformas mais gordas, nas subvenções vitalícias que ainda se pagam a deputados e ex-políticos e noutras que tais. E mesmo assim, tal não devia por si só significar poupança pois é dinheiro que não pertence ao Estado e não é uma poupança porque não é uma despesa do Estado! O dinheiro que os trabalhadores descontam não é uma fonte de receita, é um compromisso social. Os trabalhadores fazem esse desconto com a esperança de que o Estado lhes pague, com esse dinheiro, uma reforma digna e outro tipo de ajudas que a sua velhice ou eventuais doenças necessitem. Se vai começar a ser de outra forma digam já aos portugueses, assim eles pensam se vale mais a pena descontar ou guardarem esse dinheiro em contas PPR por forma a garantirem-se a si mesmos a digna reforma que o Estado não lhes garante mais.
Querem cortar às reformas mais gordas? Cortem. Cortem também nos casos de que falei mais acima, pois merecem ser cortados e até agora, com tantos cortes, ainda ninguém lhes tocou… mas aumentem as pensões dos reformados até ao equivalente ao salário mínimo nacional. Nenhum pensionista deveria ter direito a uma pensão inferior ao salário mínimo, pois se existe um salário mínimo é pela crença social de que é o mínimo com o qual todo o trabalhador deve viver. E se na velhice gastamos mais, com saúde e os gastos inerentes ao estado físico de qualquer idoso, então esse “limite de dignidade” deve ser igualmente válido para os reformados. Creio ser justo que assim se faça, para quem tantos anos trabalhou e tanto descontou. Se queremos um país mais próspero e mais justo, temos que ter senso de justiça. fonte: facebook (Centro Monárquico do Porto)
«Não tenhais medo.» Assim começa o grande diálogo entre o Céu e os homens, no encontro da Mãe de Deus com os três pequenos pastores de Aljustrel.
Que grande sinal de esperança nos é dado desta maneira tão humana e tão próxima ao nosso coração.
Vivemos assustados, a vida mete-nos medo, em cada ontem sofrido, em cada hoje desiludido, em cada amanhã desconhecido.
Vivemos sedentos de certezas, de segurança e de paz. Vivemos inquietos com o que nos falta insatisfeitos com o que temos, preocupados com o que viremos a ter.
Mas este medo, que é também o meu, tem uma solução que não sendo minha, depende de mim. Chama-se confiança, chama-se entrega, chama-se Cristo.
Ninguém me ama como Ele: eu sei! Ninguém me quer tanto bem como Ele: eu sei! Ninguém me é mais próximo do que Ele: eu sei! Porém, duvido, hesito… e adio a minha entrega.
Que desperdício, que desconsolo, que ingratidão! Com a felicidade à distância de um sim, tropeço na minha ilusão de liberdade e não arrisco esse único passo que me pode libertar das minhas angústias, dos meus medos… de mim.
Diz-me hoje, uma vez mais, Senhor: «não tenhas medo!»
Eis aqui a resposta para a tua busca de paz. Eis aqui a chave do significado em um mundo que parece não fazer sentido. Eis aqui o caminho para a segurança nos perigos aparentes que parecem ameaçar-te a cada esquina, trazendo a incerteza para todas as tuas esperanças de jamais achar a quietude e a paz. Aqui, todas as perguntas são respondidas, aqui está finalmente assegurado o fim de toda a incerteza.
A mente que não perdoa é cheia de medo e não oferece espaço ao amor para ser ele mesmo, nenhum lugar onde ele possa estender as suas asas em paz e elevar-se acima do tumulto do mundo. A mente que não perdoa é triste, sem esperança de descanso e de liberar-se da dor. Ela sofre e habita na miséria, espreitando a escuridão sem ver, mas certa do perigo que lá a ronda.
A mente que não perdoa é dilacerada pela dúvida, confusa a respeito de si mesma e de tudo o que vê; medrosa e com raiva, fraca e ameaçadora, com medo de seguir adiante, com medo de ficar; com medo de acordar ou de adormecer, com medo de qualquer som, todavia com mais medo ainda do silêncio; aterrorizada pela escuridão e no entanto mais aterrorizada ainda com a aproximação da luz. O que pode a mente que não perdoa perceber, senão a sua própria perdição? O que pode contemplar, senão a prova de que todos os seus pecados são reais?
