quinta-feira, 4 de março de 2010

Potencia la Vida este 7 de marzo con nosotros!


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http://marchavida.derechoavivir.org/ - Bajo el lema España Vida Sí, la Marcha por la Vida llevará a Europa e Iberoamérica el clamor de los españoles contra la ley del aborto. A esta Marcha por la Vida se le unirán 100 concentraciones en toda España y en varios países del mundo.
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Promote LIFE!
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Promove a VIDA!
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quarta-feira, 3 de março de 2010

Para ser grande (Mateus 20,17-28)


Naquele tempo, enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: “Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.
A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Jesus, então, respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
in Liturgia - Canção Nova
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Jesus não perde esta ocasião para doutrinar os Doze, futuros guias e pilares da Sua Igreja, sobre a função que terão de desempenhar na comunidade. Uma vez mais o Mestre rasga os esquemas convencionais: “Sabeis que os chefes dos povos os tiranizam e que os grandes os oprimem. Não será assim entre vós; o que quiser ser grande entre vós, que seja o vosso servidor; e o que quiser ser o primeiro entre vós, que seja o vosso servo”.
Na comunidade cristã a autoridade e a responsabilidade, e inclusivamente a fraternidade, devem ser sinônimo de serviço. No grupo dos que seguimos a Cristo não tem cabimento o domínio, o autoritarismo, a ambição e a vontade de poder. Tudo isso rompe a comunhão eclesial; isso fica para os políticos.
Assim condena também Jesus, pelo menos implicitamente, toda a equiparação da Igreja e do reino de Deus às estruturas de poder e aos sistemas de governo.
É evidente que o Senhor contrapõe dois estilos de autoridade e convivência totalmente opostos: mandar dominando ou servir sem retribuição. O primeiro era a ideia inicial dos apóstolos e modelo habitual da sociedade civil, por muito democrática que pareça; o segundo é o estilo que Jesus quer para a Sua Igreja toda, ou seja, hierarquia ou pastores e povo. Cristo recorre uma vez mais à inversão dos critérios humanos e à troca da escala de valores, como o fez na proclamação das bens-aventuranças.
Como motivação e exemplo vivo de tão paradoxal doutrina, Jesus aponta para si mesmo: “Tal como o Filho do homem não veio para que o sirvam, mas para dar a sua vida em resgate de todos”.
Em cada Eucaristia “bebemos do cálice do Senhor”, comungando assim na sua Morte e Ressurreição gloriosa pela redenção do mundo e no serviço dos homens. Mas não realizaremos dignamente essa comunhão se não participarmos do Seu destino. Seremos capazes? Nós não somos mais fortes que Jesus, que conheceu o medo e a morte e gemeu no jardim das Oliveiras.
O que nos toca a nós é mergulharmos na torrente do amor de Cristo, que renova todas as coisas. O resto Deus o fará.
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

in http://blog.cancaonova.com/homilia/2010/03/03/

Cristo, testemunho da verdade


A liberdade religiosa está de acordo com o comportamento de Cristo e dos Apóstolos (DH 11)

11. Deus chama realmente os homens a servi-lo em espírito e verdade; eles ficam, por esse facto, moralmente obrigados, mas não coagidos. Pois Deus tem em conta a dignidade da pessoa humana, por Ele mesmo criada, a qual deve guiar-se pelo próprio juízo e agir como liberdade. Isto apareceu no mais alto grau em Jesus Cristo, no qual Deus Se manifestou perfeitamente, e deu a conhecer os seus desígnios. Com efeito, Cristo, nosso Mestre e Senhor (12), manso e humilde de coração (13), atraiu e convidou com muita paciência os seus discípulos (14). Apoiou e confirmou, sem dúvida, com milagres, a sua pregação; mas para despertar e confirmar a fé dos ouvintes, e não para exercer sobre eles qualquer coacção (15). Censurou, é verdade, a incredulidade dos ouvintes, mas reservando para Deus o castigo, no dia juízo (16). Ao enviar os Apóstolos pelo mundo, disse-lhes: «aquele que acreditar e for baptizado, será salvo; quem não acreditar, será condenado» (Marc. 16,16). Mas Ele próprio, sabendo que a cizânia tinha sido semeada juntamente com o trigo, mandou deixar que ambos crescessem até à ceifa que terá lugar no fim das tempos (17). Não querendo ser um Messias político e dominador pela força (18), preferiu chamar-se Filho do homem, que veio «para servir e dar a sua vida para redenção de muitos» (Marc. 10, 45). Apresentou-se como o perfeito Servo de Deus (19), que «não quebra a cana rachada, nem apaga a mecha fumegante» (Mat. 12, 20). Reconheceu a autoridade civil e seus direitos, mandando dar o tributo a César, mas lembrando claramente que se deviam observar os direitos superiores de Deus: «dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus» (Mat. 22, 21). Finalmente, realizando na cruz a obra da redenção, com a qual alcançava para os homens a salvação e verdadeira liberdade, completou a sua revelação. Pois deu testemunho da verdade (20), mas não a quis impor pela força aos seus contraditores. O seu reino não se defende pela violência (21) mas implanta-se pelo testemunho e pela audição da verdade; e cresce pelo amor com que Cristo, elevado na cruz, a Si atrai todos os homens (22).

