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terça-feira, 14 de abril de 2020

100 ANOS - 100 VOZES Colégio Nossa Senhora da Paz ( Onde Deus te levar )


Tenho memórias fotográficas do interior deste Colégio
há cerca de 50 anos: 
as escadas, as correrias,
a alegria e a paz,
o piano
e a casa dos meus avós bem perto na rua...

Hoje correram-me as lágrimas pelo rosto
quando por acaso ouvi esta música na RTP,
pela comemoração dos 100 anos do Colégio.
1920 é também o ano em que nasceu o meu Avô ()!

Não é só por ser filho de uma professora de Matemática,
que também andou neste Colégio,
que tanto gosto de números...


sábado, 28 de setembro de 2019

Nascimento ( 1965.09.28 )


Olá,

A menos de 24 horas de completar mais uma voltinha ao sol, quero dirigir umas palavras a todos aqueles que considero meus amigos e amigas. Quero agradecer a vossa amizade, a vossa compreensão e a vossa tolerância. Peço sobretudo que me perdoem alguma arrogância, algum egoísmo e que por favor perdoem todas as vezes que vos possa ter magoado com alguma palavra, algum gesto, algum olhar. Viver nem sempre é fácil mas eu tenho tido tudo! A minha vida é uma benção e só posso estar grato por tudo aquilo que tenho recebido, de vós e de tantos outros antes de todos nós.

Ainda hoje sonho com um mundo em que o AMOR é Rei. 
Mas sei que estamos ainda muito longe desse ideal...

Uma coisa tenho como certa: 
cada passo que nesta minha humilde vida eu consiga dar nesse sentido, é o melhor contributo que a minha vida pode ter. Esse é o meu propósito: expandir o Amor. Remover todos os obstáculos que possam ainda existir dentro de mim à concretização desse propósito. 

É por isso que hoje vos quero agradecer, por tudo aquilo que me têm ensinado e sobretudo pela vossa compreensão. Agradeço o vosso perdão.

Um beijinho muito especial à minha mãe 
que há mais de 58 anos me carrega, 
sempre com um sorriso.

Um grande abraço e até já.

Tercena, 27 de Setembro de 2023
Filipe.


Nascimento ( Hospital da Lapa no Porto )
1965.09.28 - 18h10 )

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Igreja “nada” impõe, só propõe

A Igreja nada impõe, só propõe, disse o Papa Bento XVI na missa que celebrou no Porto, última etapa da sua viagem de quatro dias a Portugal, que passou também por Lisboa e Fátima.
Uma multidão calculada pela polícia entre 120 mil e 150 mil pessoas encheu desde muito cedo a Avenida dos Aliados e várias ruas e praças adjacentes. O ambiente no Porto foi porventura o mais caloroso que Bento XVI encontrou até agora em Portugal. Desde muito cedo já muitos milhares de pessoas se encaminhavam para a baixa da cidade. Os comboios que se dirigiam para o Porto vinham também superlotados desde manhã cedo. Muita gente passou a noite já nos Aliados, apesar da noite fria que caiu sobre o Porto.

Após a saída do heliporto da Serra do Pilar, um dos pontos de passagem do papamóvel mais aguardados era a ponte do Infante, que liga Gaia ao Porto. No rio Douro, várias embarcações de pesca e recreio esperavam que a viatura do Papa abrandasse para uma bênção mas o horário rígido da visita papal permitiu apenas que o Santo Padre acenasse aos presentes. Em baixo, no rio, apesar da desilusão, muitos afirmaram que o momento foi de “grande emoção”, ainda que tenha sido “tudo muito rápido”.

Na homilia da missa, que dedicou ao tema da missão, o Papa referiu-se aos “enormes problemas do desenvolvimento dos povos, que quase nos levam ao desânimo”. E referiu: “Alterou-se o quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade; hoje, a Igreja é chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e religiões diversas, procurando construir juntamente com cada pessoa de boa vontade a pacífica convivência dos povos.”

Numa breve conferência de imprensa que deu enquanto terminava a missa, o porta-voz do Papa, padre Federico Lombardi, fez um balanço muito positivo destes quatro dias portugueses. Houve uma “participação extraordinária” das pessoas, o Papa viveu estes dias com “grande serenidade e alegria, e uma óptima saúde, que se podia ver pela sua expressão radiosa.” Lombardi destacou ainda a “vitalidade da fé do povo”, não obstante as dificuldades internas e externas”.