A mente que não perdoa não vê equívocos, só pecados. Olha para o mundo com olhos que não vêem e grita ao ver as suas próprias projeções erguerem-se para atacar a sua miserável paródia de vida. Ela quer viver, mas deseja estar morta. Quer o perdão, mas não vê esperança alguma. Quer escapar, mas não pode conceber nenhuma saída, porque vê o pecado em toda parte.
A mente que não perdoa está em desespero, sem a perspectiva de um futuro que possa lhe oferecer alguma coisa que não seja mais desespero. Pensa que não pode mudar, pois o que vê dá testemunho de que o seu julgamento é correto. Não pergunta, porque pensa que sabe. Não questiona, pois tem certeza de que está certa.
O perdão é adquirido. Não é inerente à mente, que não pode pecar. Como o pecado é uma idéia que ensinaste a ti mesmo, o perdão também tem que ser aprendido por ti, mas com um Professor diferente de ti, Aquele que representa o outro Ser em ti. Através Dele, aprendes a perdoar o ser que pensas que fizeste e deixá-lo desaparecer. Assim, devolves a tua mente unificada Àquele Que é o teu Ser e Que jamais pode pecar.
Cada mente que não perdoa te apresenta uma oportunidade para ensinar à tua própria mente como perdoar a si mesma. Cada uma delas espera a liberação do inferno por teu intermédio e se volta para ti implorando-te o Céu aqui e agora. Ela não tem esperança, mas vens a ser a sua esperança. E sendo a sua esperança, vens a ser a tua própria. A mente que não perdoa tem que aprender através do teu perdão que foi salva do inferno. E, ao ensinares a salvação, aprenderás. No entanto, todo o teu ensino e o teu aprendizado não virão de ti, mas do Professor Que te foi dado para mostrar-te o caminho.
Hoje praticaremos aprender a perdoar. Se estiveres disposto hoje podes aprender a pegar a chave da felicidade e usá-la a favor de ti mesmo. Dedicaremos dez minutos pela manhã e mais dez à noite ao aprendizado de dar o perdão e também de recebê-lo.
A mente que não perdoa não acredita que dar e receber são a mesma coisa. Mas hoje tentaremos aprender que são uma só, praticando o perdão em relação a alguém que pensas ser um inimigo e a alguém que consideras como um amigo. E ao aprender a vê-los como um só, estenderemos a lição a ti mesmo e veremos que no seu escape estava incluído o teu.
Dá início aos períodos de prática mais longos pensando em alguém de quem não gostes, que pareça irritar-te ou que te cause contrariedade se vieres a encontrá-lo; alguém que de fato desprezes ou apenas tentes ignorar. Não importa a forma que tome a tua raiva. Provavelmente já o escolheste. Ele servirá.
Agora, fecha os olhos e vendo-o na tua mente, olha para ele por um momento. Tenta perceber nele alguma luz em algum lugar, um pequeno lampejo que antes nunca havias notado. Tenta achar uma pequena centelha de luz brilhando através do feio retrato que manténs dele. Olha para esse retrato até que vejas uma luz em algum ponto e em seguida tenta deixar que essa luz se estenda até cobri-lo, fazendo com que o retrato seja bonito e bom.
Olha por um momento para essa percepção mudada e volta a tua mente para aquele a quem chamas de amigo. Procura transferir para ele a luz que aprendeste a ver em torno do teu antigo “inimigo”. Percebe-o agora como mais do que um amigo para ti, pois nesta luz, a sua santidade te mostra o teu salvador, salvo e pronto a salvar, curado e íntegro.
Então, deixa que ele ofereça a ti a luz que vês nele e deixa que o teu “inimigo” e o teu amigo se unam, abençoando-te com o que deste. Agora, és um com eles e eles contigo. Agora foste perdoado por ti mesmo. Não esqueças, ao longo do dia, o papel que o perdão desempenha em trazer felicidade a cada mente que não perdoa, incluindo entre elas a tua. Dize a ti mesmo a cada hora:
O perdão é a chave da felicidade. Despertarei do sonho de que sou mortal, falível e cheio de pecado e saberei que sou o Filho perfeito de Deus
Um excelente filme para ver em família neste dia 1 de maio, Dia do Trabalhador. Um filme que apresenta de uma forma fantástica a União das formigas; aquilo que tanto nos falta a nós, humanos! Disponível na ZON (Iris)