Os Apóstolos, ensinados pela palavra e exemplo de Cristo, seguiram o mesmo caminho. Desde os começos da Igreja, os discípulos de Cristo esforçaram-se por converter os homens a Cristo Senhor, não com a coacção ou com artifícios indignos do Evangelho, mas primeiro que tudo com a força da palavra de Deus (23). A todos anunciavam com fortaleza a vontade de Deus Salvador «o qual quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade» (1 Tim. 2, 4); ao mesmo tempo, respeitavam os fracos, mesmo que estivessem no erro, mostrando assim como «cada um de nós dará conta de si a Deus» (Rom. 14, 12) (24) e, nessa medida, tem obrigação de obedecer à própria consciência. Como Cristo, os Apóstolos sempre se dedicaram a dar testemunho da verdade de Deus, ousando proclamar diante do povo e dos chefes «com desassombro, a palavra de Deus» (Act. 4, 31) (25). Pois acreditavam firmemente que o Evangelho é a força de Deus, para salvação de todo o que acredita (26). E assim é que, desprezando todas as «armas carnais» (27), seguindo o exemplo de mansidão e humildade de Cristo, pregaram a palavra de Deus (28) com plena confiança na sua força para destruir os poderes opostos a Deus e para trazer os homens à fé e obediência a Cristo (29). Como o Mestre, também os Apóstolos reconheceram a legítima autoridade civil: «Não há nenhum poder que não venha de Deus», ensina o Apóstolo, que depois manda: «cada um se submeta às autoridades constituídas; ...quem resiste à autoridade, rebela-se contra a ordem estabelecida por Deus» (Rom. 13, 1-2) (30). Ao mesmo tempo, não temeram contradizer o poder público que se opunha à vontade sagrada de Deus: «deve-se obedecer antes a Deus do que aos homens» (Act. 5, 29) (31). Inúmeros mártires e fiéis seguiram, no decorrer dos séculos e por toda a terra, este mesmo caminho.
in DECLARAÇÃO DIGNITATIS HUMANAE
SOBRE A LIBERDADE RELIGIOSA

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12. Cfr. Jo. 13,13.
13. Cfr. Mat. 11,29.
14. Cfr. Mat. 11, 28-30; Jo. 6, 67-68.
15. Cfr. Mat. 9, 28-29; Mc. 9, 23-24; 6, 5-6; Paulo VI, Encíclica Ecclesiam suam, 6 agosto 1964: AAS 56 (1964), 642-643 p. 642-643.
16. Cfr. Mat. 11, 20-24; Rom. 12, 19-24; 2 Tes. 1, 8.
17. Cfr. Mat. 13,30 e 40-42.
18. Cfr. Mat. 11, 8-10; Jo. 6,15.
19. Cfr. Is. 42, 1-4.
20. Cfr. Jo. 18.37.
21. Cfr. Mat. 26, 51-53; Jo. 18,36.
22. Cfr. Jo. 12,32.
23. Cfr. 1 Cor. 2, 3-5; 1 Tes. 2, 3-5.
24. Cfr. Rom. 14, 1-23; 1 Cor. 8, 9-13; 10, 23-33.
25. Cfr. Ef. 6, 19-20.
26. Cfr. Rom. 1,16.
27. Cfr. 2 Cor. 10,4; 1 Tes., 5, 8-9.
28. Cfr. Ef. 6, 11-17.
29. Cfr. 2 Cor. 10, 3-5.
30. Cfr. 1 Ped. 2, 13-17.
31. Cfr. Act. 4, 19-20.

terça-feira, 2 de março de 2010

A Sociedade Mundial da Cegueira

Leonardo Boff
O poeta Affonso Romano de Sant'Ana e o prêmio Nobel de literatura, o portugues José Saramago, fizeram da cegueira tema para críticas severas à sociedade atual, assentada sobre uma visão reducionista da realidade. Mostraram que há muitos presumidos videntes que são cegos e poucos cegos que são videntes.

Hoje propala-se pomposamente que vivemos sob a sociedade do conhecimento, uma espécie de nova era das luzes. Efetivamente assim é. Conhecemos cada vez mais sobre cada vez menos. O conhecimento especializado colonizou todas as áreas do saber. O saber de um ano é maior que todo saber acumulado dos últimos 40 mil anos. Se por um lado isso traz inegáveis benefícios, por outro, nos faz ignorantes sobre tantas dimensões, colocando-nos escamas sobre os olhos e assim impedindo-nos de ver a totalidade.

O que está em jogo hoje é a totalidade do destino humano e o futuro da biosfera. Objetivamente estamos pavimentando uma estrada que nos poderá conduzir ao abismo. Por que este fato brutal não está sendo visto pela maioria dos especialistas nem dos chefes de Estado nem da grande mídia que pretende projetar os cenários possíveis do futuro? Simplesmente porque, majoritariamente, se encontram enclausurados em seus saberes específicos nos quais são muito competentes mas que, por isso mesmo, se fazem cegos para os gritantes problemas globais.

Quais dos grandes centros de análise mundial dos anos 60 previram a mudança climática dos anos 90? Que analistas econômicos com prêmio Nobel, anteviram a crise econômico-financeira que devastou os países centrais em 2008? Todos eram eminentes especialistas no seu campo limitado, mas idiotizados nas questões fundamentais. Geralmente é assim: só vemos o que entendemos. Como os especialistas entendem apenas a mínima parte que estudam, acabam vendo apenas esta mínima parte, ficando cegos para o todo. Mudar este tipo de saber cartesiano desmontaria hábitos científicos consagrados e toda uma visão de mundo.

