«Falamos de Ti
como se Tu nos tivesses amado primeiro uma só vez.
É, porém, dia após dia, a vida inteira,
que Tu nos amas primeiro.
Quando acordo pela manhã e elevo para Ti a minha alma,
Tu és o primeiro,
Tu amas-me primeiro.
Se pela madrugada me levanto,
e logo
para Ti a minha alma e a minha oração elevo,
Tu precedes-me,
Tu já me amaste primeiro.
É sempre assim.
E nós, ingratos,
falamos como se Tu nos tivesses amado primeiro
uma só vez…»
Soren Kierkgaard
in http://chamadocarmo.blogspot.com/2009/11/vida-inteira.html
Soren Aabye Kierkegaard (Copenhague, 5 de Maio de 1813 — Copenhague, 11 de Novembro de 1855) foi um teólogo e filósofo dinamarquês do século XIX, que é conhecido por ser o "pai do existencialismo".
Filosoficamente, fez a ponte entre a filosofia hegeliana e aquilo que se tornaria no existencialismo. Kierkegaard rejeitou a filosofia hegeliana do seu tempo e aquilo que ele viu como o formalismo vácuo da igreja luterana dinamarquesa. Muitas das suas obras lidam com problemas religiosos tais como a natureza da fé, a instituição da fé cristã, e ética cristã e teologia. Por causa disto, a obra de Kierkegaard é, algumas vezes, caracterizada como existencialismo cristão, em oposição ao existencialismo de Jean-Paul Sartre ou ao proto-existencialismo de Friedrich Nietzsche, ambos derivados de uma forte base ateística.
A obra de Kierkegaard é de difícil interpretação, uma vez que ele escreveu a maioria das suas obras sob vários pseudónimos, e muitas vezes esses pseudo-autores comentam os trabalhos de pseudo-autores anteriores.
Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influência no desenvolvimento da obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão expressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo – herança de um pai extremamente religioso, que cultivava de maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado.
como se Tu nos tivesses amado primeiro uma só vez.
É, porém, dia após dia, a vida inteira,
que Tu nos amas primeiro.
Quando acordo pela manhã e elevo para Ti a minha alma,
Tu és o primeiro,
Tu amas-me primeiro.
Se pela madrugada me levanto,
e logo
para Ti a minha alma e a minha oração elevo,
Tu precedes-me,
Tu já me amaste primeiro.
É sempre assim.
E nós, ingratos,
falamos como se Tu nos tivesses amado primeiro
uma só vez…»
Soren Kierkgaard
in http://chamadocarmo.blogspot.com/2009/11/vida-inteira.html
Soren Aabye Kierkegaard (Copenhague, 5 de Maio de 1813 — Copenhague, 11 de Novembro de 1855) foi um teólogo e filósofo dinamarquês do século XIX, que é conhecido por ser o "pai do existencialismo".
Filosoficamente, fez a ponte entre a filosofia hegeliana e aquilo que se tornaria no existencialismo. Kierkegaard rejeitou a filosofia hegeliana do seu tempo e aquilo que ele viu como o formalismo vácuo da igreja luterana dinamarquesa. Muitas das suas obras lidam com problemas religiosos tais como a natureza da fé, a instituição da fé cristã, e ética cristã e teologia. Por causa disto, a obra de Kierkegaard é, algumas vezes, caracterizada como existencialismo cristão, em oposição ao existencialismo de Jean-Paul Sartre ou ao proto-existencialismo de Friedrich Nietzsche, ambos derivados de uma forte base ateística.
A obra de Kierkegaard é de difícil interpretação, uma vez que ele escreveu a maioria das suas obras sob vários pseudónimos, e muitas vezes esses pseudo-autores comentam os trabalhos de pseudo-autores anteriores.
Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influência no desenvolvimento da obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão expressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo – herança de um pai extremamente religioso, que cultivava de maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado.
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