O escuro fixa-se à vida, propaga-se uma treva pelos corredores da casa, a esperança que tanto queríamos tem as luzes apagadas há tanto tempo! Tropeçamos dentro de nós, e por toda parte, em fios que não vemos. Assistimos ao nascer do teu dia, mas nem sempre renascemos para ele, já que nos aprisionam os laços de seda desta e daquela escuridão, que bem conheces. lumina, por isso, Senhor, os pátios da tristeza pequenina que contamina tudo. Entreabre-nos à tua verdade, que é o cotidiano vigor dos nossos recomeços. Faz-nos olhar a maré alta, o oceano vasto, as coisas simples e plenas como sinais do que somos chamados a ser. Alimenta-nos do pão claro da alegria. Dá-nos a vida intacta.
Hoje quero celebrar novamente a amizade, na pessoa da minha nova amiga Mel. A Mel nasceu no dia 28 de Dezembro de 1963, exactamente no dia em que os meus pais casaram. Mas não há coincidências... Já nos conhecíamos há uns meses mas só ontem, na sequência de um contacto nas redes sociais, começou aquilo que virá a ser certamente uma bonita amizade.
E falo daquelas amizades que parecem já vir de há muitos anos atrás e que sabemos ser eterna, mesmo de outra dimensão e para além dos tempos. Por tudo aquilo que se passou no dia de ontem, da alegria, das sincronicidades, das sintonias, das afinidades, de todo o fluir, não posso deixar de aqui manifestar a minha gratidão. E é uma gratidão que quero alargar a todo o meu ciclo de amigos, familiares e, claro, a Deus Pai.
Os 3 vídeos que integro neste post dão apenas uma pequena ideia, um pequeno vislumbre, do que representa para mim, aqui e agora, o fruto de uma nova amizade, neste caso com o nascimento do man@wise, quase que como um fruto da maravilha que para mim representou o dia de ontem e o acordar de hoje.
Até hoje dizia muitas vezes
que queria ser Santo mas hoje,
dia 7 de Abril de 2021,
também quero muito ser Sábio
e foi por isso que aqui nasceu a man@sabia,
poucos minutos depois rebaptizada como man@wise.
Achei sobretudo fascinante esta sincronicidade,
entre a lição de Um Curso Em Milagres e a Meditação diária de James Allen.
THE FIRST THREE PARTS of this book, Passion, Aspiration, and Temptation, represent the common human life, with its passion, pathos, and tragedy. The last three parts, Transcendence, Beatitude, and Peace, represents the Divine Life—calm, wise and beautiful—of the sage and Savior. The middle part, Transmutation, is the transitional stage between the two; it is the alchemic process linking the divine with the human life. Discipline, denial, and renunciation do not constitute the Divine State; they are only the means by which it is attained. The Divine Life is established in that Perfect Knowledge which bestows Perfect Peace.
Ensina-nos Senhor a rezar este vazio. O vazio trazido por um medo que não conhecíamos e que parece agora um inquilino da nossa alma. O vazio dos espaços confinados. O vazio da vida, de repente, em suspenso. O vazio das horas que quem está sozinho conta de forma diferente. O vazio das incertezas que se amontoam e das quais ainda não falámos. O vazio dos olhos dos que vemos sofrer e o vazio dos muitos que sofrem sem que nós o vejamos. O vazio dos cuidadores ao final de turnos extenuantes. O vazio dos que tiveram de continuar expostos, dia a dia, para que outros ficassem a salvo. O vazio de tudo aquilo que, de um momento para o outro, ficou adiado. O vazio daquela mulher idosa que passa o dia com o rosto encostado à janela. O vazio das ruas donde nos chega um silêncio que não é um silêncio, mas uma espécie de ação de despejo da vida quotidiana. O vazio dos encontros e das conversas. O vazio que os amigos pressentem. O vazio das risadas. O vazio de todos os abraços não dados. O vazio da espontaneidade dos gestos. O vazio da proximidade interditada. O vazio desta primavera que está a passar sem que notemos. O vazio do sacerdote que celebra diariamente na igreja vazia. O vazio das nossas igrejas onde Tu Senhor continuas presente, e dali nos ensinas a transformar os vazios.