É ilusória a independência dos territórios da física, da química, da biologia, da mecânica quântica e de outros. Todos os territórios e seus saberes são interdependentes, uma função do todo. Desta percepção nasceu a ciência do sistema Terra. Dela se derivou a teoria Gaia que não é tema da New Age mas resultado de minuciosa observação científica. Ela oferece a base para políticas globais de controle do aquecimento da Terra que, para sobreviver, tende a reduzir a biosfera e até o número dos organismos vivos, não excluidos os seres humanos.

Emblemática foi a COP-15 sobre as mudanças climáticas em Copenhague. Como a maioria na nossa cultura é refém do vezo da atomização dos saberes, o que predominou nos discursos dos chefes de Estado eram interesses parciais: taxas de carbono, níveis de aquecimento, cotas de investimento e outros dados parciais. A questão central era outra: que destino queremos para a totalidade que é a nossa Casa Comum? Que podemos fazer coletivamente para garantir as condições necessárias para Gaia continuar habitável por nós e por outros seres vivos?

Esses são problemas globais que transcendem nosso paradigma de conhecimento especializado. A vida não cabe numa fórmula, nem o cuidado numa equação de cálculo. Para captar esse todo precisa-se de uma leitura sistêmica junto com a razão cordial e compassiva, pois é esta razão que nos move à ação.

Temos que desenvolver urgentemente a capacidade de somar, de interagir, de religar, de repensar, de refazer o que foi desfeito e de inovar. Esse desafio se dirige a todos os especialistas para que se convençam de que a parte sem o todo não é parte. Da articulação de todos estes cacos de saber, redesenharemos o painel global da realidade a ser comprendida, amada e cuidada. Essa totalidade é o conteúdo principal da consciência planetária, esta sim, a era da luz maior que nos liberta da cegueira que nos aflige.

Leonardo Boff é Teólogo e autor de A nova era: a consciência planetária, Record (2007)
in http://alainet.org/active/36381&lang=es
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Roteiro de Leitura da Bíblia


Frei Fernando Ventura
O leitor não se encontra diante de mais um trabalho bíblico científico, mas sim de uma proposta de percorrer o Antigo e o Novo Testamento à luz de textos-chave contextualizados nas épocas históricas em que os autores dos 73 livros que compõem a Bíblia os escreveram.
Deste percurso ressalta a continuidade e a coerência da Palavra de Deus e do seu sempre reafirmado propósito de relação com os homens, do Génesis ao Apocalipse.
A Bíblia, que é a história de um povo e da sua relação com o seu Deus, contém elementos que a universalizam fazendo de cada homem um potencial destinatário.
O percurso de leitura aqui apresentado demonstra essa vertente, «apenas» exigindo, de quem lê, um grande espírito de liberdade e abertura para poder sentir, em toda a sua amplitude, o convite que lhe é feito a descobrir a sua própria relação com Deus, no aqui e agora da Vida.
O Roteiro de Leitura da Bíblia destina-se a crentes e não crentes e tem uma pujança própria que de algum modo desafia o leitor a questionar-se em muitos sentidos.
No «ROTEIRO DE LEITURA DA BÍBLIA», encontra o leitor os seguintes capítulos:

01. A Bíblia nasceu da vida...
02. A religião: ópio do povo ou neurose colectiva?
03. O código «secreto»
04. Como ler um texto bíblico
05. O Deus da Bíblia é o Deus da liberdade
06. O Génesis nas origens...
ou as saudades do paraíso futuro
07. A eco-espiritualidade de Génesis e Apocalipse 21
08. Israel no Egipto. Jehovah ou Javeh?
09. No meio da desgraça levanta-se
a voz dos profetas
10. Um Natal no deserto
11. As catequeses do Novo Testamento
O processo de composição dos Evangelhos
Lucas, o evangelho dos que ninguém quer
Quem se converte de facto, Paulo ou Pedro?
12. A família de Jesus...
Maria Madalena e os irmãos...
13. Mateus e Lucas,
dois mundos à procura de ser de Deus
O diabo do demónio ou um demónio dos diabos...
14. Maria, «deusa» ou modelo e exemplo de fé?
Um possível itinerário de fé, ou um itinerário de fé possível
A esperança que se faz certeza de fé e na fé
A fé que procura, na esperança, a sua certeza
A certeza da esperança realizada que canta a sua fé
A fé que se faz memória da relação que se constrói
A fé do discípulo que aponta o Mestre
A fé que vacila na caminhada e no seguimento.
O receio dos familiares de Jesus
O seguimento. Mesmo vacilando, vai até ao fim, de pé!
A certeza que de novo se faz esperança de fé
e gera novas experiências de fé

Conclusão
Apêndices
1. Evangelhos e Actos dos Apóstolos
2. A «Lectio Divina»
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see Deus é tudo menos tirano
and also Zimbórios
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segunda-feira, 1 de março de 2010

Bíblia mais antiga do mundo está online

O Codex Sinaiticus foi escrito em grego há mais de 1600 anos. Este livro foi totalmente digitalizado e está agora disponível online.

O projecto envolveu equipas britânicas, russas, alemãs, egípcias e dos EUA. O manuscrito estava disperso por quatro instituições (Biblioteca Britânica, Universidade de Leipzig, Mosteiro de Santa Catarina e a Biblioteca Nacional da Rússia) que colaboraram na digitalização, juntamente com outras entidades.

Todo o livro pode ser consultado num website. Além de transcrições e imagens de alta resolução, vai ser possível consultar traduções das passagens.

fonte: exame informatica

Pode ser consultada em:
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in Biovolts
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Anjos de Deus


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Não estaremos a complicar?
(ainda a propósito das diversas religiões e seitas)
Se todos acreditamos que Deus efectivamente nos ama,
Não nos tentará falar de diferentes formas?
E Jesus?
E Maria?
E os Anjos de Deus?