Logo após a missa, o Papa saudou os fiéis presentes e, de modo especial, os universitários. Um grupo destes alunos do ensino superior ofereceu depois a Bento XVI uma guitarra em fibra de carbono e uma camisola com um tecido especial que permite controlar o ritmo cardíaco.

As ofertas foram entregues na varanda da Câmara Municipal do Porto, onde Bento XVI, momentos antes, dissera algumas palavras de despedida. Nessa breve alocução, o Papa referiu-se aos universitários, agradecendo-lhes a “presença e o testemunho da fé”.

“Teria acedido de boa vontade ao convite para prolongar a minha permanência na vossa cidade, mas não me é possível”, acrescentou Bento XVI na sua despedida da varanda da câmara.

Bento XVI deixa hoje Portugal. Pelas 13h30 haverá uma cerimónia de despedida no Aeroporto Sá Carneiro, que contará com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e outras personalidades civis e militares. Após um discurso dos dois chefes de Estado e ouvidos os hinos nacionais de Portugal e da Santa Sé, Bento XVI parte às 14h00 para Roma.

in Público
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Alegria de Taizé inundou o Porto


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Responsáveis fazem balanço positivo do encontro
que reuniu milhares de jovens de 23 países
Milhares de jovens cristãos, vindos de 23 países, ofereceram neste fim-de-semana alargado de Carnaval um colorido diferente ao Porto, com a sua participação no Encontro Ibérico de Taizé, promovido por esta comunidade ecuménica, radicada em França, e a Diocese local.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o Bispo do Porto assinala que o objectivo destes dias era “proporcionar a todos estes jovens, em particular aos da Diocese, um tempo forte de encontro, no sentido mais completo do termo: encontro com Deus na oração e, a partir daí, um encontro com os outros, uma experiência de Igreja”.

“Não há cristianismo a sério, nem para os adultos nem para os jovens, que não tenha esta dupla dimensão da oração e da partilha”, acrescenta.

A alegria foi o mote desta festa, uma alegria que “perdura”, diz D. Manuel Clemente. Os participantes “muito activos e muito disponíveis”, são um testemunho dessa alegria, que não é “de encomenda” ou “periférica”. Este tema, aliás, deu o mote aos Workshops que juntaram o Bispo do Porto e os jovens na igreja de São Bento da Vitória.

Os vários dias de encontro encerraram-se no Dragão Caixa (Pavilhão do FCP), com oração e meditação do irmão Alois, prior de Taizé. Na despedida dos peregrinos, esta Segunda-feira à noite, deixou o seu reconhecimento “pelo acolhimento que recebemos”.

“Gostaríamos de dizer obrigado do fundo do coração às famílias e a todos aqueles que abriram as suas portas com tanta generosidade. Obrigado aos senhores bispos, aos senhores padres e aos responsáveis das Igrejas que apoiaram a preparação. Obrigado às autoridades civis, às instituições locais e a todos os que deram a sua colaboração”, disse.

O único português da comunidade, Ir. David, expressou à Agência ECCLESIA a sua satisfação pela forma como tem decorrido este encontro, com “momentos intensos de oração” e uma participação “motivada” dos jovens nas actividades propostas.

Perante o número de participantes, estimado em 6500, este responsável não esconde a sua “surpresa”. “Nunca nos passou pela cabeça que houvesse tanta gente, os espaços que tínhamos previsto eram mais pequenos”, admite.

Destes dias, assegura o irmão David, fica “uma grande esperança para o futuro”, porque “há coisas muito bonitas que estão nos jovens e vêm ao de cima, quando os provocamos”.

Esta Terça-feira, depois da oração da manhã e da reflexão baseada no tema «aprofundar a confiança em Deus e renovar a nossa coragem», os jovens peregrinos têm um almoço partilhado, nas paróquias, com as famílias de acolhimento.

Na sua mensagem final, o Ir. Alois deixou um apelo aos participantes: "Queremos escolher a simplicidade de vida para promover a partilha, a solidariedade, a utilização responsável dos recursos do nosso planeta".
in http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=77814
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