Manuel Filipe Santos
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Os Anjos de DeusPadre Marcelo Rossi
Composição: Eliseu Gomes
Se acontecer um barulho perto de você
é um anjo chegando para receber
suas orações e levá-las à Deus.
Então abra o coração e comece a louvar,
sinta o gozo do céu, se derrama no altar,
que um anjo já vem com a benção nas mãos.
Tem anjos voando neste lugar,
no meio do povo, em cima do altar,
subindo e descendo em todas as direções.
Não sei se a Igreja subiu ou se o céu desceu,
só sei que está cheio de anjos de Deus,
porque o próprio Deus está aqui.
(bis)
Quando os anjos passeiam a Igreja se alegra,
ela canta, ela chora, ela ri e congrega,
abala o inferno e dissipa o mal.
Sinta o vento das asas dos anjos agora,
confia irmão, pois é a tua hora,
a benção chegou e você vai levar.
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in http://letras.terra.com.br/padre-marcelo-rossi/47901/
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Coração Partido

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Minha Querida Xanoca,
AMO-TE!
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Meus queridos pais,
Amo-vos!
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Meu Deus,
ADORO-TE!
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Jesus,
Ajuda-me!
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São quase 4 da manhã e acordei sonhando que, num placard electrónico em Lisboa,
tinha publicado esta mensagem. Acabei de confirmar, com um especialista em publicidade, que foi mesmo um sonho. Está explicada esta publicação !?
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Manuel Filipe Santos,
Lisboa, 1 de Março de 2010.

Major Religions of the World

1. Christianity: 2.1 billion
2. Islam: 1.5 billion
3. Secular/Nonreligious/Agnostic/Atheist: 1.1 billion
4. Hinduism: 900 million
5. Chinese traditional religion: 394 million
6. Buddhism: 376 million
7. primal-indigenous: 300 million
8. African Traditional & Diasporic: 100 million
9. Sikhism: 23 million
10.Juche: 19 million
11.Spiritism: 15 million
12.Judaism: 14 million
13.Baha'i: 7 million
14.Jainism: 4.2 million
15.Shinto: 4 million
16.Cao Dai: 4 million
17.Zoroastrianism: 2.6 million
18.Tenrikyo: 2 million
19.Neo-Paganism: 1 million
20.Unitarian-Universalism: 800 thousand
21.Rastafarianism: 600 thousand
22.Scientology: 500 thousand
in http://www.adherents.com/Religions_By_Adherents.html
see http://www.religion-cults.com/

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Uma Flor para a Madeira


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É sobretudo em dias como o de hoje
que sinto verdadeiramente orgulho
em ser Português.

Magnífico espectáculo!

Força, Madeira!
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Pordata

O sociólogo António Barreto aponta ao Executivo "fortíssimas" tentativas de controlo da opinião pública através de uma agenda política organizada "à volta do Governo", sustentando que esta é uma realidade da última década e meia. A análise surge numa entrevista à Agência Lusa, a propósito da apresentação da Pordata, base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
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Bem-vindo à Pordata,
a Base de Dados sobre Portugal Contemporâneo.

A PORDATA é um serviço público de informação estatística criado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e à disposição de todos os interessados.
Aqui encontrará milhares de estatísticas e indicadores sobre os mais diversos aspectos da realidade portuguesa.
Existem várias maneiras de procurar a informação desejada. É possível fazer uma busca por palavra-chave, como no Google, no Yahoo, no Bing e noutras ferramentas similares.
Pode-se aceder por etapas, o que permite visualizar várias possibilidades e ir seleccionando o que se pretende.
O portal permite ainda executar consultas avançadas, incluindo através da selecção de intervalos de tempo ou de anos específicos.
Poderá finalmente efectuar os cálculos que quiser e criar os seus próprios indicadores.
Convidamo-lo a explorar este portal e experimentar todas as suas possibilidades: poderá assim compreender melhor um país que nem todos conhecem, o dos factos.
A Fundação Francisco Manuel dos Santos agradece todos os comentários, sugestões e críticas.

António Barreto
Presidente do Conselho de Administração
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Visit http://www.pordata.pt/
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Angelus


Papa convida cristãos a meditarem
Palavra de Deus nesta quaresma
Da Redação, com Rádio Vaticano

Com a conclusão neste sábado, 27, dos exercícios espirituais de Quaresma, junto a seus colaboradores, o Papa Bento XVI retornou neste domingo, 28, às suas atividades públicas, comparecendo à Praça São Pedro para rezar o Angelus com os fiéis.

Neste segundo domingo de Quaresma, o Papa discorreu sobre o episódio da Transfiguração, inspirando-se na liturgia de hoje, que reflete sobre o convite do Mestre, assim como consta no Evangelho de São Lucas: "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me!" (Lc 9,23). "Este foi um evento extraordinário; um encorajamento na sequela de Jesus", disse Bento XVI.

Neste período de Quaresma, o Papa convidou todos a meditar assiduamente sobre o Evangelho. "Jesus é a única voz que devemos ouvir, a única que devemos seguir. A sua Palavra, seja o critério que guia a nossa existência", destacou Bento XVI.

O Santo Padre pediu ainda aos pastores que neste Ano Sacerdotal, "sejam realmente permeados pela Palavra de Deus, a conheçam profundamente e amem-na ao ponto que lhes dê vida e forme seu pensamento".

Iraque

Após a reflexão litúrgica e a oração mariana, o Papa dirigiu palavras de apelo às autoridades iraquianas e à comunidade internacional, em relação à delicada fase política que o Iraque está atravessando.

Aos políticos, o Pontífice pediu que façam todo esforço possível para que a população se sinta segura, de modo especial as minorias religiosas, mais vulneráveis.

Representantes e religiosos da Igreja iraquiana e de outras Igrejas do Oriente Médio encontraram-se esta manhã na Praça São Pedro para se manifestar em favor dos cristãos perseguidos, antes da oração do Angelus.

Dirigindo-se a eles, o Papa exortou também a comunidade internacional a esforçar-se em prol de um futuro de reconciliação e de justiça para os iraquianos, e invocou de Deus, todo-poderoso, o dom precioso da paz.

Bento XVI disse ter recebido com profunda tristeza as trágicas notícias de assassinatos de cristãos na cidade de Mossul e ter acompanhado com muita preocupação outros episódios de violência perpetrados contra pessoas indefesas, de diversas pertenças religiosas, no Iraque.

O Pontífice esclareceu que sua preocupação é por todas as pessoas injustamente perseguidas, não apenas pelos católicos. Bento XVI, que passou a última semana em retiro com a Cúria, revelou ter rezado bastante por todas as vítimas daqueles atentados. Neste sentido, disse unir-se à oração pela paz e pelo retorno da segurança, promovida pelo Conselho de Bispos de Nínive; e animou as comunidades cristãs do Iraque a “não se cansarem de ser fermento de bem pela pátria à qual, há séculos, pertencem plenamente”.

Enfim, Bento XVI alertou os políticos do país para que não cedam à tentação de priorizar interesses temporários e parciais em detrimento da incolumidade e dos direitos fundamentais da cidadania.

Chile

Em seguida, Bento XVI manifestou seu pesar pelas vítimas do terremoto de 8,8 graus na escala Richter que abalou o Chile no sábado, 27, e afirmou sentir-se próximo das pessoas atingidas pela grave calamidade. O Papa pediu orações e solidariedade, garantindo o apoio das organizações eclesiásticas às vítimas.
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Domingo, 28 de fevereiro de 2010, 10h33
Bento XVI manifesta pesar por terremoto no Chile
e pede orações
Da Redação, com Rádio Vaticano

O Papa Bento XVI manifestou neste domingo, 28, seu pesar às vítimas do terremoto de 8,8 graus na escala Richter que abalou o Chile no sábado, 27. O país conta com mais de 300 mortos até o momento.

O Santo Padre disse sentir-se próximo das pessoas atingidas pela grave calamidade; e implorou a Deus que lhes alivie o sofrimento e os encoraje, neste momento tão adverso. “Me sinto particularmente próximo à amada população chilena afetada por um grande terremoto em seu país. Em um momento como este, brota naturalmente uma oração ao Senhor para as vítimas de uma mensagem de encorajamento a todos para superar esta grande prova", ressaltou.

O Papa pediu orações e solidariedade, garantindo o apoio das organizações eclesiásticas às vítimas.
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Citizen of the Universe or Deceived by Satan?

Many people from across the world appreciate, respect and understand my work, but recently quite a few contacted my gallery with a complaint that I painted ’’Enlightenment’’, a story about a Hindu swami. Their irate comments are mostly coming from fundamentalist Christians who do not accept any themes apart from their own approved biblical characters. Their concern is that I got deceived by the Devil who allegedly sent a Hindu swami across the whole world as counterfeit to Jesus’s model. Ironically, both models for Jesus and the monk paintings came through my very front door almost miraculously. They are saddened, because they are convinced that I had lost my discernment between good and evil. Other groups of Christians accused me of the same in the past when I chose to paint even Jesus. A few even suggested that I should burn all my paintings and writings. These people fail to comprehend that I am a journalist visionary artist who paints diverse cultures, faiths and realities from both the visible and non visible realms. I am still learning and discovering new cultures, but I can assure you that the monk is no different from all of us who are seeking god and the truth. In fact, he is one of the most humble, friendly, accepting and giving individuals I have ever met in my life, and during the four days he stayed with us, I found out that he was an answer to my prayer; for the past year I had been seeking to learn about different traditions and indigenous cultures from around the world. I have been growing as an individual, and my understanding on life has significantly widened in ways I cannot describe, and only through my art can I fully reveal my new perspectives. I am a citizen not only of this whole, but of the whole universe, and I will continue expressing all of its faces, personalities and emotions. As someone said: ‘’Even the stopped clock can show the correct time twice a day’’, I choose to be outside the time and robotic limitations of this finite world’s alarm clock.

in http://akiane.com/blog/?p=93


A Vida de um Santo (João Paulo II)


O Papa polaco é uma das figuras mais marcantes da história recente, na Igreja e no mundo, e tem atrás de si a herança de um longo Pontificado de 26 anos e meio.
Karol Wojtyla nasceu no dia 18 de Maio de 1920 em Wadowice, no sul da Polónia, filho de Karol Wojtyla, um militar do exército austro-húngaro, e Emília Kaczorowsky, uma jovem de origem lituana.
Aos 9 anos de idade recebeu um duro golpe, o falecimento de sua mãe ao dar à luz a uma menina que morreu antes de nascer. Três anos mais tarde faleceu o seu irmão Edmund, com 26 anos, e em 1941 morre o seu pai.
Em 1938 foi admitido na Universidade Jagieloniana, onde estudou poesia e drama.
Durante a II Guerra Mundial (1939- 1945) esteve numa mina em Zakrzowek, trabalhou na fábrica Solvay e manteve uma intensa actividade ligada ao teatro, antes de começar clandestinamente o curso de seminarista. Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracóvia.
Segundo relata o actual Pontífice, estas experiências ajudaram-no a conhecer de perto o cansaço físico, assim como a simplicidade, a sensatez e o fervor religioso dos trabalhadores e pobres.
As marcas no seu corpo começam a aparecer quando em Fevereiro de 1944 é atropelado por um camião alemão e é hospitalizado.
Ordenado sacerdote em 1946, vai completar o curso universitário no Instituto Angelicum de Roma e doutora- se em teologia na Universidade Católica de Lublin, onde foi professor de ética.
A forma filosófica, que integrava os métodos e perspectivas de fenomenologia na filosofia Tomistica, de gerir as questões que se lhe apresentavam no dia a dia, estão relacionadas com a sua "devoção" ao pensador Alemão Mas Scheler.
No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado Bispo Auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, D. Baziak, convertendo-se no membro mais jovem do episcopado polaco. Participou no Concílio Vaticano II, onde colaborou activamente, de maneira especial, nas comissões responsáveis na elaboração da Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gaudium et Spes. Durante estes anos o então Bispo Wojtyla combinava a produção teológica com um intenso labor apostólico, especialmente com os jovens, com os quais compartilhava tantos momentos de reflexão e oração como espaços de distracção e aventura ao ar livre.
No dia 13 de Janeiro de 1964 faleceu D. Baziak e Wojtyla sucedeu-lhe na sede de Cracóvia como titular. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracóvia em Arquidiocese.
Durante este período como Arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos nas tarefas pastorais, pela promoção do apostolado juvenil e vocacional, pela construção de templos apesar da forte oposição do regime comunista, pela promoção humana e formação religiosa dos operários e também pelo estímulo ao pensamento e publicações católicas. Representou igualmente a Polónia em cinco sínodos internacionais de bispos entre 1967 e 1977.
Em Maio de 1967, aos 47 anos, o Arcebispo Wojtyla foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI.
Em 1978 morre o Papa Paulo VI, e é eleito como novo Papa o Cardeal Albino Luciani de 65 anos que tomou o nome de João Paulo I.
O "Papa do Sorriso", entretanto, falece 33 dias após a sua nomeação e no dia 15 de Outubro de 1978, o Cardeal Karol Wojtyla é eleito como novo Papa, o primeiro papa não-italiano desde 1522, ano da eleição do holandês Adriano VI.
Tendo-se formado num contexto diferente dos Papas anteriores, João Paulo II viria a imprimir na Igreja um novo dinamismo, impondo ao mesmo tempo um maior rigor teológico e disciplinar.

Homem de luta num mundo em mudança
O Papa que veio do Leste recebeu uma Igreja cujo governo atravessava uma certa crise, presa na tensão entre os avanços do Concílio e a perda de identidade perante a modernidade. Desde o início, João Paulo II pediu “não tenhais medo” e fala na primeira pessoa do singular em vez do plural: esta afirmação de identidade vem acompanhada de uma experiência histórica notável, atravessando guerras mundiais e a vivência sob um regime comunista, que fala ao coração de milhões de pessoas.
A enorme produção doutrinal do Papa (ver números) deve, pois, ser lida à luz da necessidade de dar respostas pastorais a um mundo em mudança. João Paulo II sempre foi capaz de definir etapas mobilizadoras da Igreja e do mundo, na busca de uma identidade forte – visível na devoção mariana e na formulação de um todo doutrinal – que fosse capaz de sustentar o diálogo com outras confissões religiões.
A sensibilidade para as implicações na sociedade da acção da Igreja não inviabilizou que o Pontificado tivesse dado prioridade à acção pastoral, mesmo sem secundarizar a política. A ideia, explícita logo desde a primeira encíclica, é recentrar a mensagem cristã em Jesus, que revela ao homem o seu destino e a sua dignidade.
A “Redemptor Hominis” de João Paulo II revela-o atento à necessidade não só do diálogo ecuménico com todas as Igrejas cristãs, mas também com todas as religiões. Neste Pontificado há uma grande novidade: o Papa sabe que o mundo não se tornará completamente cristão ou católico, sabe que é necessário viver com os demais, sejam judeus, muçulmanos ou ateus, e isto é radicalmente novo na concepção da Igreja.
Esta novidade representa um ponto fundamental deste Pontificado, a consciência de que a experiência católica tem de conviver com outras, e é pela qualidade desse convívio que ela pode evangelizar.
Muitos falam de um “Papa político”, alguém que lutou abertamente contra os regimes comunistas de Leste desde a sua primeira viagem à Polónia em 1979 e contra o capitalismo reinante na sociedade ocidental. A Igreja é desafiada a resistir, anunciar e mudar: os apelos do Papa em favor do Terceiro Mundo percebem melhor à luz destas premissas.
As profundas transformações ocorridas na Europa no final do segundo milénio e no início do terceiro têm em João Paulo II um dos principais protagonistas. No começo do pontificado de João Paulo II, a Europa, pelo Tratado de IALTA, continuava dividida em dois blocos por motivos ideológicos e geopolíticos. Começava a surgir, à época, o Sindicado Solidariedade, que ameaçava provocar instabilidade não só no interior da Polónia mas também em outros países do Leste Europeu.
O Papa apoiou e estimulou a chamada “Ostpolitik”, conduzida pelo seu Secretário de Estado, o Cardeal Agostinho Casaroli, e continuada pelo seu sucessor, o Cardeal Angelo Sodano. O processo culminou, no período do Presidente Gorbachev, em marco de 1990, com o restabelecimento das relações oficiais entre o Vaticano e a ex-União Soviética.
João Paulo II é um ardoroso defensor da “Grande Europa”, que se estende do Atlântico aos Urais. A “Grande Europa”, segundo ele, deve respirar com os dois pulmões, alimentar-se com a riqueza das duas tradições: a cristã-ocidental e a eslavo-ortodoxa.
Com o final da guerra fria, os medos da humanidade viram-se hoje para a guerra das civilizações, confrontos com motivações religiosas entre o mundo árabe e o Ocidente. O papel de João Paulo II, mesmo aos 83 anos, voltou a ser fundamental. A campanha contra a guerra no Iraque é o acto que simbolicamente congrega as iniciativas e apelos de paz de João Paulo II ao longo dos últimos 26 anos, nascidos da convicção de que o respeito pelos direitos humanos é o único caminho para os povos.
Menos unânimes, mas igualmente firmes, foram as posições do Papa sobre os temas do matrimónio, da família, da defesa da vida desde a sua concepção até ao momento da morte natural ou da moral sexual. Essa acção, mesmo se contestada, apresenta João Paulo II como uma consciência crítica, em referência constante ao Evangelho.
2 de Abril, o último gigante do nosso tempo morreu no Vaticano.
in http://cflamego.home.sapo.pt/jp2.htm

Exercícios Espirituais na Quaresma



Papa conclui Exercícios Espirituais:
homem não é perfeito sozinho
Leonardo Meira
Da Redação

Os Exercícios Espirituais do Papa e da Cúria Romana foram concluídos na manhã deste sábado, 27, às 9 horas (em Roma - 5 horas em Brasília), com o canto das Laudes e a meditação final.

Leia o Discurso do Papa ao concluir os Exercícios Espirituais da Quaresma

O Papa destacou que toda a visão cristã do homem pode ser resumida em que ele não é perfeito apenas em si mesmo.

"O homem necessita da relação, é um ser em relação. [...] Há necessidade da escuta, de escuta do outro, sobretudo do Outro com 'o' maiúsculo, de Deus. Somente assim ele pode conhecer a si próprio, somente então torna-se 'si' mesmo".

Bento XVI agradeceu pelo "modo apaixonado e muito pessoal" com que o padre salesiano Enrico Dal Covolo conduziu as meditações, que iniciaram no último domingo, 21.

Os Exercícios aconteceram na Capela Redemptoris Mater, do Palácio Apostólico Vaticano, e tiveram como tema Lições de Deus e da Igreja sobre a vocação sacerdotal.

O Santo Padre também ressaltou o papel de Maria como a mulher que escuta, bem como a realidade de que é apenas no 'nós' da Igreja que se pode realmente ouvir a Palavra de Deus.

"Vós também enfatizastes que a consagração se destina à missão, é destinado a se tornar uma missão. Nesses dias, aprofundamos, com a ajuda Deus, a nossa consagração. Assim, com nova coragem, desejamos afrontar a nossa missão. O Senhor nos ajude. Obrigado a vós pela ajuda, padre Enrico", finalizou Bento XVI.
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Sábado, 27 de fevereiro de 2010, 11h47
Discurso do Papa ao concluir os Exercícios Espirituais da Quaresma
Vatican Information Service, com tradução de CN Notícias

Queridos Irmãos,
querido padre Enrico,

em nome de todos aqui presentes, desejo agradecer, de todo o coração, a vós, padre Enrico, por estes Exercícios, pelo modo apaixonado e muito pessoal com que nos guiou no caminho rumo a Cristo, no caminho da renovação de nosso sacerdócio.

Vós escolhestes como ponto de partida, como pano de fundo sempre presente, como ponto de chegada - o vemos agora - a oração de Salomão por "um coração que escuta". Na realidade, parece-me que aqui esteja resumida toda a visão cristã do homem. O homem não é perfeito em si mesmo, o homem necessita da relação, é um ser em relação. Não é o seu 'cogito' que pode 'cogitar' toda a realidade. Há necessidade da escuta, de escuta do outro, sobretudo do Outro com 'o' maiúsculo, de Deus. Somente assim ele pode conhecer a si próprio, somente então torna-se 'si' mesmo.

Do meu assento, eu sempre vi a Mãe do Redentor, a Sedes Sapientiae, o trono vivente da sabedoria, com a Sabedoria encarnada em seu colo. E, como vimos, São Lucas apresenta Maria exatamente como a mulher do coração em escuta, que está imersa na Palavra de Deus, que ouve a Palavra, a medita (synballein), a compõe e a conserva, a mantém em seu coração. Os Padres da Igreja dizem que, no momento da concepção do Verbo eterno no ventre da Virgem Maria, o Espírito Santo entrou em Maria através do ouvido. Na escuta, concebeu o Verbo eterno, deu a sua carne a esta Palavra. E, assim, nos diz o que é ter um coração que escuta.

Maria é aqui circundada pelos pais e mães da Igreja, pela comunhão dos santos. E foi isso que vimos e percebemos exatamente neste dia, que não é isoladamente que podemos realmente ouvir a Palavra: apenas no 'nós' da Igreja, no 'nós' da comunhão dos santos.

E vós, querido padre Enrico, nos mostrou, deu voz a cinco figuras exemplares do sacerdócio, começando com Inácio de Antioquia até o querido e Venerável Papa João Paulo II. Então, percebemos realmente de novo o que significa ser sacerdote, tornar-se sempre mais sacerdote.

Vós também enfatizastes que a consagração se destina à missão, é destinado a se tornar uma missão. Nesses dias, aprofundamos, com a ajuda Deus, a nossa consagração. Assim, com nova coragem, desejamos afrontar a nossa missão. O Senhor nos ajude. Obrigado a vós pela ajuda, padre Enrico.

2º Domingo da Quaresma (Lucas 9,28b-36)


Naquele tempo, Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
E, quando estes dois homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo.
Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem.
Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”
Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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in Liturgia Diária (Canção Nova)
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Para que foi inventada uma Quaresma?


O diálogo surgiu pouco depois da missa, à saída da Igreja, num a propósito destas coisas da quaresma. Estávamos umas cinco pessoas a falar do que era antigamente e do que era hoje. No que eram os hábitos antigos do não comer carne ou do não comer verduras no dia de ramos, no que era a bula e as amentações das almas. Uma série de coisas que a Igreja sempre nos propôs, senhor padre. Que sentido têm essas coisas? Para que foi inventada uma quaresma? Expliquei primeiro o significado dos quarenta dias de deserto antes da Páscoa. Falei depois no maior acontecimento para o sentido da vida de quem tem fé. A Ressurreição. Que não era coisa para banalizar, ou para ter como mais uma tradição bonita da nossa Igreja. Que a Quaresma era uma ocasião para tornarmos especial esse acontecimento. Que era uma ocasião para nos encontrarmos com o sentido da nossa vida. Aproveitando a situação que se vive da famosa crise que vai entrando nos bolsos de todos, falei na oportunidade que esta quaresma de 2009 pode ser para todos. Porque aquilo que nos é aconselhado nesta época litúrgica, tal como o Jejum e abstinência, esmola, sacrifícios, oração, penitência, leitura da Palavra de Deus, austeridade nas igrejas e cerimónias com ausência de flores, Glória, Aleluia, entre outros, minhas amigas, servem um propósito apenas: encontrarmo-nos connosco próprios em confronto com um Cristo ressuscitado, um encontro com o essencial da vida desprendido de embrulhos, um reencontrarmo-nos com os valores essenciais para vivermos rumo à felicidade e ao sentido da vida. Se repararem bem, disse, tudo o que nos é aconselhado ajuda a rebuscarmos alguns valores que dão mais sentido à vida. O desprendimento, a partilha, a solidariedade, a austeridade, o poder do sacrifício entre outros. Tudo o que envolve a Quaresma pode ajudar-nos a redescobrir as coisas essenciais que são deveras importantes e imprescindíveis para se viver com sentido. Serve ainda para prepararmos a nossa libertação, aquilo que chamamos de Páscoa. Por isso, amigas, usem e abusem da Quaresma para encontrar a vossa verdadeira vida, aquilo que lhe dá sabor. E que esta Quaresma de 2009 seja uma oportunidade para fazermos Páscoa na nossa vida e nesta época histórica.
Não sei se elas entenderam. Mas pelo menos não me fizeram mais perguntas. Talvez as tenham feitas a elas próprias depois.
Tu és Jesus
Como entregar minha vida por ti
Como tu fizeste por mim
Como agradecer o sacrifício na cruz
Como expressar minha gratidão
Tu és o amante da minha vida
Tu és a beleza que me conquistou
Tu és minha força na minha fraqueza
E teu é o sangue que escorreu por mim
Como poderei esquecer-me de ti.

Tu És Jesus, Tu És Jesus
E Tua é a mão que acolheu meu coração
Tão grato estou, tão grato estou
Tão grato estou por terer me dado a salvação
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sábado, 27 de fevereiro de 2010

É tão difícil... > É tão fácil

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É tão difícil para mim aceitar aceitar o erro...
É tão difícil para mim aceitar a arrogância...
É tão difícil para mim aceitar a incapacidade

dos outros pedirem desculpa.

Perdoa Senhor, este meu erro.
Perdoa Senhor, esta minha arrogância.
Desculpa Senhor estas minhas limitações,
pois eu não me consigo perdoar!
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É tudo tão fácil!...
É preciso, simplesmente,
AMAR!
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Manuel Filipe Santos
2010.02.27

São Gabriel das Dores


Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.

Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.

Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.

Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.

Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.

Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.

São Gabriel das Dores, rogai por nós!
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Obrigado Francisco!
Obrigado São Gabriel das Dores!
Filipe.
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Vorazmente Teu


«Há dois erros, iguais e opostos em que a nossa raça pode incorrer
quando de demónios se trata. Um é descrer da sua existência.
Outro é crer nela e sentir por eles um interesse doentio»

C.S. Lewis, in Vorazmente Teu

O Centro Cultural Nuno Álvares Pereira produziu, em colaboração com a Net Radio Católica, o áudio livro Vorazmente Teu (The Screwtape Letters).

Em Vorazmente Teu¸ Escritorpe, demónio veterano, escreve cartas ao seu jovem sobrinho Absintox, um tentador em início de carreira, aconselhando-o sobre a melhor forma de conquistar o coração de determinado ser humano.

Carlos Grifo Babo traduziu o original de C. S. Lewis para português.
A edição foi da Grifo, Editores e Livreiros.

José Nogueira Ramos deu voz a Escritorpe.
Prevê-se para 2010 o lançamento do filme.
in http://www.ccnunoalvares.org/vorazmente-teu/